423 medalhas no Concurso Vinhos de Portugal 2019
Levou praticamente uma semana a confirmar, entre 1.382 vinhos, quais foram os melhores em prova. Os veredictos foram dados por um vasto painel de especialistas em vinhos, nacionais e estrangeiros, trazidos mais uma vez pela ViniPortugal, que organizou o evento. No final, os grandes vencedores vieram do Douro e Alentejo. “O Melhor do Ano” e […]
Levou praticamente uma semana a confirmar, entre 1.382 vinhos, quais foram os melhores em prova. Os veredictos foram dados por um vasto painel de especialistas em vinhos, nacionais e estrangeiros, trazidos mais uma vez pela ViniPortugal, que organizou o evento.
No final, os grandes vencedores vieram do Douro e Alentejo. “O Melhor do Ano” e “Melhor do Ano Tinto” foi para o Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca Douro 2016, da Aveleda. Nos brancos, venceu outro duriense, o Quinta da Pedra Escrita Reserva Bio 2017, de Rui Roboredo Madeira. Vamos agora ver os melhores varietais: nos tintos ganhou o alentejano Grande Rocim 2015, do Rocim Agroindústria, um vinho feito de Alicante Bouschet. O melhor varietal branco foi para o Dão, para o Villa Oliveira Encruzado 2016, do Abrigo da Passarela. Nos ‘Licorosos’ ganhou o Alambre Moscatel de Setúbal 20 anos, da José Maria da Fonseca Vinhos, que bateu toda a concorrência do Vinho do Porto e Madeira.
Finalmente, nos espumantes, a palma foi para as Caves São João a congratularem-se pelo Luiz Costa Pinot Noir & Chardonnay 2015, o espumante topo de gama desta casa bairradina.
Os vencedores foram conhecidos na gala de entrega de prémios do Concurso Vinhos de Portugal, que se realizou no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, e que contou com a presença do presidente do Conselho Directivo do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Bernardo Gouvêa.
Em termos de estatísticas, o júri atribuiu um total de 423 medalhas, das quais 29 na categoria Grande Ouro, 98 de Ouro e 296 de Prata. O Douro foi a região que recebeu mais medalhas Grande Ouro do júri, recolhendo 11 medalhas, seguindo-se a região do Alentejo, com 7 medalhas, e Dão, com 4 medalhas. A lista completa de premiados está disponível no site do Concurso Vinhos de Portugal.
Tal como é tradicional, todos os vinhos foram provados durante três dias em Santarém. Os medalhados a Ouro passaram à fase final, onde um Grande Júri, reunido em Espinho, seleccionou as medalhas Grande Ouro e os Melhores do Ano. O Grande Júri foi composto por Dirceu Vianna Júnior (MW), do Reino Unido, Evan Goldstein (MS), dos EUA, Thomas Vartelaus, da Suíça. Dois portugueses estavam também lá: Bento Amaral, do IVDP, e Luís Lopes, presidente do Concurso e director da revista Grandes Escolhas.
Recorde-se que este é o maior concurso mundial de vinhos portugueses e foi mais uma vez uma organização da ViniPortugal. Jorge Monteiro, presidente desta instituição, faz um balanço positivo desta edição: “Ano após ano temos sido capazes de fazer crescer o Concurso Vinhos de Portugal nas suas diferentes dimensões, nomeadamente no número de vinhos inscritos, bem como a presença de mais especialistas internacionais, que acederam ao convite para vir conhecer a nossa realidade vitivinícola”. E referiu ainda: “Mais do que uma competição, o Concurso Vinhos de Portugal é uma semana dedicada à celebração da qualidade dos vinhos portugueses. É um momento importante para os agentes económicos envolvidos na fileira do vinho e um óptimo veículo de promoção dos vinhos de Portugal junto de especialistas internacionais, que vão regressar aos seus países de origem com muito mais conhecimento da qualidade dos nossos vinhos graças ao programa paralelo da iniciativa, que inclui jantares vínicos, visitas a produtores e masterclasses”.
