Dão mostra os seus premiados do concurso anual

Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018

Já foram anunciados os prémios resultantes da nona edição do “Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018”. Neste concurso foram avaliados 142 vinhos, provenientes de 43 produtores. As amostras foram agrupadas nas seguintes categorias: vinhos brancos, rosados, tintos, vinhos de castas (monovarietais) e espumantes naturais (brancos, rosados e tintos). Este ano foram atribuídas 20 medalhas […]

Já foram anunciados os prémios resultantes da nona edição do “Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018”. Neste concurso foram avaliados 142 vinhos, provenientes de 43 produtores. As amostras foram agrupadas nas seguintes categorias: vinhos brancos, rosados, tintos, vinhos de castas (monovarietais) e espumantes naturais (brancos, rosados e tintos).
Este ano foram atribuídas 20 medalhas de prata, 14 medalhas de ouro, 3 medalhas de platina. Um dos ‘platinas’ conseguiu a distinção de “Melhor Vinho a Concurso”: foi ele o vinho branco Maria João 2013, do produtor Quinta do Solar do Arcediago (Tondela). Este vinho, já agora, é enologicamente dirigido por Osvaldo Amado (na foto). Ainda com platina ficaram dois outros vinhos: o Villa Oliveira Touriga Nacional tinto 2014 (Casa da Passarela) e Allgo tinto 2015 (CM Wines).
O Concurso realizou-se no passado dia 2 de Julho, no Salão Nobre do Solar do Vinho do Dão.  Foi presidido por Beatriz Machado, Directora de Vinhos da The Fladgate Partnership. Com ela estavam 35 jurados, englobando representantes das Câmaras de Provadores das diversas CVR’s do país, enólogos, jornalistas, sommeliers e outras entidades ligadas ao vinho.
Aqui vai de seguida uma listagem dos prémios mais importantes. Os resultados completos podem ser consultados no site da CVR do Dão.

Melhor Vinho a Concurso e Medalha de Platina
Maria João branco 2013 (Quinta do Solar do Arcediago)

Medalha de Platina
Villa Oliveira Touriga Nacional tinto 2014 (Casa da Passarela)
Allgo tinto 2015 (CM Wines)

Medalha de Ouro
Adega da Corga Reserva Touriga Nacional tinto 2015 (Virgínia Marques Barbosa Formoso)
Adega de Penalva Bical branco 2015 (Adega Coop. de Penalva do Castelo)
Casa da Passarella Villa Oliveira Encruzado branco 2015 (O Abrigo da Passarela)
Casa de Santar branco 2016 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar Reserva tinto 2013 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar tinto 2015 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado branco 2014 (Soc. Agr. de Santar)
Castelo de Azurara Touriga Nacional tinto 2014 (Adega Coop. de Mangualde)
Eloquente Colheita Seleccionada tinto 2015 (UDACA)
Índio Rei Reserva tinto 2014 (Amora Brava)
Ladeira da Santa Grande Reserva tinto 2015 (Ladeira da Santa)
Morgado de Silgueiros Reserva tinto 2014 (Adega Coop. de Silgueiros)
Paço de Santar Vinha do Contador branco 2014 (Paço de Santar)
Quinta da Alameda – Santar Reserva Especial tinto 2014 (Alameda de Santar)

Muscats du Monde consagra Moscatéis portugueses

Os 'Medalhas de Ouro' portugueses no concurso Muscats du monde 2018

A edição de 2018 deste concurso que apenas avalia vinhos da casta Moscatel realizou-se mais uma vez em França, desta vez em Frontignan-la-Peyrade (região de Languedoc-Roussillon). Foram avaliados 212 moscatéis de 23 países, por um conjunto de 55 jurados. No final, foram atribuídas 24 Medalhas de Ouro e 46 de Prata. Os Moscatéis portugueses trouxeram […]

A edição de 2018 deste concurso que apenas avalia vinhos da casta Moscatel realizou-se mais uma vez em França, desta vez em Frontignan-la-Peyrade (região de Languedoc-Roussillon). Foram avaliados 212 moscatéis de 23 países, por um conjunto de 55 jurados. No final, foram atribuídas 24 Medalhas de Ouro e 46 de Prata.

