Quinta Vale D. Maria declara Vintage 2017
A Quinta Vale D. Maria declarou, recentemente, o ano de 2017 como ano Vintage. O Quinta Vale D. Maria Porto Vintage 2017 é a 5ª declaração da empresa desta década, e a 20ª de Cristiano van Zeller, administrador. Com origem num dos bonitos vales do Douro, o vale do rio Torto, este vinho reflecte o […]
A Quinta Vale D. Maria declarou, recentemente, o ano de 2017 como ano Vintage. O Quinta Vale D. Maria Porto Vintage 2017 é a 5ª declaração da empresa desta década, e a 20ª de Cristiano van Zeller, administrador. Com origem num dos bonitos vales do Douro, o vale do rio Torto, este vinho reflecte o carácter e a distinção do terroir de Quinta Vale D. Maria.
Para Cristiano van Zeller, esta declaração não é uma surpresa: “A evolução da viticultura no Douro e, no nosso caso específico, as condições únicas da Quinta Vale D. Maria, permitem produzir grandes Porto Vintage com mais regularidade. O ano de 2016 não foi igual ao de 2017 e cada um destes dois Vintage reflecte isso mesmo. São ambos excepcionais e merecedores da distinção. Na Quinta Vale D. Maria a variedade e densidade das castas, a idade das vinhas e as múltiplas altitudes e exposições solares são fortes contributos para uma produção consistente de Vinhos do Porto com grande estrutura e complexidade. Em todas as fermentações para Vinho do Porto, feitas exclusivamente em lagares, trabalhamos com um único objectivo: o de produzirmos um excelente Vinho do Porto Vintage”.
Esta declaração Vintage é um marco único e especial na carreira do administrador: “Neste meu já longo percurso de 39 anos no Douro, e a produzir Vinho do Porto, poder declarar um Vintage é ainda um momento especial e o de maior realização e satisfação pessoal. Para se conseguir esta chancela de qualidade existe um grau de exigência muito elevado, desde os desafios que a própria região do Douro nos propõe, passando pelos nossos amigos e parceiros de negócio, finalizando no próprio consumidor. Contar com 20 declarações de Porto Vintage ao longo destes 39 anos é algo único na vida de um produtor e do qual muito me orgulho”.
Graham’s cria prova exclusiva para aficionados
A Graham’s, da Symington Family Estates, acaba de criar uma nova prova que prima pela exclusividade. A Prova Sala dos Directores contempla uma visita privada ao armazém e garrafeira, onde é explicada a história, o processo e os métodos de envelhecimento da Graham’s, e o acesso a alguns dos vinhos mais cotados da marca, enquanto […]
A Graham’s, da Symington Family Estates, acaba de criar uma nova prova que prima pela exclusividade. A Prova Sala dos Directores contempla uma visita privada ao armazém e garrafeira, onde é explicada a história, o processo e os métodos de envelhecimento da Graham’s, e o acesso a alguns dos vinhos mais cotados da marca, enquanto se desfruta de uma vista bonita para o rio Douro.
A nova proposta da Sala dos Directores oferece duas opções: Prova Symington, em que é possível apreciar vinhos do Porto das várias marcas da família; ou Prova Super Premium Tawny (Graham’s 30 e 40 anos e Colheita 1994) ou Super Premium Vintage (Vintages de 1983, 2000 e 2003). Em todas as opções, é servida uma selecção de queijos e trufas de chocolate. O preço da Prova Symington é de 250 euros. Da Prova Super Premium Tawny ou da Prova Super Premium Vintage o valor é de 200 euros, por pessoa. Estas provas decorrem todos os dias entre as 10h e as 17h, sujeitas a inscrição prévia.
