12 rosés para celebrar a Primavera

Na Grandes Escolhas somos fãs de Rosés e por isso sugerimos 12 vinhos rosados, em diferentes segmentos de preço. Uma forma de dar as boas-vindas à Primavera!

Na Grandes Escolhas somos fãs de Rosés e por isso sugerimos 12 vinhos rosados, em diferentes segmentos de preço. Uma forma de dar as boas-vindas à Primavera!

Caminhos Cruzados usa morcegos na vinha para combater pragas

Caminhos Cruzados morcegos

No âmbito do seu projecto de sustentabilidade e biodiversidade, o produtor Caminhos Cruzados, do Dão, convidou dezenas de crianças de uma escola primária de Nelas — onde se situa a Quinta da Teixuga — a pintar casas para morcegos (na fotografia) que vão ser espalhadas pela propriedade. O objectivo é estimular os morcegos a permanecer […]

No âmbito do seu projecto de sustentabilidade e biodiversidade, o produtor Caminhos Cruzados, do Dão, convidou dezenas de crianças de uma escola primária de Nelas — onde se situa a Quinta da Teixuga — a pintar casas para morcegos (na fotografia) que vão ser espalhadas pela propriedade. O objectivo é estimular os morcegos a permanecer na quinta, no seu habitat, junto das culturas, para que estes ajudem no controlo de pragas

Lígia Santos, directora de sustentabilidade da Caminhos Cruzados, explica que “sendo a dieta do morcego maioritariamente constituída por traças, pretende-se com este projecto reduzir os estragos causados na vinha. Paralelamente, esperamos reduzir a necessidade do uso de pesticidas, pois teremos frutos mais sãos e recuperaremos a vida biológica dos solos e da fauna existente”.

A empresa do Dão tem levado a cabo, nos últimos anos, um programa agroecológico que teve início com a plantação de 105 árvores espalhadas pela Quinta da Teixuga, formando um bosque com 10 espécies diferentes da região, com bagas e frutos que fornecem alimento à avifauna, ao longo de, praticamente, todo o ano. Um bosque que também contou com o envolvimento da comunidade escolar, “tendo em vista sensibilizar as crianças desde tenra idade para a importância da regeneração, preservação e valorização das matas”, comunica o produtor do Dão.

O compromisso ecológico da Caminhos Cruzados tem, além dos morcegos, outros “ajudantes”, como o as ovelhas: “Começámos em 2022 a usar ovelhas certificadas para a produção de Queijo da Serra, para controlar infestantes e promover uma cobertura regenerativa dos solos da vinha, o que trará como resultado uma terra mais fértil e rica em biodiversidade e carbono”, adianta Lígia Santos.

 

Rui Nabeiro: um ser humano fora do comum

Rui Nabeiro

TEXTO: Luís Lopes FOTO: Gonçalo Villaverde/Adega Mayor Aos 91 anos de idade, deixou-nos uma das pessoas mais extraordinárias que conheci ao longo das minhas quase quatro décadas de jornalismo. Das diversas vezes (ainda assim, não tantas quanto desejaria) que com Rui Nabeiro tive ocasião de privar e prolongar a conversa, deixou-me sempre profunda impressão, uma […]

TEXTO: Luís Lopes
FOTO: Gonçalo Villaverde/Adega Mayor

Aos 91 anos de idade, deixou-nos uma das pessoas mais extraordinárias que conheci ao longo das minhas quase quatro décadas de jornalismo. Das diversas vezes (ainda assim, não tantas quanto desejaria) que com Rui Nabeiro tive ocasião de privar e prolongar a conversa, deixou-me sempre profunda impressão, uma impressão nascida da certeza de estar a falar com alguém absolutamente em paz consigo e com o Mundo.

Conhecido, sobretudo, pelo “império de café” que construiu em torno da Delta (marca que tem para mim o apelo emocional de ter sido criada no ano que nasci, 1961), os apreciadores tiveram oportunidade de experienciar os vinhos da família Nabeiro a partir de 2007, com a fundação da Adega Mayor. Em Campo Maior, claro, como não podia deixar de ser.

