Corticeira Amorim marca 150 anos com renovação total de imagem

São já 150 anos que cumpre a maior empresa de transformação de cortiça do mundo. Com 763 milhões de euros de vendas consolidadas (em 2018), para cerca de 27 000 clientes em mais de 100 países, a Corticeira Amorim tem já 4431 colaboradores, incluindo 1200 fora de Portugal, dez unidades de preparação de matéria-prima e […]

São já 150 anos que cumpre a maior empresa de transformação de cortiça do mundo. Com 763 milhões de euros de vendas consolidadas (em 2018), para cerca de 27 000 clientes em mais de 100 países, a Corticeira Amorim tem já 4431 colaboradores, incluindo 1200 fora de Portugal, dez unidades de preparação de matéria-prima e dezanove unidades industriais.

É de sublinhar que, mesmo com esta gigante dimensão, a Corticeira Amorim mantém uma pegada de carbono negativa. E é por esta consciência sustentável e ambiental que a empresa anunciou ontem, dia 9 de Janeiro, que vai já este ano colocar em marcha o Projecto de Intervenção Florestal: mobilizar os produtores florestais a plantarem, em conjunto, 50 mil hectares de sobro nos próximos dez anos. Com este plano, a Amorim espera um incremento de 7% na área de floresta de sobro, que corresponderá a um aumento de 35% da produção de matéria-prima, a cortiça, respondendo assim às necessidades deste sector em crescimento.

Possuindo um portefólio de produtos com aplicações em diversos sectores, como vinho (produz 25 milhões de rolhas por dia, sendo a maior fatia do bolo Amorim), construção, pisos, aeronáutica, automóvel, calçado, entre outros, a Amorim implementou um processo de produção integrado que garante que nenhuma cortiça é desperdiçada e apoia várias iniciativas para recolha e reciclagem de rolhas de cortiça nos cinco continentes.

Ao celebrar estes 150 anos, a corticeira apresentou também uma total renovação da identidade visual, da empresa e de todas as suas marcas, que inclui a nova logo-marca AMORIM. Desenvolvida pelo Atelier Eduardo Aires, a nova identidade tem como referência central o sobreiro e a sustentabilidade, representados de forma contemporânea, e o círculo que abraça todas as áreas tocadas pela empresa, desde o montado ao produto final.


António Rios de Amorim, CEO da Corticeira Amorim (primeiro e à esquerda na foto), afirma: “No momento em que comemoramos 150 anos, sentimos que chegou a altura de refundar a marca, com uma visão mais actual e representativa da ambição temos para o futuro”.

Leia a reportagem do evento na edição de Fevereiro, nº 34, da revista Grandes Escolhas.

Sara Rodrigues e Matos abre escola de vinhos em Coimbra

Sara Rodrigues e Matos - The Wine House

Para muitos enófilos, Sara é uma conhecida enóloga que trabalhou 9 anos com o produtor Luís Pato e mais 2 anos com a Lavradores de Feitoria. Nos últimos 2 anos, diz-nos ela, “estive a dedicar-me à família”. Pois bem, Sara está de regresso com um projecto próprio, uma escola de vinho em Coimbra, na Urbanização […]

Para muitos enófilos, Sara é uma conhecida enóloga que trabalhou 9 anos com o produtor Luís Pato e mais 2 anos com a Lavradores de Feitoria. Nos últimos 2 anos, diz-nos ela, “estive a dedicar-me à família”. Pois bem, Sara está de regresso com um projecto próprio, uma escola de vinho em Coimbra, na Urbanização Quinta da Portela. A empresa chama-se The Wine House e pretende realizar cursos, mas não só.
A primeira iniciativa será já Domingo, 19 de Janeiro e será constituída por uma sessão de Wine Games. A sessão custa €20 e terá cerca de uma hora de duração. Os Wine Games, diz Sara, “são jogos divertidos à volta do vinho e dos sentidos, que ajudam a perceber por que gostamos dos vinhos que gostamos”. O jogo destina-se tanto a novatos como a especialistas.
Existem vouchers para oferecer a quem quiser. Existirá nova sessão no dia 15 de Fevereiro.
Sara considera que “a maioria das pessoas acha que o vinho é complicado: há muita escolha, os rótulos são confusos, e não sabem por que é se diz que cheira a rosas ou a baunilha de Madagáscar. Como é que algo tão prazeroso pode ser, ao mesmo tempo, tão intimidante?”
Mas a verdade está no gosto pessoal: “ninguém sabe mais sobre ti e do que gostas, do que tu mesmo. E saber porque é que gostamos dos vinhos que gostamos, é o primeiro passo para apreciarmos o vinho de forma livre e despreocupada”, considera a técnica.
A The Wine House tem outras experiências prontas: a 24 de Janeiro será realizada uma prova de seis vinhos de Luis Pato, sob o tema “Redução e Oxidação: fazer vinho com e sem oxigénio”. Custa 40 euros e realiza-se durante duas horas. A 1 de Fevereiro vem outro curso: Os aromas do vinho, com a participação do especialista Francisco Campos. Dia 24 de Fevereiro, novo curso: Os defeitos do vinho, com a participação do sommelier António Lopes. Estes dois eventos duram 2 horas e custam 30 euros cada.
Para além destas actividades, Sara presta assistência a eventos privados. Cada caso será um caso e por isso terá de ser acordado pontualmente. Tudo está explicado em pormenor no site da empresa, em www.thewinehouse.pt

