Concurso dos Vinhos dos Altos: já são conhecidos os vencedores

Foram revelados os vencedores do 2º Concurso dos Vinhos dos Altos, integrado no evento “Vinhos e Sabores dos Altos”, que decorreu entre 16 e 18 de Junho em Alijó, no recuperado edifício da Casa dos Noura. Cortes do Tua Douro Reserva 2021 da Cortes do Tua Wines nos vinhos brancos, Circa Douro Grande Reserva 2017 […]
Foram revelados os vencedores do 2º Concurso dos Vinhos dos Altos, integrado no evento “Vinhos e Sabores dos Altos”, que decorreu entre 16 e 18 de Junho em Alijó, no recuperado edifício da Casa dos Noura.
Cortes do Tua Douro Reserva 2021 da Cortes do Tua Wines nos vinhos brancos, Circa Douro Grande Reserva 2017 da Quinta do Jalloto nos vinhos tintos e Fragulho Porto Tawny 20 anos da Casa dos Lagares na categoria de vinhos fortificados foram os três grandes vencedores num concurso que contou com 82 vinhos concorrentes, avaliados por um júri de 12 pessoas, entre jornalistas, bloggers especializados, garrafeiras e compradores profissionais.
Tanto o concurso como o evento “Vinhos e sabores dos Altos” pretendem realçar o carácter único dos vinhos do Planalto de Alijó e Favaios, onde entre as principais características se destacam a grande elegância e frescura destes vinhos. Para além dos três grandes vencedores, foram ainda atribuídas mais 8 medalhas de Ouro e 16 medalhas de Prata, considerando as três categorias, Brancos, Tintos e Fortificados, cabendo nesta última tantos os vinhos Moscatel do Douro como os vinhos do Porto.
Vinhos Brancos
Melhor Vinho
Cortes do Tua Reserva 2021, Cortes do Tua Wines
Medalhas de Ouro
Águia Moura Gouveio 2020 | Casa Agrícola Águia de Moura |
As Olgas 2021 | Maçanita Vinhos |
Fernão de Magalhães Reserva 2019 | Adega Cooperativa de Sabrosa |
Medalhas de Prata
Circa Reserva 2020 | Faustino Meireles Moreira (Quinta do Jalloto) |
Familia Silva Branco 2020 | Branco Wines Family |
Manoella 2022 | Wine & Soul |
Quanta Terra Grande Reserva 2021 | Quanta Terra |
Quinta dos Lagares Reserva 2018 | Vitavitis Unipessoal |
Vale do Tábua Reserva 2020 | Vale do Tábua |
Vinhos Tintos
Melhor Vinho
Circa Grande Reserva 2017, Faustino Meireles Moreira (Quinta do Jalloto)
Medalhas de Ouro
FozTua Grande Reserva 2019 | Foz do Tua |
Pandemic Wine 2020 | Carlos Rua |
Virtual 2020 | João M. Soares Pires |
Medalhas de Prata
Andreza Altitude 2019 | Lua Cheia – Saven |
Costa Boal superior 2018 | Costa Boal Family Estates |
Costureiro 2018 | Foz do Tua |
Fonte da Perdiz Grande Reserva 2019 | Abegoaria Wines – Adega de Alijó |
Maragato Grande Reserva 2020 | Maragato Douro Wines |
Os Canivéis 2019 | Maçanita Vinhos |
Quinta de Martim Reserva 2017 | Casa Agrícola Águia de Moura |
Submerso 2020 | Vinhos Submerso |
Vinhos Fortificados
Melhor Vinho
Fragulho Porto Tawny 20 anos, Casa dos Lagares
Medalhas de Ouro
Quinta da Pedra Alta Pedra Nº 03 Porto branco | Vinhos Quinta da Pedra Alta |
Vale do Tábua Porto Tawny 10 Anos | Vale do Tábua |
Medalhas de Prata
Dalva Porto branco 2011 | Granvinhos |
Tapada de Favaios Moscatel do Douro | Vinhos de Favaios |
Monte d’Oiro: Pioneiro da moderna Lisboa

Apesar da história destes vinhos não ser tão antiga assim, estes já têm idade suficiente para terem conhecido modas e tendências do sector, algumas hoje arrumadas na prateleira. Quando Bento dos Santos se iniciou nesta aventura estávamos na era Parker, o que quer dizer que se usava e abusava de madeira nova nos vinhos, na […]
Apesar da história destes vinhos não ser tão antiga assim, estes já têm idade suficiente para terem conhecido modas e tendências do sector, algumas hoje arrumadas na prateleira. Quando Bento dos Santos se iniciou nesta aventura estávamos na era Parker, o que quer dizer que se usava e abusava de madeira nova nos vinhos, na altura uma virtude muito celebrada. Na região de Lisboa, então ainda à procura do melhor rumo para os novos tempos, não havia, por exemplo, vinhos da casta Syrah e foi um verdadeiro sarilho, dizem-nos, conseguir aprová-los na CVR.