De origens humildes, aquele que se tornou um dos mais notáveis empresários que Portugal viu nascer, nunca deixou de ser um filho de Campo Maior. E contribuir para a prosperidade desta vila raiana foi certamente um dos seus desígnios de vida. A forte consciência social que sempre o envolveu, a noção de que as pessoas e o seu bem-estar são fundamentais para o sucesso do negócio, caracterizam-no enquanto gestor e empresário. E essa “cultura Nabeiro” passou intocada da Delta para a Adega Mayor e de Rui Nabeiro para sua neta Rita, administradora da vertente vitivinícola do grupo.

O vinho era paixão antiga de Rui Nabeiro. Numa entrevista que me concedeu em 2012 explicou-me o porquê de ter avançado para este sector. “Gostei sempre do campo, da terra. E em Campo Maior existia tradição de os terrenos baldios serem divididos e entregues às pessoas, uma parte para a produção de trigo e cevada, outra para olival e vinha. Quando era miúdo, toda a gente ia para a adega fazer vinho. Havia também a produção de talhas de barro. Mas, gradualmente, foram-se perdendo essas tradições, até desaparecerem, nos anos 60. E eu sempre sonhei, um dia, poder imitar um dos meus avós e fazer um vinho meu”.

 

Rui Nabeiro fundou a Delta em 1961 e inaugurou a Adega Mayor em 2007

 

Na verdade, quando Rui Nabeiro decidiu fazer vinho, podia ter escolhido qualquer local do Alentejo para plantar vinha e fazer uma adega. Mas, para ele, só faria sentido se fosse em Campo Maior. Na sua visão, acredito, quase tudo só fazia sentido se fosse em Campo Maior. Perguntei-lhe um dia, não há muitos anos, o que teria acontecido se gostasse de desportos náuticos? Procurava trazer o mar para Campo Maior? Ele sorriu, com aquele sorriso aberto, inconfundível e contagiante, e meneou a cabeça, como que admitindo a possibilidade…

A entrevista de 2012 terminou assim: “Como acha que será recordado daqui a 50 anos?” A resposta diz tudo: “Se eu acabar bem, até ao final da minha vida, talvez venha a ser recordado todos os dias. Pelo menos em Campo Maior. Pois não há ninguém na vila que não tenha um familiar a trabalhar aqui…”.

Senhor Rui Nabeiro, permita-me hoje assegurar o que a modéstia lhe não permitiu na altura. Não apenas em Campo Maior e não apenas junto das muitas famílias que trabalham para as empresas do grupo. Acredito que o seu exemplo de vida vai perdurar no tempo. E que será sempre recordado como um empresário de referência e, sobretudo, um ser humano fora do comum.

ViniPortugal reelege presidente Frederico Falcão

Frederico Falcão Wine Star

Frederico Falcão foi reeleito Presidente da Direcção da ViniPortugal, no passado dia 17 de Março. A associação interprofissional do vinho nomeou Frederico Falcão para o triénio 2023/2025, em Assembleia Geral, nas instalações do CNEMA, em Santarém. Sobre a reeleição, Frederico Falcão — natural da Chamusca e licenciado em Agronomia, com pós-graduação em Enologia — declara: […]

Frederico Falcão foi reeleito Presidente da Direcção da ViniPortugal, no passado dia 17 de Março. A associação interprofissional do vinho nomeou Frederico Falcão para o triénio 2023/2025, em Assembleia Geral, nas instalações do CNEMA, em Santarém.

Sobre a reeleição, Frederico Falcão — natural da Chamusca e licenciado em Agronomia, com pós-graduação em Enologia — declara: “É um grande privilégio ser reeleito enquanto Presidente desta instituição que admiro e é também um voto de confiança e de reconhecimento por todo o trabalho que a anterior direcção, e a equipa da ViniPortugal, tem desenvolvido em prol da internacionalização e da distinção dos vinhos portugueses além-fronteiras. Não posso, no entanto, deixar de agradecer, também, a todos aqueles que trabalham diariamente e têm um contributo fundamental naquela que é a nossa missão de enaltecer o valor dos vinhos portugueses internacionalmente. A todos os nossos associados, CVRs e restantes entidades ligadas ao sector vitivinícola, deixo o meu profundo agradecimento por tornarem isto possível. O sector vitivinícola português pode continuar a contar com a minha total dedicação para elevar o valor dos vinhos portugueses e a acelerar o seu crescimento”.

