Polónia recebeu Vinhos do Tejo durante uma semana

A Polónia é um dos mercados estratégicos para a promoção dos Vinhos do Tejo, e a sua presença neste país é já bastante significativa. Por este motivo, a primeira viagem presencial, depois do confinamento, dos Vinhos do Tejo, foi para a Polónia, de 24 a 30 de Setembro passado. Os produtores ficaram em Portugal, mas […]

A Polónia é um dos mercados estratégicos para a promoção dos Vinhos do Tejo, e a sua presença neste país é já bastante significativa. Por este motivo, a primeira viagem presencial, depois do confinamento, dos Vinhos do Tejo, foi para a Polónia, de 24 a 30 de Setembro passado. Os produtores ficaram em Portugal, mas os vinhos viajaram com Gonçalo Guimarães, representante da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo).

Os dois momentos principais desta viagem foram o Roadshow Vinhos do Tejo, promovido pela CVR, e a participação na Grande Prova Vinhos de Portugal, organizada pela ViniPortugal. O Roadshow percorreu quatro cidades: Poznan, Lodz, Bydgoszcz e Sopot. Já a Grande Prova Vinhos de Portugal decorreu em Varsóvia, no dia 28, e nela participaram profissionais do sector, media e enófilos.

Foram quinze os produtores de Vinhos do Tejo representados nestas acções: Adega do Cartaxo, Casa Agrícola Paciência, Casa Cadaval, Casal da Coelheira, Companhia das Lezírias, Enoport, Falua, Fiuza & Bright, João M Barbosa Vinhos, Pinhal da Torre, Quinta da Alorna, Quinta da Badula, Quinta da Lagoalva, Quinta da Lapa e Santos & Seixo – Encosta do Sobral.

Estes eventos marcaram a estreia do novo embaixador dos Vinhos do Tejo na Polónia, Marek Kusik, eleito no concurso Tejo Summer Expert.

Monsaraz Reserva tinto 2017 em destaque nos Decanter World Wine Awards

A alentejana CARMIM acaba de ver um vinho seu ser premiado com “Best In Show”, no concurso Decanter World Wine Awards 2020. Trata-se do Monsaraz Reserva tinto 2017, que foi um dos cinquenta vinhos galardoados com esta distinção, recebendo 97 pontos em 100. A concurso foram 16518 vinhos, provados às cegas por 116 jurados. João […]

A alentejana CARMIM acaba de ver um vinho seu ser premiado com “Best In Show”, no concurso Decanter World Wine Awards 2020. Trata-se do Monsaraz Reserva tinto 2017, que foi um dos cinquenta vinhos galardoados com esta distinção, recebendo 97 pontos em 100. A concurso foram 16518 vinhos, provados às cegas por 116 jurados.

João Caldeira, director-geral da CARMIM, refere: “Este prémio vem oportunamente reconhecer o trabalho incansável e a dedicação das centenas de associados da CARMIM, assim como o profissionalismo e a excelência do desempenho dos seus colaboradores”.

Já a equipa de enologia da casa, composta por Rui Veladas e Tiago Garcia, explica: “Ao lançarmos o Monsaraz Reserva o nosso objetivo era tirar partido das potencialidades da sub-região de Reguengos para alargar o lote típico a castas menos tradicionais. Assim, às típicas Trincadeira e Alicante Bouschet, juntámos a bem adaptada Touriga Nacional. Este vinho pretende ajudar a aumentar a perceção de Reguengos como um local marcado pelo seu terroir exigente, logo capaz de produzir grandes vinhos com elevado potencial de envelhecimento”.

