AMPV homenageou personalidades no seu 11º aniversário

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) comemorou o 11º aniversário no com uma gala no Centro Cultural do Cartaxo. Na abertura da cerimónia, o presidente da AMPV, Pedro Magalhães Ribeiro, começou por enaltecer “o extraordinário trabalho” desenvolvido pelas autarquias, juntamente com os produtores e operadores de turismo, na afirmação do vinho e dos […]

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) comemorou o 11º aniversário no com uma gala no Centro Cultural do Cartaxo. Na abertura da cerimónia, o presidente da AMPV, Pedro Magalhães Ribeiro, começou por enaltecer “o extraordinário trabalho” desenvolvido pelas autarquias, juntamente com os produtores e operadores de turismo, na afirmação do vinho e dos territórios e na afirmação da própria associação, que hoje representa mais de três milhões de portugueses, abarcando cerca de um terço do território nacional.

“Grande parte desta área é território rural, que tem potencialidades extraordinárias. Temos factores de diferenciação que nos dão potencial de desenvolvimento. Por isso, temos em mão uma grande missão, desenvolver os territórios, e com isso atrair população mais jovem, com vontade de inovar e abraçar novos desafios”, referiu, reforçando que “o vinho e a gastronomia continuam a ser os principais factores para trazer turistas ao nosso país”.

Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, reforçou esta ideia: “o turismo não existiria hoje se não houvesse vinho, que é o grande embaixador de marca no mundo e grande factor de atracção: 2,5 milhões de turistas vêm a Portugal atraídos pelo enoturismo e 80% dos que nos visitam dizem que irão voltar pela gastronomia e pelos nossos vinhos”.

Ana Mendes Godinho
Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, foi “Personalidade do Ano”

A governante acabou por ser uma das agraciadas na cerimónia, recolhendo o prémio Personalidade do Ano. Mas não foi a única: a homenagem da noite foi para Vasco d’Avillez, actual presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e com uma longa carreira na fileira do vinho, incluindo uma passagem pela direcção da ViniPortugal. O prémio foi-lhe entregue pelo Secretário de Estado da Agricultura, Luís Medeiros Vieira. Vasco d’Avillez é ainda um dos Embaixadores da “Cidade Europeia do Vinho 2018”. A distinção, atribuída anualmente pela Rede Europeia das Cidades do Vinho, está entregue aos concelhos de Torres Vedras e Alenquer durante este ano. José Bento dos Santos, da Quinta Monte d’Oiro, José Luís Oliveira e Silva, da Casa Santos Lima, e Sandra Tavares da Silva, enóloga da Quinta da Chocapalha, são as personalidades ligadas ao mundo do vinho que integram o grupo de Embaixadores, que foi apresentado no Palácio Chiado, em Lisboa, e que contou ainda com a presença de José Arruda, secretário-geral da AMPV.

Voltando à cerimónia, as distinções abrangeram ainda o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Frederico Falcão, o presidente da Recevin – Rede Europeia das Cidades do Vinho, José Calixto, o presidente da Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, Manuel Pinheiro, o presidente da Federação das Confrarias Báquicas, Pedro Castro Rego, a presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, Olga Cavaleiro, entre muitos outros.

Os Prémios Prestígio distinguiram, na categoria de Revelação, Ana Sofia Fonseca, realizadora do filme “Setembro A Vida Inteira”, que foi exibido numa sessão especial integrada nas comemorações do 11º aniversário da AMPV. Na categoria de Enoturismo, o prémio foi entregue à Iter Vitis – Os Caminhos da Vinha na Europa e a categoria Museus do Vinho reconheceu o trabalho desenvolvido pelo Museu do Alvarinho de Monção. O prémio Entidade do Ano foi entregue à ViniPortugal.

Nesta gala, a AMPV homenageou ainda, a título póstumo, Carlos Silva e Sousa, ex-presidente da Câmara Municipal de Albufeira, que faleceu em Fevereiro deste ano, aos 60 anos.

