Symington cria caixas de vinhos para entrega em casa

Ao contrário de alguns outros grandes produtores, a Symington Family Estates tem estado sossegada no que concerne à venda online dos seus produtos. O braço da distribuição da casa, a Portfolio Vinhos, está a sofrer bastante, assim como todos os distribuidores, com o encerramento do canal HORECA. Em vez de se lançar em força com […]
Ao contrário de alguns outros grandes produtores, a Symington Family Estates tem estado sossegada no que concerne à venda online dos seus produtos. O braço da distribuição da casa, a Portfolio Vinhos, está a sofrer bastante, assim como todos os distribuidores, com o encerramento do canal HORECA. Em vez de se lançar em força com lojas online, esta empresa familiar, optou por acções especializadas que englobam apenas três conjuntos de vinhos, em venda directa ao consumidor. A iniciativa é do enoturismo da casa, que assim vai ajudando o negócio enquanto os Centros de Visitas da Symington não reabrem: falamos da Caves Graham’s e Cockburn’s e da Quinta do Bomfim.
As três propostas incluem uma caixa com os vinhos “essenciais” (€90), outra com os “especiais” (€225), e, finalmente uma selecção com as “estrelas do Vinho do Porto” (€220). Todas as três caixas incluem seis garrafas. As duas primeiras apresentam um “mix” com vinhos DOC Douro, do Alentejo e de Vinho do Porto. A terceira opção é exclusivamente dedicada ao Vinho do Porto. Todas as caixas incluem um saca-rolhas de oferta, bem como um voucher para visita e prova em enoturismos da Symington, válido para duas pessoas.
Todas as ofertas podem ser encomendadas online, aqui. Os preços já incluem transporte até à sua porta.
Governo coloca 10 milhões para apoiar sector do vinho

Para minimizar os efeitos da pandemia, e sem prejuízo dos programas em curso, o Ministério da Agricultura vai colocar 10 milhões de euros do Plano Nacional de Apoio (PNA), dedicado ao sector vitivinícola, em medidas para o sector. Em comunicado, o Ministério explicou que entre as medidas em causa encontram-se a destilação e armazenagem de […]
Para minimizar os efeitos da pandemia, e sem prejuízo dos programas em curso, o Ministério da Agricultura vai colocar 10 milhões de euros do Plano Nacional de Apoio (PNA), dedicado ao sector vitivinícola, em medidas para o sector. Em comunicado, o Ministério explicou que entre as medidas em causa encontram-se a destilação e armazenagem de crise. Maria do Céu Albuquerque, Ministra da Agricultura, anunciou ainda que, relativamente à promoção no mercado interno, vai ser prolongado, até ao final de 2021, o prazo de execução dos projectos contratualizados. Outra deliberação teve a ver com o prazo de análise de candidaturas no âmbito do regime de apoio à reestruturação e reconversão da vinha (Vitis), que foi prorrogado até 30 de Maio.
Estas e outras decisões foram anunciadas pela ministra da Agricultura numa reunião com os conselhos consultivos do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e do Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP), para analisar o impacto da covid-19 no sector.
Primeira colheita Kranemann vai ser Vintage 2018

