Quinta do Noval renova imagem dos vinhos Douro

Por ocasião do lançamento da última colheita, a Quinta do Noval apresenta a sua nova gama de vinhos do Douro. Esta imagem completamente redesenhada acompanha assim a evolução e reestruturação das vinhas. Os rótulos e os nomes dos vinhos foram modificados para apresentar, de forma mais clara, a grande variedade de castas, existindo agora oito […]

Por ocasião do lançamento da última colheita, a Quinta do Noval apresenta a sua nova gama de vinhos do Douro. Esta imagem completamente redesenhada acompanha assim a evolução e reestruturação das vinhas.

Os rótulos e os nomes dos vinhos foram modificados para apresentar, de forma mais clara, a grande variedade de castas, existindo agora oito vinhos, incluindo cinco de lote e três monovarietais: Maria Mansa branco, Maria Mansa tinto, Cedro do Noval branco, Cedro do Noval tinto, Quinta do Noval Touriga Nacional, Quinta do Noval Syrah, Quinta do Noval Petit Verdot, Quinta do Noval Reserva tinto.

Caminhos Cruzados aposta na viticultura biológica

A empresa do Dão sempre investiu na prossecução de um caminho moderno e sustentável para o seu projecto. Agora, é tempo de iniciar o processo de reconversão de vinhas, processo esse que começa com uma parcela de Touriga Nacional. Lígia Santos, administradora da Caminhos Cruzados, declarou: “Este investimento surge naturalmente com o crescimento da empresa, […]

A empresa do Dão sempre investiu na prossecução de um caminho moderno e sustentável para o seu projecto. Agora, é tempo de iniciar o processo de reconversão de vinhas, processo esse que começa com uma parcela de Touriga Nacional.

Lígia Santos, administradora da Caminhos Cruzados, declarou: “Este investimento surge naturalmente com o crescimento da empresa, e escolhemos a vinha de Touriga Nacional por ser também um símbolo do Dão, para dar início a este processo de transformação. Esta é uma mudança muito significativa para nós e apesar de pequena, marca o início de um caminho que queremos percorrer nos próximos anos e preparar para as gerações vindouras. No ano em que nasce o primeiro elemento da próxima geração da Caminhos Cruzados, não há melhor presente do que dar os primeiros passos na preparação de um futuro mais duradouro e sustentável”.

Trata-se de um hectare, localizado em frente à adega em solo granítico, onde foram plantadas 4200 videiras, a uma altitude de 470m, que será reconvertido durante três anos.

Aveleda adquiriu Quinta do Morgado da Torre, no Algarve

Quinta do Morgado da Torre

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 […]

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 hectares de terra na freguesia de Alvor (concelho de Portimão). O alvo foi a Quinta do Morgado da Torre, propriedade do produtor João Mendes, com vinhos desde 1998. Da parte da Aveleda, esta zona “tem condições perfeitas: está na zona de influência da Serra de Monchique, significando que tem um clima mediterrânico ameno; excelentes solos argilo-calcários; parte da quinta é plana (excelente para castas brancas) e parte em encosta (excelente para castas tintas)”. As palavras são de Martim Guedes, da administração da Aveleda, que já revelou também que a empresa vai investir cerca de 7 milhões de euros até 2021, tanto em vinha como em enoturismo. Segundo este administrador, em declarações à Comissão Vitivinícola Regional do Algarve, a família provou recentemente vinhos do Algarve e ficou surpreendida com a qualidade: “percebemos que o Algarve tem o potencial para vir a ser uma grande região de vinhos e temos vontade de fazer parte desse caminho”.

Martim Guedes referiu ainda que a Aveleda irá tirar partido do mercado algarvio: “sentimos que há aqui um enorme potencial, sobretudo no canal HORECA (hotéis, restaurantes e cafés), que valoriza os vinhos da região, mas onde a larga maioria do consumo ainda é de outras regiões. (…) Por isso o nosso primeiro objectivo é a presença nos canais de venda da região, com um posicionamento muito qualitativo”. E acrescenta: ““ainda não começámos a comercializar e já temos pedidos, dos EUA, do Canadá….o nome Algarve é muito conhecido e gera muito interesse”.
vinho Tapada da Torre
A Aveleda vai continuar com as marcas, sobretudo Alvor. Mas a marca Tapada da Torre tem também muitos pergaminhos no Algarve (e não só).

O enoturismo vai ser uma parte forte na estratégia. Ainda segundo Martim Guedes, “a região precisa de diversificar a oferta para além da praia e do golfe, e o enoturismo faz todo o sentido. E a nossa leitura é que essa procura não é só no Verão, mas sim ao logo de todo o ano. Por isso vamos fazer um investimento importante no enoturismo”.