Tejo Academia vai formar HORECA da região

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo criou, em parceria com a Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo, um projecto virado para a formação de agentes económicos da região. Com o nome Tejo Academia, a iniciativa vai dotar de mais ferramentas os restaurantes, bares, wine bars, e outros espaços enogastronómicos que estejam inseridos dentro dos limites […]

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo criou, em parceria com a Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo, um projecto virado para a formação de agentes económicos da região.

Com o nome Tejo Academia, a iniciativa vai dotar de mais ferramentas os restaurantes, bares, wine bars, e outros espaços enogastronómicos que estejam inseridos dentro dos limites do Tejo. Terá uma periodicidade bienal, vai ajudar os participantes a conhecer melhor a região, os vinhos, (também noções de serviço e elaboração de carta de vinhos) ou temas relacionados com cozinha, como confecção, empratamento e harmonizações. Mário Louro e Pedro Sommer serão os orientadores.

O Tejo Academia é gratuito. As sessões serão à Segunda-feira da parte da tarde e a primeira será já no dia 3 de Fevereiro, em Santarém (no restaurante Oh! Vargas), a segunda no dia 17 de Fevereiro, em Tomar (no Hotel dos Templários), sendo que a terceira data será definida em breve. No final de cada sessão, haverá uma prova de Vinhos do Tejo. Estas acções de formação incluem também provas de “aferição”, uma teórica e outra prática.

Foto: Gonçalo Villaverde

Quinta da Aveleda com prova exclusiva de aguardente

“Os Segredos da Aguardente” é o nome da prova exclusiva que a Quinta da Aveleda passa agora a organizar, às quintas-feiras de 9 de Janeiro a 6 de Fevereiro. Este programa de enoturismo pretende fazer os participantes imergir no universo das aguardentes, destacando as produzidas na região dos Vinhos Verdes. Com lugar num espaço tricentenário, […]

“Os Segredos da Aguardente” é o nome da prova exclusiva que a Quinta da Aveleda passa agora a organizar, às quintas-feiras de 9 de Janeiro a 6 de Fevereiro. Este programa de enoturismo pretende fazer os participantes imergir no universo das aguardentes, destacando as produzidas na região dos Vinhos Verdes.

Com lugar num espaço tricentenário, a prova tem início num passeio pelos bonitos jardins e vinhas da quinta, seguindo-se uma visita ao imponente alambique Charentais que, em pleno funcionamento, permitirá assistir ao processo de destilação. Segue-se um momento especial para respirar o ambiente da Adega Velha e fazer uma prova de casco de aguardentes em fase de envelhecimento. Para terminar, o enólogo Pedro Costa, que acompanha todo o programa, convida todos os participantes a degustar quatro aguardentes, de diferentes idades e perfis, devidamente harmonizadas com queijos e outros produtos da Quinta da Aveleda.

Informações e reservas junto de enoturismo@aveleda.pt.

Moscatel de Setúbal da JMF “Torna Viagem” vai dar volta ao Mundo

Partiram dia 5 de Janeiro, a bordo do Navio Escola Sagres numa viagem à volta do Mundo, 1600 litros de Moscatel de Setúbal Torna Viagem, da José Maria da Fonseca. Esta viagem, incluída no Programa de Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação Fernão de Magalhães/Elcano, terá a duração de 371 dias e irá percorrer 20 […]

Partiram dia 5 de Janeiro, a bordo do Navio Escola Sagres numa viagem à volta do Mundo, 1600 litros de Moscatel de Setúbal Torna Viagem, da José Maria da Fonseca. Esta viagem, incluída no Programa de Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação Fernão de Magalhães/Elcano, terá a duração de 371 dias e irá percorrer 20 países de cinco continentes diferentes. Esta é a oitava experiência de Torna Viagem da era moderna.

