Paulo Laureano “Maria Teresa Laureano”

Alentejo, Verdelho, Branco, 2015
*PVP médio indicado pelo produtor

O Verdelho é uma daquelas castas que, quando se tenta explicar a um enófilo de outro país, nos metemos em sarilhos. Como dizer-lhe que o Verdelho escrito na rotulagem não corresponde à realidade, sendo quase sempre Gouveio, no norte do país, e quase sempre Verdejo, no sul? E que o verdadeiro e único Verdelho (o dos Açores e da Madeira), quase não existe no continente? Este é um dos raríssimos Verdelho de Portugal continental, plantado no xisto da Vidigueira a partir de varas trazidas da Madeira. Mostra-se requintado de aroma, com muita pederneira, citrinos de toranja e laranja, ervas do campo. A frescura de boca é brilhante, com corpo cheio, muita vibração, perfeita acidez, final longo e puro a limão perfumado. Um belíssimo branco, jovem ainda, fruto de uma casta que não precisa de barrica para mostrar a sua grandeza.

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