É uma boa estreia para a Kranemann Wine Estates, empresa recente no Douro, fundada há pouco mais de dois anos. A sua primeira colheita de Vinho do Porto, exactamente de 2018, foi aprovada como Vintage pelo IVDP. Este é um marco importante para a jovem empresa até porque o Vinho do Porto representa cerca de […]
É uma boa estreia para a Kranemann Wine Estates, empresa recente no Douro, fundada há pouco mais de dois anos. A sua primeira colheita de Vinho do Porto, exactamente de 2018, foi aprovada como Vintage pelo IVDP. Este é um marco importante para a jovem empresa até porque o Vinho do Porto representa cerca de 50% da produção total, sendo o restante dedicado a vinhos DOC Douro.
Este Vintage foi orientado enologicamente pelos enólogos Diogo Lopes (consultor) e Susete Melo (residente) e resultou, segundo Diogo Lopes, “de um ano muito especial, marcado pelo inverno seco, pelas chuvas primaveris e por um verão quente. Apesar das dificuldades na viticultura, que significaram uma produção menor, a maturação final longa proporcionou uvas de qualidade extraordinária”. Susete Melo complementa: “Este Vintage 2018 tem origem numa parcela mais baixa no Vale do Távora, junto ao rio, onde o xisto e a temperatura mais alta proporcionaram fruta muito madura, plena de raça, com taninos firmes. As uvas destacaram-se logo pela cor e pelo perfume que trouxeram aos lagares”.
A vindima ocorreu a dia 1 de Outubro. O lançamento no mercado ocorrerá em Novembro e apenas foram produzidas 3.215 garrafas. Uma boa parte irá certamente para o mercado canadiano, onde está radicado Christoph Kranemann, um cirurgião enófilo que se apaixonou pelo Douro, pelos seus vinhos e, em particular, pela Quinta do Convento de São Pedro das Águias, uma propriedade localizada em Tabuaço (na foto acima).
Vinhos de Rui Roboredo Madeira à venda na FNAC online

Comprar vinho numa loja de tecnologia, livros e música pode parecer estranho a um enófilo. Mas foi isso que aconteceu com a Rui Madeira Vinhos e a FNAC.pt. Este é o primeiro produtor de vinhos a disponibilizar as suas marcas numa das mais conhecidas lojas online de Portugal. Agora já pode comprar em FNAC.pt as […]
Comprar vinho numa loja de tecnologia, livros e música pode parecer estranho a um enófilo. Mas foi isso que aconteceu com a Rui Madeira Vinhos e a FNAC.pt. Este é o primeiro produtor de vinhos a disponibilizar as suas marcas numa das mais conhecidas lojas online de Portugal.
Agora já pode comprar em FNAC.pt as garrafas das marcas Castello d’Alba e Quinta da Pedra Escrita (Douro) e Beyra (Beira Interior). A quantidade mínima é de 3 garrafas por referência, mas existem vários conjuntos em promoção, alguns com entregas grátis. Se tiver de pagar portes, cada conjunto de 3 vinhos (e alguns packs) retira-lhe 7,19 euros à conta bancária. Os preços vão de €16,17, para 3 garrafas de Beyra Colheita, até €113,40, para 3 garrafas de RRM Beira Interior tinto. Estes vinhos têm a assinatura do enólogo e produtor Rui Roboredo Madeira, que privilegia uma viticultura sustentável, com origem em vinhas não irrigadas e uma ampla oferta de vinhos biológicos.
Apesar de estranha, a iniciativa tem muito interesse e, na verdade, até começou bem. Nos primeiros dias da abertura, a Rui Madeira Vinhos já teve meia dúzia de clientes, segundo nos informou Rui Pinto, responsável comercial da empresa. Que acrescenta: “é um bom resultado se considerarmos que não fizemos qualquer promoção e comunicação da iniciativa”. Nas palavras de Rui Madeira, “estar nos vinhos, como eu estou, é abraçar permanentemente projectos novos e desafiantes”, em que épocas como esta “nos obrigam a ser pró-activos e criativos. Os vinhos são um produto ecléctico, pelo que faz todo o sentido promovê-lo também num espaço como a Fnac.pt, que tem uma das mais fortes imagens marca na venda de produtos culturais”.
A FNAC, grande retalhista de origem francesa, possui aquilo que se chama de “Marketplace” no seu site, que alberga muitos produtos além dos seus. Ou seja, a FNAC abre o seu site a outros fornecedores, oferecendo aquilo que é mais importante: um grande leque de consumidores e o respectivo interface com eles, incluindo o pagamento e a logística. Em contrapartida, cobra uma avença mensal e comissões nas vendas dos produtos.
Pode aceder aos vinhos do Rui Roboredo Madeira na FNAC online, aqui.
Mercado virtual de Vinhos do Tejo tem 13 produtores à disposição

