Academia de vinhos portugueses em terras de Sua Majestade

No próximo dia 3 de Novembro, a ViniPortugal vai organizar a Wines of Portugal Academy for Sommeliers – Nível Intermédio, formação conduzida pela Wine Educator da ViniPortugal Sofia Salvador, no The Caledonian Club, em Londres. Esta ação tem como objectivo reforçar o conhecimento e o prestígio dos vinhos portugueses junto do segmento On Trade Premium. […]
No próximo dia 3 de Novembro, a ViniPortugal vai organizar a Wines of Portugal Academy for Sommeliers – Nível Intermédio, formação conduzida pela Wine Educator da ViniPortugal Sofia Salvador, no The Caledonian Club, em Londres. Esta ação tem como objectivo reforçar o conhecimento e o prestígio dos vinhos portugueses junto do segmento On Trade Premium. O público-alvo abrange profissionais que concluíram a fase anterior, bem como escanções que demonstram um enorme conhecimento sobre os vinhos portugueses e querem aprofundar a especialização.
“O Reino Unido é um mercado estratégico para os vinhos portugueses, em particular no segmento On Trade Premium. A formação de sommeliers é uma aposta essencial para aumentar o reconhecimento e a recomendação dos nossos vinhos nos melhores restaurantes. Esta Wines of Portugal Academy é mais um passo importante para consolidar a imagem de qualidade e diversidade dos Vinhos de Portugal junto de quem influencia directamente o consumidor final”, declara, em comunicado, Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal. A iniciativa confere a continuidade dada ao programa com nível intermédio e, ao mesmo tempo, enfatiza a valorização do vinho português.
175 anos de história

O Periquita foi celebrado na centenária Casa-Museu da José Maria da Fonseca, em Azeitão, ou não fosse aquela referência considerada o vinho tranquilo mais antigo do país. Nas palavras de António Maria Soares Franco, co-CEO da empresa e um dos representantes da sétima geração da família, “é o vinho mais importante da casa, a primeira […]
O Periquita foi celebrado na centenária Casa-Museu da José Maria da Fonseca, em Azeitão, ou não fosse aquela referência considerada o vinho tranquilo mais antigo do país. Nas palavras de António Maria Soares Franco, co-CEO da empresa e um dos representantes da sétima geração da família, “é o vinho mais importante da casa, a primeira marca de vinho tinto em Portugal e o primeiro vinho a ser engarrafado. É, sem dúvida, um símbolo do vinho em Portugal e o embaixador dos vinhos portugueses.”
Para começar esta história é necessário fazer uma viagem até à década de 1480, quando José Maria da Fonseca comprou a Cova da Periquita, em Azeitão, onde plantou varas de Castelão. “A vinha já não existe e a localização está bem perto de Azeitão, a caminho da Arrábida. Primeiro, plantou as vinhas alinhadas, o que não era comum naquela época, também para poder animais no trabalho da vinha e não ser apenas trabalho braçal. Por outro lado, como era matemática, calculou a distância entre as cepas, para maximizar a exposição solar e a produtividade por hectare”, conta o nosso anfitrião. As uvas daqui deram origem à primeira colheita do Periquita, um tinto cujo começo é marcado pela carta enviada por José Maria da Fonseca a um cliente, com a sugestão de provar esta boa nova de então. Depois, importa referir o primeiro registo do nome Periquita, uma carta do ano 1850, na qual José Maria da Fonseca sugere, a um cliente, a prova do vinho.
O reconhecimento do produto valeu-lhe a fama entre os produtores da actual região dos Vinhos de Setúbal, que lhe pediram varas da referida casta tinta, a qual passaram a designar Periquita, devido ao nome da referida propriedade. E foi mais além, com distinções dentro de portas e além mar. Em 1941, foi registada a marca Periquita.
Com a evolução do mercado, no ano seguinte, surgiu o Periquita Reserva tinto e, em 1997, é apresentado o Periquita Clássico, de 1992. A estreia do branco aconteceu em 2004, o do rosé em 2007. O Periquita Reserva branco passou a ser produzido em 2023. Segundo o nosso anfitrião, “faltava um complemento para o Reserva tinto. O perfil é muito elogiado pelos nossos clientes e é feito a partir de um lote constituído por duas castas: a Arinto, para lhe dar frescura e acidez, e a Viognier, para lhe dar mais complexidade e estrutura.” Entretanto, em 2012, chegou a vez do Periquita Superyor, com a colheita de 2008. O nome deste último é explicado por António Maria Soares Franco: “como temos essa tradição de os melhores moscatéis se chamarem Superior, decidimos usar a mesma palavra para designar o topo de gama da família Periquita.”