Ramos Pinto não declara Vintage 2016

“O ano de 2016 caracterizou-se por uma série de eventos climáticos que afectaram gravemente o bom desenvolvimento das vinhas da Quinta de Ervamoira. Foram registados dois episódios de trovoada e granizo no mês de Julho, que contribuíram substancialmente para a decisão” de a Ramos Pinto optar por não declarar Porto Vintage da Casa. As aspas […]

“O ano de 2016 caracterizou-se por uma série de eventos climáticos que afectaram gravemente o bom desenvolvimento das vinhas da Quinta de Ervamoira. Foram registados dois episódios de trovoada e granizo no mês de Julho, que contribuíram substancialmente para a decisão” de a Ramos Pinto optar por não declarar Porto Vintage da Casa. As aspas indicam a justificação da empresa duriense em comunicado de imprensa, que acrescenta: a Ramos Pinto “apenas declara em anos nos quais os vinhos revelam ser de excepcional qualidade. Os critérios de selecção são rígidos e, como consequência, as quantidades produzidas são invariavelmente reduzidas.

As uvas que dão origem ao Vintage Ramos Pinto provêm de 3 das 4 quintas da Casa: da Quinta do Bom Retiro e da Quinta da Urtiga, situadas em Cima Corgo, e ainda da Quinta de Ervamoira, localizada no Douro Superior.

Jorge Rosas, administrador da Ramos Pinto, afirma que “A decisão de declarar ou não Vintage é tomada pela Ramos Pinto exclusivamente em função da qualidade das uvas vindimadas, que têm obrigatoriamente de ser extraordinárias”. Acrescenta ainda que “(…) sempre foi assim e é uma regra da Casa que nos orgulhamos de manter” declara o CEO da empresa.

Historicamente, a Casa Ramos Pinto declara Vintage aproximadamente 3 vezes a cada 10 anos. Na presente década, até à data, foram produzidos em 2011 e em 2015.

63 ‘ouros’ lusos no International Wine Challenge 2018

É um dos mais importantes concursos britânicos de vinhos e decorreu durante duas semanas em Londres. Apurados os resultados, os vinhos portugueses trouxeram, do International Wine Challenge 2018, 532 medalhas: 63 medalhas de Ouro, 195 de Prata, 274 de Bronze: De resto, a produção lusa trouxe ainda 242 distinções de Commended, uma espécie de selo […]

É um dos mais importantes concursos britânicos de vinhos e decorreu durante duas semanas em Londres. Apurados os resultados, os vinhos portugueses trouxeram, do International Wine Challenge 2018, 532 medalhas: 63 medalhas de Ouro, 195 de Prata, 274 de Bronze: De resto, a produção lusa trouxe ainda 242 distinções de Commended, uma espécie de selo de aprovação. No total, o concurso outorgou 486 Ouros, 2.504 Pratas, 3.150 Bronze e 3.002 Commended.

A maioria (43) dos ‘Ouros’ portugueses foram para vinhos generosos (especialmente Porto e Madeira) e foram também estes vinhos a conseguirem as pontuações mais altas. O DR Port L70 (da Agri-Roncão Vinícola), o Kopke Colheita 1958 e o Burmester Porto Colheita 1952 (ambos da Sogevinus Fine Wines), o S. Leonardo 40 Anos (Mário Braga) e o Quinta dos Murças Vintage 2015 (Esporão) – conseguiram uma formidável avaliação dos jurados: 97 pontos. A única excepção foi para o duriense tinto Quinta do Pégo Vinhas Velhas 2014, que conseguiu o mesmo valor, apenas atribuído a um número restrito de vinhos, dos milhares provados e de todo o mundo… De resto, os ouros nacionais ficaram para os tintos (16) e brancos (4).