Novo enoturismo na fronteira dos ‘Verdes’ com o Douro
O projecto chama-se Quinta de Santa Teresa e está junto ao lugar de Loivos da Ribeira, concelho de Baião. Pode não parecer, mas Peso da Régua fica a 10 quilómetros em linha recta. E o rio Douro passa a quilómetro e meio a sul, mas os vinhos desta quinta ainda estão na região dos Vinhos […]
O projecto chama-se Quinta de Santa Teresa e está junto ao lugar de Loivos da Ribeira, concelho de Baião. Pode não parecer, mas Peso da Régua fica a 10 quilómetros em linha recta. E o rio Douro passa a quilómetro e meio a sul, mas os vinhos desta quinta ainda estão na região dos Vinhos Verdes. A bonita quinta é propriedade do casal Alexandre e Dialina, que fundou a produtora de vinhos A&D Wines. A Quinta de Santa Teresa foi adquirida em 2015 e, desde logo, os proprietários pensaram em recuperá-la para enoturismo. Mas as primeiras atenções foram para a vinha e depois para a nova adega.
Eis que chegou finalmente a vez de se abrir o ponto de Enoturismo. O portefólio de actividades é vasto, como o passeios nas vinhas, jardins e bosque; ou ainda o contacto com o dia-a-dia da quinta e, porque não, uma prova de vinhos à escolha a realizar na nova sala de provas, situada no cimo da propriedade. Nesta quinta são produzidos os vinhos Singular e Monólogo, ambos já com provas dadas. Refira-se que a Quinta de Santa Teresa dispõe de uma área contígua e murada de 33 hectares, a maioria com vinha em socalcos suportados por muros em granito e servidos por acessos pavimentados em calçada.
O programa de Enoturismo da A&D Wines oferece ainda a oportunidade de preparar e servir almoços, lanches, jantares vínicos ou outro tipo de actividades, para grupos de pequena dimensão.
A Quinta de Santa Teresa dispõe ainda de várias edificações de relevante valor arquitectónico, desde a casa principal a outras várias casas de menor dimensão quer de habitação quer de suporte à actividade agrícola. Distribuídos por toda a propriedade estão dispostos jardins, lagos, uma generosa piscina e bosque. O horário das visitas vai das 10h às 12h e das 14h às 18h. É necessário reservar antecipadamente pelo e-mail info@andwines.pt ou pelo telefone 229 419 378/9.
TEXTO: António Falcão
Bordéus e Douro em diálogo
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O projecto dos vinhos Roquette e Cazes nasceu da amizade de duas famílias, os Roquettes do Crasto e os Cazes do Château Lynch-Bages. Longe dos focos de luzes e da boca do palco duriense, estes, são grandes […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O projecto dos vinhos Roquette e Cazes nasceu da amizade de duas famílias, os Roquettes do Crasto e os Cazes do Château Lynch-Bages. Longe dos focos de luzes e da boca do palco duriense, estes, são grandes vinhos a merecerem toda a atenção.
TEXTO João Paulo Martins FOTO Anabela Trindade
Xisto é um nome vulgar no Douro: identifica o solo e o tipo de pedra que caracteriza a região. É mesmo um dos factores diferenciadores do Douro em relação a outras zonas. Mas Xisto acabou por ser também o nome de um vinho tinto que resultou de uma associação luso-francesa. Foi a mais recente edição – de 2015 – que foi agora objecto de apresentação à imprensa.
A família Cazes é proprietária do Château Lynch-Bages que fica em Pauillac (Bordéus), nome famoso que já em 1855, aquando da classificação das propriedades, foi incluída na lista dos Crus Classés. Sabemos hoje que, naquela data, a propriedade estava algo decadente e mal cuidada e terá sido por isso que se quedou num quinto nível quando hoje, caso se refizesse a classificação – algo que o bom-senso aconselharia mas que o conservadorismo francês não autoriza – estaria, se não no primeiro, seguramente no segundo nível. A ligação dos Cazes a Portugal é também familiar ou, se se quiser, sentimental, porque Jean-Michel, o actual proprietário, é casado com uma portuguesa. Daqui até se pensar numa aventura conjunta com os Roquette foi um passo curto. Nasceu assim em 2002 a empresa Roquette & Cazes e o Xisto 2003 foi o primeiro vinho com que surgiram no competitivo mercado dos tintos durienses. Desde o início que foi pensado para ser um topo de gama, mas em 2006 a estratégia mudou e assim resolveu-se criar uma nova referência – Roquette & Cazes – que passou a funcionar como marca com edição anual, reservando-se o Xisto apenas para os melhores anos. Assim a produção do Roquette & Cazes atinge as 60.000 garrafas/ano, enquanto o Xisto se queda por uma quantidade que varia entre 3.000 e 5.000 garrafas.
