Casa Havaneza celebra 161 anos

A Quinta do Senhor da Serra Belas, antiga Casa Senhorial dos Marqueses de Belas, no concelho de Sintra, acolheu a comemoração do aniversário da Casa Havaneza, a loja de charutos mais antiga de Portugal e uma das mais antigas do mundo. Estabelecida em 1864 por Henry Burnay, Conde Burnay, no Largo do Chiado, em Lisboa, […]
A Quinta do Senhor da Serra Belas, antiga Casa Senhorial dos Marqueses de Belas, no concelho de Sintra, acolheu a comemoração do aniversário da Casa Havaneza, a loja de charutos mais antiga de Portugal e uma das mais antigas do mundo. Estabelecida em 1864 por Henry Burnay, Conde Burnay, no Largo do Chiado, em Lisboa, num espaço criado uns anos antes por comerciantes de origem belga, comemora, este ano, 161 anos, os mesmos que faz o vetusto Diário de Notícias, jornal que tem acompanhado a vida do país e de várias gerações de portugueses até aos dias de hoje.
Fica na Baixa de Lisboa, quase em frente da estátua de Fernando Pessoa, discreta numa rua que mudou muito desde que foi criada, mas atractiva e ainda cheia de charme. Era lá que se iam comprar charutos cubanos em 1864 e é lá que se vão comprar agora. Os clientes são diferentes, mas o motivo é o mesmo.
Para celebrar o aniversário, a Empor, empresa proprietária da Casa Havaneza e distribuidor exclusivo da Habanos em Portugal, organizou um jantar especial onde estiveram presentes aficionados do charuto, clientes e amigos fiéis da Casa Havaneza, que, ao longo destes anos, escolheram o espaço como local de eleição para desfrutar de momentos únicos.
A noite decorreu num ambiente acolhedor e festivo, animada por um saxofonista e um grupo musical cubano, que contribuíram para a criação de uma atmosfera agradável e única. Durante o evento foi também projectado um vídeo, contado pela voz e gestos do pintor Luís Vieira-Baptista, autor da pintura “Adamastor”, apresentada durante o evento e criada para celebrar a nova edição regional de charutos Saint Luis Rey Adamastor, a 8ª Edição Regional de Portugal, acabada de chegar ao país.
No final da festa teve lugar o tradicional corte do Bolo de Aniversário, seguido de um brinde com Champagne Taittinger Brut Reserve para celebrar os 161 anos da Casa Havaneza.
Adamastor é uma figura mítica da mitologia greco-romana, mencionada pelo poeta Luís de Camões na sua obra épica Os Lusíadas, onde representa o gigante do Cabo das Tormentas, hoje Cabo da Boa Esperança, que, segundo o autor, afundava as embarcações que se aventuravam a cruzá-lo quando circundavam o continente africano. A edição regional mais recente da Habanos para Portugal homenageia este personagem da epopeia aos Descobrimentos portugueses, mas também à sua força e persistência.
As edições regionais Habanos são exclusivas para um mercado específico. Em cada caixa de San Luis Rey Adamastor há também uma pequena impressão digital e um QR code que conduz ao vídeo com a interpretação da pintura Adamastor”, pelo seu autor, Luís Vieira-Baptista.
Dois portugueses na direcção da Federação Europeia das Empresas de Vinho