No concurso entraram vinhos de 55 países, mas a organização não revelou no total quantos foram. Pode consultar os resultados em https://www.internationalwinechallenge.com/canopy/search.php

Vinho do Porto no Lisbon Bar Show concorre ao Guiness

O Lisbon Bar Show, maior evento de bar e cocktails a nível nacional, vai concorrer, no dia 15 de Maio, a um título do Guiness World Records: Maior prova comentada de Vinho do Porto. Esta iniciativa terá lugar pelas 11h e contará com a presença de quatro marcas de vinho do Porto, entre as quais, […]

O Lisbon Bar Show, maior evento de bar e cocktails a nível nacional, vai concorrer, no dia 15 de Maio, a um título do Guiness World Records: Maior prova comentada de Vinho do Porto. Esta iniciativa terá lugar pelas 11h e contará com a presença de quatro marcas de vinho do Porto, entre as quais, Porto Cruz, Cálem Velhotes, Porto Réccua e Porto Barros. A prova será orientada por um sommelier profissional, terá a participação de cada um dos responsáveis das marcas mencionadas e será feita num copo desenhado por Siza Vieira especificamente para provar Vinho do Porto.

“Sendo o Lisbon Bar Show um evento que tem como objectivo promover os profissionais e as bebidas nacionais, vemos esta iniciativa como uma oportunidade de divulgar e potenciar um dos nossos produtos, cuja qualidade e reconhecimento é indubitável, o Vinho do Porto. Este ano representa um marco significativo no crescimento do evento, não só pelo painel de profissionais que vamos receber, mas também por organizarmos esta iniciativa que acreditamos que dará ainda mais visibilidade a esta bebida portuguesa tão reconhecida internacionalmente”, refere Alberto Pires, organizador do Lisbon Bar Show.

 Um evento a não perder
O Lisbon Bar Show tornou-se uma autêntica plataforma de conhecimento e networking, através da qual fornecedores, marcas, bartenders, especialistas ou simples apaixonados da área podem ficar a par do que se está a fazer no sector. Este evento é responsável por trazer a Portugal alguns dos mais reconhecidos nomes do bartending internacional, como Simone Caporale, considerado o International Bartender of the Year em 2014, e Alex Kratena, duas das principais referências na área a nível mundial; a equipa daquele que é considerado o melhor bar do mundo pela ‘World 50 Best Bars’, o American Bar, no Hotel Savoy, em Londres; Naren Young, do Cafe Dante, em Nova Iorque, considerado o 16º melhor bar do mundo; ou Philip Duff, director de educação do maior evento de cocktails a nível internacional, Tales of the Cocktail.
Com mais de 100 expositores, workshops, seminários e concursos de cocktails, o Lisbon Bar Show apresenta-se como um evento de referência, que tem como principal objectivo demonstrar ao público português as tendências internacionais do sector e destacar a qualidade das bebidas, marcas e profissionais portugueses.
Para todos os que quiserem fazer parte da maior prova comentada de vinho do Porto e ajudar o Lisbon Bar Show a realizar um título do Guiness World Records, a inscrição deve ser feita para: contacto@lisbonbarshow.com
Para ter acesso ao Lisbon Bar Show, que vai decorrer no Convento do Beato (Rua do Beato nº 44, 1950-427, Lisboa), o preço é de 23€ até dia 10 de Maio e 30€ à porta do evento, sendo que 1€ reverte para a associação de solidariedade social Let’s Help. O horário do evento nos dias 15 e 16 de Maio é das 13h às 21h. Mais informação no site http://lisbonbarshow.com/

Utilização de cobre na vinha pode ser sujeita a restrições

Não é segredo para ninguém que os produtos à base de cobre são largamente utilizados na agricultura biológica, em especial na vinha e para o tratamento do míldio. O cobre como protector é conhecido desde os finais do século XIX. Ora, investigações recentes sobre o teor de cobre nas vinhas fizeram soar o alerta: esses […]

Não é segredo para ninguém que os produtos à base de cobre são largamente utilizados na agricultura biológica, em especial na vinha e para o tratamento do míldio. O cobre como protector é conhecido desde os finais do século XIX. Ora, investigações recentes sobre o teor de cobre nas vinhas fizeram soar o alerta: esses teores são demasiado elevados e, segundo disse a um site francês a especialista Maxime Davy, “este elemento pode gerar efeitos negativos sobre os auxiliares ou as culturas, porque é fitotóxico”.

