Dora Simões é a nova presidente da direcção da CVR dos Vinhos Verdes

Dora Simões Presidente

Duas mulheres eleitas para a liderança no mandato 2022-2025 Dora Simões acaba de ser eleita para o cargo de Presidente da Direcção da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) para o triénio 2022-2025, contando com Óscar Meireles e Rui Pinto como Vogais, em representação do Comércio e da Produção, respectivamente. Natural do […]

Duas mulheres eleitas para a liderança no mandato 2022-2025

Dora Simões acaba de ser eleita para o cargo de Presidente da Direcção da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) para o triénio 2022-2025, contando com Óscar Meireles e Rui Pinto como Vogais, em representação do Comércio e da Produção, respectivamente.

Natural do Porto e licenciada em English for International Business pela University of Central Lancashire, no Reino Unido, Dora Simões conta com um percurso profissional de mais de 25 anos em que se destacam funções de relevo no sector dos vinhos, desde gestão de Marketing na Europa Central da Ernest & Julio Gallo Winery, à Direcção-Geral da ViniPortugal ou a Presidência da Direcção da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), onde lançou e desenvolveu o Plano de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA) que constitui uma referência a nível nacional e internacional. Dora Simões foi eleita por unanimidade para suceder a Manuel Pinheiro, Presidente da Direcção da CVRVV durante cerca de duas décadas, na qual assumiu 7 mandatos.

Pela primeira vez, a CVRVV conta com duas mulheres na liderança da Região, com Celeste do Patrocínio a assumir a Presidência do Conselho Geral, numa instituição em que historicamente a Direcção dos Departamentos é maioritariamente assumida no feminino.

“É um enorme orgulho e uma grande responsabilidade assumir a liderança de uma Região que se posiciona com diferenciação pela qualidade e que tem sido um exemplo a nível nacional e na promoção da marca Vinho Verde em mais de uma centena de mercados externos. Esta Direcção tem como missão manter esse crescimento nas exportações e no mercado nacional, reforçando o papel pioneiro que a CVRVV tem tido no desenvolvimento de ferramentas de apoio aos viticultores, na promoção do trabalho de produtores e engarrafadores e no aumento da base de consumidores dos vinhos desta Região única no Mundo”, destaca Dora Simões, Presidente da Direcção da CVRVV.

 

 

Dão e Vinhos Verdes celebram 110 anos de demarcação

Faltavam ainda dois anos para a implantação da República em Portugal e já as regiões do Dão e dos Vinhos Verdes conseguiam o reconhecimento do seu estatuto como Regiões Demarcadas pela carta régia de 18 de Setembro de 1908, assinada por D. Manuel II. Foi o início de uma nova era na defesa e promoção […]

Faltavam ainda dois anos para a implantação da República em Portugal e já as regiões do Dão e dos Vinhos Verdes conseguiam o reconhecimento do seu estatuto como Regiões Demarcadas pela carta régia de 18 de Setembro de 1908, assinada por D. Manuel II. Foi o início de uma nova era na defesa e promoção dos vinhos das duas regiões, mas foi também o culminar de um longo processo reivindicativo das suas gentes, que finalmente viram assim abertas as possibilidades de comercialização dos seus vinhos.
A efeméride foi o pretexto para uma gala promovida pelas duas CVR’s, no Palácio da Bolsa, no Porto, que contou com presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e de mais de uma centena de convidados. Para aqueles que porventura estranhassem o facto pouco habitual entre nós de ver duas regiões associarem-se em iniciativas comuns, tanto Arlindo Cunha como Manuel Pinheiro, respectivamente, presidentes da CVR Dão e dos Vinhos Verdes, trataram de esclarecer as dúvidas: «Faz todo o sentido, são vinhos complementares e assim a colaboração torna-se mais fácil», disse Manuel Pinheiro.
Ambos os presidentes, nas suas intervenções, chamaram a atenção para a importância do sector vitivinícola na economia nacional, para o peso que o mesmo tem nas exportações e para capacidade de autorregulação que a fileira demonstra e que tem permitido o crescimento sustentado das vendas mesmo em períodos de crise. A importância da demarcação, como foi bastante acentuado, contribui para dar valor aos produtores e valorizar o produto do seu trabalho.
Foi por aqui que a intervenção do Presidente Marcelo também pegou. Depois de saudar os agentes económicos e os seus representantes, elogiou a capacidade de reinvenção que os portugueses têm dado mostras, apontou o bom exemplo que esta festa demonstrou e incentivou produtores e empresários a serem cada mais ambiciosos nos seus objectivos.
J.G.