Pedro Pereira Gonçalves, membro da Direcção da Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal (ACIBEV) e presidente-executivo da WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o Sector do Vinho, foi eleito vice-presidente do Conselho de Administração (Board of Administrators) da Federação Europeia das Empresas de Vinho (CEEV), organização que funciona como “a […]
Pedro Pereira Gonçalves, membro da Direcção da Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal (ACIBEV) e presidente-executivo da WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o Sector do Vinho, foi eleito vice-presidente do Conselho de Administração (Board of Administrators) da Federação Europeia das Empresas de Vinho (CEEV), organização que funciona como “a voz das empresas europeias do Setor do Vinho”. Ana Isabel Alves, diretora executiva da ACIBEV, foi eleita Coordenadora do Grupo de Trabalho Fiscalidade.
Com a missão de liderar e de coordenar o diálogo do Setor do Vinho na Europa e entre a Europa e os mercados extracomunitários, e de defender os interesses comuns das empresas vitivinícolas ao nível europeu junto de um conjunto alargado de interlocutores, o novo Conselho de Administração será presidido pela italiana Marzia Varvaglione e integra personalidades de referência no mundo do vinho como o francês Michel Chapoutier e o espanhol Pedro Ferrer.
Para Pedro Pereira Gonçalves, “a eleição é uma oportunidade para continuarmos a afirmar o setor do vinho português no coração da Europa, como vinha fazendo o meu antecessor, George Sandeman, a quem deixo uma palavra de admiração e agradecimento pela dedicação que teve no desempenho destas funções e prestígio que emprestou ao cargo”. Segundo o responsável o sector vitivinícola enfrenta “momentos muito desafiantes e complexos no contexto da produção e do comércio internacionais e esta posição, que agora assumo, em representação do sector, permite levar as nossas preocupações, mas também as nossas soluções e visão à Federação Europeia que dialoga e interage com os decisores europeus e as instituições que definem políticas públicas”.
Pedro Pereira Gonçalves salienta também que “é com muito orgulho do sector que represento e com um grande sentido de responsabilidade e de missão que assumo este mandato, através do qual procurarei sempre, e em todas as circunstâncias, defender e promover o vinho português e as nossas empresas ao nível europeu e internacional”.
Os órgãos sociais daquela Federação Europeia para o próximo triénio foram escolhidos no decorrer da Assembleia-Geral do CEEV – Comité Européen des Entreprises Vins (www.ceev.eu), que decorreu em Bruxelas.
De acordo com Jorge Monteiro, presidente da Direcção da ACIBEV, “a eleição de Pedro Pereira Gonçalves como vice presidente do CEEV reforça a importância do associativismo e assegura também a posição do setor do vinho português no contexto da União Europeia”.
Rolhas da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa

Corticeira Amorim anunciou, em comunicado para a imprensa, que a pegada de carbono das suas rolhas de cortiça é negativa, em conformidade com a norma ISO 14067, validada pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER). A empresa tem monitorizado a pegada de carbono das suas rolhas de cortiça de acordo com a norma ISO 14067 Gases […]
Corticeira Amorim anunciou, em comunicado para a imprensa, que a pegada de carbono das suas rolhas de cortiça é negativa, em conformidade com a norma ISO 14067, validada pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER).
A empresa tem monitorizado a pegada de carbono das suas rolhas de cortiça de acordo com a norma ISO 14067 Gases com efeito estufa – Pegada de carbono de produtos. Os estudos realizados nesse sentido, que cobrem cerca de 60% do portefólio de produtos da Amorim Cork, atestam uma pegada de carbono negativa para os produtos estudados.
Todas as rolhas de cortiça analisadas, incluindo naturais e técnicas para vinhos tranquilos, e a rolha Spark® Top II para o segmento de espumantes, apresentam, de modo consistente, pegadas de carbono negativas de -28,72 gCO2eq/rolha até -56,4 gCO2eq/rolha, segundo um documento que salienta que os “resultados que realçam o papel das rolhas de cortiça na mitigação das alterações climáticas e o seu contributo para a descarbonização do sector vinícola”.
Segundo António Rios de Amorim, CEO da Corticeira Amorim, os estudos, que procuram antecipar as alterações introduzidas no quadro legal comunitário relativo às alegações ambientais, aplicáveis a partir de setembro 2026, “atestam que a rolha de cortiça continua a ser um forte aliado dos produtores de vinhos tranquilos, espumantes e fortificados, pelas suas caraterísticas naturais e técnicas e também por contribuir, de forma relevante, para reduzir a pegada de carbono global das embalagens de vinho, em comparação com os vedantes alternativos”.
“Na Corticeira Amorim trabalhamos diariamente no desenvolvimento de soluções mais sustentáveis, em alinhamento com uma estratégia contínua de redução do impacto ambiental dos nossos processos, a par da preservação do ecossistema único que é o montado”, diz ainda o responsável.
Casa Américo Wines lança primeiro vinho resíduo zero