A fim de assegurar uvas para estes vinhos a empresa investiu no Douro Superior, numa vinha – quinta do Meco, com 22 ha de vinha – ao lado da vinha que o Crasto também adquiriu, a quinta da Cabreira. Todo o trabalho é assegurado pela quinta do Crasto, desde o granjeio da vinha até ao estágio em barrica. Para já, e enquanto esta vinha não ultrapassa a fase da juventude, as uvas para o tinto Xisto têm origem em vinhas velhas de Foz Côa.[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”35322″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][vc_column_text]Qualidade notável
Nesta que foi a primeira apresentação pública dos vinhos da empresa estiveram presentes Jean-Charles Cazes (filho de Jean-Michel) e Daniel Llose, enólogo que há décadas (desde 1976) é o responsável pelos vinhos do Château Lynch-Bages e era também consultor da AXA Millésimes sendo, por via disso, consultor também da quinta do Noval. Actualmente, já reformado da AXA, continua unicamente ligado à família Cazes. Manuel Lobo, enólogo do Crasto, apresentou os vinhos. Para já só tintos, mas não se descura a hipótese de no futuro se vir a produzir branco com as marcas referidas. Tomás Roquette foi o anfitrião e a apresentação decorreu no restaurante Jncquoi, em Lisboa.
A marca Roquette & Cazes assenta num lote de Touriga Nacional (60%), Touriga Franca e Tinta Roriz, estas duas com variações, dependendo do ano vitícola. As uvas têm origem mista, algumas do Cima Corgo e outras do Douro Superior. Em média o estágio em barrica prolonga-se por 18 ou 20 meses. Os vinhos têm uma qualidade notável, só lhes falta visibilidade e aceitação pelos consumidores portugueses. Na exportação são já 30 os países destinatários, sinal evidente da alta qualidade que apresentam. A marca, como nos informou Tomás Roquette, tem condições para crescer, assim exista interesse e procura do mercado.
O tinto Xisto surge agora (no mercado em Abril) na colheita de 2015, sendo esta a oitava edição deste tinto. O estágio desenrola-se em barrica nova e também noutras usadas, provenientes do château bordalês.[/vc_column_text][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text][ products skus=”V04634,V04635,V04636,V04637,V04638,V04639″ columns=”2″ ][/vc_column_text][vc_column_text]
Edição Nº23, Março 2019
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Symington doa ambulância e entrega bolsas de estudo
A Symington Family Estates tem, nos últimos anos, desenvolvido um projeto de responsabilidade social e apoio à educação de forma a assegurar o futuro da região. Esta aposta contínua já se materializou na doação de uma ambulância aos Bombeiros Voluntários da corporação de Sanfins do Douro e na entrega das primeiras bolsas de estudos a […]
A Symington Family Estates tem, nos últimos anos, desenvolvido um projeto de responsabilidade social e apoio à educação de forma a assegurar o futuro da região. Esta aposta contínua já se materializou na doação de uma ambulância aos Bombeiros Voluntários da corporação de Sanfins do Douro e na entrega das primeiras bolsas de estudos a dois estudantes da Universidade de Trás-os-Montes (UTAD), em Vila Real.