Já perdemos a conta ao número de anúncios de produtores de vinho que avançaram com lojas online próprias para venda directa ao público. Com o encerramento de restaurantes, bares, hotéis e cafés, muitos produtores querem escoar os seus vinhos por outros canais, mas nem sempre sabem como os criar e gerir. O portal de compras […]
Já perdemos a conta ao número de anúncios de produtores de vinho que avançaram com lojas online próprias para venda directa ao público. Com o encerramento de restaurantes, bares, hotéis e cafés, muitos produtores querem escoar os seus vinhos por outros canais, mas nem sempre sabem como os criar e gerir. O portal de compras VivaoVinho tem servido assim para agregar vários produtores. Por lá estão vários produtores do Alentejo, Beira Interior, Douro, Dão e Vinho Verde. E ainda do estrangeiro, com vinhos franceses e da Moldávia. Mas o maior contingente é sem dúvida do Tejo, onde, com o apoio da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), foi criado um mercado especial (ou Marketplace) de vinhos do Tejo. O mercado virtual foi desenvolvido pela empresa MakeAll Digital. No endereço, já estão cerca de 150 Vinhos do Tejo (alguns vendidos em conjuntos). Pode pagar com cartão de crédito ou através de Multibanco. Os preços por garrafa vão de €2,48 até €45, mas existe, por exemplo, um conjunto de 12 vinhos a €103,80. Alguns conjuntos têm envio grátis até sua casa.
São 13 os produtores que já se inscreveram no Vinhos do Tejo Marketplace: Adega Casal Martins, Adega do Cartaxo, Casal da Coelheira, Casal das Freiras, Casa Paciência, Falua (Conde Vimioso), João M. Barbosa, Quinta da Lagoalva, Quinta da Lapa, Casal Branco, Quinta do Côro, SIVAC e Vinhos Franco. Os organizadores já indicaram que outros produtores da região se irão juntar a este mercado.
Esta é uma iniciativa que complementa as acções que a CVR Tejo tem vindo a desenvolver no âmbito da campanha ‘Vinhos do Tejo Estamos On’, pensada para dinamizar a promoção dos Vinhos do Tejo em tempo de pandemia. Junta-se assim aos directos no Instagram dos Vinhos do Tejo, que começaram no dia 07 de Abril e que às terças, quintas e sábados, às 19h, reúnem produtores de vinhos da região para uma conversa com o sommelier Rodolfo Tristão em torno de dois vinhos; e à divulgação feita no site www.vinhosdotejo.pt das lojas on-line próprias e de outras plataformas digitais onde os produtores dos Vinhos do Tejo têm os seus vinhos à venda. António Falcão
Grande Rocim em versão branco

