Marta Casanova deixa Quinta da Côrte
Marta Casanova deixou o cargo de diretora geral e enóloga da Quinta da Côrte, pertencente ao grupo de origem francesa Vignobles Austruy, para se dedicar ao desenvolvimento de um projeto familiar na região do Alentejo. A enóloga Alexandra Guedes é a nova diretora técnica da empresa. Foi longa e estreita a ligação de Marta Casanova […]
Marta Casanova deixou o cargo de diretora geral e enóloga da Quinta da Côrte, pertencente ao grupo de origem francesa Vignobles Austruy, para se dedicar ao desenvolvimento de um projeto familiar na região do Alentejo. A enóloga Alexandra Guedes é a nova diretora técnica da empresa.
Foi longa e estreita a ligação de Marta Casanova à Quinta da Côrte e a decisão tomada por esta enóloga foi ponderada e refletida para assegurar uma transição suave e a manutenção da criação consistente de vinhos e azeite de desta quinta bicentenária. Philippe Austruy, presidente do grupo, está convencido “de que nada teria sido possível sem a Marta, que concretizou um dos meus melhores sonhos. Quando descobri este lugar dotado de uma paisagem incrível, passando pelas míticas parcelas de vinhas plantadas nos típicos socalcos desta região icónica, ao trabalho árduo dos homens e mulheres que fizeram desta região o que é hoje, fiquei emocionado até às lágrimas. Esperava-nos um projeto monumental. O encontro com a Marta foi decisivo. Ela geriu de forma exemplar a construção de uma equipa comprometida, toda a reestruturação da vinha, acompanhou com dedicação obras estruturais colossais e, sobretudo… criou vinhos magníficos que são autênticas joias. É com emoção que lhe desejo o melhor para esta nova etapa profissional que sei que tanto deseja e é com muito gosto que acolho Alexandra Guedes, uma talentosa enóloga que assumirá a direção técnica dos vinhos da Quinta”, termina.
A Quinta da Côrte, propriedade do Grupo Vignobles Austruy, liderado por Philippe Austruy, é uma das joias da coroa deste grupo familiar francês, que detém propriedades em regiões icónicas como a Provença e Bordéus, em França e a Toscânia, em Itália.
Quinta da Côrte lança Tawny 30 Anos super-exclusivo
São apenas 220 garrafas de um vinho do Porto Tawny, o Quinta da Côrte Tawny 30 Anos Pipa 28, destinado a verdadeiros apreciadores desta categoria. A Quinta da Côrte — localizada em Valença do Douro, concelho de Tabuaço, na sub-região do Cima Corgo — foi adquirida em 2012 por Phillipe Austruy, empresário francês que atribuiu […]
São apenas 220 garrafas de um vinho do Porto Tawny, o Quinta da Côrte Tawny 30 Anos Pipa 28, destinado a verdadeiros apreciadores desta categoria.
A Quinta da Côrte — localizada em Valença do Douro, concelho de Tabuaço, na sub-região do Cima Corgo — foi adquirida em 2012 por Phillipe Austruy, empresário francês que atribuiu a Marta Casanova os pelouros da enologia e da direcção-geral do projecto. A partir de 2013 e durante vários anos, Marta explorou a antiga adega de vinho do Porto da Quinta, tendo estudado e provado todos os vinhos que repousavam nas 50 pipas existentes. “Tratei cada pipa individualmente. Retirei o vinho para arejar, corrigi com aguardente (os que precisavam), classifiquei-os e lavei por dentro e por fora cada pipa. Depois, voltei a pôr o vinho de volta na sua pipa de origem”, explica a enóloga. Seis meses depois, voltou a provar todos os vinhos e, segundo a mesma, “a diferença foi notória”, e esses vinhos passaram a servir de base para os Tawny da Quinta da Côrte.
No entanto, no meio de todas as pipas, houve uma que surpreendeu Marta Casanova ainda mais, a nº 28: “Mantive o vinho na mesma pipa, só arejando de vez em quando, e deixei evoluir. Cada vez que provava dizia ‘não, este não vai entrar nos lotes de 10 e 20 Anos, este tem ser mais especial e único!’”, conta. Foi precisamente este vinho que deu origem ao Quinta da Côrte Porto Tawny 30 Anos Pipa 28, um Tawny que, de acordo com Marta, “foi aprovado como 30 Anos pelo IVDP, mas parece ter muito mais”.
Resultando de um lote com idade média superior a 80 anos — de várias castas, entre elas as tradicionais Tinta Barroca, Tinta Roriz, Rufete e Tinta Amarela — este vinho apresenta-se, pelas palavras da enóloga “de cor dourada com reflexos de acaju, com grande classe, e seduz imediatamente pela complexidade dos seus aromas: passas de corinto, alcaçuz, canela, citrinos cristalizados, café, castanha de caju, caramelo, nozes… Por isso, é ideal para harmonizar com charutos ou sobremesas frescas, e doces à base de laranja, ou apenas para desfrutar de um copo e poder apreciar a sua qualidade em pleno”.
O Quinta da Côrte Porto Tawny 30 Anos Pipa 28 tem um p.v.p. de €525.