Aveleda avalia vindima 2020 e partilha reflexões

A Aveleda acaba de partilhar as suas considerações sobre a vindima de 2020, em relação às várias regiões onde opera: Vinho Verde, Douro, Bairrada e Algarve. À excepção do Douro, em todas as outras a produção terá aumentado. No que toca a qualidade, a Aveleda refere que, apesar de ser cedo para tirar conclusões, “está […]

A Aveleda acaba de partilhar as suas considerações sobre a vindima de 2020, em relação às várias regiões onde opera: Vinho Verde, Douro, Bairrada e Algarve. À excepção do Douro, em todas as outras a produção terá aumentado. No que toca a qualidade, a Aveleda refere que, apesar de ser cedo para tirar conclusões, “está confiante que irá produzir vinhos de grande qualidade”. Leia o comunicado:

“Em termos de produção, a região do Douro, onde a Aveleda possui a Quinta Vale D. Maria, deverá ter um decréscimo na produção devido às condições meteorológicas. De acordo com o Instituto do Vinho e da Vinha, a variabilidade meteorológica verificada durante o Verão, com o calor excessivo ocorrido no mês de julho e, mais recentemente, em setembro, provocou escaldão em muitas uvas, com consequente perda de produção. No entanto, tudo aponta para uma qualidade superior nos Vinhos do Porto, e os vinhos brancos e tintos, embora em menor quantidade, têm mostos extremamente frutados e intensos. 

Já no Algarve, região onde a Aveleda arrancou com as vindimas, prevê-se uma melhoria das produções, com a colheita de 2020 a expressar muito bem a tipicidade e pureza das castas plantadas nesta propriedade. Na Bairrada, a produção está equiparada aos anos anteriores, devido ao facto da Aveleda recorrer à viticultura de precisão, que permite a produção de cerca de 1,5kg por videira.

Na região dos Vinhos Verdes, berço da Aveleda, as perspectivas de vindima são positivas. As amplitudes térmicas no final da maturação foram elevadas, concedendo uma excelente componente aromática e concentração às castas Loureiro e Alvarinho. Embora 2020 tenha sido um ano atípico, as expectativas de vendas no mercado nacional e internacional seguem uma tendência de crescimento: “O aumento de vendas da empresa, assim como de toda a região dos Vinhos Verdes, vem demonstrar o enorme dinamismo da Região dos Vinhos Verdes. Neste cenário de crescimento consistente de vendas é crucial que a região continue a investir na viticultura como eixo de melhoria e diferenciação dos seus produtos, nunca esquecendo a sustentabilidade da fileira. Neste sentido é urgente que a CVRVV, na figura do seu Conselho Geral, continue a apoiar os viticultores da região com medidas que permitam a estes melhorar os seus rendimentos e, assim, investirem no futuro”, refere António Guedes, CO-CEO da Aveleda”.

2YUMMY, a nova loja online de produtos alimentares saudáveis

É uma plataforma online que, além de ter um vasto leque de alimentícios saudáveis para compra, tem também suplementos, produtos de limpeza amigos do ambiente e itens de higiene para adultos, bebés e crianças, tudo ecológico e acessível.  A 2YUMMY, criada por Maria e Diogo, pretende não só comercializar, mas também, segundo a marca, “descomplicar, […]

É uma plataforma online que, além de ter um vasto leque de alimentícios saudáveis para compra, tem também suplementos, produtos de limpeza amigos do ambiente e itens de higiene para adultos, bebés e crianças, tudo ecológico e acessível. 

A 2YUMMY, criada por Maria e Diogo, pretende não só comercializar, mas também, segundo a marca, “descomplicar, esclarecer e acompanhar” o público no mundo do saudável, tendo artigos par leitura sobre o tema e disponibilizando consultas de nutrição a um preço justo.

A ideia do projecto surgiu no seguimento de um problema real com o qual os fundadores se debateram no início da sua jornada pela alimentação saudável: preços elevados, produtos dispersos e ausência de um acompanhamento personalizado. “Dirigirmo-nos a um supermercado para procurarmos opções mais equilibradas, pela primeira vez, é desafiante. Além da informação nem sempre ser clara, deparamo-nos com produtos com diversas características e exclusivos de diferentes superfícies, o que resulta muitas vezes num desperdício de tempo e de dinheiro. A 2Yummy nasce precisamente para simplificar este processo, oferecendo as referências, os produtos e o acompanhamento mais indicado para cada cliente”, afirma o par.

Sendo que os clientes procuram cada vez mais opções sustentáveis, a marca embala todos os pedidos com material reciclável e incentiva o seu reaproveitamento, de forma a reduzir ao máximo a sua pegada de carbono.

Sociedade Agrícola de Pias: A César o que é de César

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com este nome há vários, mas verdadeiros são muito poucos. A Sociedade Agrícola de Pias, empresa da família Margaça, é o maior produtor de vinho desta freguesia que conta com apenas dois. Esta é a história dos […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com este nome há vários, mas verdadeiros são muito poucos. A Sociedade Agrícola de Pias, empresa da família Margaça, é o maior produtor de vinho desta freguesia que conta com apenas dois. Esta é a história dos genuínos vinhos de Pias.

TEXTO Mariana Lopes
NOTAS DE PROVA João Paulo Martins e Mariana Lopes
FOTOS Soc. Agr. Pias

José Veiga Margaça fundou a Sociedade Agrícola de Pias em 1973. Natural de Torres Vedras e com formação na Estação Vitivinícola de Dois Portos, viu-se depois a trabalhar num armazém em Ferreira do Alentejo, altura em que começou a sonhar com um projecto do género do que viria a fundar. Assim, em 73 e com mais dois sócios, instalou empresa e produção em Pias, adquirindo 800 hectares de terreno (sobretudo vinhas e olivais) entre Serpa e Moura. Também viria a restruturar as vinhas e a renovar a adega, dando emprego a muita gente daquela terra. A produção de vinho a granel era actividade principal, com venda em garrafão, mas com o tempo José Margaça introduziria a garrafa, criando outros canais de venda e distribuição.

Gerindo quase tudo sozinho até 1976, pois os outros dois sócios eram praticamente só investidores, nesse ano toda a propriedade foi ocupada por locais de Pias, consequência do PREC e da Reforma Agrária. Felizmente, os camponeses que a ocuparam mantiveram viva a produção de vinho naquele sítio, mas aqui a moeda teve duas faces. Por um lado, esta ocupação foi assumida como uma conquista e uma bandeira da revolução para um país que se erguia após a ditadura, o que inclusive originou romarias de todos os cantos de Portugal, para se testemunhar o sucesso dos agricultores/vitivinicultores em Pias e levar um pedaço dessa conquista para casa, em forma de garrafa. Por outro, enquanto a fama de Pias se enraizava cada vez mais na cabeça dos portugueses, havia toda uma indústria que começava a apropriar-se do nome da localidade, o que gerou, até hoje, um cardápio impressionante de algumas centenas de marcas com a palavra Pias, que nada têm que ver com esta origem, ou até com o país.[/vc_column_text][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”47890,47892,47893,47891,47898,47899,47900,47894,47895″ bullet_navigation=”true” bullet_navigation_style=”see_through” onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Em paralelo a tudo isto, a partir do início da década de 80 e até 89, José Veiga Margaça recebeu de volta, faseadamente, as suas propriedades, bem como a adega e o escritório, acabando por adquirir a quota-parte dos outros dois sócios, ficando assim a empresa totalmente familiar. A nível de gestão pouco mudou: José Margaça era a cara do negócio, o que condizia com a sua faceta dinâmica, irrequieta e de “workaholic”. E por isso mesmo, sentindo que era esse o modo de estar que simbolizava a sua família e o seu negócio, desde o início do projecto que o garrafão de vinho ostentava o nome “Margaça”, acompanhado de um símbolo em elipse, que o mercado passou a identificar imediatamente. Em 1988, surgiu o primeiro vinho engarrafado, o tinto Encostas do Enxoé, que gerou burburinho no mercado e é ainda hoje um produto de carácter nostálgico, que muitos consumidores identificam.

