Quinta de S. Francisco

Lisboa, Branco, 2010
*PVP médio indicado pelo produtor

Fazer bons vinhos brancos doces naturais de colheita tardia em Portugal não é fácil, e muito menos ainda fazê-los com a chamada “podridão nobre” que resulta do fungo botrytis cinerea É necessário reunir uma combinação perfeita de humidade e sol, o que implica que aqui, no sul da Europa, este é um vinho mais de “oportunidade” do que de “continuidade” Ou seja, tirando um ou outro caso particular (o Grandjó é o melhor exemplo), é um vinho que “acontece” poucas vezes O que valoriza mais ainda este delicioso branco doce oriundo do Bombarral, de perfil atlântico, muito fresco e elegante Com Sauvignon Blanc e Fernão Pires está muito fino, aromático, com apontamentos florais e de tangerina A complexidade trazida pelo fungo botrytis é mais evidente na boca, com enorme frescura ácida que “corta” e equilibra a doçura É um vinho de grande delicadeza e harmonia, alegre, vibrante, muito bem feito

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