Na verdade, 2019 marca o décimo primeiro ano em que a Symington Family Estates apoia os Bombeiros Voluntários que, além de fornecerem um apoio vital à comunidade local no caso de emergências médicas, também combatem os incêndios florestais que ocorrem regularmente no Douro durante os meses secos do Verão. Até ao momento já foram contempladas, com a oferta de uma ambulância, corporações das seguintes regiões: Pinhão, São João da Pesqueira, Provesende, Carrazeda de Ansiães, Lamego, Régua, Vila Nova de Foz Côa, Tabuaço, Vila Flor, Sabrosa e, agora, Sanfins do Douro. Também a aquisição de equipamento médico de suporte de vida para o hospital de Alijó e de equipamento médico específico de cardiologia para a Cruz Vermelha de Sabrosa, já tiveram lugar.
No ano passado, a Symington anunciou a atribuição de duas bolsas de estudo em cada ano lectivo no seguimento de um protocolo com a UTAD. Estas seriam destinadas a estudantes dos cursos de Engenharia Agronómica e Enologia, preferencialmente naturais da Região Demarcada do Douro, e cobririam o pagamento integral das propinas dos três anos da licenciatura. Estas foram agora entregues, uma das bolsas reservada ao aluno com melhor média e a outra ao jovem que, de outra forma, não conseguiria prosseguir os estudos.
A olhar para o enófilo português
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Álvaro e Fernando van Zeller são dois irmãos que decidiram lançar-se num projecto de vinhos a que deram o nome de Barão de Vilar. Um amigo juntou-se-lhes e a equipa parece funcionar com excelência, a julgar pelo […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Álvaro e Fernando van Zeller são dois irmãos que decidiram lançar-se num projecto de vinhos a que deram o nome de Barão de Vilar. Um amigo juntou-se-lhes e a equipa parece funcionar com excelência, a julgar pelo crescimento que têm registado nos últimos anos.
TEXTO António Falcão
NOTAS DE PROVA Luís Lopes
FOTOGRAFIA Anabela Trindade[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Corria o ano de 1996 e Fernando Luiz van Zeller deixa uma herança de Vinho do Porto aos seus filhos Fernando e Álvaro. O stock era suficiente (mais de 150 mil litros) para se conseguir criar uma empresa de produção e comércio de Vinho do Porto e foi exactamente isso que os irmãos fizeram, recorrendo para o nome da empresa ao título de um antepassado, o Barão de Vilar.
Nenhum dos intervenientes era estreante nos vinhos, muito pelo contrário. A família van Zeller tem longuíssimos pergaminhos no vinho, especialmente no Vinho do Porto. São, pelo menos, 15 gerações dedicadas à produção e comércio de vinhos! O primeiro antepassado chegou a Portugal no século 17, fugido das guerras religiosas nas terras holandesas. “É um caso ímpar em Portugal”, considera Rui Correia de Carvalho, o sócio dos van Zeller nesta aventura. Rui é uma espécie de gestor polivalente; Fernando trata da área comercial e Álvaro da enologia.
Rui só entra em 2008, para dinamizar a empresa, que estava numa espécie de ‘limbo’. Foi colega de curso de Fernando, mas quando entrou no projecto tinha acabado de vender uma empresa sua. E a equipa funcionou como uma banda de música de sucesso… No espaço de 10 anos, diz-nos Rui, “cresceram todos os meses”. Em termos de recursos humanos, falamos de passar de 3 para 40 pessoas; em volume, de 80 mil litros de Vinho do Porto vendido anualmente para, este ano, quase 1 milhão; e ainda conseguiram multiplicar a facturação 14 vezes, fechando 2018 com mais de 7 milhões de euros! Números impressionantes para “a mais jovem empresa de Vinho do Porto, mas com uma história familiar de 4 séculos”. Palavras de Rui Correia de Carvalho.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”30″][image_with_animation image_url=”34683″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Equipa ganhadora”][vc_column_text]
Como é isto possível? Um dos segredos residiu no know-how comercial de Fernando van Zeller, especialista em vender vinhos portugueses no estrangeiro, mesmo em grandes quantidades. Junte-se isto à capacidade enológica do ‘master blender’ Álvaro van Zeller, e o cocktail estava semi-pronto. Faltava apenas arranjar produto e gamas/marcas consistentes. “Apostámos na diferenciação face às outras empresas de Vinho do Porto”, revela Rui. Especificando, a equipa trabalhou na criação de vinhos diferentes (Porto branco velho, por exº), na criação de Portos biológicos (são 5 as referências que a empresa tem) e um cuidado extremo na apresentação, tanto nos rótulos como na embalagem e/ou garrafa. A empresa vende também em vários formatos (mais de uma centena!), incluindo diversas garrafas mais pequenas e os tubos (Wine in Tube, parecido com um tubo de ensaio). Só destes vendem-se centenas de milhar, revela Rui. O facto de existirem conjuntos temáticos – como os vários estilos de Vinho do Porto, por exemplo – ajudou muito.