Antes de iniciar funções na ViniPortugal em 2020, Frederico Falcão desenvolveu a sua carreira como enólogo em várias empresas de vinho, como Esporão, Companhia das Lezírias, Pegos Claros e Fundação Abreu Callado. Entre 2012 e 2018 foi presidente do IVV, Instituto da Vinha e do Vinho, tendo sido o mais jovem presidente deste instituto. Entre 2018 e 2019 foi CEO da Bacalhôa Vinhos de Portugal.

Sogrape apresenta programa de sustentabilidade “Seed the Future”

Sogrape Seed The Future

Através da divulgação de uma carta pública de Mafalda Guedes, representante da quarta geração da família proprietária da Sogrape, o grupo vitivinícola anunciou o seu Programa Global de Sustentabilidade, denominado “Seed the Future”. Mafalda Guedes elucida, no documento: “Esta é uma estrutura desenvolvida pela Sogrape para focar os nossos esforços, para que juntos possamos reformular […]

Através da divulgação de uma carta pública de Mafalda Guedes, representante da quarta geração da família proprietária da Sogrape, o grupo vitivinícola anunciou o seu Programa Global de Sustentabilidade, denominado “Seed the Future”.

Mafalda Guedes elucida, no documento: “Esta é uma estrutura desenvolvida pela Sogrape para focar os nossos esforços, para que juntos possamos reformular o modo como trabalhamos, de forma a construir um futuro mais sustentável, inclusivo e qualificado. Ao contribuirmos activamente para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, acreditamos que podemos fazer parte da solução para os desafios mais prementes do mundo”.

Numa primeira fase, até 2027, a Sogrape pretende, no âmbito do Seed the Future, reduzir as emissões em 50%, bem como criar estruturas de imobilização que irão permitir capturar o CO2 nas suas propriedades. “O uso de energia será mais eficiente e iremos envolver a nossa cadeia de abastecimento para que possamos ter um impacto material, bem como implementar práticas para proteger e desenvolver a natureza e a biodiversidade. Queremos elevar a herança do vinho através da preservação, Investimento & Desenvolvimento e inovação. Isto inclui equipar as comunidades e os viticultores com competências, conhecimento e recursos para uma produção de vinho viável e sustentável no futuro”, adianta Mafalda Guedes.

Intermarché tem novo conceito para a marca Selecção de Enófilos

Intermarché Selecção de Enófilos

O Intermarché lançou, recentemente, um novo conceito para a sua marca de vinhos Selecção de Enófilos, com nova imagem e design. O objectivo, segundo a insígnia alimentar do grupo Os Mosqueteiros, foi uma maior aproximação “aos princípios de biodiversidade, ecologia e sustentabilidade”. Ainda de acordo com o Intermarché, “a nova identidade visual dos vinhos Selecção […]

O Intermarché lançou, recentemente, um novo conceito para a sua marca de vinhos Selecção de Enófilos, com nova imagem e design. O objectivo, segundo a insígnia alimentar do grupo Os Mosqueteiros, foi uma maior aproximação “aos princípios de biodiversidade, ecologia e sustentabilidade”.

Ainda de acordo com o Intermarché, “a nova identidade visual dos vinhos Selecção de Enófilos faz alusão às regiões vitivinícolas através de plantas e aves enquanto agentes biocontroladores”.

Intermarché Selecção de Enófilos
©Intermarché/Os Mosqueteiros

A marca Selecção de Enófilos inclui vinhos de várias Denominações de Origem portuguesas, como Tejo, Lisboa, Dão, Alentejo, Bairrada, Douro, Palmela, Vinho Verde, Setúbal, e brevemente, vinho do Porto. Foi destacada com o selo Escolha do Consumidor 2023, na categoria “Melhor Oferta em Vinhos de Marca Própria”, tendo o seu rebranding merecido destaque em publicações internacionais como o Packaging of the World, o World Brand Design Society e a Favourite Design.