TEXTO Luis Lopes A Herdade do Rocim acaba de estrear no mercado o Grande Rocim branco, da vindima de 2018, apresentado online pela dupla Catarina Vieira/Pedro Ribeiro. Tal como acontece com o Grande Rocim tinto, topo de gama da casa, o conceito passa por escolher a melhor casta de cada ano e, dentro desta, as […]
TEXTO Luis Lopes
A Herdade do Rocim acaba de estrear no mercado o Grande Rocim branco, da vindima de 2018, apresentado online pela dupla Catarina Vieira/Pedro Ribeiro. Tal como acontece com o Grande Rocim tinto, topo de gama da casa, o conceito passa por escolher a melhor casta de cada ano e, dentro desta, as melhores barricas. Para este primeiro Grande Rocim branco, a eleita foi a Arinto. Até agora, a versão tinto tem sido feita, em todas as vindimas, com base na mesma casta, Alicante Bouschet, mas, segundo Pedro Ribeiro, nada garante que isso venha a acontecer com o branco da mesma marca.
No entanto, dada a “enorme consistência de qualidade” (palavras de Catarina Vieira) das uvas de Arinto oriundas da parcela com 20 anos de idade existente no Rocim e, acrescento eu, o facto de já existir na casa um 100% Antão Vaz de primeira linha (Olho de Mocho Reserva), a probabilidade de os próximos Grande Rocim continuarem a ser feitos de Arinto é bastante elevada.
Catarina e Pedro revelam que desde que começaram a pensar este vinho quiseram um branco de perfil mais leve, pensado num estilo que privilegiasse a elegância, mineralidade e frescura, mas sempre com potencial de longevidade. Escolhida a parcela de Arinto, num afloramento granítico, apesar da heterogeneidade de maturação e acidez das uvas entre a zona mais baixa e a cota mais alta, esta foi vindimada em conjunto, no sentido de se obter o melhor equilíbrio entre corpo e frescura. No final, o mosto ficou com 12,5% de álcool provável e 6,3 g/l de acidez, valores que revelam bem o enorme potencial da casta Arinto nestas terras da Vidigueira (e no Alentejo em geral…).
Após 12 horas de maceração na prensa, aproveitou-se apenas o mosto de lágrima (sem aperto) que iniciou a fermentação em cubas de cimento e terminou em barricas novas e usadas. Seguiu-se um estágio de 16 meses em 20 barricas, tendo sido escolhidas apenas as três melhores para o lote final. O resultado é um Arinto de excelência, de enorme expressão, precisão e finura, verdadeiro hino à casta e à região.
Ervideira aumenta vendas online e produz álcool gel

Tal como quase todos os outros produtores de vinho, a Ervideira está a sofrer com a crise sanitária, especialmente com a perda de vendas nas suas lojas próprias, que tiveram que fechar, e com o encerramento quase total do canal HORECA, importante para o produtor alentejano. Felizmente, as vendas directas por meios digitais, diz o […]
Tal como quase todos os outros produtores de vinho, a Ervideira está a sofrer com a crise sanitária, especialmente com a perda de vendas nas suas lojas próprias, que tiveram que fechar, e com o encerramento quase total do canal HORECA, importante para o produtor alentejano. Felizmente, as vendas directas por meios digitais, diz o gestor Duarte Leal da Costa, “aumentaram muito”.
A base será necessariamente pequena, até porque a loja online é recente, mas sempre dá uma ajuda em tempos de crise. E depois, Duarte continua a inovar: desta vez começou a produzir álcool gel, “segundo as normas da OMS”, como nos disse Miguel Cardoso, Director de Marketing na Adega Ervideira. O produto, que a Ervideira quer tornar “acessível a todos”, vem em frascos de 500 ml (€7,35) e recargas de 3 litros (€31,20). O Álcool Gel da Ervideira está disponível não só em www.ervideira.pt mas também em várias farmácias e mercearias. Na loja online, a empresa garante entregas em 48h.
Vintage 2018: Taylor’s vai ser ‘clássico’, mas é o único do grupo

Da colheita de 2018 apenas será engarrafado como Porto Vintage a marca Taylor’s, anunciou o grupo The Fladgate Partnership. As marcas Fonseca e Croft não serão Vintage “clássico”, antes usando segundas designações, a saber: Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e Croft Quinta da Roeda Vintage 2018. A designação “clássico”, apesar de não reconhecida “oficialmente” pelo Instituto […]
Da colheita de 2018 apenas será engarrafado como Porto Vintage a marca Taylor’s, anunciou o grupo The Fladgate Partnership. As marcas Fonseca e Croft não serão Vintage “clássico”, antes usando segundas designações, a saber: Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e Croft Quinta da Roeda Vintage 2018. A designação “clássico”, apesar de não reconhecida “oficialmente” pelo Instituto do Vinho do Douro e Porto, é, em alguns produtores de Vinho do Porto, um sinal de que se atingiu nesse ano uma qualidade muito elevada.
Esta é a terceira vez consecutiva que a Taylor’s declara Vintage “clássico”, algo muito raro, até porque, em média, apenas sucede três vezes por década.
O lançamento destes Vintage acontecerá hoje, dia 23 de Abril às 16h00, via Instagram Live da @taylorsportwine.