Outro factor de sucesso passou ainda por conseguirem preços mais acessíveis para o Porto, em cada uma das gamas, mas em especial nas mais caras. “Muitas pessoas não compravam portos mais caros por falta de dinheiro ou por não lhe atribuírem o valor que custa. A partir do momento que têm um produto um pouco mais em conta, as vendas disparam”, refere-nos Rui. E dá o exemplo do tawny 40 anos, segmento em que a empresa detém 25% da quota de mercado, sendo o maior operador. Aliás, apesar do seu tamanho ainda pequeno, a Barão de Vilar é a quinta maior empresa do Vinho do Porto nas categorias especiais, ultrapassando operadores com produções muito maiores. Rui diz-nos que a empresa vende entre 80 e 85% em vinhos de categorias especiais, uma percentagem muito elevada face à maior parte da concorrência.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34687″ alignment=”center” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Vinho do Porto é rei, mas cresce aposta nos DOC Douro”][vc_column_text]
Em cada 100 euros facturados nesta casa, o Vinho do Porto é responsável por 85. Se falarmos em quantidades, a proporção é mais equilibrada: 70/30. Como é evidente, o preço médio do Porto é superior ao do vinho do Douro. Por outro lado, a grande maioria do vinho vai para o estrangeiro. Mais concretamente 85%. “É mais fácil um alemão ou dinamarquês conhecer uma marca nossa que um português”, graceja Rui. Mas as coisas estão a mudar e a empresa vai dar mais atenção este ano ao mercado nacional. Até contrataram uma especialista em comunicação/marketing, Mariana Cestari.
Por outro lado, os responsáveis não escondem que querem crescer nos vinhos não-generosos, especialmente nas gamas altas. Que já tem vinhos muito premiados, a nível internacional e também nacional. O Zom Grande Reserva Touriga Nacional 2011, por exemplo, foi o vencedor da última edição do Concurso de Vinhos do Douro Superior, na categoria de tintos, batendo uma fortíssima concorrência.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Adega no Douro Superior, armazém em Gaia”][vc_column_text]
Este vinho vem de uma das quintas – a Quinta de Zom – com que a Barão de Vilar trabalha directamente. Pertence aos sogros de Álvaro e está quase encostada a Espanha, no Douro Superior. A outra quinta é mesmo dos van Zeller e chama-se Quinta do Saião. Tem cerca de 80 hectares e situa-se também no Douro Superior, no Concelho de Vila Nova de Foz Côa.
