Rosés, vamos a eles?

Rosés portugueses e bons há muitos, cada vez mais. De várias regiões e castas, actualmente encontramos rosés para todos os gostos e carteiras. Entre uns e outros, ficam aqui alguns dos meus prediletos, aquelas referências que não dispenso na garrafeira e à mesa lá de casa.

 

TEXTO Nuno de Oliveira Garcia FOTOS Ricardo Palma VeigaDouro Rosé 2016
Sogrape

Rosa claro com laivos cinza. Mantém belíssimo registo das duas anteriores edições, subtil e fresco no aroma, fruto vermelho e nota floral. Prova de boca focada e direta no prazer, talvez mais lácteo do que 2015, mas sempre com fantástica acidez. Qualidade alta, ao contrário do álcool. (11,5%)Bairrada rosé 2015
V Puro

Baga, vinha velha. Rosa profundo na cor. Leve redução a pedir arejamento. Nota a água de melancia, framboesa, ligeira perceção de madeira. Grande prova de boca, subtil e seco, mas com excelente cremosidade, acidez no limite, e belo final de boca, pleno de garra. Pode guardar algumas garrafas até ao Verão de 2018. (12%)Douro Rosé 2015
Niepoort (Vinhos)

Cor salmão. Muito morango à frente, ervanária habitual na marca, perceção de complexidade acima da média. Prova de boca cheia de garra, leve traço vegetal e tanino a contribuírem para um bom sentido gastronómico. Não hesite em guardar umas garrafas por mais uns meses. (12,5%)Reg. Lisboa rosé 2016
José Bento dos Santos

Bonito tom de rosa, com laivos cinza. Mantém o registo aromático das anteriores edições, fruto apetecível e fresco, elegante. Polido, mas com ótima acidez e cheio de garra na boca, toque herbáceo, muito sabor. Bela edição deste rosé que revela muita consistência!
(12,5%)Reg. Alentejano rosé 2016
HMR

Rosa levemente alaranjado. Trincadeira, Aragonez e Syrah. Aroma todo Provence apesar das castas nacionais serem maioritárias, muito fresco na definição de fruta e ervanária clássica. Muito bem na boca, lácteo e cheio de sabor, alguma mineralidade surpreendente. Excelente preço. (12,5%)Dão Touriga Nacional rosé 2016
Boas Quintas

Rosa escuro luminoso. Aroma de pendor floral, bonito e silvestre. Prova de boca com acidez contida, saboroso e elegante, boa secura geral e ligeiro amargo a contribuir para a aptidão gastronómica. Aposta seguríssima, e a bom preço. (13%)Reg. Tejo rosé 2015
João M. Barbosa

Rosa claro. Aragonez e Alfrocheiro. Muito afável no aroma, com o ano em garrafa a dar-lhe alguma patine, fruto exótico com boa complexidade, borracha. Macio e suave na boca, retendo sabor, ótima acidez, mas controlada, sem exageros, sério. Um rosé ‘todo o-terreno’ que não precisa de ser bebido às pressas. (12%)Reg. Alentejano rosé 2016
Luís Louro

Rosa claro na cor. Aragonês e pequena parte de Touriga Nacional. Mantém o registo das anteriores edições, combinando fruto encarnado com nota floral certeira. Direto e irresistível em boca, cheio de sabor e com acidez presente sem incomodar. Um rosé sempre muito prazeroso e uma escolha infalível! (12,5%)

OUTRAS ESCOLHAS

Rosés de luxo com preço a condizer
• Quinta Nova Nossa Srª do Carmo Douro Reserva (Quinta Nova)
• Colinas Principal Tête de Cuvée (Ideal Drinks)
• Quinta do Poço do Lobo Bairrada Baga Pinot Noir Reserva (Caves São João)
• MR Premium Alentejo (Monte da Ravasqueira)
• Malhadinha Rosé (Herdade da Malhadinha Nova)
• Rosé da Fita Preta non millesimme Alentejo (Fita Preta)

Rosés com muita qualidade e bom preço
• Odisseia Douro (Jean-Hugues Gros)
• Vallado Douro Touriga Nacional (Quinta do Vallado)
• Portal Douro (Quinta do Portal)
• Casa da Passarella O Brazileiro Dão (O Abrigo da Passarela)
• Lagoalva Reg. Tejo Syrah Touriga Nacional (D&F)
• Al Ria Reg. Algarve (Casa Santos Lima)

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