Quem fala de Syrah pode falar de Viognier, outra variedade à época inexistente na região. Olhando agora à distância de quase 30 anos tudo nos parece inacreditável. Mas foi assim, primeiro estranhou-se e depois entranhou-se e, hoje, aquelas castas são meninas bonitas em toda a região. No Monte d’Oiro houve, desde sempre, mais opções e outras castas acabaram por marcar presença, como são os casos da Arinto, Marsanne, Touriga Nacional e Tinta Roriz, por exemplo. A região, não muito afastada da costa atlântica, ondulada por natureza e ventosa por desígnio, tem excelentes condições para a produção de vinho, mas há que escolher bem as parcelas em função da orientação solar, da drenagem dos solos e da constituição dos mesmos.
Não se estranha assim que a mesma casta tenha comportamentos diferentes, dependendo do local onde está plantada, da produtividade por hectare e depois, já na adega, da forma como é trabalhada. A quinta tem certificação biológica e os vinhos têm-se revelado com muito boa consistência de qualidade. Dos tempos da dupla passagem em madeira nova só sobra a memória; hoje procura-se o equilíbrio entre madeira nova e usada por forma a garantir a elegância do produto final, algo válido quer para brancos quer para tintos. Mas, é de toda a justiça dizê-lo, dos tempos em que não havia certificação e em que o conhecimento da quinta não era “ao centímetro” como é hoje, ainda nos chegam grandes vinhos. Tivemos oportunidade de provar (e neste caso, beber…) dois tintos Quinta do Monte d’Oiro Reserva (1999 e 2008) e dois Têmpera (Tinta Roriz) de 2001 e 2012. Notável evolução, perfeito balanço e muito prazer na prova passados estes anos. É essa também a virtude do vinho, sempre pronto a surpreender-nos.
No portefólio da quinta temos agora dois vinhos rosé, um deles de mais pretensão – o Reserva – com estágio em barrica usada e 9 meses em garrafa antes de ser comercializado. O Reserva tinto é sempre um vinho que incorpora cerca de 4% de Viognier em co-fermentação, uma prática importada do Rhône e que muita confusão, acreditamos, terá feito a quem aprovava os vinhos nos anos 90. Os brancos também estão distribuídos por duas categorias com o Reserva a ser parcialmente (60%) fermentado em madeira, ente barricas novas e usadas. É desta forma que ele adquire o equilíbrio que agora nos revela. Também os tintos têm dois patamares, com o Reserva a mostrar que já encontrou o seu modelo, agora muito mais focado na elegância do que na potência. Depois continuam os vinhos varietais que são selecções parcelares – Arinto, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Petit Verdot, Parcela 24 e ex-eaquo.
A melhor surpresa estava reservada para um Arinto de 2019 que teve estágio de 28 meses em barrica única. Este branco demonstra que a casta tem uma enorme plasticidade e que se mostra muito bem na região que lhe esteve na origem, Lisboa. Pena mesmo é serem tão poucas garrafas, uma vez que está claramente vocacionado para ser um sucesso. O que se espera é que sirva de incentivo para futuras edições, com o mesmo perfil.
(Artigo publicado na edição de Maio de 2023)
Belcanto de José Avillez sobe de posição na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo

O Belcanto de José Avillez subiu de posição na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, ocupando agora o 25º lugar, e é o único restaurante português na lista do The World’s 50 Best Restaurants. O anúncio foi feito ontem, em Valência, durante a cerimónia de atribuição dos prémios “The World’s 50 Best Restaurants” 2023. […]
O Belcanto de José Avillez subiu de posição na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, ocupando agora o 25º lugar, e é o único restaurante português na lista do The World’s 50 Best Restaurants. O anúncio foi feito ontem, em Valência, durante a cerimónia de atribuição dos prémios “The World’s 50 Best Restaurants” 2023.