Quinta do Pôpa lança Touriga Franca e estreia-se no vinho do Porto

TEXTO Mariana Lopes            FOTO cortesia Quinta do Pôpa Foi no início de Fevereiro que o produtor duriense de Tabuaço lançou, num delicioso brunch vínico do novo espaço Wine Room Lisboa, o seu mais recente monovarietal Pôpa TF e a estreia Quinta do Pôpa Vintage 2016. A propriedade, hoje nas mãos […]

TEXTO Mariana Lopes            FOTO cortesia Quinta do Pôpa

Foi no início de Fevereiro que o produtor duriense de Tabuaço lançou, num delicioso brunch vínico do novo espaço Wine Room Lisboa, o seu mais recente monovarietal Pôpa TF e a estreia Quinta do Pôpa Vintage 2016.
A propriedade, hoje nas mãos dos irmãos Stéphane e Vanessa Ferreira, tem o nome do avô Francisco Ferreira, conhecido como Pôpa, e está nas mãos destes últimos e do pai desde 2003. Tendo o projecto começado com Luís Pato na enologia, agora é João Menezes está nesse papel, extraindo o melhor dos quatorze hectares de vinha.
O novo Pôpa TF tinto 2016, Touriga Franca estreme, vem juntar-se a uma colecção de vinhos posicionados quase no topo do portfólio da casa: o VV, de Vinhas Velhas; o TN, de Touriga Nacional; e o TR, de Tinta Roriz. A Touriga Franca foi plantada na Quinta do Pôpa em 2003, mas só dez anos depois começaram a trabalhá-la. “Identificámo-nos muito com esta Touriga Franca de 2016, por isso decidimos lançá-la”, revelou Stéphane. Pisado a pé e fermentado em lagar, fez fermentação maloláctica e estágio de doze meses em barricas de carvalho francês, de onde saíram 1882 garrafas.
O Quinta do Pôpa Vintage 2016 é o primeiro da sua espécie para este produtor e originou 2750 garrafas. Criado com uvas das vinhas mais velhas da propriedade, este vinho é uma homenagem ao pai José Ferreira, o homem que concretizou o sonho duriense do avô Pôpa. Stéphane explicou: “Este Vintage é muito o nosso perfil, menos doce e mais seco, como gostamos” – e continuou – “Quisemos dar a algo clássico um toque mais jovem e moderno”. O packaging deste vinho vai de encontro a esta máxima, com um rótulo de traços modernos, de estanho, e uma caixa onde se vê uma fotografia de José Ferreira com o seu saxofone, instrumento que tocava na banda que tinha com os amigos, de nome Apocalipse Now.
As notas de prova das duas novidades Quinta do Pôpa podem ser consultadas na secção Vinhos do Mês da edição de Março da Grandes Escolhas.

Herdade das Servas investe nos Vinhos Verdes

Casa da Tapada em Amares, concelho de Braga

São raros os investimentos do Alentejo na região dos Vinhos Verdes. Na nossa memória está, por exemplo, João Portugal Ramos, com vinhos na sub-região de Monção e Melgaço, da casta Alvarinho. Mas eis que agora outro peso pesado alentejano, da também região norte alentejana de Estremoz, decide investir na zona de Amares, um concelho do […]

São raros os investimentos do Alentejo na região dos Vinhos Verdes. Na nossa memória está, por exemplo, João Portugal Ramos, com vinhos na sub-região de Monção e Melgaço, da casta Alvarinho. Mas eis que agora outro peso pesado alentejano, da também região norte alentejana de Estremoz, decide investir na zona de Amares, um concelho do distrito de Braga. De facto, os irmãos Luis e Carlos Serrano Mira, os proprietários da Herdade das Servas, adquiriram a Casa da Tapada em Amares, distrito de Braga. A incursão dos irmãos envolveu um património importante, constituído por 24 hectares de área total, dos quais 12 são de vinha, 10 de mata centenária e os restantes 2 de casario, incluindo uma casa senhorial com uma capela anexa.

A equipa de enologia já está em campo e para breve está o lançamento dos primeiros vinhos desta nova geração da Casa da Tapada. Referentes à colheita de 2018, vão envergar as marcas ‘CT’ e a histórica ‘Casa da Tapada’, ambas DOC Vinho Verde. O enoturismo não foi esquecido e em breve irá renascer a loja de vinhos da Casa da Tapada, cuja oferta será complementada com visitas e provas de vinhos.

“Sempre acreditámos no potencial dos Vinhos Verdes, região que dá origem a vinhos com muita frescura, o que potencia a harmonização gastronómica, ponto forte dos vinhos que produzimos. São vinhos cítricos e aromáticos, em que a acidez está bastante presente. É uma região complementar ao Alentejo. Há também o factor “memória”: em casa do nosso avô materno sempre houve Vinho Verde; um dos seus grandes amigos era lá produtor”, revelam Luís e Carlos Serrano Mira.

O solar da Casa da Tapada foi erguido em 1540 (séc. XVI) pelo poeta e conhecido humanista Francisco de Sá de Miranda – responsável pela introdução do movimento literário renascentista no nosso país –, que ali se instalou e começou a produzir vinho. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1977. Um valor histórico-cultural que pesou no investimento feito pela família Serrano Mira.

