Periquita Clássico regressa, após 10 anos
A José Maria da Fonseca lançou, recentemente, o vinho Periquita Clássico, desta vez da colheita de 2014. Até agora, este tinto do melhor Castelão do produtor teve apenas seis edições: 1992, 1994, 1995, 1999, 2001 e 2004. Domingos Soares Franco, enólogo, conta: “Dez anos separam a última colheita do Periquita Clássico desta que lançamos este […]
A José Maria da Fonseca lançou, recentemente, o vinho Periquita Clássico, desta vez da colheita de 2014. Até agora, este tinto do melhor Castelão do produtor teve apenas seis edições: 1992, 1994, 1995, 1999, 2001 e 2004.
Domingos Soares Franco, enólogo, conta: “Dez anos separam a última colheita do Periquita Clássico desta que lançamos este ano. São já seis as colheitas apresentadas deste vinho, que se distingue pelo seu potencial de guarda tremendo. É um vinho que faz lembrar os Periquitas que se bebiam quando comecei a trabalhar no início da década de 80”. E explica: “Com a apresentação da colheita de 2014 do Periquita Clássico, retomamos este vinho, a sua marca e o estilo dos Periquitas de há cinquenta anos, quando as uvas eram fermentadas com engaço e a temperatura pouco controlada. Este vinho foi envelhecido em toneis de madeira usada durante 24 meses e estagiou durante quatro anos em garrafa”.
O Periquita Clássico tinto 2014 tem um p.v.p. recomendado de €25.
Domingos Soares Franco completa 40 anos de enologia
TEXTO João Paulo Martins Estávamos no início dos anos 80 quando Domingos Soares Franco passou a ser o responsável pela equipa de enologia de José Maria da Fonseca, sua casa familiar de Azeitão. Nestes 40 anos mudou-se o que se entendeu mudar e manteve-se o que era de manter, quer em termos de estilo, quer […]
TEXTO João Paulo Martins
Estávamos no início dos anos 80 quando Domingos Soares Franco passou a ser o responsável pela equipa de enologia de José Maria da Fonseca, sua casa familiar de Azeitão. Nestes 40 anos mudou-se o que se entendeu mudar e manteve-se o que era de manter, quer em termos de estilo, quer de portefólio, que conta com bastantes marcas clássicas, como Periquita, Pasmados ou Quinta de Camarate, já para não falar dos notáveis licorosos de Moscatel. Uma das inovações introduzidas na segunda metade dos anos 90 foi a Colecção Privada Domingos Soares Franco onde o enólogo fez ensaios de castas e experimentou algumas das variedades disponíveis na vastíssima colecção ampelográfica da empresa e outras que trouxe para a região por ser grande apreciador, como foi o caso da Malbec, a casta ícone da Argentina. Outras marcaram também presença nesta colecção, brancas e tintas, sempre em produções reduzidas, o que ainda mais acentuava o seu carácter experimental. Desta vez as escolhidas foram três, a Riesling, a Cabernet Sauvignon e Malbec. E, como diz o próprio enólogo, nenhum destes vinhos teve contacto com madeira, exactamente para que melhor se conheça e aprecie as características das castas. O momento comemorativo foi também aproveitado para lançar um Moscatel de Setúbal Superior, desta vez com aguardente de Cognac. Nesta colecção já existia um outro (mais novo) com aguardente de Armagnac mas o de 2001 agora apresentado (provado nos Vinhos do Mês) utilizou a aguardente de Cognac. É a primeira vez que se disponibiliza para o público consumidor um Moscatel com Cognac. Uma excelente forma de comemorar 40 anos de carreira.
José Maria da Fonseca lança Hexagon 2015
Há vinte anos foi lançada a primeira edição deste topo de gama da José Maria da Fonseca. O Hexagon tinto 2015 acaba de ir para o mercado, um vinho que nasceu de um desafio lançado ao enólogo Domingos Soares Franco: o de criar um tinto que reflectisse o trabalho realizado na vinha e na adega, […]
Há vinte anos foi lançada a primeira edição deste topo de gama da José Maria da Fonseca. O Hexagon tinto 2015 acaba de ir para o mercado, um vinho que nasceu de um desafio lançado ao enólogo Domingos Soares Franco: o de criar um tinto que reflectisse o trabalho realizado na vinha e na adega, com um perfil internacional, aliado a elegância.
O Hexagon é um lote de seis castas, as mesmas desde a primeira colheita: Touriga Nacional, Syrah, Trincadeira, Tinto Cão, Touriga Francesa e Tannat. O estágio dura dez meses em barricas novas de carvalho francês.