«É um orgulho e uma alegria subir mais de vinte posições na lista dos melhores restaurantes do mundo e ocupar agora o 25º lugar. É um reconhecimento muito importante para nós, equipa do Belcanto, e também para Lisboa e para Portugal: Esta distinção contribui para a promoção da cozinha portuguesa no mundo e reforça o valor do nosso país enquanto destino gastronómico e turístico.”
– José Avillez
O Belcanto por José Avillez abriu em 2012 e, nesse mesmo ano, foi distinguido com uma estrela Michelin. Em 2014, recebeu a segunda estrela Michelin. Em 2019, e como parte da sua evolução, o Belcanto mudou-se para um novo espaço, mais amplo, contíguo ao inicial, mantendo a proximidade com o Largo de São Carlos em Lisboa.
Parabéns a toda a equipa!
ViniPortugal certifica Symington pelo Referencial Nacional de Sustentabilidade

A ViniPortugal anunciou a Symington Family Estates como a primeira empresa a obter certificação pelo Referencial Nacional de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola. A família Symington é uma das maiores proprietárias de vinha no Douro, e esta certificação permitirá que a empresa utilize o selo correspondente na sua comunicação e em todos os seus produtos, incluindo […]
A ViniPortugal anunciou a Symington Family Estates como a primeira empresa a obter certificação pelo Referencial Nacional de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola. A família Symington é uma das maiores proprietárias de vinha no Douro, e esta certificação permitirá que a empresa utilize o selo correspondente na sua comunicação e em todos os seus produtos, incluindo os rótulos.
A certificação foi concedida após a avaliação da Symington Family Estates em relação à sustentabilidade das suas actividades, em todas as regiões vitivinícolas portuguesas onde opera, de acordo com o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade, criado recentemente pela ViniPortugal. Segundo a mesma, este processo de certificação é transparente e independente, e envolve auditorias realizadas por organismos de certificação credenciados.
Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, destaca a importância da resposta proactiva do sector às crescentes exigências dos mercados internacionais em relação à sustentabilidade, e enfatiza que a criação deste referencial proporcionou um caminho acessível a todas as empresas do sector vitivinícola português, encorajando a responsabilidade e o foco neste tema. “Importa olhar para a sustentabilidade e, em particular, para esta Certificação, como uma forma de criar valor económico, social e ambiental. Estamos convictos de que a Symington Family Estates é a primeira de muitas empresas a receber este selo”, conclui Frederico Falcão.
Saiba mais sobre o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade em winesofportugal.com.
Quinta Dona Sancha aposta em nova dupla de enólogos

Filipe Oliveira e Diogo Seabra e Santos juntam-se agora ao enólogo consultor Paulo Nunes, reforçando assim a equipa de enologia e viticultura da Quinta Dona Sancha, empresa de Silgueiros, no Dão. Diogo Seabra e Santos é formado em Engenharia Química e Engenharia Agronómica. Exerceu funções enquanto técnico de laboratório na Sogrape Vinhos, como enólogo júnior […]
Filipe Oliveira e Diogo Seabra e Santos juntam-se agora ao enólogo consultor Paulo Nunes, reforçando assim a equipa de enologia e viticultura da Quinta Dona Sancha, empresa de Silgueiros, no Dão.
Diogo Seabra e Santos é formado em Engenharia Química e Engenharia Agronómica. Exerceu funções enquanto técnico de laboratório na Sogrape Vinhos, como enólogo júnior na Lusovini e enólogo residente na Global Wines. Já Filipe Oliveira é mestre em Viticultura e Enologia, tendo sido técnico de viticultura e enologia na Quinta da Taboadella, adegueiro na Vidigal Wines e na Cortes de Cima, e enólogo residente na Quinta Madre de Água.
“Através da experiência curricular da equipa, que complementa as áreas de viticultura e enologia, alargamos o conhecimento dentro da estrutura e, simultaneamente, desenhamos o futuro de uma forma sólida, robusta e ambiciosa”, declara Rui Parente, proprietário da Quinta Dona Sancha.