Parabéns, José Maria da Fonseca!
Guillaume Schaeffer, CEO da SITEVI: “Queremos continuar a promover uma inovação que seja acessível, útil e inclusiva”

De 25 a 27 de Novembro, o SITEVI, evento dirigido aos profissionais dos sectores do vinho, da azeitona e da fruta, terá lugar no Parque de Exposições de Montpellier, no Sul de França. Com o propósito de esmiuçar as temáticas abordadas durante os três dias da edição de 2025 deste certame e conhecer as mais-valias […]
De 25 a 27 de Novembro, o SITEVI, evento dirigido aos profissionais dos sectores do vinho, da azeitona e da fruta, terá lugar no Parque de Exposições de Montpellier, no Sul de França. Com o propósito de esmiuçar as temáticas abordadas durante os três dias da edição de 2025 deste certame e conhecer as mais-valias para os operadores portugueses, a Grandes Escolhas entrevistou o CEO, Guillaume Schaeffer.
Diversificar, inovar e antecipar são as premissas desta edição do SITEVI. Pode explicar as razões que determinaram a selecção destas premissas para o certame de 2025?
Estas três palavras representam as realidades com que se confrontam actualmente os profissionais do sector vitivinícola, oleícola e frutícola. A diversificação, em primeiro lugar, é uma resposta directa à evolução das expectativas do mercado: assistimos ao desenvolvimento de produtos como os vinhos sem álcool, os circuitos curtos de distribuição e o agroturismo. Em segundo lugar, a inovação é uma necessidade no terreno: é o que nos permite melhorar o desempenho e a sustentabilidade, e resistir melhor aos imprevistos. Depois, há a antecipação. Sabemos que os modelos económicos tradicionais são minados pelas alterações climáticas, pela volatilidade dos preços e pela pressão regulamentar. O nosso objectivo com o SITEVI 2025 é proporcionar um fórum onde estas questões possam ser analisadas, discutidas e traduzidas em soluções concretas.
De que forma as soluções digitais são consideradas uma mais-valia para os sectores aqui representados?
A tecnologia digital é, actualmente, uma ferramenta de gestão essencial para os agricultores. Permite-lhes gerir melhor a água e os factores de produção, recolher e analisar dados meteorológicos, antecipar e corrigir. Tornam-se também um verdadeiro suporte para a automatização de certas tarefas ou para o controlo à distância. São tecnologias que nos permitem continuar a ser competitivos, aliviando a nossa carga de trabalho. É igualmente importante sublinhar que estas ferramentas estão a tornar-se cada vez mais acessíveis, mesmo para as pequenas estruturas.
Preços, alterações climáticas e concorrência internacional. Em que medida este certame apoia os profissionais na redefinição dos modelos de negócio?
SITEVI é uma plataforma para a transição. Funciona como uma ponte entre as questões estruturais, como o clima, os preços e a concorrência, e as soluções que os profissionais podem implementar actualmente. No salão, destacaremos as alavancas concretas: robotização, agricultura de precisão, valorização dos subprodutos e abertura de novos mercados. Mas a força do SITEVI reside também na riqueza dos seus conteúdos. As conferências, os ateliers temáticos, os intercâmbios com os centros técnicos e os parceiros institucionais oferecem uma visão estratégica que não deixa de estar enraizada na realidade. É uma abordagem pragmática, concebida para ser útil e imediatamente acionável.
Quão eficaz é esta rede de contactos no âmbito dos sectores da viticultura, da arboricultura e da olivicultura?
Acima de tudo, o SITEVI é um salão reconhecido pela riqueza e qualidade da sua rede. É um dos poucos eventos na Europa capaz de reunir toda a cadeia de valor num só lugar: dos investigadores aos produtores, dos fabricantes de equipamentos aos distribuidores. Com cerca de 1000 expositores, mais de 55 000 visitantes de 73 países e uma dimensão verdadeiramente internacional, criamos encontros direccionados e eficazes, que conduzem a parcerias concretas. O que os profissionais procuram são ligações, poupanças de tempo e soluções partilhadas. O SITEVI dá-lhes a oportunidade de levar os seus projectos para a frente, de se inspirarem uns nos outros e de trabalharem em conjunto, com a finalidade de encontrarem soluções para os desafios que os seus sectores enfrentam atualmente.