A história do Moscatel Torna Viagem remonta ao século XIX e é património histórico exclusivo da José Maria da Fonseca. Na época em que navios cruzavam os mares do Mundo fazendo todo o tipo de comércio, era comum levarem à consignação cascos de Moscatel de Setúbal. Os comandantes, que recebiam uma comissão pelo que vendiam, nem sempre os conseguiam comercializar na totalidade. Na volta a Portugal, depois do périplo, em que se submetiam a diversos climas e significativas variações de temperatura, os cascos eram devolvidos à Casa Mãe. Ao serem abertos, o resultado era quase sempre uma boa surpresa: geralmente o vinho estava bastante melhor do que antes de embarcar. Em 2000, a José Maria da Fonseca retomou com regularidade as viagens com cascos de Moscatel de Setúbal.

No passado Domingo, seguiram a bordo do Navio Escola Sagres dois cascos de 600 litros e um de 400 litros de Moscatel de Setúbal José Maria da Fonseca: um casco com Moscatel de Setúbal 1956, outro com Moscatel Roxo de Setúbal 1985 e outro com Moscatel de Setúbal 2000. Esta viagem, cujo regresso a Lisboa está previsto para o dia 10 de Janeiro de 2021, tem o intuito de avaliar qual a influência da viagem marítima no Moscatel de Setúbal. Para isso a José Maria da Fonseca irá comparar as “testemunhas”, cascos de Moscatel de Setúbal das mesmas colheitas que permaneceram na adega, com os Moscatéis que viajaram. Para Domingos Soares Franco, vice-presidente e enólogo da JMF, “cada viagem é única e irrepetível, as alterações bruscas de temperatura, o balanço do mar e a salinidade atribuem características ímpares ao vinho, mas invariavelmente ele regressa mais complexo, redondo e aveludado acentuando o carácter único e maravilhoso do nosso Moscatel de Setúbal Torna Viagem”.

As experiências Torna Viagem permanecem, depois, por longos anos nas caves da José Maria da Fonseca, antes de chegarem ao mercado.

Morreu Pierre Galet, famoso ampelógrafo francês

Pierre Galet quando recebeu um prémio da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, em homenagem ao seu trabalho de décadas com a videira.

(na foto: Pierre Galet quando recebeu o Grande Prémio da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, em homenagem ao seu trabalho de décadas com a videira). Muita gente apelidou-o como o “pai da ampelografia”. Fosse ou não correcto, a verdade é que Pierre Galet era um ampelógrafo de renome internacional. Recorde-se que a ampelografia, […]

(na foto: Pierre Galet quando recebeu o Grande Prémio da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, em homenagem ao seu trabalho de décadas com a videira).

Muita gente apelidou-o como o “pai da ampelografia”. Fosse ou não correcto, a verdade é que Pierre Galet era um ampelógrafo de renome internacional. Recorde-se que a ampelografia, na definição da Wikipédia, “é a disciplina da botânica e da agronomia que estuda, identifica e classifica as (…) castas de videira com base na descrição morfométrica das características dos vários órgãos da planta”. Pierre Galet nasceu no Mónaco, mas cresceu no sul de França e estudou viticultura na Universidade de Montpellier. Mais tarde ascendeu ao posto de Maître-Assistant de Viticultura na Ecole Nationale Supérieure Agronomique de Montpellier.
O seu primeiro livro sobre ampelografia, “Précis d’ampélographie pratique”, foi publicado em 1952 e recebeu o Grande Prémio Universitário da Feira internacional da Vinha e do Vinho. Alguns anos mais tarde, Galet ampliou esta obra para um conjunto de quatro volumes e 3.500 páginas. O conjunto tomou o nome de “Cépages et vignobles de France”. Até ao fim da sua vida, que durou 98 anos, Pierre Galet publicou ainda algumas outras obras sobre vinha e suas doenças.

Bom balanço para a Ervideira em 2019

Ervideira vista de cima

Duarte Leal da Costa já acabou de fazer as contas ao ano de 2019. E certamente ficou contente com o que apurou: no conjunto do ano, a Ervideira facturou mais de 2,5 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 12% face ao período homólogo de 2018. O director executivo da Ervideira produziu […]

Duarte Leal da Costa já acabou de fazer as contas ao ano de 2019. E certamente ficou contente com o que apurou: no conjunto do ano, a Ervideira facturou mais de 2,5 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 12% face ao período homólogo de 2018. O director executivo da Ervideira produziu 600.000 garrafas de vinho em 2019. Destas, exportou 25%, para 18 países. A quota para exportação desceu, mas existe uma razão. Duarte diz que foi devido ao crescimento das vendas no mercado nacional e no Enoturismo e na verdade não tendo houve quebras de vendas em quantidade e valor, apenas em percentagem.
O aumento da facturação teve sobretudo a ver com a consolidação do posicionamento junto dos vinhos topo de gama – mais de 50% da facturação passa pelos vinhos da gama Conde D’Ervideira (premium e super-premium) e ao comportamento das “Ervideira Wine Shop” – que tiveram um crescimento acima dos 20%, com a facturação a ultrapassar a barreira dos 600 mil euros. Recorde-se que a Ervideira possui três lojas: uma na adega, ao pé da povoação de Vendinha (Reguengos de Monsaraz), outra em Monsaraz e ainda outra em Évora.
Duarte Leal da Costa acredita que “2020 será um ano de viragem. É o ano que se assinala não só a entrada da 5ª geração na empresa, mas também a aquisição da totalidade do capital social ao resto da família, num processo que envolveu um investimento de 2 milhões de euros”. A Ervideira passa agora a uma estrutura de capital social com três sócios, encabeçada por Duarte Leal da Costa e os seus dois filhos (a 5ª geração), mantendo-se assim a totalidade apenas num ramo da família.
O ano de 2019 foi igualmente marcado pela renovação do website, com especial destaque para a criação do clube de fãs online e da plataforma de e-commerce, que permite adquirir vinhos on-line directamente ao produtor.
Para 2020 e anos seguintes, a Ervideira quer “continuar a incutir um ritmo elevado no que diz respeito à inovação e à comercialização dos vinhos Ervideira, focando muito em vinhos de gama elevada”, comenta Duarte Leal da Costa. E acrescenta que “a empresa vai apostar num reforço ao nível dos recursos humanos. A grande novidade para 2020 será a expansão dos espaços de Enoturismo em pontos turísticos do país, estando já prevista uma abertura para breve”.

Evento “Aveiro, Sabores Com Tradição” começa dia 6 de Janeiro

A partir da próxima segunda-feira, dia 6 de Janeiro, Aveiro celebra as iguarias da região com o festival gastronómico “Aveiro, Sabores com Tradição”. Durante uma semana, 29 restaurantes da cidade promovem o melhor da gastronomia tradicional aveirense, homenageando a diversidade de produtos endógenos oriundos do mar, da Ria e da terra, através de menus que […]

A partir da próxima segunda-feira, dia 6 de Janeiro, Aveiro celebra as iguarias da região com o festival gastronómico “Aveiro, Sabores com Tradição”. Durante uma semana, 29 restaurantes da cidade promovem o melhor da gastronomia tradicional aveirense, homenageando a diversidade de produtos endógenos oriundos do mar, da Ria e da terra, através de menus que variam entre os 10 e os 30 euros.

A edição deste ano traz como principal novidade o Menu Prova, uma opção para relaxar ao final do dia que, por 10 euros, propõe a degustação de dois petiscos, harmonizados com copo de vinho ou espumante Bairrada. As propostas para este menu-prova – disponível apenas nos restaurantes À Portuguesa, Cais da Tosca, Quatro Nós e Cais do Pescado – variam entre fritadinha de pastéis de bacalhau, carapauzinhos, ovas de bacalhau, mexilhões em cama de açorda de coentros, gratinados com mozarella ou em vinagrete. Há ainda telha de ovos moles para conquistar os paladares com preferências doces.

Já nos restantes 25 restaurantes, é possível saborear uma experiência gastronómica rica e variada com menus completos entre 15 e 30 euros, com entrada, prato, sobremesa e copo de vinho Bairrada. No final da refeição e para ajudar à digestão, é oferecida a tradicional “Bandeja de Aveiro”, composta por licor de Aveiro, abafado ou aguardente da Bairrada.

Durante uma semana, o festival coloca em destaque algumas das iguarias mais icónicas da identidade gastronómica da região: o bacalhau, que ostenta o estatuto de Especialidade Tradicional Garantida, será um dos mais fiéis amigos à mesa desta incursão gastronómica, seja em caldeirada, assado, com natas, na telha, em bolinhos. Para além da chora de bacalhau, há ainda línguas, bochechas e samos de bacalhau, outrora consideradas desperdícios e hoje elevadas a iguarias. Para além dos produtos do mar, de onde se destacam o linguado, a raia, a petinga, o robalo e a dourada, o festival aposta também em produtos da Ria, onde a enguia, em caldeirada, frita ou de escabeche, se junta às ostras, aos mexilhões e às ameijoas, confeccionadas de acordo com a especialidade de cada restaurante.