Os Moscatéis portugueses trouxeram 10 medalhas, 4 de Ouro e 6 de Prata, uma prestação apenas superada pela França, a jogar em casa e provavelmente com muitas mais amostras em concurso. Melhor ainda, no Top 10 dos vinhos mais pontuados, Portugal tem três vinhos, dos produtores Quinta do Piloto, Venâncio Costa Lima e Casa Ermelinda Freitas. Todos têm uma coisa em comum: foram feitos da casta Moscatel Roxo. A Venâncio Costa Lima portou-se especialmente bem, sendo considerado um dos dois produtores mais medalhados. Pode consultar os resultados completos no site do concurso.

Medalhas de Ouro portuguesas no concurso Muscats du Monde 2018
Casa Ermelinda Freitas Moscatel Roxo Superior 2010 (Casa Ermelinda Freitas)
Quinta do Piloto Moscatel Roxo Superior 2011 (Quinta do Piloto)
Venâncio Costa Lima Moscatel Roxo 2014 (Venâncio Costa Lima)
Venâncio Costa Lima Reserva da Família Moscatel de Setúbal (Venâncio Costa Lima)

Quinta do Cardo ganhou Concurso da Beira Interior

O vinho branco Quinta do Cardo Vinha Lomedo Síria 2015 foi o grande vencedor do Concurso de Vinhos da Beira Interior, agora na sua 11ª edição. Este vinho ganhou a Grande Medalha de Ouro, que distinguiu “o melhor vinho da Beira Interior”. Este e outros prémios foram entregues numa cerimónia que decorreu no Convento do […]

O vinho branco Quinta do Cardo Vinha Lomedo Síria 2015 foi o grande vencedor do Concurso de Vinhos da Beira Interior, agora na sua 11ª edição. Este vinho ganhou a Grande Medalha de Ouro, que distinguiu “o melhor vinho da Beira Interior”. Este e outros prémios foram entregues numa cerimónia que decorreu no Convento do Seixo Boutique Hotel & Spa, no Fundão, com a presença de 250 convidados.
No concurso participaram 72 vinhos de 25 produtores da Beira Interior: entraram vinhos brancos, rosados e tintos, das categorias DO (Denominação de Origem) Beira Interior e IG (Indicação Geográfica) Terras da Beira. Os vinhos já tinham sido avaliados durante dois dias no Solar do Vinho da Beira Interior, na cidade da Guarda. O júri foi constituído por vários especialistas na área, entre enólogos, escanções, membros da hotelaria e restauração, críticos de vinhos, membros das câmaras de provadores de outras comissões vitivinícolas. Foi usada, pela primeira vez, uma aplicação informática criada para o efeito.
Da lista de premiados constam 10 medalhas de Ouro (incluindo o vencedor) e 12 medalhas de Prata.
O concurso foi organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), com o apoio da Associação Empresarial da Região da Guarda e da Associação Empresarial da Beira Baixa.
Recorde-se que a CVRBI tem sede na Guarda e abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, onde existem 60 produtores de vinho, sendo quatro adegas cooperativas e 56 produtores particulares.
Pode ver de seguida as medalhas de Ouro do concurso.

Melhor Vinho a Concurso e Medalha de Ouro
Quinta do Cardo Vinha Lomedo Biológico Síria branco 2015 (Agrocardo)

Ouro – brancos
Quinta do Folgado Colheita Selecionada Síria 2016 (Amílcar dos Santos Romano)
doispontocinco Síria 2017 (2.5 Vinhos de Belmonte)
Marquês D’Almeida 2017 (CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira)
Quinta dos Currais Síria 2016 (Quinta dos Currais)
Beyra Quartz Reserva 2017 (Rui Roboredo Madeira)
Ouro – tintos
Quinta dos Termos Vinha das Colmeias Reserva Alfrocheiro 2015 (Quinta dos Termos)
Vale da Favaca Reserva 2012 (Sociedade Agrícola Quinta do Senhor)
Aforista 2014 (Daniel António Albuquerque Cavaleiro Saraiva)
Beyra 2017 (Rui Roboredo Madeira)

Kopke lança Tawny especial para celebrar 380 anos

Chama-se Kopke CNK Very Old Tawny Port e a Sogevinus Fine Wines, a empresa produtora, não hesita em considerá-lo “um vinho raro e exclusivo”. Este tawny foi elaborado com lotes muito velhos das décadas de ’20 e ’30 do século XX, a que se junta o 1900. Os primeiros estagiam sobretudo em cascos de 650 […]

Chama-se Kopke CNK Very Old Tawny Port e a Sogevinus Fine Wines, a empresa produtora, não hesita em considerá-lo “um vinho raro e exclusivo”. Este tawny foi elaborado com lotes muito velhos das décadas de ’20 e ’30 do século XX, a que se junta o 1900. Os primeiros estagiam sobretudo em cascos de 650 litros, mas o 1900 está num tonel de 2.500 litros.