Concurso Vinhos de Portugal chega a décima edição

Concurso Vinhos de Portugal

O Concurso Vinhos de Portugal, iniciativa da ViniPortugal que visa distinguir os melhores vinhos nacionais, chega este ano à sua décima edição, decorrendo de 8 a 12 de Maio de 2023, em Santarém e na Guarda. Ao longo das últimas 9 edições, o Concurso Vinhos de Portugal contou com a inscrição de 11509 referências de […]

O Concurso Vinhos de Portugal, iniciativa da ViniPortugal que visa distinguir os melhores vinhos nacionais, chega este ano à sua décima edição, decorrendo de 8 a 12 de Maio de 2023, em Santarém e na Guarda.

Ao longo das últimas 9 edições, o Concurso Vinhos de Portugal contou com a inscrição de 11509 referências de vinhos nacionais, que foram sujeitas à avaliação de um júri conhecedor, nacional e internacional. Foram atribuídas 3168 medalhas aos melhores Vinhos de Portugal, entre elas 255 Grandes Ouro, 740 Ouro e 2044 Prata.

Para a edição que se avizinha, o registo dos vinhos pode ser feito até ao dia 2 de Abril, no site oficial do Concurso Vinhos de Portugal. Já o Regulamento do Concurso pode ser consultado aqui.

“O Concurso Vinhos de Portugal é hoje uma referência para o sector e estes números ilustram isso mesmo. Além de ser o local onde são seleccionados os melhores dos melhores, é também o ponto de encontro de produtores, especialistas, sommeliers e influenciadores, nacionais e internacionais, que durante estes dias aproveitam para trocar experiências. A excelência dos nossos vinhos tem vindo a crescer de ano para ano, e cada vez mais a tarefa do júri se torna mais complicada, o que torna este Concurso cada vez mais interessante”, comenta Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal.

«No Show», o maior pesadelo dos restaurantes

The Fork Restaurantes

A expressão é inglesa mas o fenómeno é bem português, a avaliar pelas estatísticas apresentadas pela plataforma de reserva TheFork que coloca Portugal como um dos países em que este problema mais se faz sentir. Falamos das reservas feitas em restaurantes em que o cliente depois nem aparece nem se dá ao trabalho de cancelar […]

A expressão é inglesa mas o fenómeno é bem português, a avaliar pelas estatísticas apresentadas pela plataforma de reserva TheFork que coloca Portugal como um dos países em que este problema mais se faz sentir. Falamos das reservas feitas em restaurantes em que o cliente depois nem aparece nem se dá ao trabalho de cancelar quando decide não comparecer.  Como é evidente, esta situação acarreta graves prejuízos para os restaurantes que não só deixam de ter disponível uma quantidade de mesas e lugares que ficam sem ser utilizados, como leva a um desperdício de comida, de mobilização de recursos humanos e de perdas económicas. Segundo aquela plataforma, a par da Espanha, Itália, e Reino Unido, Portugal é um dos países mais afectados por estas faltas de comparência sem aviso que atingirá mais de 4% do total das reservas efectuadas.

Segundo TheFork, que realizou um estudo sobre este assunto em Outubro de 2021, as razões apontadas pelos clientes para a não comparência são “os imprevistos de última hora” (47%), “esquecimento” (21%), mudanças de opinião (5%), reservas em múltiplos restaurantes (3%) e “vergonha em cancelar” (2%).

A plataforma TheFork, do grupo Tripadviser, quer ajudar a combater esta prática através da adopção de medidas que ajudem os restaurantes a combater este flagelo. Estão entre estas, um sistema de reconfirmação de reservas por email, sms ou pela aplicação, o impedimento do utilizador em fazer mais que uma reserva para o mesmo dia e serviço e por ultimo na atribuição a cada utilizador da plataforma de um índice de confiança, uma espécie de lista negra com a informação sobre o histórico das now shows realizados nos últimos meses. Outra hipótese consiste em permitir que os clientes possam avisar previamente a desistência da reserva através da plataforma, uma vez que uma percentagem significativa deles revelou ser constrangedor ligar para o restaurante a cancelar.