O que se pode esperar da edição de 2025 do SITEVI em matéria de sustentabilidade, bem como de inovação?
Este ano, optámos por privilegiar a inovação útil, acessível e sustentável. São expectativas fortes por parte dos profissionais e são também o que nos permite ter um verdadeiro impacto positivo no sector. Isto traduz-se em soluções que respondem a desafios muito reais: reduzir a pegada de carbono, com sistemas de destilação com baixo teor de carbono ou motores alternativos, por exemplo; gerir melhor os recursos, nomeadamente a água, com sistemas de irrigação inteligentes; ou desenvolver a readaptação e a reciclagem, para prolongar a vida útil dos equipamentos. Mas esta dinâmica de inovação não se fica pela tecnologia. Também estamos a promover abordagens sustentáveis que englobam toda a cadeia de valor, desde o cultivo à transformação. E a inovação social terá o seu lugar de destaque, nomeadamente com soluções concebidas para pequenas estruturas, explorações familiares ou projectos de transferência.
Em que sentido o certame deste ano vai acrescentar valor aos operadores portugueses?
Para os operadores portugueses, o SITEVI é, antes de mais, um fórum de troca de ideias com outros operadores europeus, num ambiente que favorece o diálogo profissional e os contactos direcionados. É uma oportunidade para conhecer melhor a evolução do mercado, antecipar as tendências técnicas e económicas e comparar as estratégias implementadas pelos diferentes sectores. O SITEVI permite ainda às empresas portuguesas, sejam elas fornecedoras, cooperativas ou produtores, posicionarem-se num certame de elevado valor acrescentado. Isto pode passar pela observação de tecnologias, mas também pela participação em conferências, masterclasses e intercâmbios com potenciais parceiros. Sabemos que os profissionais portugueses estão muito atentos às alterações regulamentares e às novas práticas, e o salão oferece-lhes um quadro concreto para as decifrar e planear a sua adaptação. Por fim, o SITEVI é também um factor de visibilidade para os expositores portugueses que pretendem chegar a um público internacional. Atrai um público altamente qualificado e redes profissionais poderosas, nomeadamente nos domínios das máquinas, do equipamento das adegas e da consultoria agronómica. É um terreno fértil para estabelecer pontes entre França, Portugal e, mais amplamente, os mercados do Sul da Europa.
Que visão de futuro tem o SITEVI e qual será o panorama dos referidos sectores nos próximos tempos?
Queremos apoiar as transições que estão a ocorrer nos sectores atuais, mantendo-nos o mais próximo possível do terreno. Acima de tudo, queremos oferecer soluções concretas e práticas que se dirijam tanto às grandes como às pequenas explorações agrícolas. Queremos continuar a promover uma inovação que seja acessível, útil e inclusiva. A vocação do SITEVI é ser um catalisador, um momento-chave, em que os profissionais podem encontrar-se, trocar ideias e construir o futuro do seu sector. Esperamos vê-lo em Montpellier, de 25 a 27 de Novembro de 2025, para uma edição excepcional do SITEVI, sob o signo da inovação, da sustentabilidade e das grandes transições nos sectores do vinho, da azeitona e da fruta!
Vinho e infusões sem fronteiras

Da parceria entre a Infusões com História e o produtor vitivinícola dos Castelares resultou a estreia do Fronteira Infusion rosé. Trata-se de uma referência vínica infusionada, a qual denota notas de chá e morango, e baixo teor alcoólico. No alinhamento desta união, foram criados dois lotes de infusão, a Tranquilizante e Digestiva, e o chá […]
Da parceria entre a Infusões com História e o produtor vitivinícola dos Castelares resultou a estreia do Fronteira Infusion rosé. Trata-se de uma referência vínica infusionada, a qual denota notas de chá e morango, e baixo teor alcoólico. No alinhamento desta união, foram criados dois lotes de infusão, a Tranquilizante e Digestiva, e o chá Detox, os quais foram inspirados na flora da sub-região do Douro Superior e desenvolvido para a Quinta.