Edição limitada a 380 garrafas numeradas, o Kopke CNK é uma homenagem ao fundador da Casa, Cristiano Nicolau Kopke, e simboliza, diz a Sogevinus, “a abnegação, o empenho, o cuidado, o esmero, a dedicação, a paixão e o profissionalismo de gerações de profissionais que preservaram um autêntico património vivo, aquele que hoje é possível dar a conhecer ao mundo”.

Já Carlos Alves, o enólogo para vinhos do Porto da Sogevinus, admite: “tenho a sorte de trabalhar com vinhos únicos, alguns muitíssimo antigos. Este é verdadeiramente especial. Estou muito orgulhoso deste blend e devo agradecer aos anteriores enólogos e blenders da Kopke por terem preservado vinhos impressionantes, que são um património vivo. A minha missão diária é exactamente a mesma – zelar por vinhos que garantam o futuro das próximas gerações”.

A embalagem é também especial: a Kopke desenvolveu uma garrafa especial na Marinha Grande, transparente para permitir a observação imediata da cor do vinho. O restante packaging, desenvolvido pela OM Design, inclui materiais nobres, como a caixa de madeira em nogueira portuguesa e pormenores em pele. O PVP recomendado é de €1.500.

Magos Irrigation discute rega no Douro, dia 28 de Junho

Sob o mote “+ Tecnologia, + Resultados”, a Magos Irrigation Systems leva ao Douro um debate sobre soluções de rega na cultura da vinha, a 28 de Junho, às 10h, na Quinta do Vallado, em Peso da Régua. A Magos é especialista em irrigação e considera que “no passado a rega no Douro foi encarada […]

Sob o mote “+ Tecnologia, + Resultados”, a Magos Irrigation Systems leva ao Douro um debate sobre soluções de rega na cultura da vinha, a 28 de Junho, às 10h, na Quinta do Vallado, em Peso da Régua. A Magos é especialista em irrigação e considera que “no passado a rega no Douro foi encarada com algumas reticências pelo sector vitivinícola, mas é hoje em dia uma tecnologia considerada indispensável para a produção de uvas de qualidade, nomeadamente, atendendo às alterações climáticas”.
Um dos oradores do evento é Loic Debiolles, especialista francês em soluções de rega para a cultura da vinha da empresa fabricante Rivulis, representada em Portugal pela Magos Irrigation Systems. A jornada contará também com uma mesa redonda de debate, constituída por técnicos de Viticultura do Douro.
A jornada termina com uma visita guiada à Quinta do Vallado.
A participação é grátis mas sujeita a inscrição prévia. Pode inscrever-se preenchendo este formulário.

Quinta do Gradil tem novo enólogo residente

Tiago Correia é o novo enólogo da Quinta do Gradil. Tiago transita da enologia do Villa Oeiras, o projecto de vinhos de Carcavelos (e alguns vinhos brancos e tintos) da Câmara Municipal de Oeiras. Segundo a Grande Escolhas conseguiu saber, mantém-se a consultoria de António Ventura. Tiago vai substituir Vera Moreira, que estava há vários […]

Tiago Correia é o novo enólogo da Quinta do Gradil. Tiago transita da enologia do Villa Oeiras, o projecto de vinhos de Carcavelos (e alguns vinhos brancos e tintos) da Câmara Municipal de Oeiras. Segundo a Grande Escolhas conseguiu saber, mantém-se a consultoria de António Ventura.
Tiago vai substituir Vera Moreira, que estava há vários anos na adega da Quinta do Gradil, prestando ainda assistência a outras operações do grupo, fora dos vinhos de quinta. Vera Moreira está agora a criar a sua própria empresa de consultoria, mas, como nos disse, “estou ainda disponível para abraçar novos projectos”.