Recorde-se que a participação no Concurso Vinhos de Portugal constitui uma plataforma para a promoção internacional dos produtores portugueses. Os vinhos distinguidos com as Medalhas Grande Ouro e Ouro terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019.
Prémios para personalidades internacionais
Para além de acolher a gala que premiou os melhores vinhos a concurso, o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões foi o palco para a distinção de personalidades internacionais que têm contribuído para a afirmação dos vinhos portugueses em mercados externos. Na 1.ª edição do Prémio “Personalidade do Ano”, instituído em 2019 pela ViniPortugal, foram distinguidos Charles Metcalfe (Europa), Sebastião Vemba (África), Mark Squires (Américas) e Takenori Beppu (Ásia).
A criação do Prémio “Personalidade do Ano” resulta do reconhecimento do papel desempenhado por um conjunto alargado de profissionais, influenciadores e prescritores na promoção da marca “Wines of Portugal” nos diferentes mercados internacionais onde actua.
O Prémio “Personalidade do Ano” contou com um conjunto de fases, num processo colaborativo com os diferentes intervenientes na fileira do vinho nacional. Numa primeira fase, a ViniPortugal, em colaboração com as instituições sectoriais, como as CVR’s e as associações, desenvolveram o processo de selecção de personalidades elegíveis em cada um dos continentes abrangidos. A votação final esteve a cargo das empresas do sector vitivinícola através da plataforma digital da ViniPortugal.
Concurso Vinhos de Portugal reforça dimensão internacional
A qualidade dos vinhos portugueses vai ser avaliada no Concurso Vinhos de Portugal 2019 por um painel de jurados nacionais e internacionais de renome. Entre os especialistas que se estreiam nesta iniciativa da ViniPortugal destaca-se Thomas Vaterlaus (na foto), editor-chefe da Revista Vinum, proveniente da Suíça, que se juntará a Dirceu Vianna Júnior (MW), Evan […]
A qualidade dos vinhos portugueses vai ser avaliada no Concurso Vinhos de Portugal 2019 por um painel de jurados nacionais e internacionais de renome. Entre os especialistas que se estreiam nesta iniciativa da ViniPortugal destaca-se Thomas Vaterlaus (na foto), editor-chefe da Revista Vinum, proveniente da Suíça, que se juntará a Dirceu Vianna Júnior (MW), Evan Goldstein (MS), Bento Amaral e Luís Lopes no Grande Júri do concurso.
Na edição de este ano, a ViniPortugal volta a apostar em ter especialistas internacionais, originários de mercados estratégicos para a marca “Wines of Portugal”, reforçando o carácter promocional que o concurso tem vindo a assumir ao longo dos últimos anos junto de especialistas, sommeliers e influenciadores de mercados externos.
Para além de Thomas Vaterlaus, destaca-se a estreia de outros jurados internacionais no Júri Regular do concurso, nomeadamente Anders Halskov-Jensen, escritor e crítico de vinhos originário da Dinamarca; David Wong, director executivo da Wynn Food & Beverage de Macau; Marshal Lyu, professor de vinho, da China; Nancy Reynolds, fundadora da agência de vinhos Worldwide Cellar, do Canadá; Eduardo M. Araújo, sommelier, eleito em 2017 o “Melhor Sommelier do Brasil para Vinhos de Portugal”; e Tatiana Mann, profissional de vinhos da Rússia radicada no Reino Unido.
Recorde-se que durante a 1.ª fase do Concurso Vinhos de Portugal, que terá lugar no CNEMA, em Santarém, os vinhos serão avaliados por várias mesas de cinco a sete provadores, dos quais pelo menos dois serão estrangeiros.
Segunda fase de inscrições abertas até 12 de Abril
As inscrições no Concurso Vinhos de Portugal estão abertas e podem ser feitas no site http://concursovinhosdeportugal.pt/. A 2.ª fase de inscrições decorre até dia 12 de Abril, sem penalizações para os produtores.
Em 2018 foram a concurso 1307 vinhos, de 372 produtores. Este ano, a organização quer aumentar o número de vinhos a concurso e assim amplificar o efeito de promoção internacional dos vinhos portugueses.