Recorde-se que a família Serrano Mira é dos maiores produtores privados portugueses, com 350 hectares de vinha própria, até agora na região de Estremoz e Borba.

Museu do Vinho da Bairrada recebe masterclass sobre Rufete

O Museu do Vinho da Bairrada, em Anadia, recebe, no próximo dia 19 de fevereiro, pelas 21 horas, mais uma sessão de Masterclass de Vinhos, desta feita, dedicada às regiões do Dão e da Beira Interior. O Município de Anadia dá assim continuidade ao primeiro ciclo de Masterclass de Vinhos destinado a quem pretenda adquirir […]

O Museu do Vinho da Bairrada, em Anadia, recebe, no próximo dia 19 de fevereiro, pelas 21 horas, mais uma sessão de Masterclass de Vinhos, desta feita, dedicada às regiões do Dão e da Beira Interior.

O Município de Anadia dá assim continuidade ao primeiro ciclo de Masterclass de Vinhos destinado a quem pretenda adquirir ou aprofundar saberes enófilos e técnicos relacionado com a identidade de diferentes tipos de vinhos e regiões.

Nesta próxima sessão, serão dados à prova vinhos das regiões do Dão e da Beira Interior, baseados na casta Rufete. O evento conta com o apoio da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior e da Comissão Vitivinícola Regional do Dão.

A entrada é gratuita, mas limitada a 40 pessoas, mediante inscrição no Museu do Vinho Bairrada ou em museuvinhobairrada.m.anadia@gmail.com

Simplesmente Vinho de volta ao Porto

É nos dias 22 e 23 de Fevereiro que o evento Simplesmente Vinho, já na sua sétima edição, volta ao Cais Novo. Este “salão off” português, que foi o primeiro da sua espécie, é conhecido por reunir vinhos diferentes, petiscos, arte e música, num cenário pitoresco com vista para o rio Douro. Este ano, o “país […]

É nos dias 22 e 23 de Fevereiro que o evento Simplesmente Vinho, já na sua sétima edição, volta ao Cais Novo. Este “salão off” português, que foi o primeiro da sua espécie, é conhecido por reunir vinhos diferentes, petiscos, arte e música, num cenário pitoresco com vista para o rio Douro.

Este ano, o “país convidado” será o Brasil, que estará representado por Marina Santos (Vinha Unna) e Lis Cereja (Naturebas) nos vinhos e Israel Dedéa  (Champenoise Bistrô) na cozinha. A juntar a estes, mais cem produtores portugueses, espanhóis e franceses.

Além dos vinhos, existirão petiscos de três restaurantes: Delicatum – Joana Vieira e André Antunes (Braga), Carvão – Filipe Miguel Morais (Marina da Afurada) e, a novidade do ano, Boteco Mexicano – Luís Américo (Porto).

A já habitual exposição de arte do Simplesmente Vinho está este ano sob curadoria de Nuno Pinto Leite, da galeria Ela Vai Nua e constitui mais uma razão para ir ao Cais Novo, que assim se transforma numa enorme Galeria, com obras de Diogo Muñoz, Né Themudo, Paulo Ramunni, Rosarinho Cruz e Tim Madeira.

Na música, para terminar cada um dos dois dias, estarão presentes, na sexta-feira, os Budda Power Blues, uma das mais importantes bandas de Blues nacional e, no sábado, o final do evento terá Rua das Pretas, a tertúlia musical lusófona de Pierre Aderne e o seu novíssimo The Wine Album.

Mais informação aqui.

Ervideira eleva a fasquia com vinho super-premium

O produtor do Alentejo lançou, recentemente, o vinho Conde D’Ervideira 2 Barricas, uma edição especial que se isola no topo da sua gama. A Ervideira disponibilizou apenas 300 garrafas numeradas, de formato Magnum (1500 ml), provenientes de duas barricas de 225 litros, acompanhadas por uma caixa de madeira de nogueira e carvalho, fabricada em Portugal. […]

O produtor do Alentejo lançou, recentemente, o vinho Conde D’Ervideira 2 Barricas, uma edição especial que se isola no topo da sua gama. A Ervideira disponibilizou apenas 300 garrafas numeradas, de formato Magnum (1500 ml), provenientes de duas barricas de 225 litros, acompanhadas por uma caixa de madeira de nogueira e carvalho, fabricada em Portugal. Duarte Leal da Costa, director executivo da Ervideira, explicou: “Criar um vinho como o Conde D’Ervideira – 2 Barricas “é o sonho de qualquer produtor! Nestas 300 garrafas reunimos todo o nosso conhecimento sobre as melhores características dos 160 hectares de vinhas e vinhos da Ervideira. Temos o maior orgulho em poder anunciar que criámos um vinho verdadeiramente extraordinário – que será produzido em anos, também estes verdadeiramente extraordinários, sendo que cada edição terá castas diferentes, garrafa diferente e uma caixa diferente”.
O Conde D’Ervideira 2 Barricas já está disponível no mercado, com um p.v.p. médio entre 450 e 550 Euros. Quanto às castas que o compõem, essas mantêm-se em sigilo.