Estado Líquido abriu espaço para eventos

A Garrafeira Estado Líquido (situada ao pé de Caldas da Rainha) fez a apresentação oficial da renovação e ampliação da sua loja física e de um novo espaço com a sua assinatura: o Estado Líquido Studio & Lab.  Segundo Hélio Pereira, mentor da Estado Líquido, esta é “uma zona que será dedicada a formações, provas comentadas, […]

A Garrafeira Estado Líquido (situada ao pé de Caldas da Rainha) fez a apresentação oficial da renovação e ampliação da sua loja física e de um novo espaço com a sua assinatura: o Estado Líquido Studio & Lab.  Segundo Hélio Pereira, mentor da Estado Líquido, esta é “uma zona que será dedicada a formações, provas comentadas, workshops e eventos, destinados, sobretudo, a profissionais da área ‘food and beverage’ da hotelaria e restauração e a particulares interessados”. O Estado Líquido Studio & Lab ocupa uma área reservada da loja  e vai receber um conjunto de eventos:  “o calendário é semestral e já está delineado até ao final do ano”, acrescenta Hélio Pereira.Estado Líquido Studio & Lab
A esta novidade soma-se o aumento da loja física, que agora tem uma nova área de exposição.
A Garrafeira Estado Líquido está aberta ao público de segunda a sábado das 09h às 19h30 no número 17 da Rua dos Brejinhos, na zona A da Zona Industrial de Caldas da Rainha.

Faleceu Fernando Guedes, figura histórica da Sogrape

Patriarca e um dos grandes arquitectos da Sogrape, Fernando Guedes faleceu hoje. Tinha 87 anos de idade. Fernando Guedes era o mais velho dos sete filhos e nasceu a 29 de Dezembro de 1930, na Quinta da Aveleda, uma propriedade da família. Estudou no Colégio Brotero, na Foz do Douro, e no Colégio das Caldinhas, […]

Patriarca e um dos grandes arquitectos da Sogrape, Fernando Guedes faleceu hoje. Tinha 87 anos de idade.

Fernando Guedes era o mais velho dos sete filhos e nasceu a 29 de Dezembro de 1930, na Quinta da Aveleda, uma propriedade da família. Estudou no Colégio Brotero, na Foz do Douro, e no Colégio das Caldinhas, em Santo Tirso, antes de uma breve passagem pela Faculdade de Economia de Lisboa.

Em 1952 pediu ao Pai para ingressar na Sogrape, onde começou a trabalhar como “aprendiz de tanoeiro”. Três anos depois está em França para frequentar a Faculdade de Ciências da Universidade de Dijon, onde é um dos três primeiros portugueses a diplomar-se em Enologia.
Regressado a Lisboa casa-se, em 1956, com Ana Mafalda Maria Antónia de Mello Falcão Trigoso da Cunha Mendonça e Menezes, de quem viria a ter três filhos: Salvador, Manuel Pedro e Fernando, actualmente a ocupar direcção do grupo Sogrape.
Em 1957 assume a Direcção Técnica de Produção da Sogrape, desenvolvendo um profundo trabalho de construção e modernização das infra-estruturas da empresa em todo o país, e em 1969 ascende à administração da empresa, a que passou a presidir em 1987, após o falecimento de seu pai. Fernando Guedes veio a revelar-se um agente decisivo na criação do grupo empresarial de sucesso em que a Sogrape se transformou.
Na viragem do século, então com 70 anos, entendeu ser o momento de se reformar e passar o testemunho aos mais novos. Com o sucesso que se conhece.

Nas palavras de João Paulo Martins, da equipa editorial da revista Grandes Escolhas, “Fernando Guedes estava retirado da gestão quotidiana da Sogrape (a maior empresa portuguesa de vinhos) mas a sua presença era diária, sempre com o seu sentido crítico, sempre com a boa disposição com que o conhecemos, há quase 30 anos. Foi com ele que a Sogrape deu os primeiros passos no Dão, inicialmente com a Vinícola do Vale do Dão e posteriormente, já nos finais da década de 80 com a construção da adega dos Carvalhais. Foi também ele que esteve a acompanhar a internacionalização da empresa, quer para a América do Sul, quer para a Nova Zelândia.

Fernando Guedes era um senhor, no que isso implica de boa disposição, de educação, de atenção aos pequenos pormenores, de disponibilidade para receber convidados, fossem jornalistas ou fossem homens de negócios. Sempre pronto para visitar as várias adegas da empresa, em todo o lado punha o seu cunho, quer na decoração, quer na exigência de perfeição de procedimentos que exigia a todos os seus funcionários e que todos acabaram por incorporar. Seria quase um “método Sogrape”, um manual de bem-estar, de bem-fazer e bem-receber. O país perde uma das suas grandes figuras do vinho, mas o seu legado é enorme. Na forma de estar, e no vinho Legado que criou há poucos anos e que ficará como memória de um grande Senhor do Vinho, prémio concedido por esta equipa editorial, corria o ano de 2001”.