Este trio faz parte do packaging do Fronteira Infusion rosé, cuja apresentação teve lugar na Sala dos Espelhos do The One Palácio da Anunciada, em Lisboa, evento celebrado com um menu assinado pelo chef executivo do hotel. A harmonização, feita com infusões e vinhos do referido produtor, esteve nas mãos do escanção André Figuinha. Este momento exclusivo foi complementado pela experiência olfativa da perfumista Cláudia Camacho, bem como a estreia do novo blend inspirado nos jardins do The One Palácio da Anunciada e personalizado para este hotel de cinco estrelas.
Sobre este dia, Pedro Martins, Diretor-Geral e enólogo da Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira, afirma: “conseguimos mostrar que, apesar do sector dos vinhos ser um sector clássico, também se consegue inovar.” Miguel Moreira, CEO e Teamaker da Infusões com História, confirmou uma vez mais que é possível “fazer uma refeição com uma harmonização perfeita entre Infusões e vinho”.
Duorum: a primeira vindima na nova adega

Construída de raiz em Vila Nova de Foz Côa, na sub-região do Douro Superior, sob o pilar da sustentabilidade, a nova adega pertencente ao Grupo João Portugal Ramos Vinhos, está pronta para abrir as portas às uvas vindimadas este ano, na Quinta de Castelo Melhor. De acordo com os parâmetros estabelecidos no âmbito da eficiência […]
Construída de raiz em Vila Nova de Foz Côa, na sub-região do Douro Superior, sob o pilar da sustentabilidade, a nova adega pertencente ao Grupo João Portugal Ramos Vinhos, está pronta para abrir as portas às uvas vindimadas este ano, na Quinta de Castelo Melhor.
De acordo com os parâmetros estabelecidos no âmbito da eficiência energética, contexto extensível à selecção de materiais de construção, foram instalados painéis fotovoltaicos na cobertura desta nova unidade de produção dos vinhos da Duorum, com o propósito de fomentar a produção de grande parte da energia consumida. A cave para estágio do vinho em barricas está semi-enterrada, de modo a ficar protegida da luz solar e, simultaneamente, manter os níveis de temperatura e de humidade apropriados. A cobertura, em betão armado pré-fabricado, será ajardinada, por forma a contribuir para o controlo da temperatura do edifício. A nova adega será dotada ainda de uma ETAR monitorizada, que permitirá o tratamento das águas a serem reutilizadas na lavagem do pavimento e na rega.
Raposeira entra no portefólio da PrimeDrinks

A marca de espumantes com mais de 125 anos de história junta-se à distribuidora, com propostas leves, frescas e versáteis para o Verão. Desde há muito a acompanhar brindes no nosso país, a marca de espumantes nacionais Raposeira anuncia, agora, a sua chegada ao portefólio da PrimeDrinks. Esta parceria vem reforçar a presença deste nome […]
A marca de espumantes com mais de 125 anos de história junta-se à distribuidora, com propostas leves, frescas e versáteis para o Verão.
Desde há muito a acompanhar brindes no nosso país, a marca de espumantes nacionais Raposeira anuncia, agora, a sua chegada ao portefólio da PrimeDrinks. Esta parceria vem reforçar a presença deste nome icónico e garantir que este produto chega a mais lugares e momentos. Ao mesmo tempo, reafirma a presença da distribuidora neste segmento.
Afinal, há sempre bons motivos não só para celebrar as datas especiais previamente marcadas na agenda, mas também saborear cada momento e tardes sem fim entre amigos e em família. Como? Com os Raposeira Super Reserva Rosé, produzidos a partir das castas Touriga Franca e Tinta Roriz, e Blanc de Blancs, elaborado exclusivamente com a casta Malvasia Fina, a dupla de sugestões refrescantes e versáteis para os dias quentes de Verão.
Quinta de Paços: Há 500 anos a produzir vinho

Os proprietários da secular Quinta de Paços, localizada em Rio Côvo (Santa Eulália), no concelho de Barcelos, descobriram recentemente documentos a comprovar que, dentro da propriedade, existiram vinhas no ano 906. De acordo com os documentos escritos, no auto de partilhas de Santa Eulália de Rio Côvo, entre Dom Nausto, Bispo da Sé de Coimbra, […]
Os proprietários da secular Quinta de Paços, localizada em Rio Côvo (Santa Eulália), no concelho de Barcelos, descobriram recentemente documentos a comprovar que, dentro da propriedade, existiram vinhas no ano 906.
De acordo com os documentos escritos, no auto de partilhas de Santa Eulália de Rio Côvo, entre Dom Nausto, Bispo da Sé de Coimbra, e Dom Sesnando, Bispo da Sé de Iria, coube à parte do Bispo Dom Sesnando, que refere o seguinte, na versão original: “todo o campo do ribeiro; o pomar de Teoderizo, na totalidade; metade do campo de Gonçalo; o pomar de Gonçalo e de Leovigildo e toda a vinha (hoje as propriedades em redor do lugar do Agro)”. Este lugar e campo do Agro fazem parte da Quinta de Paços desde o século XVI e tem como nome de família mais comum Gonçalo, e de apelido Gonçalves (filho de Gonçalo) e Silva. No mesmo período temporal, esta propriedade minhota, já tinha a designação actual, tendo como proprietário Thomé Gonçalves da Silva, “falecido em 1585, e 3ª vida do Prazo (contrato) feito à Comenda de Chavão, onde uma parte da renda era já paga em vinho”.
Em suma, a Quinta de Paços, inserida na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, está na mesma família há cerca de 16 gerações, “criando, assim, um elevando sentido de legado e de continuidade geracional”.
Tomate em festa no coração do Douro

Em Agosto, este fruto carnudo da época de estio tem direito a concurso, prova de azeite e flor de sal, mercadinho e muita animação. Paralelamente, é estrela em restaurantes da mais antiga região demarcada do mundo. A Festa do Tomate Coração de Boi já vai na 10ª edição. Como tal, dia 29 de Agosto está […]
Em Agosto, este fruto carnudo da época de estio tem direito a concurso, prova de azeite e flor de sal, mercadinho e muita animação. Paralelamente, é estrela em restaurantes da mais antiga região demarcada do mundo.
A Festa do Tomate Coração de Boi já vai na 10ª edição. Como tal, dia 29 de Agosto está de regresso à mesa da prova, às 18h00, na Quinta da Pacheca, em Lamego. Eis o ponto de encontro de chefs, enólogos, jornalistas e outros players na área da gastronomia, cuja missão é eleger o melhor tomate da temporada a concurso. Há ainda tempo para uma conversa sobre a mais-valia dos produtos tradicionais do Douro, um jantar volante e a revelação do vencedor da referida competição. Para participar no repasto (80€ por pessoa), é necessário proceder à reserva e ao pagamento prévios via e-mail, para greengrape@greengrape.pt.
No dia 30 de Agosto, a Festa do Tomate Coração de Boi ruma à praça da Capela Barroca de Arroios, em Vila Real. Aqui, a festa começa às 17h30, com a degustação deste produto com vários perfis de azeite. Este momento é conduzido por Francisco Pavão, nome maior no que a este líquido de ouro diz respeito. Em modo tempero, participam chefs de cozinha e Jorge Raiado, rosto da empresa algarvia Salmarim. O evento continua com um mercadinho, petiscos e muita animação.
No âmbito deste evento anual, criado por Celeste Pereira (Greengrape), Edgardo Pacheco (jornalista) e Abílio Tavares da Sila (produtor de vinho), durante o mês e Agosto há Tomate Coração de Boi para todos os gostos em 24 restaurantes desta região vinhateira. Na lista de participantes, constam o DOC, do chef Rui Paula (Folgosa, Armamar), o Seixo by Vasco Coelho Santos (Tabuaço) e o Bonfim 1896 by Pedro Lemos (Quinta do Bomfim, Pinhão), o São Luiz by Vítor Oliveira (Quinta de S. Luís, Tabuaço), o Vale Abraão do hotel Six Senses Douro Valley (Lamego), o Lagar (Torre de Moncorvo), a Taberna do Carró (Torre de Moncorvo), o Cais da Villa (Vila Real), a Casa de Pasto Chaxoila (Vila Real), a Toca da Raposa (Ervedosa do Douro), o Cais da Ferradosa (São João da Pesqueira), o Cêpa Torta (Alijó), o Flor de Sal (Mirandela), The Wine House (Quinta da Pacheca, Lamego), Cantina de Ventozelo (Quinta de Ventozelo, S. João da Pesqueira), o Castas e Pratos (Régua), o Calça Curta (Foz do Tua). Novidades este ano, surgem os restaurantes o Panorâmico (Quinta de S. José do Barrilário, Armamar, da Quinta da Pacheca), o Terraçu’s (Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo) e o The Bridge 1870 (Pinhão).
Foto de entrada: Paulo Pereira