Só lá estão 9 hectares de vinha (a maioria é recente) mas é possível ampliar a área até aos 40 ha. Estas e outras uvas, adquiridas a viticultores locais, vão para a adega da casa, instalada em Santa Comba da Vilariça, sobretudo dedicada a DOCs Douro. À frente está Mafalda Machado, técnica com várias vindimas realizadas no Douro, especialmente em não-generosos. Álvaro está agora a prepará-la para ficar mais à vontade no Vinho do Porto e em especial, claro, na arte do lote. De facto, tal como as outras empresas do ramo, a Barão de Vilar recorre à compra de vinhos (e também uvas) por todo o Douro. E nessa tarefa será mesmo o operador mais activo da região, calcula Rui. Não surpreende, contudo, dada a juventude da empresa. Todos os outros têm stocks de longa data… Aqui, temos que distinguir o que é a aquisição de stocks de vinho do Porto e a chamada compra de vindima. No primeiro caso, as aquisições são pontuais. No segundo, a Barão de Vilar tem fornecedores regulares e as aquisições são, diz Rui, “selectivas”. Ou seja, só compram o melhor…
Tudo tem que ser provado (e aprovado) e só depois se fazem lotes. Com esta equipa prova o conhecido enólogo Manuel Vieira, amigo de longa data de Álvaro. As provas decorrem todas as semanas em Vila Nova de Gaia, onde estão a sede e os armazéns, que pertenciam à Quinta do Noval (que foi propriedade van Zeller). Aqui repousam alguns cascos de Vinho do Porto e preciosidades já lotadas em pequenas cubas de inox, à espera do enchimento. As Instalações são de boa dimensão, mas precisariam de obras de vulto para serem preparadas para o enoturismo. Não está, contudo, nos planos próximos da gestão.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”image_grid” images=”34690,34688,34689″ layout=”3″ gallery_style=”1″ load_in_animation=”none”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”O cofre da empresa no Pocinho”][vc_column_text]
A estrutura de imóveis da empresa contempla ainda um enorme armazém no Pocinho (Douro Superior), onde estão centenas de cascos a envelhecer Vinho do Porto. “É o nosso cofre”, considera Álvaro, a pensar em volumes superiores ao milhão de litros. Usar madeira é uma solução cara, por várias razões, incluindo a evaporação do vinho. Neste sentido, a Barão de Vilar entrou num curioso projecto com um engenheiro especialista em climatização para minorar as perdas por evaporação. Isso passará por controlo de humidade e de temperatura e Rui considera que serão soluções inovadoras. Estas instalações servem ainda de recuperação de cascos velhos que a empresa vai adquirindo a vários produtores da região. Ao mesmo tempo, apoiam a formação de novos tanoeiros.
Para o futuro mais próximo, a equipa da Barão de Vilar quer consolidar o que já foi alcançado. Mas não vai abandonar o crescimento, que este ano irá basear-se sobretudo no mercado português e, em grande parte, nos vinhos não-generosos. “Vamos deixar de ser ilustres desconhecidos em Portugal”, garante Mariana Cestari. Os enófilos portugueses vão certamente agradecer.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Em prova”][vc_column_text]
-
Maynard’s Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Maynard’s 40 anos
Fortificado/ Licoroso - -
Maynard’s 20 anos
Fortificado/ Licoroso - -
Maynard’s Colheita (375 ml)
Fortificado/ Licoroso - 1969 -
Maynard’s Colheita (375 ml)
Fortificado/ Licoroso - 1990 -
Maynard’s Colheita ( 500 ml)
Fortificado/ Licoroso - 2006 -
Kaputt Vinho Palhete
Tinto - -
Zom Colecção
Tinto - 2014 -
Zom
Tinto - 2015 -
Zom
Tinto - 2015 -
Zom
Branco - 2016
Edição Nº23, Março 2019
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Quinta do Noval declara dois Vintage 2017
O Quinta do Noval Vintage 2017 e o Quinta do Noval Nacional Vintage 2017 acabam de ser anunciados pela Noval e pelo seu director-geral, Christian Seely, num comunicado de imprensa: “Estou muito satisfeito por poder anunciar a declaração do Quinta do Noval Vintage 2017 e do Quinta do Noval Nacional Vintage 2017. Considero que estes […]
O Quinta do Noval Vintage 2017 e o Quinta do Noval Nacional Vintage 2017 acabam de ser anunciados pela Noval e pelo seu director-geral, Christian Seely, num comunicado de imprensa:
“Estou muito satisfeito por poder anunciar a declaração do Quinta do Noval Vintage 2017 e do Quinta do Noval Nacional Vintage 2017.