Este vinho, a simbolizar seis castas e seis gerações (os seis lados do hexágono), tem um p.v.p. recomendado de €59.
São Martinho também é na Adega José de Sousa
“No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho!” é um famoso provérbio nacional que nos faz pensar em castanhas, vinho, lareira, camisolas de lã e folhas pintalgadas de cores quentes. Mas é também o nome do programa da Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz, para celebrar precisamente o São […]
“No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho!” é um famoso provérbio nacional que nos faz pensar em castanhas, vinho, lareira, camisolas de lã e folhas pintalgadas de cores quentes. Mas é também o nome do programa da Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz, para celebrar precisamente o São Martinho.
Este programa, a decorrer de 7 a 22 de Novembro, no horário das 11h00 ou das 15h00, permite visitar esta adega icónica do Alentejo, fazer a prova do “vinho novo” de talha, degustar vários produtos regionais e provar ainda mais dois vinhos produzidos pela Adega José de Sousa. Este produtor tem duas adegas, uma tradicional e outra moderna, mas é a primeira que mais se destaca, a Adega dos Potes, com 114 talhas de barro, a invocar a milenar tradição do Alentejo.
Programa de São Martinho:
– Visita guiada à adega nova, lagares e adega dos potes
– Prova de vinho novo
– Prova de 2 vinhos (Monte da Ribeira Branco e Puro Talha Tinto)
– Degustação de produtos regionais: queijo ovelha, enchidos, pão alentejano e azeite
– Oferta “Kit São Martinho”: uma garrafa de vinho e um pequeno saco de castanhas para assar em casa para cada duas pessoas
(Mínimo de 2 pessoas e máximo de 10 pessoas)
Preço por pessoa: €25
Preço por criança: €7,50
Preço por família (2 adultos + 2 crianças): €58,50
(inclui prova de 2 sumos e oferta de cx. de lápis e desenhos para as crianças)
José Maria da Fonseca lança FSF 2015
FSF é o nome do vinho criado em homenagem a Fernando Soares Franco, agora com a sua colheita 2015 no mercado. Este tinto – com Trincadeira, Syrah e Tannat no lote – teve a sua primeira edição em 1998, em honra do pai de António e Domingos Soares Franco. “Nascido em 1918 e licenciado em […]
FSF é o nome do vinho criado em homenagem a Fernando Soares Franco, agora com a sua colheita 2015 no mercado. Este tinto – com Trincadeira, Syrah e Tannat no lote – teve a sua primeira edição em 1998, em honra do pai de António e Domingos Soares Franco.
“Nascido em 1918 e licenciado em Agronomia, Fernando Soares Franco foi sempre um inovador nas áreas em que se envolveu. A viticultura foi a principal actividade a que se dedicou na José Maria da Fonseca, entre 1948 e 1988. Ao longo de quarenta anos, Fernando Soares Franco incrementou e desenvolveu a Colecção Ampelográfica da Quinta de Camarate e introduziu castas exógenas à região, mas com elevado potencial enológico. As suas castas preferidas eram a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tannat, Syrah, Trincadeira, Cabernet Sauvignon e Alvarinho. Foi ainda devido à sua persistência que se manteve a última vinha de Moscatel Roxo na região. Por tudo o que Fernando Soares Franco representa para a José Maria da Fonseca, o seu filho, Domingos Soares Franco, decidiu criar este vinho FSF – Fernando Soares Franco, feito com algumas das castas preferidas de seu pai”, diz o comunicado.
Com estágio em barricas novas de carvalho francês, durante nove meses, o FSF tinto 2015 tem um p.v.p. recomendado de €34.
TripAdvisor coloca Casa Museu José Maria da Fonseca no top de atracções
Trata-se da distinção Traveler’s Choice 2020, selo que indica que a Casa Museu José Maria da Fonseca é colocada, pela TripAdvisor, no Top 10% das melhores atracções do Mundo. É uma distinção atribuída com base nos comentários e pontuações dos visitantes, sendo obrigatórias excelentes avaliações constantes para se receber o Traveler’s Choice. Já apenas no […]
Trata-se da distinção Traveler’s Choice 2020, selo que indica que a Casa Museu José Maria da Fonseca é colocada, pela TripAdvisor, no Top 10% das melhores atracções do Mundo. É uma distinção atribuída com base nos comentários e pontuações dos visitantes, sendo obrigatórias excelentes avaliações constantes para se receber o Traveler’s Choice.
Já apenas no “universo Azeitão”, a Casa Museu continua a ser a primeira escolha pelos utilizadores da plataforma, totalizando cerca de 40 mil visitantes por ano.
