Esporão abre portas para a apanha da azeitona

A Campanha da Azeitona já começou na Herdade do Esporão. O investimento de um milhão de euros realizado este ano no Lagar de Azeite permitirá um aumento da capacidade de produção, com as estimativas para a campanha deste ano a rondarem os 1,3 milhões de litros de azeite. Pela primeira vez, a Herdade do Esporão […]

A Campanha da Azeitona já começou na Herdade do Esporão. O investimento de um milhão de euros realizado este ano no Lagar de Azeite permitirá um aumento da capacidade de produção, com as estimativas para a campanha deste ano a rondarem os 1,3 milhões de litros de azeite. Pela primeira vez, a Herdade do Esporão tem um programa de visitas que permite acompanhar o processo de produção de azeite no lagar, fazer uma prova de azeites novos e almoçar no restaurante da herdade, com um menu elaborado à base de produtos sazonais.

Inaugurado em 2016, o Lagar de Azeite foi alvo de melhorias que permitem aumentar a produção para 1.800.000 litros de azeite (para dar resposta ao aumento da procura no mercado nacional e em mercados de exportação – nomeadamente Brasil, EUA e Canadá –, que representam 64% das vendas) e o processamento diário para 400 toneladas de azeitona exclusivamente do Alentejo. Ana Carrilho, oleóloga e gestora da área dos Azeites Esporão, refere que as alterações realizadas no lagar são determinantes a diversos níveis: “A qualidade da azeitona conseguiu superar os desafios deste ano agrícola.  Aumentámos a capacidade do lagar, logo conseguimos encurtar o tempo de campanha, melhorar a separação de qualidade de azeites e reduzir os tempos de espera na recepção da azeitona, permitindo-nos alcançar a qualidade que sempre procuramos. Temos a confiança de que vai ser um grande ano.”  

O programa de visitas (entre duas e oito pessoas) estende-se de 30 de Outubro a 30 de Novembro e inclui café de boas-vindas, passeio pelo olival e participação na apanha da azeitona (de segunda a sexta), visita ao lagar e prova de azeites (com brinde) e almoço no restaurante da herdade. Solicita-se reserva com 48 horas de antecedência e o custo é de 100 euros por pessoa. Contactos: reservas@esporao.com ou 266 509 280.

Gastronomia com Vinho do Porto em avaliação até 30 de Novembro

Os restaurantes portugueses foram novamente desafiados a promover harmonizações com Vinhos do Porto e do Douro. Organizado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, IP (IVDP), o concurso “Gastronomia com Vinho do Porto” vai já na sua 10ª edição e visa promover os Vinhos do Porto e do Douro em harmonização com menus […]

Os restaurantes portugueses foram novamente desafiados a promover harmonizações com Vinhos do Porto e do Douro. Organizado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, IP (IVDP), o concurso “Gastronomia com Vinho do Porto” vai já na sua 10ª edição e visa promover os Vinhos do Porto e do Douro em harmonização com menus da restauração nacional. Pretende-se com esta ação incentivar a criatividade dos restaurantes na seleção e sugestão dos Vinhos da Região Demarcada do Douro como indispensáveis ao acompanhamento da gastronomia portuguesa.

“Gastronomia com Vinho do Porto” está aberto à participação de todos os restaurantes de Portugal continental num máximo de 100 inscritos e pretende avaliar e atribuir prémios a candidatos em três categorias diferentes: Gastronómico/Fine Dining, Informal/Casual e Tradicional/Típico. O júri é composto por chefes de cozinha e técnicos especialistas do IVDP que visitam os restaurantes, avaliando várias vertentes do trabalho dos concorrentes, desde o esforço de divulgação do concurso aos menus completos e também a cada harmonização, para atribuição dos seguintes prémios: “Melhor Promoção”, “Melhor Carta de Vinho do Porto”, “Melhor Entrada”, “Melhor Prato” e “Melhor Sobremesa”.

As atividades de apuramento dos vencedores do concurso decorrem até ao próximo dia 30 de Novembro. Mais informação em: www.gastronomiacomvinhodoporto.com.

Vinhos da Symington no Alentejo têm a marca Quinta da Fonte Souto

Os primeiros vinhos da primeira incursão da Symington Family Estates fora do Douro sairão para o mercado no início do Verão de 2019, sob a chancela Quinta da Fonte Souto, exactamente o nome da propriedade na serra de S. Mamede, Portalegre, adquirida pela empresa no início de 2017. Os primeiros vinhos da marca serão exactamente […]

Os primeiros vinhos da primeira incursão da Symington Family Estates fora do Douro sairão para o mercado no início do Verão de 2019, sob a chancela Quinta da Fonte Souto, exactamente o nome da propriedade na serra de S. Mamede, Portalegre, adquirida pela empresa no início de 2017. Os primeiros vinhos da marca serão exactamente os dessa colheita de 2017.

