Adega do Ataíde da Symington Family Estates certificada

Além de ser a primeira adega em Portugal a obter a certificação, é também a primeira da Europa a ultrapassar os 60 pontos, e a quarta em todo o mundo com maior pontuação LEED,

A Adega do Ataíde da Symington Family Estates foi certificada pelo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), sistema de avaliação de mérito ambiental de edifícios com maior reconhecimento internacional, que é aplicado em mais de 150 países dos cinco continentes. A Adega do Ataíde fica na Região Demarcada do Douro e é a nova […]

A Adega do Ataíde da Symington Family Estates foi certificada pelo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), sistema de avaliação de mérito ambiental de edifícios com maior reconhecimento internacional, que é aplicado em mais de 150 países dos cinco continentes.

A Adega do Ataíde fica na Região Demarcada do Douro e é a nova casa dos vinhos DOC Douro de gama alta da Symington. Além de ser a primeira adega em Portugal a obter a certificação, é também a primeira da Europa a ultrapassar os 60 pontos, e a quarta em todo o mundo com maior pontuação LEED, entre mais de meia centena de adegas já certificadas ou em processo de certificação. Os factores que mais contribuíram para o resultado alcançado foram a sua eficiência hídrica e energética, a inovação e a sustentabilidade do terreno.

Segundo Rupert Symington, CEO da Symington, “a concepção e construcção da Adega do Ataíde materializa e reflecte simultaneamente vários dos grandes objetivos traçados na nossa estratégia Missão 2025”. Entre eles estão “a redução da pegada de carbono, adaptação às alterações climáticas, viticultura, enologia de impacto ambiental reduzido, bem-estar dos colaboradores e o apoio às comunidades locais”, explica o gestor, acrescentando que “é assim, com muito orgulho, que vemos reconhecida, e valorizada, a nossa aposta nesta adega que, para além de cumprir os requisitos do LEED, integra um leque considerável de soluções inovadoras no campo da enologia”.

CONCURSO A ESCOLHA DO MERCADO 2024

Concurso

De características inéditas, este é um concurso totalmente focado no mercado e para o mercado. E por isso os jurados desta prova são seleccionados entre os compradores profissionais: restaurantes, sommeliers, lojas de vinhos, wine bars, compradores de grandes e médias superfícies e outros responsáveis de compras. O concurso visa apenas os vinhos brancos tranquilos e […]

De características inéditas, este é um concurso totalmente focado no mercado e para o mercado. E por isso os jurados desta prova são seleccionados entre os compradores profissionais: restaurantes, sommeliers, lojas de vinhos, wine bars, compradores de grandes e médias superfícies e outros responsáveis de compras.

O concurso visa apenas os vinhos brancos tranquilos e não fortificados.

Para mais facilmente enquadrar os vinhos concorrentes nos vários segmentos do mercado a que eles se destinam, os brancos em avaliação são divididos em três categorias no qual o preço de venda ao público é o factor distintivo. Assim os vinhos brancos são agrupados em:

– Categoria P.V.P. até 7€

– Categoria P.V.P. superior a 7€ e até 15€

– Categoria P.V.P. superior a 15€

Em cada uma destas três categorias serão atribuídos os Prémios Escolha do Mercado aos vinhos mais pontuados e o Grande Prémio Escolha do Mercado aos 3 vinhos com maior classificação na sua categoria. Todos os vinhos distinguidos serão comunicados a 29 de Maio e divulgados no site, nas redes sociais e na revista Grandes Escolhas.

Conheça AQUI o painel de provadores que vão avaliar os vinhos inscritos. É o maior painel de jurados que houve neste concurso.

Pedro Lemos é o restaurante do ano

Pedro Lemos

A vocação manifestou-se tardiamente, mas de forma clara. A meio da licenciatura em engenharia na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o jovem Pedro Lemos tomou a decisão telúrica de mudar radicalmente o rumo da sua vida, para abraçar a profissão de cozinheiro. Os chefs Miguel Castro e Silva e Hélio Loureiro foram instrumentais […]

A vocação manifestou-se tardiamente, mas de forma clara. A meio da licenciatura em engenharia na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o jovem Pedro Lemos tomou a decisão telúrica de mudar radicalmente o rumo da sua vida, para abraçar a profissão de cozinheiro. Os chefs Miguel Castro e Silva e Hélio Loureiro foram instrumentais na confirmação vocacional e isso levou-o a procurar formação na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, rumando a sul sem olhar para trás. Foi então que travou conhecimento com o chef Aimée Barroyer, vindo a oficiar ao seu lado no Pestana Palace. Ganhou experiência e autonomia junto do genial e sábio cozinheiro, que só deixou para voltar para o Norte, assumindo a instalação do ambicioso projecto duriense da Quinta da Romaneira. A abertura em 2009 do restaurante Pedro Lemos na Foz Velha foi, por isso, o culminar de uma caminhada sustentada no talento e brilho de um criador inexcedível em qualidade e originalidade. Tem desde 2014 uma estrela Michelin e a linha criativa está longe de estar esgotada. A arquitectura da ementa do restaurante Pedro Lemos segue a inconfundível matriz que todos devemos a Barroyer, com declinações culinárias que são inteiramente arte de Pedro Lemos. O racional consiste em apresentar em cada prato o produto/proteína principal seguido de um par de ingredientes ou condimentos que, juntos, montam e explicam o sabor e a intensidade da proposta. Encontramos por exemplo “Lírio, nabos e salsifis”, “Foie Gras de pato, pêra e brioche” ou “Lula, ouriço-do-mar e carbonara”. Simplificar junto do cliente pratos de muitos passos e grande complexidade. A exploração à mesa transforma-se numa aventura de texturas e sabores que não tem par em Portugal e, em simultâneo, é farol e luzeiro para toda a alta cozinha nacional. Um menu de degustação é muito mais do que uma simples sequência de pratos, no Pedro Lemos é uma viagem elegante, profunda e sempre com final feliz de digestibilidade garantida. F.M.

Pedro Lemos  (https://www.pedrolemos.net/)                                                                    Pedro Lemos

Rua PadreLuís Cabral, Nº 974 | 4150-459 Porto
Telefone: 220115986  info@pedrolemos.net

Extravaganza 2024: a prova continua!

Extravaganza

Em Portugal temos alguns dos melhores vinhos generosos do Mundo. Certamente! E também ótimos eventos dedicados a este tipo de vinho, os casos do Nobre Gosto, em Oeiras, organizado por esta revista e daquele que é o mais antigo, elitista e quase familiar Extravaganza, em Sintra. Já passou algum tempo da sua última edição, mas […]

Em Portugal temos alguns dos melhores vinhos generosos do Mundo. Certamente! E também ótimos eventos dedicados a este tipo de vinho, os casos do Nobre Gosto, em Oeiras, organizado por esta revista e daquele que é o mais antigo, elitista e quase familiar Extravaganza, em Sintra. Já passou algum tempo da sua última edição, mas muitos dos vinhos provados ainda não saíram da nossa cabeça, tanta era a sua qualidade. Depois de eventos dedicados ao Vinho Madeira e Moscatel, a edição de 2024 voltou a centrar-se no Vinho do Porto, paixão maior do organizador, mentor e entusiasta Paulo Cruz. O local, sempre escolhido na vila de Sintra, voltou a ser a Casa dos Penedos, e o evento espraiou-se por três dias.

O primeiro foi totalmente dedicado à empresa J. H. Andresen, com a apresentação dos vinhos a cargo de Carlos Flores, que lidera a companhia (o enólogo é o experiente Álvaro Van Zeller). Foram provados mais de uma dezena de vinhos, de 1991 (o mais recente) a 1900, todos colheitas e todos a grande nível. A par dos vetustos 1910 e 1900, ambos verdadeiramente do outro mundo, destaque maior para os excelentes 1975 e 1963, complexos e cheios de acidez vibrantes.

O segundo dia esteve a cargo da brigada da bem conhecida empresa Symington, com a apresentação capitaneada pelo chefe de enologia Charles Symington, bem secundado por Gonçalo Brito da área comercial. Entre tawnies e vintages, mais novos e mais antigos, destaque para duas garrafas impecáveis de Dow’s vintage 1963, a fazer jus à fama, e o novo lançamento Graham Porto tawny 50 anos, um verdadeiro monumento!

Por fim, no terceiro e último dia de prova, foi a vez da empresa Rozés apresentar as suas categorias especiais, a cargo do enólogo (e enólogo do ano de vinhos generosos para a nossa revista) Manuel Henrique Silva, com a participação especial de António Saraiva, o administrador da empresa, em vários instantes de conversa. Também nesta prova houve muitos momentos altos, desde logo com um fantástico LBV 1983 a dar ares de vintage clássico, e dois magníficos colheitas, de 1950 e 1935! Nota ainda para um brunch vínico no início do segundo dia de provas, organizado pelo enófilo e grande conhecedor Paulo Bento, um momento de grande convívio em redor de garrafas raras. N.O.G.

Enoturismo do Alentejo cresceu 27% em 2023

Entre os diferentes programas vínicos destacam-se as visitas guiadas às vinhas, às adegas e às caves, as provas de vinhos, os workshops e cursos vínicos, as sessões de vinoterapia, os passeios a pé, de bicicleta e, até, a cavalo pelas vinhas.

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou que o enoturismo do Alentejo cresceu 27% em 2023. Entre os turistas que mais visitam a região para desfrutar de programas vínicos estão, em primeiro lugar, os portugueses, seguindo-se dos brasileiros e dos norte-americanos. Para além destes, destacam-se os cidadãos de países como a Suíça, Espanha, França, Bélgica […]

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou que o enoturismo do Alentejo cresceu 27% em 2023.

Entre os turistas que mais visitam a região para desfrutar de programas vínicos estão, em primeiro lugar, os portugueses, seguindo-se dos brasileiros e dos norte-americanos. Para além destes, destacam-se os cidadãos de países como a Suíça, Espanha, França, Bélgica e Reino Unido. De salientar que o Canadá foi o país que registou o maior crescimento em 2023, na ordem dos 75%.

“O enoturismo é uma referência para o Alentejo, pois potencia a vinda de turistas à região e contribui para a dinamização da sua economia”, salienta Francisco Mateus, presidente da CVRA, acrescentando que “a tradição vitivinícola milenar, os vinhos de qualidade que produz, reconhecidos internacionalmente, e os programas diversificados de atividades ligadas ao enoturismo atraem cada vez mais turistas interessados em conhecer a região, a cultura, a gastronomia e as gentes alentejanas”.

Entre os diferentes programas vínicos destacam-se as visitas guiadas às vinhas, às adegas e às caves, as provas de vinhos, os workshops e cursos vínicos, as sessões de vinoterapia, os passeios a pé, de bicicleta e, até, a cavalo pelas vinhas.

De entre os diferentes itinerários disponíveis nos três distritos do Alentejo – Rota de São Mamede (Distrito de Portalegre), Rota Histórica (Distrito de Évora) e Rota do Guadiana (Distrito de Beja) – a Rota Histórica é a que tem mais enoturistas. No entanto, a Rota do Guadiana foi a que apresentou um maior crescimento (+44%) em 2023, face ao ano anterior.

Graham’s anuncia lançamento do Porto Tawny 50 Anos

Graham's Porto Tawny

A casa de vinho do Porto Graham’s – propriedade da família Symington, acaba de revelar o novo Porto Tawny 50 Anos, que se junta ao Graham’s 40 Anos como parte da exclusiva Aged Tawny Collection da marca. Cuidadosamente monitorizado por Peter Symington e pelo seu filho, Charles Symington, duas gerações de master blenders, o Graham’s […]

A casa de vinho do Porto Graham’s – propriedade da família Symington, acaba de revelar o novo Porto Tawny 50 Anos, que se junta ao Graham’s 40 Anos como parte da exclusiva Aged Tawny Collection da marca. Cuidadosamente monitorizado por Peter Symington e pelo seu filho, Charles Symington, duas gerações de master blenders, o Graham’s Porto Tawny 50 Anos é o testemunho da dedicação e trabalho artesanal investidos no cuidado dos vinhos que compõem esta mistura – alguns deles, os primeiros produzidos pela Symington depois da aquisição da Graham’s, em 1970.

Charles Symington, enólogo principal da Graham’s, seleccionou os dois componentes primários incorporados no 50 Anos. O primeiro corresponde a um vinho de 1969, colocado de parte por Peter Symington para assinalar o nascimento de Charles e conhecido pelas suas iniciais: “CAS Reserve”. O segundo inclui vinhos de 1970 e 1973, misturados em 1982. A evaporação de mais de 50 por cento destes vinhos desde que foram separados para envelhecimento de longa duração resultou numa concentração notável.

A imagem da Aged Tawny Collection encontra inspiração na idade e singularidade dos Porto Tawny 40 e 50 Anos. As ilustrações, da autoria da ilustradora portuguesa Mariana Rodrigues, reflectem alguns dos elementos mais raros da fauna e flora da paisagem do Vale do Douro – património da UNESCO desde 2001. A caixa de madeira que acompanha cada garrafa é forrada com papel de parede no interior e azulejos na parte de trás, procurando recriar a familiaridade do ambiente caseiro e revisitar as tendências do design de interiores britânico desde o século XVI.

O Graham’s Porto Tawny 50 Anos estará disponível brevemente em garrafeiras especializadas, podendo ser adquiridas garrafas de 0,75 e 4,5 litros, com um P.V.P. recomendado de 500 € e 2700€, respetivamente.

Graham's Porto Tawny

Sumagrais com azeite bio

Sumagrais

O produtor e enólogo Paulo Coutinho é igualmente um apaixonado produtor de azeite. Localizado junto à Vinha da Fonte, onde nascem os vinhos de produção biológica com a sua marca, o Olival dos Sumagrais, constituído por oliveiras centenárias, foi adquirido por Paulo Coutinho em 2020. Após um período inicial de quarentena, deu-se início à sua […]

O produtor e enólogo Paulo Coutinho é igualmente um apaixonado produtor de azeite. Localizado junto à Vinha da Fonte, onde nascem os vinhos de produção biológica com a sua marca, o Olival dos Sumagrais, constituído por oliveiras centenárias, foi adquirido por Paulo Coutinho em 2020.

Após um período inicial de quarentena, deu-se início à sua conversão para agricultura biológica, agora concluída com a certificação da colheita de 2023. O processo, rigoroso, incluiu não apenas o azeite, mas também confirmação nas oliveiras, por colheitas directas de folha e posterior pesquisa de resíduos. “Finalmente concretizamos o nosso objectivo”, diz Paulo Coutinho. “Sempre ambicionámos a certificação total dos nossos produtos, vinho e azeite”, acrescenta.

Mais impactante do que a certificação, digo eu, é a excelsa qualidade desde azeite produzido a partir destas vetustas oliveiras com as variedades autóctones do Douro. Tem apenas um senão: a minúscula quantidade produzida que, consoante a safra, varia entre as 300 e as 150 garrafas de 500ml. Paulo Coutinho, no entanto, revela ambição para o futuro: “à medida que o olival se dirige ao seu equilíbrio, contamos com um crescimento regular até às expectáveis…400 garrafas!”

O azeite Olival dos Sumagrais Bio (colheita 2023), está disponível por €21 na loja online www.paulocoutinho.wine. Como esta colheita só deu 150 garrafas, é melhor não perder tempo. LL

Sumagrais

Vinho na Vila é no dia 11 de Maio

Vinho na Vila é no dia 11 de Maio

Considerada por muitos a “mais branca aldeia de Portugal”, a Vila Alva engalana-se em Maio para a festa do ano. É já no próximo dia 11 que os seus habitantes voltam a abrir as portas das suas casas, para acolher os visitantes em provas de vinhos e petiscos, em mais uma edição do “Vinho na […]

Considerada por muitos a “mais branca aldeia de Portugal”, a Vila Alva engalana-se em Maio para a festa do ano. É já no próximo dia 11 que os seus habitantes voltam a abrir as portas das suas casas, para acolher os visitantes em provas de vinhos e petiscos, em mais uma edição do “Vinho na Vila”, onde algumas dezenas de produtores de todo o país se juntam para celebrar a gastronomia e o vinho em ambiente de festa.

Pelo aglomerado rústico, nas 13 adegas da terra e nas bancas de mais 35 produtores de todo o país, no Largo da Fonte ou na Praça da Igreja Matriz, vão estar em prova mais de 250 referências de vinhos, a par das comidas típicas da região. A organização cabe ao Enóphilo e ao produtor XXVI Talhas e conta com o apoio do município de Cuba.
“O ano passado recebemos cerca de meio milhar de pessoas. Foi indescritível o ambiente que se criou!”, salienta Alda Parreira, uma das mentoras do projeto, e representante da marca XXVI Talhas, juntamente com o irmão, Daniel Parreira. “Este projeto é muito mais do que um encontro em redor do vinho e dos petiscos. É um convite a que nos descubram, a que sejam contagiados pelas maravilhas que se escondem no interior profundo do nosso país, nomeadamente o Alentejo”, acrescenta.

Este ano, na véspera do evento, dia 10 de maio, há a novidade “Chefs na Vila”, com João Narigueta e Filipe Ramalho a preparar uma refeição a quatro mãos para vinhos de três produtores: XXVI Talhas, Mainova e Joaquim Arnaud. A degustação terá início às 20h00, na adega do Mestre Daniel, a casa dos XXVI Talhas, em Vila Alva.

Para Luís Gradíssimo, do Enóphilo, a quem cabe a organização, pelo segundo ano, do Vinho na Vila, esta iniciativa é “das mais genuínas e pitorescas”, nas quais está envolvido. “Depois da edição de 2023, os habitantes envolveram-se intimamente com o projeto, retocando a cal das paredes para avivar a sua brancura e abrindo as portas das próprias casas para acolher os forasteiros que chegam de todo o país. É único!”

A partir das 20h30, é servido o Jantar com Vinho, no largo da Igreja Matriz de Vila Alva, para dar protagonismo à comida tradicional alentejana harmonizada com vinhos do produtor XXVI Talhas. “Sentimos que devemos devolver algo à comunidade que nos viu nascer e crescer, contribuindo para que a riqueza que esta povoação tem nas suas adegas de talha ancestrais, seja valorizada”, remata Daniel Parreira.