Dow’s abre concurso de fotografia em parceria com a Leica

A Dow’s, casa de vinho do Porto da Symington Family Estates, lança a segunda edição da “Black & White Photography Competition”, um concurso de fotografia a preto e branco, em parceria com a Leica. O grande vencedor desta competição receberá um voucher Leica de 2 mil euros, bem como uma garrafa de Dow’s Porto Vintage de […]
A Dow’s, casa de vinho do Porto da Symington Family Estates, lança a segunda edição da “Black & White Photography Competition”, um concurso de fotografia a preto e branco, em parceria com a Leica. O grande vencedor desta competição receberá um voucher Leica de 2 mil euros, bem como uma garrafa de Dow’s Porto Vintage de 1983.
Com o tema “A Moment In Time”, o concurso da Dow’s pretende “desafiar os participantes a interpretar esta expressão, demonstrando-a através da fotografia. As imagens devem interpretar um momento que capte a essência de uma história, sendo acompanhadas de uma explicação do seu significado”, explica a Symington Family Estates.
Além dos prémios que serão atribuídos ao primeiro classificado, haverá ainda compensação para o segundo, terceiro e quarto lugar: uma garrafa de Dow’s Porto Vintage de 1994 e o livro “Ninety-Nine Years”, da Leica, para o segundo classificado, e dois livros da Leica — o “Ninety-Nine Years” e o “Anos Leica”, por Alfredo Cunha — para o terceiro e quarto.
Mas para participar na competição não basta tirar uma fotografia a preto e branco com o tema “referido. Os participantes devem seguir os perfis @dows_port e @leica_camera_portugal no Instagram. A imagem a concurso, por sua vez, pode ser submetida de duas formas: ou publicada no Instagram, com identificação da conta @dows_port e utilização da hashtag #dowsblackandwhite, ou enviada para o email dowsblackandwhite@symington.com. O concurso decorre entre 12 de Junho e 15 de Setembro de 2023, e o vencedor será anunciado a 29 de Setembro.
Soalheiro: Experimentar, aprender, evoluir

Para uns, clássico, para outros, moderno. É assim o produtor Soalheiro, a causar, desde que os irmãos António Luís e Maria João Cerdeira pegaram no projecto familiar, fundado pelos pais em 1982, diferentes interpretações e emoções nos consumidores de Alvarinho de Monção e Melgaço (e não só). Tudo depende dos vinhos nos quais se coloca […]
Para uns, clássico, para outros, moderno. É assim o produtor Soalheiro, a causar, desde que os irmãos António Luís e Maria João Cerdeira pegaram no projecto familiar, fundado pelos pais em 1982, diferentes interpretações e emoções nos consumidores de Alvarinho de Monção e Melgaço (e não só). Tudo depende dos vinhos nos quais se coloca o foco: por um lado, os Soalheiro “Clássico”, Reserva, Allo, Primeiras Vinhas ou Germinar; por outro, referências como Terramatter ou Nature, e até mesmo o Granit que, segundo Luís Cerdeira foi, na verdade, um dos primeiros sintomas da veia experimental e curiosa da equipa técnica da casa. “Tanto podemos considerar que somos o novo do Velho Mundo, ou o velho do Novo Mundo”, afirma o produtor.
Mas é agora que esta componente vem ao de cima com mais força, com o Soalheiro a apresentar ao público e à imprensa uma gama de vinhos feitos, na sua adega, com processos de vinificação que não ‘«são tão familiares, alguns deles produzidos, inclusive, em parceria com outros enólogos. Uma parte destes vinhos está já no mercado, e a outra vai (pelo menos por agora) ficar retida como instrumento de estudo e consumo não comercial.
“O Clássico Aguça o Engenho” foi o nome dado a esta viagem e aprendizagem, descrita assim pela equipa do Soalheiro: “A busca constante de conhecimento, e de vinhos que exprimam a riqueza que o território nos oferece, permanecerá, e é com esse conhecimento e engenho que os clássicos se fortalecem e se tornam intemporais”. Luís Cerdeira, que além de proprietário é responsável de enologia (apoiado pela enóloga residente Asun Carballo), explica a máxima, e recorda que “muitas coisas mudaram ao longo destes 40 anos, mas o nosso espírito criativo, curioso e exigente continuará sempre alimentar a nossa atitude, a sustentar a qualidade e consistência do que aqui criamos e a inspirar o projecto Soalheiro a valorizar o território”. Segundo Maria João Cerdeira, isto passa por dar ainda mais importância aos solos. “Este trabalho de valorização dos solos é recente e ainda há muito a fazer, mas foi também para isso que fundámos o Clube de Viticultores do Soalheiro, em 2004, para que houvesse maior partilha de conhecimento e recursos, porque só assim é que evoluímos”, desenvolve a responsável de viticultura. Actualmente, o Clube de Viticultores integra cerca de 150 famílias.