As sobremesas têm também assinatura do vasto legado gastronómico doce da cidade, com os ovos-moles a erguerem o baluarte gastronómico da Região. O arroz doce, a aletria, os bilharacos, as castanhas de ovos, o leite-creme, o Pão-de-Ló, as cavacas e o Bolo de Santa Joana são apenas algumas das sobremesas que poderão ser degustadas até 13 de Janeiro.
Para além dos produtos tradicionais, a iniciativa “Aveiro, Sabores com Tradição” abre também portas à inovação, revisitando ou inovando em propostas gastronómicas com produtos que começaram a ser explorados na região, fruto do surgimento de novos nichos de mercado e de novas tendências gastronómicas, como por exemplo a Flor do Sal, a salicórnia, as ostras, as algas e as conservas.

As reservas para o “Aveiro, Sabores com Tradição” podem ser efectuadas junto dos 29 restaurantes aderentes, cuja lista pode ser consultada na página de Facebook do evento, aqui.

Dias Cardoso relança livro “Vinho – Da Uva à Garrafa”

Lançada a primeira edição da obra “Vinho – Da Uva à Garrafa” em 2007, já esgotada, António Dias Cardoso, engenheiro agrónomo, publica agora uma segunda edição revista, aumentada e melhorada do livro. A obra, escrita em português, expressa o contexto vitivinícola do país e convida a uma viagem desde a uva, – passando pela sua […]

Lançada a primeira edição da obra “Vinho – Da Uva à Garrafa” em 2007, já esgotada, António Dias Cardoso, engenheiro agrónomo, publica agora uma segunda edição revista, aumentada e melhorada do livro.

António Dias Cardoso

A obra, escrita em português, expressa o contexto vitivinícola do país e convida a uma viagem desde a uva, – passando pela sua composição, maturação e vindima – às operações fermentativas e diferentes vinificações (incluindo, naturalmente, o espumante). Alguns temas em foco são a fermentação alcoólica e maloláctica, conservação, clarificação, estabilização e engarrafamento, não esquecendo os aspectos relacionados com as doenças, contaminação microbiológica e higiene dos equipamentos e instalações, numa abordagem completa e com elevado rigor técnico-científico.

É um livro que conjuga aspectos teóricos de base com a aplicação prática dos temas abordados. Destina-se a um público vasto, desde profissionais do sector a estudantes, e até a enófilos amadores que procurem mais conhecimento sobre vinho.

“Vinho – Da Uva à Garrafa” poderá ser adquirido a partir de 7 de Janeiro, por €39.90, e será distribuído em todo o país.

Foto de abertura: kdekiara / Freepik

Como elaborar um Plano de Controlo Analítico

Gostaria de saber como pode organizar melhor o seu modo de produção de vinho? Pois bem, a Vinideas está a promover um pequeno curso de um dia (9h00 às 18h00), que se vai realizar dia 29 de Janeiro no Régia-Douro Park, em Vila Real. O curso será ministrado por Gérard Sanchez, da empresa francesa Groupe […]

Gostaria de saber como pode organizar melhor o seu modo de produção de vinho? Pois bem, a Vinideas está a promover um pequeno curso de um dia (9h00 às 18h00), que se vai realizar dia 29 de Janeiro no Régia-Douro Park, em Vila Real.
O curso será ministrado por Gérard Sanchez, da empresa francesa Groupe ICV, que mostrará numerosos estudos práticos que permitirão entender a razão pela qual a análise é uma ferramenta de decisão e de antecipação essencial para a qualidade dos vinhos. No curso ficará a conhecer e entender os principais parâmetros analíticos a monitorizar, desde a maturação das uvas até à aprovação dos vinhos para engarrafamento, passando pelas diferentes etapas da fermentação e estágio. Serão ainda apresentadas as análises químicas e microbiológicas.
Segundo a Vinideas, este curso destina-se sobretudo aos quadros técnicos com funções nas áreas de controlo de qualidade, produção, e/ou regulação – Viticultura e Enologia, empresas fornecedoras, estudantes e outros profissionais ligados ao setor.
Pode obter mais informações e inscrever-se no site do curso.