Como todos os produtos para a protecção de plantas, o cobre deve submeter-se a uma inscrição ao nível europeu, ao que se segue uma homologação ao nível de cada país. Neste momento o cobre está classificado como substância candidata à substituição; ou seja, se aparecerem outras soluções alternativas, o cobre pode ser proibido.

No início do ano, o cobre sujeitou-se a uma nova aprovação, mas a decisão foi adiada a pedido da França e da Alemanha. A partir de agora, existem três possibilidades: as soluções à base de cobre são reprovadas; ou são aprovadas com restrições (dose anual, período de utilização, etc); ou ainda, finalmente, a Europa pode deixar as condições de aprovação a cada um dos estados, o que iria certamente provocar diferenças concorrenciais.

Ora, o problema é que não existe neste momento uma boa alternativa para o cobre na agricultura biológica. Maxime Davy fala então de “combinar soluções de efeito parcial”. Ou ainda recorrer a novas formulações, a programas de ajuda à decisão, ao bio controlo ou aos ‘bio estimulantes’. Para ver uma comunicação sobre o correcto uso de formulações com cobre aponte para o site http://www.advid.pt/imagens/comunicacoes/13639703968280.pdf, realizado por J.R. Ribeiro. (AF)

Periquita renova a sua imagem

Periquita, a marca de vinhos mais antiga de Portugal, lançada em 1850, acaba de chegar ao mercado com a imagem renovada. Com este rebranding, o produtor José Maria da Fonseca pretende reforçar a Portugalidade deste icónico vinho que está presente em mais de 70 países. A última renovação, diga-se, tinha cerca de uma década. Nos […]

Periquita, a marca de vinhos mais antiga de Portugal, lançada em 1850, acaba de chegar ao mercado com a imagem renovada. Com este rebranding, o produtor José Maria da Fonseca pretende reforçar a Portugalidade deste icónico vinho que está presente em mais de 70 países. A última renovação, diga-se, tinha cerca de uma década.
Nos novos tinto, branco e rosé, e tinto Reserva, existem várias novidades nos elementos visuais presentes no rótulo: a marca “umbrella” José Maria da Fonseca surge reforçada, como “símbolo de mérito e qualidade”; a assinatura do enólogo Domingos Soares Franco no rótulo concede ao Periquita “mais legitimidade e relevância”; os acabamentos reforçados no rótulo “enobrecem a marca e a recuperação do brasão da Ordem da Torre e Espada (distinção atribuída pelo rei D. Pedro V a José Maria da Fonseca em 1856 pelo Valor, Lealdade e Mérito no âmbito da indústria portuguesa) no rótulo é um regresso às origens da marca”. Soubemos ainda que a próxima colheita ostentará no rótulo as castas que a compõem.
Para António Maria Soares Franco, administrador, ‘esta gestão entre a história e a inovação é sempre muito delicada. São 168 anos ininterruptos a produzir Periquita, 70 mercados e mais de 4 milhões de garrafas produzidas anualmente pelo que, alterar a imagem de uma marca icónica e bem implementada no mercado, é sempre uma ousadia. No entanto acreditamos que é no equilíbrio entre a história, as raízes e o carácter original da marca e a nossa constante insatisfação que vamos não só manter o legado que nos foi deixado, como vamos deixá-lo ainda melhor para as futuras gerações”.
Refira-se ainda que a marca Periquita é uma das que mais exporta. Brasil e Suécia são os dois maiores mercados da marca da José Maria da Fonseca.