A Casa Américo Wines lançou recentemente, no mercado, o seu primeiro vinhos com a certificação resíduo zero pela ZERYA®, o Vinha dos Púcaros Touriga Nacional Resíduo Zero, após ter alcançado a primeira certificação ibérica Resíduo Zero, pela mesma entidade, para a vinha da Quinta do Paço na Serra da Estrela. A certificação foi o resultado […]
A Casa Américo Wines lançou recentemente, no mercado, o seu primeiro vinhos com a certificação resíduo zero pela ZERYA®, o Vinha dos Púcaros Touriga Nacional Resíduo Zero, após ter alcançado a primeira certificação ibérica Resíduo Zero, pela mesma entidade, para a vinha da Quinta do Paço na Serra da Estrela.
A certificação foi o resultado do trabalho das equipas de viticultura e enologia da empresa, lideradas por Luís Sousa e Pedro Pereira, respectivamente, que selecionaram um lote de Touriga Nacional para primeiro vinho resíduo zero da empresa, da vinha da Quinta do Paço
Na Casa Américo Wines todas as vinhas são geridas segundo o método de produção integrada, complementado, na produção deste primeiro vinho, por formas adequadas ao desenvolvimento das plantas que garantem que as uvas têm zero resíduos de pesticidas (abaixo de 0.01 mg/kg). Isso contribui para que a fauna e flora indígena da vinha que lhes dá origem se desenvolva mais, incluindo as leveduras essenciais à vinificação. “A enologia tem de entender bem as uvas para transpor, para o vinho, todas as características que o resíduo zero transmite lhes transmite”, realça Pedro Pereira.
Na adega, para além do processos que garantam a expressão do carácter e da qualidade potencial destas uvas, a produção de vinho com zero pesticidas obriga a serem seguidos procedimentos operacionais para não haver qualquer contaminação.
Para manter o equilíbrio entre a procura da sustentabilidade do seu ciclo produtivo e os valores da marca, a Casa Américo optou também por engarrafar o vinho numa embalagem leve, de 440 gramas, retirar os acabamentos em ouro do rótulo e reforçar o seu aspeto táctil com uma textura pronunciada que o torna multissensorial.
Jorge Alves e Ana Mota deixam empresas Amorim

Segundo comunicado enviado às redacções no dia 31 de Março e assinado por Luísa Amorim, responsável pelas empresas vitivinícolas pertencentes ao grupo e à família (Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Taboadella e Herdade Aldeia de Cima), Jorge Alves e Ana Mota deixaram de colaborar com estes projectos. Terminam, assim, 24 anos de estreita colaboração […]
Segundo comunicado enviado às redacções no dia 31 de Março e assinado por Luísa Amorim, responsável pelas empresas vitivinícolas pertencentes ao grupo e à família (Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Taboadella e Herdade Aldeia de Cima), Jorge Alves e Ana Mota deixaram de colaborar com estes projectos.
Terminam, assim, 24 anos de estreita colaboração entre estes reputados profissionais e o universo vitivinícola Amorim, para cada um seguir os seus caminhos, mantendo-se embora, como salienta Luísa Amorim, “uma excelente relação de amizade e boa disposição”.
Jorge Alves é, além de produtor de vinhos (Quanta Terra, em sociedade com Celso Pereira), consultor de enologia em algumas quintas durienses. E sua esposa, Ana Mota, conhecida pelo seu trabalho na área da viticultura (premiado pela GE, aliás) mantém igualmente um projecto de consultadoria vitivinícola, sustentabilidade, qualidade e logística de adegas.
“Ao longo do tempo, enfrentaram-se muitos desafios e conquistou-se um enorme reconhecimento das nossas marcas”, diz Luísa Amorim no comunicado, acrescentando que irá “prosseguir, com firmeza e serenidade, com uma equipa de enologia nas três empresas, sempre dedicada e empenhada”. E termina, agradecendo “toda a colaboração, disponibilidade e dedicação demonstradas por Jorge e Ana, desejando as maiores felicidades, sucessos pessoais e profissionais” ao casal.
Luís Sequeira é o novo presidente da Comissão Vitivinícola do Alentejo

Luís Sequeira é o novo presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), sucedendo, no cargo, a Francisco Mateus, que liderava aquela estrutura desde 2015. A nomeação de Luís Sequeira, licenciado, mestre e doutorado em gestão, foi aprovada, durante este mês, por unanimidade, após “um processo de seleção e recrutamento iniciado no último trimestre do ano […]
Luís Sequeira é o novo presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), sucedendo, no cargo, a Francisco Mateus, que liderava aquela estrutura desde 2015.
A nomeação de Luís Sequeira, licenciado, mestre e doutorado em gestão, foi aprovada, durante este mês, por unanimidade, após “um processo de seleção e recrutamento iniciado no último trimestre do ano passado”, revela um comunicado da CVRA. O documento explica, também, que o novo responsável tem “uma carreira sólida e reconhecida no sector vitivinícola”, que começou em 1993 na Adega Cooperativa da Covilhã. Mais tarde foi director comercial e de marketing da empresa de vinho do Porto A. A. Cálem, que agora integra o Grupo Sogevinus, antes de passar, em 2001, para outro grupo do mesmo sector, o The Fladgate Partnership, que detém as marcas de vinho Porto Taylor’s, Fonseca e Croft, onde fez parte do Conselho de Administração desde 2009, assumindo a direção-geral da divisão de vinhos.
Desde 2012, é também professor no Instituto Superior de Gestão (ISG), em Lisboa, e, em 2016, tornou-se membro da direcção da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP).
Criada em 1989, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana é responsável pela proteção e defesa da Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejano, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade.
WineStone investe 15 milhões em pólo logístico e de engarrafamento