Considero que estes vinhos fazem parte dos melhores que fizemos desde que cheguei à Noval. A decisão de declarar foi simples: Como se sabe, na Quinta do Noval não hesitamos em fazer pequenas declarações de Porto Vintage, mesmo em anos em que não há declaração geral, desde que a qualidade seja excelente. Mas 2017 é, claramente, um ano excepcional e penso que ficará para a história como uma das grandes declarações de Porto Vintage da Quinta do Noval.
O ciclo vegetativo foi seco e quente durante a Primavera e o Verão, com níveis de precipitação historicamente baixos e vagas de calor prolongadas, especialmente em Junho. O rendimento foi relativamente baixo e a maturação precoce, tendo a nossa vindima começado em Agosto e terminado antes do fim de Setembro.
Os vinhos caracterizam-se por uma maturação exuberante, muita intensidade aromática, fruta profunda e taninos fortes e aveludados. São Porto Vintage sedutores, que podem ser desfrutados agora, mas com imenso potencial de envelhecimento. Talvez dos melhores que alguma vez veremos”.
Inédito: Symington anuncia primeira declaração Vintage consecutiva
A família Symington acaba de anunciar o ano de 2017 como Porto Vintage, que assinala a primeira declaração geral de dois Vintage consecutivos na história da família, desde que Andrew James Symington chegou ao Porto em 1882. O anúncio — apenas a 6.ª declaração Vintage do século XXI — fecha um período de intenso debate […]
A família Symington acaba de anunciar o ano de 2017 como Porto Vintage, que assinala a primeira declaração geral de dois Vintage consecutivos na história da família, desde que Andrew James Symington chegou ao Porto em 1882. O anúncio — apenas a 6.ª declaração Vintage do século XXI — fecha um período de intenso debate dentro do sector sobre se 2017 justificaria uma plena declaração, uma vez que a qualidade do elogiado 2016 elevou muito a fasquia.
Este é um momento marcante na longa história da família e resulta de dois anos sucessivos muito diferentes, mas de elevadíssima qualidade para vinho do Porto. Os vinhos de 2017 foram produto de um ciclo da vinha adiantado que culminou na vindima mais precoce no percurso de 137 anos dos Symington. O comunicado de imprensa refere o facto de ter sido um ano bastante mais quente e seco do que o normal, dando origem a bagos compactos em excelentes condições, com produções entre as mais baixas deste século — 20% inferiores à média da última década. Apesar da vindima ter arrancado em Agosto, as maturações apresentaram-se muito equilibradas, o que originou vinhos caracterizados por grande intensidade, concentração e estrutura, conjugado com aromas e frescura elevados.
Estes Porto Vintage 2017, feitos com uvas das principais quintas durienses dos Symington, irão brevemente para o mercado em quantidades muito limitadas de Graham’s, Dow’s, Warre’s e Quinta do Vesúvio, além de Graham’s Stone Terraces e Capela da Quinta do Vesúvio (2017 será apenas a quarta edição destes dois últimos vinhos, produzidos unicamente “em anos verdadeiramente excepcionais”). Dadas as produções muito baixas, o Porto Vintage 2017 é, em quantidade, a mais “pequena” declaração Symington do século XXI, com os volumes en primeur cerca de um terço abaixo do 2016.
Charles Symington, enólogo principal da Symington Family Estates, mostrou-se impressionado com os vinhos de 2017: “Nos meus 25 anos como enólogo na nossa empresa familiar, nunca vi um ano como este. As produções foram muito baixas, mas a intensidade, concentração e estrutura foram de cortar a respiração. Produzimos vinhos muito bons”.
Já Johnny Symington, Chairman da Symington Family Estates, enalteceu os motivos que conduziram a esta decisão inédita: “Poucas regiões de vinhos do mundo restringem as produções de vinhos de topo com o mesmo grau de exigência que seguimos no Douro, e a decisão de declarar Portos Vintage em dois anos consecutivos não foi tomada de ânimo leve. Contudo, estes dois anos excepcionais produziram vinhos de qualidade tão elevada que tornou incontornável esta decisão histórica”.
Veja o vídeo da Declaração Symington: