UTAD cria teste rápido à covid-19 com tecnologia de identificação de castas

Segundo a agência Lusa, a UTAD — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real — está a desenvolver um teste rápido ao SARS-CoV-2, um biossensor criado com a mesma tecnologia utilizada para a identificação molecular das variedades de uva. A Universidade alega que este protótipo, em vias de conclusão, garante resultados em 20 […]

Segundo a agência Lusa, a UTAD — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real — está a desenvolver um teste rápido ao SARS-CoV-2, um biossensor criado com a mesma tecnologia utilizada para a identificação molecular das variedades de uva.

A Universidade alega que este protótipo, em vias de conclusão, garante resultados em 20 minutos “e não requer pessoal especializado para a realização do teste”. Além disso, a instituição acredita ser possível a utilização em massa deste teste ainda em 2021.

Paula Martins Lopes, do Departamento de Genética e Biotecnologia da UTAD, refere que “o trabalho de autenticidade dos vinhos, que a Universidade desenvolve há vários anos, constitui conhecimento valioso que pode agora ser transposto para a situação muito preocupante que vivemos”. 

Esta tecnologia está associada a uma patente internacional registada por esta Universidade, no âmbito do WineBioCode e da Plataforma INNOVINE & WINE. A partir do DNA das castas, alia a composição varietal à Denominação de Origem Douro.

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Vinhos do Tejo certificaram mais 28% em 2020

Ao contrário do que poderia ser previsível (devido à pandemia), a região vitivinícola do Tejo aumentou a certificação dos vinhos em 27,72%, valor que fez subir o total de volume certificado para 30 milhões de litros, algo que, segundo o comunicado, os Vinhos do Tejo “contavam atingir em 2023”. De Janeiro a Abril, o crescimento […]

Ao contrário do que poderia ser previsível (devido à pandemia), a região vitivinícola do Tejo aumentou a certificação dos vinhos em 27,72%, valor que fez subir o total de volume certificado para 30 milhões de litros, algo que, segundo o comunicado, os Vinhos do Tejo “contavam atingir em 2023”.

De Janeiro a Abril, o crescimento foi de 76% e, no primeiro semestre de 2020, de 47%. Nos primeiros seis meses do ano, a CVR Tejo certificou 15,21 milhões de litros, o que representou cerca de metade dos números atingidos no final do ano: 29,75 milhões de litros. Por sua vez, a quota de vinhos certificados com Indicação Geográfica Tejo (o vinho Regional Tejo) mantém-se superior à DOC Do Tejo, o que seria de esperar pois o crescimento das vendas registou-se sobretudo nos super e hipermercados.

Luís de Castro (na foto), presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, comenta que “são boas notícias e que reflectem o esforço colectivo dos vários players da região. Nota para o facto de resultarem do trabalho não de um, mas de vários anos, em Portugal e nos mercados internacionais, onde a apetência para os Vinhos do Tejo é cada vez maior. As expectativas para 2020 eram de crescimento, mas não tão elevado; o facto de termos crescido tanto num ano tão atípico foi uma grande vitória”.