O Grupo WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o setor do vinho, vai investir 15 milhões de euros num novo pólo logístico e de engarrafamento de larga escala em Vendas Novas. A nova unidade abrange uma área inicial coberta de 21.000 m2 e uma superfície total de mais de 55.000 m2 do […]
O Grupo WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello para o setor do vinho, vai investir 15 milhões de euros num novo pólo logístico e de engarrafamento de larga escala em Vendas Novas. A nova unidade abrange uma área inicial coberta de 21.000 m2 e uma superfície total de mais de 55.000 m2 do seu Parque Industrial, e permitirá, ao grupo, expandir as suas operações e capacidade de resposta às solicitações dos mercados nacional e de exportação.
“Este pólo, que se diferencia pela tecnologia avançada implementada e pela excelência operacional, será fundamental para respondermos, de forma mais eficiente, às necessidades dos nossos parceiros e clientes nacionais e expandirmos a nossa capacidade de forma sustentável, garantindo uma presença consistente e eficiente nos mercados internacionais”, revela Pedro Pereira Gonçalves, CEO da WineStone, a propósito deste investimento do grupo que lidera. A operação reflecte o compromisso da sua empresa com a sustentabilidade, “integrando soluções logísticas mais eficientes e práticas de engarrafamento que minimizam o desperdício, reduzem a pegada de carbono e promovem o uso responsável de recursos, de forma alinhada com as exigências do mercado global”, acrescenta o responsável. O projecto integra o plano de crescimento da WineStone até 2030.
Consolidadas as operações de produção do portefólio da WineStone – Ravasqueira, Quinta de Pancas, Quinta do Retiro Novo, Quinta do Côtto, Paço de Teixeiró e Krohn –, chegou a hora do grupo investir no aumento das suas capacidades produtivas e logísticas.
A partir do início de 2026, ano em que o novo pólo logístico iniciará a sua atividade, a WineStone, deverá acelerar a sua estratégia de expansão, com o objectivo de se posicionar como um dos principais players do sector em Portugal.
Vendas de vinhos do Alentejo crescem 8% em 2024

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou um crescimento de 8% no comércio de vinhos do Alentejo em 2024 para 92,2 milhões de litros de vinho, o que representa cerca de 123 milhões de garrafas, o melhor resultado alcançado nos últimos cinco anos. O aumento corresponde a vendas de mais 6,7 milhões litros de vinho […]
A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou um crescimento de 8% no comércio de vinhos do Alentejo em 2024 para 92,2 milhões de litros de vinho, o que representa cerca de 123 milhões de garrafas, o melhor resultado alcançado nos últimos cinco anos. O aumento corresponde a vendas de mais 6,7 milhões litros de vinho face ao ano anterior.
No ano passado, a venda de vinho com Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo teve um crescimento de 11%, correspondente a mais 2,1 milhões de litros, enquanto o vinho Regional Alentejano registou um aumento de 7%, pelo acréscimo de vendas de 4,6 milhões de litros de vinho.
O ano de 2024 teve o melhor registo de sempre no que toca aos vinhos brancos e rosés, acompanhando a tendência actual de evolução do perfil de consumo e a boa aceitação destas categorias por parte dos consumidores. Os vinhos brancos cresceram 9,4% e os rosés 2,7% e, em conjunto, representaram 27% do volume de vinhos do Alentejo comercializado. O tinto continuou a liderar as vendas, com 66,8 milhões de litros, mais 7,5% do que no período anterior.
Para Francisco Mateus, presidente da CVRA, “os resultados que a região alcançou em 2024 são muito positivos e encorajadores para o futuro”. O responsável acredita que “2025 pode ser o ano de partida para um ciclo de prosperidade sustentável e ganhos na notoriedade e reputação das marcas coletivas DOC Alentejo e Regional Alentejano”.
O comunicado da CVRA refere ainda que as exportações decresceram 2,4% no ano passado, devido a uma redução nas vendas para os mercados europeus, já que houve crescimento para países terceiros.