Além da colheita mais recente do Soalheiro que a casa apelida de “Clássico”, o Alvarinho de entrada de gama e um dos rótulos mais importantes (talvez o mais importante) para o negócio do produtor, na prova foram apresentados outros 10 vinhos. Dos que estão disponíveis no mercado, provou-se o Mosto Flor 2021 — “um Alvarinho feito a partir das gotas que escorrem das uvas antes da primeira prensagem”, ou seja, cujo mosto é obtido apenas a partir da pressão originada nas uvas quando estas são introduzidas na prensa, fermentando depois em inox — o Ag.hora Alvarinho 2021 — produzido em parceria com o enólogo georgiano Gio, inspirado no estilo de vinificação tradicional da Geórgia, fermentando em Terracota com leveduras espontâneas, onde faz maceração pelicular e volta para estagiar após prensa — o Pet Nat Alvarinho 2022 — excelente exemplar da categoria com rótulo igualmente bem-conseguido, uma nuvem branca em céu azul celeste, que transmite tranquilidade, leveza e expressividade — o Alvorone 2020 — Alvarinho criado em parceria com a Vinhos APRT3 “ao estilo Amarone, com as uvas desidratadas para concentrarem os açúcares e os ácidos, prensadas cerca de um mês depois”, antes de fermentarem e estagiarem um ano em barricas novas e mais 6 meses em inox — o Revirado 2020, já provado na edição de Abril — Alvarinho de solo granítico de encostas montanhosas a 400m de altitude, fermentado e muitas vezes “revirado” em barricas rotativas — e o Pé Franco 2020 — um Alvarinho que provém de vinhas não-enxertadas, plantadas há 10 anos em solo arenoso, fermentado com as películas e estagiado em barrica.
No que toca às experiências que por agora ficam apenas na “Cave de Inovação” do Soalheiro, falamos do Solo Limoso — um Alvarinho que nasce numa vinha “junto às margens graníticas e escavadas do rio Minho, em solo com grande percentagem de limo”, que fermentou em foudre e cuba de inox, e estagiou em barrica e ovo de inox — o Pet Nat Loureiro e o Pet Nat Alvarelhão — o primeiro com uvas de Valença e o segundo de uma vinha velha — e o De[Feito] — “blend feito das tinajas e terracotas de Loureiro e Alvarinho, estagiado mais de um ano em inox com as borras”, um vinho assumidamente “marado”, mas mostrado na mesma pois, segundo Luís Cerdeira, “inovar significa fazer novo, arriscar, e nem sempre corre bem!”…
(Artigo publicado na edição de Maio de 2023)
Vinho Lagosta celebra 120 anos com edições especiais

A marca Lagosta, da Enoport Wines, nasceu há 120 anos, em 1902.
A marca Lagosta, da Enoport Wines, nasceu há 120 anos (1902) na região dos Vinhos Verdes, ainda antes da demarcação da mesma, que viria a acontecer em 1908.
De acordo com a Enoport Wines, são consumidos cerca de 1 milhão de litros por ano, deste que é um Vinho Verde branco de perfil jovem e versátil.
Para assinalar os 120 anos do Lagosta, a empresa lança para o mercado, este mês, 120 mil garrafas de uma edição especial comemorativa, “que se materializa numa homenagem a Portugal e às suas diferentes regiões” através de uma trilogia de rótulos inspirada em símbolos nacionais, para o Norte, o Centro e o Sul.
“A Norte, desde o Alto Minho até ao Porto, com referências ao coração de Viana, ao Galo de Barcelos e à Torre dos Clérigos. Ao Centro, desde Aveiro até Lisboa, com convite a surfar uma onda na Nazaré ou a um passeio junto à Torre de Belém. A Sul, desde o Alentejo até às ilhas da Madeira e dos Açores, onde não são esquecidos os fins de tarde Algarvios, uma visita às Casas de Santana ou ao Moinho do Frade”, explica a Enoport Wines.