Toda a equipa da Grandes Escolhas apresenta as condolências à família Guedes e à enorme equipa da Sogrape, empresa que tão bem Fernando Guedes soube gerir.

Tejo e Península de Setúbal ganham quota no mercado nacional

No primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo do ano passado, e segundo dados avançados pelas respectivas CVRs, tanto a região do Tejo como da Península de Setúbal ganharam quota de mercado nacional (números apenas do continente). Os dados vêm da consultora Nielsen e indicam, por exemplo, que a Península de Setúbal conseguiu alcançar […]

No primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo do ano passado, e segundo dados avançados pelas respectivas CVRs, tanto a região do Tejo como da Península de Setúbal ganharam quota de mercado nacional (números apenas do continente). Os dados vêm da consultora Nielsen e indicam, por exemplo, que a Península de Setúbal conseguiu alcançar a segunda posição entre os vinhos certificados mais consumidos no mercado nacional, com uma quota de mercado de 6,4%. O Alentejo continua a dominar em termos de regiões, tanto em litros como em valor (17 e 25%, respectivamente) mas os vinhos sem denominação de origem, chamados ‘vinhos de mesa’, continuam a ser os campeões em litros (mais de metade do mercado) e valor (cerca de 40%).

Os produtores da Península de Setúbal têm ainda outros motivos para júbilo: os vinhos da região registaram no primeiro trimestre deste ano um crescimento de 3% nas exportações para países terceiros, com destaque para o Brasil e os E.U.A. que aumentaram em 55% e 45%.

Quanto ao Tejo, os números registam um aumento substancial no total de vendas, em litros e em valor, quer na Distribuição, quer na Restauração. Em valores, isto significa um aumento de 26% no total de vendas em litros (Distribuição + Restauração) e cerca de 20% em valor.

Refira-se que o relatório trimestral da Nielsen indica uma tendência negativa do mercado nacional, com -0,4% no total de vendas em litros (Distribuição + Restauração). No entanto, em termos de valor, o mercado subiu 2,6%, indicando que se consumiram menos vinhos certificados nos primeiros três meses de 2018, mas o valor unitário era mais elevado.

A duas regiões mais afectadas foram a da Beira Atlântico (Bairrada) e do Alentejo, que perderam, nesse trimestre (e mais uma vez face ao mesmo trimestre de 2017), cerca de 17,7% e 4,4%, respectivamente. Em termos de facturação, ambas as regiões mostraram números muito menos negativos: A Beira Atlântica, por exemplo, cresceu, e o Alentejo desceu muito ligeiramente.

Enólogos do Forum provam em conjunto

A primeira das duas reuniões anuais do Forum de Enólogos, um dos eventos do clube de vinhos Enoteca (criado em 1984 e acessível em www.enoteca.pt) aconteceu a 16 de Junho no recém-inaugurado Hotel Vila Galé Sintra. A prova decorreu ao fim da tarde, com a presença de Nuno Cancela de Abreu, José Gaspar, Rui Reguinga, Francisco […]

A primeira das duas reuniões anuais do Forum de Enólogos, um dos eventos do clube de vinhos Enoteca (criado em 1984 e acessível em www.enoteca.pt) aconteceu a 16 de Junho no recém-inaugurado Hotel Vila Galé Sintra. A prova decorreu ao fim da tarde, com a presença de Nuno Cancela de Abreu, José Gaspar, Rui Reguinga, Francisco Antunes, João Silva e Sousa, Graça Gonçalves, Bernardo Cabral (na foto, de pé); Manuel Vieira, Miguel Pessanha, Jorge Alves, Tiago Alves de Sousa e Filipe Sevinate Pinto (sentados). David Baverstock também participou na prova mas não integrou a foto.

Foram provados 28 vinhos, tendo todos obtido uma nota superior a 85 pontos (em 100). Do lote constavam espumantes, brancos, rosés, tintos e vinhos do Porto. Os vinhos provados e aprovados foram apresentados no jantar depois da prova, que contou com a presença, além dos enólogos, de sócios do Forum, do Enoclube e de alguns convidados.