Em 1993 dá-se um infeliz ponto de viragem, ano em que José Veiga Margaça adoece e fica impossibilitado de continuar a sua actividade, passando a gestão da empresa para os seus filhos Fernanda e Francisco, que reforçaram ainda mais o carácter familiar do projecto, tendo como uma das primeiras resoluções o lançamento do Encostas do Enxoé branco, em 1998. Por essa altura, o tinto da mesma marca já tinha uma produção de 12 500 garrafas. Curiosamente, o background de Fernanda Margaça era a investigação nuclear, actividade que também manteve em simultâneo com a gestão da Sociedade Agrícola de Pias. No início fê-lo com alguma relutância, mas cedo se reuniu de pessoas de confiança para que a empresa funcionasse de forma oleada enquanto não poderia estar presente. Em 2003 e até 2008, deu-se o processo de reconversão e plantação de novas vinhas, com foco nas castas brancas, que até essa altura tinham pouca quantidade. Assim, as vinhas mais antigas passaram a ser as de 2000 e além das castas tintas – predominantemente Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro, Castelão, Alicante Bouschet e Syrah – passaram a existir as brancas Arinto, Antão Vaz e Gouveio. Foi também em 2004 que a marca do vinho Pias foi alterada para As Pias.

Luís Margaça.

Ventos de mudança

Em 2008 entra em cena Luís Margaça, filho de Fernanda, aquele que viria a ser o actual administrador da empresa. No entanto, o neto de José Veiga Margaça não entrou directamente para este cargo. Licenciado em gestão, começou nesse ano apenas a “ajudar” na empresa, iniciando pelo campo e pela adega, passando por todas as áreas até aprender um pouco de tudo (e não é assim que deve ser?). Foi também em 2008 que entrou uma pessoa que Luís Margaça revelou ter sido muito importante para a empresa: Aida Pires, comercial que estabeleceu relações fortes com os clientes. Dois anos depois, Luís vai para o escritório tratar da parte da exportação, componente que mesmo hoje representa uma menor percentagem do negócio, cerca de 8%. “Tirei o ‘curso de exportação’ a ligar todos os dias para as alfândegas”, disse, em tom de brincadeira.  Em 2011, quando da saída de um dos elementos da equipa da mãe, Luís assumiu as tarefas deste e entrou com afinco na administração. Esta data foi também importante porque, além do lançamento da marca Pulo do Lobo, marcou uma explosão de vinhos com a palavra “Pias” no mercado nacional. Em 2015, plantaram-se as vinhas que hoje são as mais jovens.

Uma nova era

Mais tarde, em 2016, entra o actual enólogo e viticólogo, Renato Neves, que ficou com a parte do campo em sua jurisdição. “Tínhamos, até esta fase, um óptimo produto que era, sobretudo, escoado para granel”, confessou Luís, acrescentado que toda a equipa sentia que havia potencial para mais do que isso. A chegada do novo enólogo coincidiu de forma feliz com o empreendimento da barragem do Alqueva, que lhes tirou 100 hectares mas lhes deu um fornecimento de água fundamental. Assim, o panorama passou para 700 hectares na totalidade, 138 dos quais de vinha, 160 de olival (intensivo e super-intensivo) e 70 de amendoal. Na verdade, foram estas duas últimas áreas agrícolas que geraram financiamento para a vitivinicultura, tendo o azeite Encostas do Enxoé começado a ser distribuído em 2000. “Quando cheguei a Pias, a situação era diferente da que eu estava habituado, pois vinha de projectos vínicos que funcionavam de forma mais harmoniosa. Senti a necessidade de alterar o panorama, tendo visto problemas na organização da empresa a nível estrutural, de recursos humanos, equipamentos… estava tudo muito dedicado ao mercado do bag-in-box e a empresa fechada sobre ela própria”, contou Renato. Uma das primeiras coisas que fez foi desenvolver o sistema de rega, que disse ter sido crucial: “A rega é a ferramenta essencial para ter os custos de produção adequados à qualidade do produto, principalmente se a ajustarmos talhão a talhão”, explicou. Uma das grandes contribuições de Renato, juntamente com os viticultor João Torres, foi precisamente o facto de se ter começado a olhar para a vinha como parcelas e talhões diferentes uns dos outros. Em solos de origem argilo-calcária e arenosa, as vinhas da família Margaça vivem num microclima caracterizado por Verões quentes e secos, e Invernos húmidos e frios. Para as optimizar, investiu-se nesta altura em maquinaria, algo que já não acontecia há muitos anos. “Alguns tractores já nem cabiam nas vinhas”, lembrou Luís Margaça. Com Renato Neves, surgiram também novas tecnologias que aumentaram as quantidades processadas na adega, melhoraram os controlos de maturação e que permitiram a produção própria de leveduras, a título de exemplo. “Neste momento, estamos super-modernizados em todas as áreas”, afirmou o administrador. Em 2018, já com tudo organizado, Renato dedicou-se à vindima e à adega, uma instalação com 2 mil metros quadrados que já existia antes do “Avô Margaça”, com capacidade de armazenamento para dois milhões de litros. Até hoje, esta adega continua a sofrer alterações e investimentos.

Honrar a terra

Renato Neves.

Com a casa arrumada, chegou o tempo de olhar de forma séria para a estética dos vinhos e a sua comercialização. Foi por isso que em 2019 se iniciou o processo de “rebranding” da marca As Pias, rebranding esse assinado pelo atelier de Rita Rivotti. “Queríamos honrar esta nossa marca, que sabíamos genuína”, disse Luís Margaça. Desde a primeira garrafa com “Pias” no rótulo, saída em 1995, já tinham saído muitas mas, na verdade, foi a família Margaça que sempre investiu na freguesia, com uma política social que nunca deixou de passar por apostar nas pessoas de lá. Dos 36 funcionários efectivos, apenas cinco não são de Pias, incluindo Renato e Luís. E foi aqui que o gestor decidiu que, em vez de ingressar numa luta sem fim pela palavra já tantas vezes repetida em registos por este país fora, “seria mais identitário ainda comunicar os Margaça de Pias. Somos Pias porque estamos em Pias”. Surgiu, assim, em 2020, a nova gama Família Margaça, que Renato descreveu como “uma marca superior para nos reposicionar no mercado, com um vinho de qualidade e perfil reproduzíveis colheita a colheita”. Com distribuidores exclusivos para esta marca, o objectivo é levá-la para canais diferentes dos habituais. Para o primeiro ano, o parceiro é a Garrafeira Soares, onde são vendidos os vinhos, que também estão disponíveis em loja online própria. “Este salto é feito com muita segurança e é também um mote para eventuais novas gamas especiais, no futuro”, desvendou Luís.

Com o intuito de fechar um ciclo, a família Margaça tem em marcha um projecto de enoturismo, que tem já infra-estrutura pronta mas que, devido à entrada na fase de recolhimento (imposta pela pandemia) ainda não foi utilizada. Também já existe um wine bar próprio, aberto para a rua, e uma zona-museu com um espólio de equipamentos antigos dos próprios e de uma outra adega já desactivada. De marcas próprias, já se produzem 200 mil garrafas por ano. “Felizmente, a venda a granel tem-nos permitido resistir melhor a esta fase crítica”, desabafou Luís Margaça. Mas olha para o futuro de forma positiva com a intenção, por exemplo, de plantar novas castas – como Alvarinho, Encruzado e Viosinho – de alargar a rede de distribuição e “se a economia resistir a esta fase”, aumentar a produção da nova gama Família Margaça. E é com um sorriso contagiante que conclui: “O meu avô iria ficar muito contente com o que está a acontecer na empresa agora. Ele prezava muito as relações entre as pessoas, a conversa, a palavra e o aperto de mão. Por isso, se pudesse, estaria aqui, de qualquer maneira que fosse”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”47907″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][vc_column_text]

Veja as notas de prova dos vinhos da gama Família Margaça aqui.

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Edição nº 36, Abril de 2020

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Atelier Rita Rivotti premiado pelo design do Vale D. Maria Very Old Tawny

O importante e altamente disputado concurso do sector do design a nível mundial, Pentawards, acaba de dar uma medalha de prata ao Atelier Rita Rivotti, na categoria “Luxo”, pelo projecto do vinho do Porto Vale D. Maria Very Old Tawny 1969. “O Atelier Rita Rivotti foi desafiado a criar uma embalagem especial e exclusiva que […]

O importante e altamente disputado concurso do sector do design a nível mundial, Pentawards, acaba de dar uma medalha de prata ao Atelier Rita Rivotti, na categoria “Luxo”, pelo projecto do vinho do Porto Vale D. Maria Very Old Tawny 1969.

“O Atelier Rita Rivotti foi desafiado a criar uma embalagem especial e exclusiva que transmitisse a sofisticação e delicadeza deste produto. A escolha foi uma garrafa em forma de ovo, símbolo da origem e transformação, para evocar o período de estágio a que o vinho foi submetido. Este “ovo” foi depois colocado num elegante estojo de madeira, decorado com uma réplica da chapa de estêncil (técnica artesanal milenar em que a tinta branca passa através de uma chapa para marcar a madeira)”, refere o comunicado de imprensa.

Rita Rivotti, CEO da agência, confessa: “Sentimos que este tipo de prémios é muito mais do que um reconhecimento ao nosso trabalho, mas antes o reforço do posicionamento do talento português a nível internacional. Falo do design, claro, mas sobretudo do design no vinho, que tem marcado, nos últimos anos, os projetos portugueses em competição”.

Revelados os vencedores do 1º Concurso de Fotografia Vinhos do Tejo

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Foi no ano passado que a Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo abriu, em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, o seu primeiro concurso de fotografia, com o intuito de promover os vinhos, a gastronomia […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Foi no ano passado que a Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo abriu, em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, o seu primeiro concurso de fotografia, com o intuito de promover os vinhos, a gastronomia e o território. O tema do concurso era livre, tendo apenas como requisito que a região dos Vinhos do Tejo estivesse representada de alguma forma.

Esta primeira edição teve vinte e quatro inscrições, vindas de Norte a Sul de Portugal e até da Polónia, “um dos mercados estratégicos para a promoção dos Vinhos do Tejo”, diz o comunicado. Chegaram à final treze participantes, tendo cada um deles enviado nove fotografias. No final, o júri, composto pelos fotógrafos profissionais Gonçalo Villaverde, João Nauman e Vitor Neno, avaliou 117 fotografias, tendo apurado os três primeiros prémios e sete menções honrosas.

Na galeria de fotos pode ver-se todos os trabalhos premiados, devidamente identificados:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”flexslider_style” images=”47869,47870,47871,47872,47873,47874,47875,47876,47877,47878″ onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row]

Adega de Palmela lança novos vinhos das gamas Premium e Vinhas Velhas

A celebrar 65 anos, a Adega de Palmela acaba de apresentar os novos vinhos Vale de Touros Vinhas Velhas Reserva tinto, Adega de Palmela Premium Moscatel Galego Roxo Reserva branco, Adega de Palmela Premium Reserva tinto, e também o Adega de Palmela Grande Reserva tinto e o Vale dos Barris Premium Syrah Reserva tinto. O […]

A celebrar 65 anos, a Adega de Palmela acaba de apresentar os novos vinhos Vale de Touros Vinhas Velhas Reserva tinto, Adega de Palmela Premium Moscatel Galego Roxo Reserva branco, Adega de Palmela Premium Reserva tinto, e também o Adega de Palmela Grande Reserva tinto e o Vale dos Barris Premium Syrah Reserva tinto.

O Vale de Touros Vinhas Velhas Reserva tinto é produzido com uvas de vinhas com mais de 50 anos de existência. O Adega de Palmela Premium Moscatel Galego Roxo Reserva branco, por sua vez, é feito a partir das melhores uvas de Moscatel Galego Roxo do produtor. Já o Adega de Palmela Premium Reserva tinto, tem no lote as castas Castelão, Syrah, Touriga Nacional e Petit Verdot, e o Adega de Palmela Grande Reserva tinto tem as mesmas castas, menos a última, que dá lugar ao Cabernet Sauvignon. O novo Vale dos Barris Premium Reserva tinto, por sua vez, é um monovarietal de Syrah.

O Presidente da Adega de Palmela, Ângelo Machado, considera: “É com um orgulho enorme que comemoramos os nossos 65 anos de história e de produção vitivinícola na região de Setúbal com o lançamento de cinco novos vinhos, elevando a imagem dos vinhos de Palmela, a nível nacional e, juntos, nos quatro cantos do Mundo”

Estes vinhos encontram-se disponíveis para venda na loja física e na loja online da Adega de Palmela.

Colinas do Douro cria vinho exclusivo para Intermarché

O produtor Colinas do Douro, do Douro Superior, acaba de lançar um vinho para ser vendido exclusivamente na rede de hipermercados Intermarché, em todo o país, pelo preço de €6. O seu nome é Seixo Amarelo, e é um tinto com oito meses de estágio em barricas de carvalho francês, cujo lote contém Touriga Nacional, […]

O produtor Colinas do Douro, do Douro Superior, acaba de lançar um vinho para ser vendido exclusivamente na rede de hipermercados Intermarché, em todo o país, pelo preço de €6. O seu nome é Seixo Amarelo, e é um tinto com oito meses de estágio em barricas de carvalho francês, cujo lote contém Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Francisca.

Em comunicado, a Colinas do Douro explica o nome do vinho: “Recebeu o seu nome das rochas graníticas e dos seixos de quartzo de cor amarela que se encontram no solo da propriedade de Colinas do Douro, no Douro Superior. Na verdade, existia aqui uma casa que levava esse mesmo nome: a Casa do Seixo Amarelo, construída em 1840 nas margens da Ribeira de Aguiar, mantém ainda hoje em seu redor uma área de 5 hectares de vinhas velhas, um olival tradicional, uma zona de várzea e uma eira. Atualmente em ruínas, a casa estava integrada num quadro típico de policultura no século XIX em Portugal. Com a criação deste vinho Reserva, consolida-se também a intenção de valorizar esta prática, e de recuperar a própria Casa do Seixo Amarelo”.

Jorge Rosa Santos, director de produção e enologia da empresa, comenta: “Fruto de um trabalho conjunto entre o Departamento de Enologia de Colinas do Douro e a direcção de vinhos do Intermarché, desenvolvemos esta nova parceria, com quem esperamos ter uma relação duradoura”.

Bacalhôa confirma produção média-alta para 2020, diz a Tecniferti

A Bacalhôa Vinhos de Portugal — que detém 1200 hectares de vinha no país, 500 dos quais na Península de Setúbal — estima que 2020 encerrará como “um ano vitícola de produção média-alta” e com “potencial para obter vinhos de boa qualidade”, na avaliação de João Canhoto (na foto), director de viticultura da Bacalhôa. Em […]

A Bacalhôa Vinhos de Portugal — que detém 1200 hectares de vinha no país, 500 dos quais na Península de Setúbal — estima que 2020 encerrará como “um ano vitícola de produção média-alta” e com “potencial para obter vinhos de boa qualidade”, na avaliação de João Canhoto (na foto), director de viticultura da Bacalhôa.

Em comunicado de imprensa, a Tecniferti — empresa que se dedica à produção e comercialização de fertilizantes líquidos — revela que a Bacalhôa trabalha há mais de doze anos com a sua gama de fertilizantes. João Canhoto confirma: “Uma das gamas que usamos nas nossas vinhas com resultados muito positivos é o Humigel Plus. Este produto forma um biofilme à volta da parra e dos bagos, ajudando a proteger a vinha das variações de temperatura. Também funciona como aderente dos produtos fitofarmacêuticos, aumentando a sua eficácia”. A Tecniferti descortina ainda que, na campanha de 2019/2020, a Bacalhôa aplicou cerca de 500 toneladas dos seus fertilizantes, nas vinhas das sete regiões onde está presente. “Gostamos dos produtos da Tecniferti e, além disso, em primeiro lugar optamos sempre por ter como fornecedores empresas portuguesas, quando elas merecem”, remata João Canhoto.