Herdade das Servas lança Reserva e Alicante Bouschet de 2015

Da Herdade das Servas, propriedade vitivinícola localizada às portas de Estremoz, surgem duas novidades apresentadas pela família Serrano Mira, uma das mais antigas na produção de vinho: no mercado estão já o Herdade das Servas Reserva tinto 2015 e o Herdade das Servas Alicante Bouschet 2015. O primeiro é um lote de Alicante Bouschet (50%), […]

Da Herdade das Servas, propriedade vitivinícola localizada às portas de Estremoz, surgem duas novidades apresentadas pela família Serrano Mira, uma das mais antigas na produção de vinho: no mercado estão já o Herdade das Servas Reserva tinto 2015 e o Herdade das Servas Alicante Bouschet 2015. O primeiro é um lote de Alicante Bouschet (50%), Cabernet Sauvignon (35%), Alfrocheiro (10%) e Aragonez (5%) de vinhas plantadas em solos vermelhos derivados de calcários pardos ou cristalinos, com manchas de xisto. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês e americano de primeiro e segundo anos.

O Alicante Bouschet representa a quarta edição nesta linha de monocastas, sucedendo ao 2014. Ambos os vinhos têm 15% de teor alcoólico e Luis Mira, produtor e enólogo, garante que têm potencial de guarda e envelhecimento entre 20 a 30 anos. O Reserva vai custar no retalho cerca de €19,50; o Alicante Bouschet cerca de €16,50.

Península de Setúbal entregou os seus prémios anuais

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) promoveu, durante o último mês, as provas da XVIII edição do Concurso de Vinhos da Península de Setúbal. O júri do concurso avaliou 188 vinhos de onde emergiam 56 medalhas – 18 de Ouro e 38 de Prata. Os vencedores foram conhecidos na cerimónia de entrega […]

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) promoveu, durante o último mês, as provas da XVIII edição do Concurso de Vinhos da Península de Setúbal. O júri do concurso avaliou 188 vinhos de onde emergiam 56 medalhas – 18 de Ouro e 38 de Prata. Os vencedores foram conhecidos na cerimónia de entrega de prémios que decorreu, dia 3 de Maio, na Estufa Fria, Lisboa. Destaque para os vinhos mais pontuados do concurso (‘Os Melhores’), o Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 30 Anos – 1985, que recebeu duas distinções Melhor Vinho do Concurso e Melhor Vinho Generoso. A Adega de Pegões arrecadou a medalha de Melhor Vinho Tinto com o Vinhas de Pegões Syrah 2017. O Melhor Vinho Branco foi o DSF Colecção Privada Domingos Soares Franco Verdelho 2017, da José Maria da Fonseca. O Serras de Azeitão Syrah 2017, da empresa Bacalhôa foi distinguido com o título de Melhor Vinho Rosado.

Henrique Soares, Presidente da CVRPS

Henrique Soares, Presidente da CVRPS, revelou na altura que a região está a atravessar uma fase muito boa: “2017 foi um ano recorde de vendas, com crescimentos assinaláveis em todos os mercados e que foram repartidos por todas as empresas da região”. Esta edição do concurso foi também recorde no número de empresas a concurso (27) e no número de vinhos a concurso (188), razão pela qual se atribuiu o maior número de medalhas de sempre.

O júri do concurso foi composto por técnicos das várias regiões vitivinícolas portuguesas, enólogos, jornalistas, escanções, docentes da Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, provadores da ASAE e representantes da restauração, num total de 22 provadores. A prova decorreu durante dois dias na Escola e Hotelaria e Turismo de Setúbal.

A foto de grupo dos produtores premiados

Concurso Internacional de Espumantes vai ter lugar em Lisboa

Chama-se Brut Experience e vai decorrer dia 30 de Maio no hotel Holliday Inn Lisboa-Continental. Este é o primeiro concurso internacional apenas dedicado a espumantes que se realiza em Portugal e é organizado por Luís Gradíssimo, que já tem a responsabilidade dos eventos Enóphilo Wine Fest Lisboa, Coimbra e Porto. Esta edição conta com o […]

Chama-se Brut Experience e vai decorrer dia 30 de Maio no hotel Holliday Inn Lisboa-Continental. Este é o primeiro concurso internacional apenas dedicado a espumantes que se realiza em Portugal e é organizado por Luís Gradíssimo, que já tem a responsabilidade dos eventos Enóphilo Wine Fest Lisboa, Coimbra e Porto. Esta edição conta com o apoio de José Miguel Dentinho, jornalista especializado.

Luis Gradíssimo e José Miguel Dentinho

O concurso vai classificar os espumantes em prova cega, por categorias. É aberto a espumantes brutos e brutos naturais, produzidos pelo método tradicional ou ancestral, engarrafados em todas regiões do mundo. Premiará os vinhos distribuídos pelas seguintes categorias: Jovem; Reserva; Super Reserva e Grande Reserva. O painel de prova será constituído por jornalistas e críticos da especialidade, escanções, enólogos, chefes de cozinha, proprietários de garrafeiras e lojas de especialidade, sendo que cada mesa de prova será constituída, pelo menos, por um presidente (com experiência reconhecida) e quatro jurados. A pontuação final resultará da média aritmética das classificações dos provadores, com exclusão dos extremos (notas mais baixa e mais alta) e serão atribuídas Medalha de Prata, Medalha de Ouro e Prémio Prestígio.

A entrega de prémios vai decorrer mais tarde, a 16 de Junho, ao mesmo tempo que decorrerá um evento aberto ao público e a profissionais dedicado exclusivamente a esta bebida. Este evento vai conter provas de espumantes de diversas origens nacionais e internacionais, e a harmonização com iguarias; alguns workshops vão ainda constar do programa. Mais informações em www.brutexperience.pt

Vinhos de Michel Chapoutier em workshop lisboeta

Fac et Spera  – o lema desta empresa de cariz familiar e de fama internacional – significa “Faça e Espere” e tem a ver com proactividade, paciência e esperança. Michel Chapoutier foi um elemento crucial na gestão da empresa fundada em 1808, mas que ganhou uma nova dimensão graças ao seu espírito irrequieto e inovador. […]

Fac et Spera  – o lema desta empresa de cariz familiar e de fama internacional – significa “Faça e Espere” e tem a ver com proactividade, paciência e esperança.

Michel Chapoutier foi um elemento crucial na gestão da empresa fundada em 1808, mas que ganhou uma nova dimensão graças ao seu espírito irrequieto e inovador. No início dos anos 90 do século passado avançou com agricultura biodinâmica e foi o primeiro produtor que em 1996 começou a usar o Braille nos seus rótulos. Hoje o negócio familiar cresceu de 1 milhão de garrafas até 10 milhões por ano e de 40 hectares de vinha no Vale do Rhône até 350 hectares em 10 regiões no mundo inteiro.

Recentemente foi organizado um master class dos vinhos Chapoutier destinado a escanções, responsáveis de F&B e imprensa, onde foram apresentados alguns dos vinhos franceses (Pouilly-Fuissé, Côtes-du-Rhône, Châteauneuf-du-Pape, Crozes-Hermitage e Saint-Joseph) disponíveis no mercado nacional e também dois vinhos do Douro – Eleivera e Pinteivera de 100% Touriga Nacional – que fazem parte do projecto pessoal do Michel Chapoutier iniciado em 2008. A organização ficou a cargo da Wine Time (www.wine-time.biz), distribuidora que tem a responsabilidade da marca francesa em Portugal. (VZ)

Alguns dos vinhos do produtor Michel Chapoutier na loja on-line do site da Wine Time