Para Sofia Soares Franco, responsável pelo Enoturismo da empresa, esta distinção é o reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo dos anos: “Estamos em constante melhoria da oferta de Enoturismo da Casa Museu José Maria da Fonseca para que os nossos visitantes tenham uma experiência memorável. É com muito entusiasmo e gratidão que recebemos este ano a distinção Travelers’ Choice 2020 do TripAdvisor. Agradeço aos visitantes que nos dão tão boas avaliações e também à nossa equipa fantástica. Vamos continuar a trabalhar cada vez mais e melhor para continuarmos a merecer a confiança de quem nos visita”.
Lancers apresenta-se com nova imagem
O mítico Lancers, da José Maria da Fonseca, chega agora ao mercado com uma imagem renovada. O objectivo foi “rejuvenescer a marca, aproximando-a das novas gerações”, sob o novo mote “Refresca a tua curiosidade”. Esta marca que, segundo o produtor, se mantém “fiel à ideia original de 1994, ser um vinho agradável e fácil de […]
O mítico Lancers, da José Maria da Fonseca, chega agora ao mercado com uma imagem renovada. O objectivo foi “rejuvenescer a marca, aproximando-a das novas gerações”, sob o novo mote “Refresca a tua curiosidade”.
Esta marca que, segundo o produtor, se mantém “fiel à ideia original de 1994, ser um vinho agradável e fácil de apreciar”, nasceu precisamente nesse ano por criação do enólogo António Porto Soares Franco, quando este foi desafiado pelo norte-americano Henry Behar a lançar um vinho nos EUA. Assim surgiu um rosé com uma garrafa opaca e de formato diferente do habitual. “Entre as décadas de 60 e 70, Lancers vendia mais de 12 milhões de garrafas por ano, só no mercado dos EUA”, conta a empresa.Hoje, 76 anos depois, a José Maria da Fonseca aposta no reposicionamento da marca. Denise Madeira, Marketing Manager da José Maria da Fonseca, esclarece: “Porque em 76 anos muito mudou nos hábitos de consumo e também na oferta das marcas, e porque acreditamos que Lancers tem muito para oferecer, decidimos atualizar o posicionamento da marca. Criámos uma nova assinatura, determinámos os valores que queremos ver associados a esta marca e mudámos a imagem do packaging. Com estas mudanças, queremos chegar aos jovens adultos que procuram adicionar um tom de originalidade aos seus momentos de convívio”. Os novos Lancers rosé e branco têm um p.v.p. de €3.69.
Moscatel de Setúbal Torna Viagem da José Maria da Fonseca regressa mais cedo da Volta ao Mundo
Estava previsto viajar durante doze meses – a bordo do Navio Escola Sagres – mas acabou por regressar ao final de quatro. Os 1600 litros do Moscatel de Setúbal Torna Viagem, da José Maria da Fonseca, viram a sua volta ao Mundo cancelada em Maio devido à pandemia da covid-19, depois de terem zarpado de […]
Estava previsto viajar durante doze meses – a bordo do Navio Escola Sagres – mas acabou por regressar ao final de quatro. Os 1600 litros do Moscatel de Setúbal Torna Viagem, da José Maria da Fonseca, viram a sua volta ao Mundo cancelada em Maio devido à pandemia da covid-19, depois de terem zarpado de Portugal a 5 de Janeiro de 2020. Eram dois cascos de 600 litros e um de 400 litros, cada um com Moscatel de Setúbal 1956, outro com Moscatel Roxo de Setúbal 1985 e outro com Moscatel de Setúbal 2000, este último já tendo feito uma viagem a bordo do Sagres em 2007, sendo assim um “duplo” Torna Viagem.
Depois do regresso destes vinhos à José Maria da Fonseca, em Azeitão, o vice-presidente e enólogo Domingos Soares Franco decidiu abrir os cascos para ver a evolução do vinho, e constatou: “Como era de esperar, o vinho Torna Viagem teve uma alteração igual a edições anteriores uma vez que cruzou duas vezes o Equador. Inicialmente iria atravessar seis vezes a linha Equador nesta viagem à volta do Mundo, mas devido à pandemia a viagem foi interrompida, já o navio Escola Sagres estava no Pacífico. Já de regresso a Azeitão, e depois de provado, constatámos que o vinho ficou mais escuro, mais evoluído no aroma e paladar”.
As experiências Torna Viagem, que culminam em vinhos raros e exclusivos, permanecem depois por longos anos nas caves da José Maria da Fonseca, até chegarem ao mercado.