Concurso Vinhos de Portugal: edição de 2019 quer bater recordes
O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê… Na verdade, a ViniPortugal […]
O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê…
Na verdade, a ViniPortugal é, em última instância, uma organização dos produtores portugueses de vinho. Foi concebida para os promover, promover os seus produtos, defendendo, na exportação, um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. Isto dá muito trabalho, envolve vultuosos investimentos, mas muito já se fez até hoje. Se não houvesse ViniPortugal, a notoriedade dos vinhos lusos estaria certamente bem pior; e, no mercado internacional, não estaríamos com um preço por garrafa acima da média. Será isto suficiente? Nunca é, porque o mercado é de forte concorrência e quem se encosta é rapidamente ultrapassado. É por isso que a ViniPortugal não abranda e quer sempre mais. E, neste caso, está a precisar de um apoio dos produtores portugueses: o objectivo é bater recordes na presença de vinhos na sétima edição do Concurso Vinhos de Portugal.
Em 2018 foram a concurso 1.307 vinhos, de 372 produtores; este ano poderão ser 1.500 ou 2.000, ou mesmo mais. Porque Portugal tem muitos mais produtores que, por qualquer razão, não enviaram amostras no ano passado. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, e a sua equipa, querem alterar este panorama. Mas precisam da ajuda dos produtores portugueses…
Como participar?
Para fazer a inscrição no concurso, os produtores deverão aceder ao site (https://concursovinhosdeportugal.pt/) e fazer o respectivo registo para a inscrição das amostras. É rápido e fácil. O regulamento do concurso está também disponível no site, ou clique aqui para o puxar.
Sugerimos que o leia, mas note desde já alguns pontos básicos: cada vinho inscrito implica o envio de 6 garrafas e uma taxa de 75 euros. Não é de borla mas o dinheiro que sobra é depois reinvestido na promoção dos vinhos portugueses. Os dados para envio e pagamento estão todos lá e note que as inscrições terminam a 18 de Abril. Sugiro-lhe que não deixe esquecido este tema. Trate já de o fazer.
Porquê participar?
Vinhos de Portugal é o maior concurso do mundo com vinhos portugueses, e será mesmo o único que é realizado sem fins lucrativos. Na verdade, é antes uma ferramenta ao serviço dos produtores portugueses. Porquê? Porque todos têm hipótese de participar e com isso verem os seus vinhos avaliados por um conjunto de especialistas estrangeiros (e portugueses) que, sendo líderes de opinião, vão levar a mensagem da qualidade destes vinhos aos seus respectivos países. Para quem exporta, ou tem intenções de o fazer, esta é, logo à partida uma vantagem. Qualquer ajuda, por mais pequena que seja, traduz-se no aumento da notoriedade dos vinhos portugueses e, é mais que evidente, todos os produtores portugueses beneficiam com isso. Mas esta é só a primeira parte: os vinhos melhores classificados – com as Medalhas Grande Ouro e Ouro – terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019. Relembro que em 2018 foram atribuídas 36 medalhas na categoria Grande Ouro e 73 de Ouros (e 192 Pratas).
Mesmo quem exporte pouco ou nem o faça tem vantagem em entrar neste concurso. Sendo o maior com vinhos portugueses, em termos de amostras e de jurados que avaliam, o Concurso Vinhos de Portugal consegue ser uma espécie de aferição dos vinhos de cada produtor face à sua concorrência. Pode por isso dar-lhe referências de como está a trabalhar e se irá necessitar de fazer ajustamentos à sua estratégia.
O que vai acontecer?
A primeira fase do Concurso Vinhos de Portugal decorrerá de 6 a 8 de Maio, no CNEMA, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector.
Após esta fase, o Grande Júri reunirá nos dias 9 e 10 de Maio, no Porto, para a selecção dos Grandes Ouros e os Melhores no Ano. Os grandes vencedores serão conhecidos numa Cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 10 de Maio, no Terminal de Cruzeiros de Leixões, no Porto.