A Symington faz, entretanto, um balanço muito positivo da campanha de 2018: “O Alicante Bouschet e Syrah, de duas vinhas maduras de baixas produções, produziram vinhos excecionais, assim como uma pequena parcela de excelente Touriga Nacional. Este apresenta uma acidez muito equilibrada, consequência direta da cota elevada das vinhas. Os vinhos de Fonte Souto de 2018 têm uma intensa concentração com frescura natural e elegância — resultado de maturações muito equilibradas”, pode ler-se em comunicado.

A Quinta da Fonte Souto está situada em cotas que vão dos 490 aos 550 metros de altitude e as noites frescas “foram determinantes no ciclo final das maturações na vinha”: “Ao longo do mês de Setembro, e já em Outubro, as pronunciadas amplitudes térmicas, fruto das cotas elevadas, resultaram em condições perfeitas para o desenvolvimento das vinhas.”

Depois de um ano precoce como 2017, a campanha de 2018 afirmou-se pelo “ciclo de maturação gradual e longo”. Ambas as colheitas foram vinificadas na adega da propriedade, que beneficiou de profundas modificações após a aquisição, pela equipa de enologia dirigida por Charles Symington e que conta com o enólogo residente José Daniel Soares.

 

Grape Land, exposição em Torres Vedras até final do ano

Chama-se “Grape Land: uma viagem através da identidade do vinho – Vinhos de Lisboa” e vai estar patente a partir de 26 de Outubro nas antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Torres Vedras. A exposição, inserida no programa da Cidade Europeia do Vinho, iniciativa centrada este ano em Torres Vedras […]

Chama-se “Grape Land: uma viagem através da identidade do vinho – Vinhos de Lisboa” e vai estar patente a partir de 26 de Outubro nas antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Torres Vedras. A exposição, inserida no programa da Cidade Europeia do Vinho, iniciativa centrada este ano em Torres Vedras e Alenquer, vai ter dois núcleos, um em cada uma destas localidades, e mantém-se aberta ao público até 31 de Dezembro.
A mostra “centra-se no património comum da vinha e do vinho, proveniente da relação do Homem com o seu território durante milénios, e que expressa a sua identidade no conhecimento, saberes, técnicas e crenças ligadas à cultura da vinha e produção do vinho”, explica o comunicado enviado à imprensa. Em destaque estarão também os vinhos da região de Lisboa, com especial ênfase nos DOC Torres Vedras e DOC Alenquer. Mais informações em 261 310 485 ou pelo mail museu.rececao@cm-tvedras.pt.

Vinhos Madeira do século XVIII e XIX vão a leilão

Um lote de raros vinhos Madeira descobertos em Julho do ano passado num museu de New Jersey vai a leilão, em Nova Iorque, a 7 de Dezembro. As cerca de duas dezenas de garrafas e quatro garrafões de cinco galões (18,9 litros) foram datadas de meados do século XIX até finais do século XVIII. Francisco […]

Um lote de raros vinhos Madeira descobertos em Julho do ano passado num museu de New Jersey vai a leilão, em Nova Iorque, a 7 de Dezembro. As cerca de duas dezenas de garrafas e quatro garrafões de cinco galões (18,9 litros) foram datadas de meados do século XIX até finais do século XVIII. Francisco Albuquerque, enólogo da Madeira Wine Company, autenticou e classificou os vinhos, que foram novamente rolhados, com a assistência da Apcor, a Associação Portuguesa da Cortiça.
A notícia da descoberta dos vinhos, encontrados numa sala esquecida do Liberty Hall Museum durante obras de requalificação, foi saudada com grande interesse nos EUA, visto algumas das garrafas serem quase tão antigas como o próprio país (a Declaração de Independência data de 4 de Julho de 1776). E esse interesse ganhou novo fôlego com o anúncio do leilão. O museu, situado no campus da Kean University, guardou uma parte dos achados e vai exibi-los numa área intitulada “História numa Garrafa” – a receita do leilão vai financiar as obras que equiparão o edifício com acessos para pessoas com deficiência.

Quinta da Gricha inspira sinfonia

A Churchill’s acaba de apresentar a “Gricha Symphony”, um projeto artístico que junta a música ao vinho e que presta homenagem à harmonia do terroir e dos vinhos da Quinta da Gricha, a Vineyard Residence da Churchill’s no vale do Douro. A composição da sinfonia foi inspirada no embardamento das vinhas: os arames foram vistos […]

A Churchill’s acaba de apresentar a “Gricha Symphony”, um projeto artístico que junta a música ao vinho e que presta homenagem à harmonia do terroir e dos vinhos da Quinta da Gricha, a Vineyard Residence da Churchill’s no vale do Douro. A composição da sinfonia foi inspirada no embardamento das vinhas: os arames foram vistos como uma pauta e os rebentos das videiras nos arames (os pampos) foram as notas musicais que deram origem à música.
De forma a conseguir traduzir a beleza e harmonia das vinhas em música, a Churchill’s contou com Marina Pikoul, compositora autora da sinfonia. Marina Pikoul, de origem russa e há longos anos a viver em Portugal, interpretou a disposição dos cachos de uvas nos diferentes talhões como se de uma pauta de tratasse. O resultado é uma composição elegante e alegre, na qual se vêem representadas todas as características da Quinta da Gricha. A composição é interpretada por 14 conceituados músicos clássicos.
“A Quinta da Gricha foi comprada pela Churchill’s em 1999. Desde então, e até hoje, nas provas que fazemos desses vinhos, houve um adjetivo que sempre sobressaiu: harmonia. Uma harmonia que tem a essência na frescura e pureza das uvas”, afirma Maria Emília Campos, co-CEO da Churchill’s Port Wines. “Harmonia foi a palavra chave para chegarmos à sinfonia que agora apresentamos. É uma forma de homenagear um terroir único, numa região única no mundo.”

Dão e Vinhos Verdes celebram 110 anos de demarcação

Faltavam ainda dois anos para a implantação da República em Portugal e já as regiões do Dão e dos Vinhos Verdes conseguiam o reconhecimento do seu estatuto como Regiões Demarcadas pela carta régia de 18 de Setembro de 1908, assinada por D. Manuel II. Foi o início de uma nova era na defesa e promoção […]

Faltavam ainda dois anos para a implantação da República em Portugal e já as regiões do Dão e dos Vinhos Verdes conseguiam o reconhecimento do seu estatuto como Regiões Demarcadas pela carta régia de 18 de Setembro de 1908, assinada por D. Manuel II. Foi o início de uma nova era na defesa e promoção dos vinhos das duas regiões, mas foi também o culminar de um longo processo reivindicativo das suas gentes, que finalmente viram assim abertas as possibilidades de comercialização dos seus vinhos.
A efeméride foi o pretexto para uma gala promovida pelas duas CVR’s, no Palácio da Bolsa, no Porto, que contou com presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e de mais de uma centena de convidados. Para aqueles que porventura estranhassem o facto pouco habitual entre nós de ver duas regiões associarem-se em iniciativas comuns, tanto Arlindo Cunha como Manuel Pinheiro, respectivamente, presidentes da CVR Dão e dos Vinhos Verdes, trataram de esclarecer as dúvidas: «Faz todo o sentido, são vinhos complementares e assim a colaboração torna-se mais fácil», disse Manuel Pinheiro.
Ambos os presidentes, nas suas intervenções, chamaram a atenção para a importância do sector vitivinícola na economia nacional, para o peso que o mesmo tem nas exportações e para capacidade de autorregulação que a fileira demonstra e que tem permitido o crescimento sustentado das vendas mesmo em períodos de crise. A importância da demarcação, como foi bastante acentuado, contribui para dar valor aos produtores e valorizar o produto do seu trabalho.
Foi por aqui que a intervenção do Presidente Marcelo também pegou. Depois de saudar os agentes económicos e os seus representantes, elogiou a capacidade de reinvenção que os portugueses têm dado mostras, apontou o bom exemplo que esta festa demonstrou e incentivou produtores e empresários a serem cada mais ambiciosos nos seus objectivos.
J.G.

Taylor’s lança edição limitada em garrafa histórica

A Taylor’s criou uma edição limitada de Porto, produzido a partir de um lote exclusivo de tawnies, que recria as garrafas históricas da primeira metade do século XVIII. Respeitando as características do original, estas terão capacidade de um litro e vão estar disponíveis nas garrafeiras durante o mês de Outubro, com preço de venda ao […]

A Taylor’s criou uma edição limitada de Porto, produzido a partir de um lote exclusivo de tawnies, que recria as garrafas históricas da primeira metade do século XVIII. Respeitando as características do original, estas terão capacidade de um litro e vão estar disponíveis nas garrafeiras durante o mês de Outubro, com preço de venda ao público recomendado de 50 euros.
“Com este lançamento pretendemos prestar tributo à longa e riquíssima história do Vinho do Porto e, em simultâneo, introduzir inovação tal como fizemos muitas vezes ao longo da nossa história”, explica Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s. David Guimaraens, director de enologia da empresa, destaca o cuidado posto na feitura deste lote, que deu origem a um vinho com “final de incrível e distintiva persistência”.
As garrafas também conhecidas por “castanhas achatadas” tiveram o seu pico de utilização entre os anos 1715 e 1740. Tinham uma forma oval e estreita, com capacidades variáveis entre 1 litro e 1,5 litros, superior à geração de garrafas que a precederam e que tinham a forma de “cebola”. Esta edição histórica vem acondicionada numa caixa de madeira que destaca as elegantes linhas da garrafa gravada com o símbolo distintivo “4XX” utilizado pela Taylor’s e que é a sua marca. Este símbolo consta da primeira garrafa com selo comercial de que há registo e remonta ao início da actividade da produtora, em 1692.

111 Vinhos, o novo espaço de vinhos em Lisboa

Já abriu ao público a 111 Vinhos, um novo espaço em Lisboa para provar, comprar e beber vinho e para petiscar. Fica na Rua da Sociedade Farmacêutica, 20 A, junto ao Marquês de Pombal, e, para além da sala da loja, inclui ainda uma esplanada no pátio de 230 metros quadrados que pode ser alugado […]

Já abriu ao público a 111 Vinhos, um novo espaço em Lisboa para provar, comprar e beber vinho e para petiscar. Fica na Rua da Sociedade Farmacêutica, 20 A, junto ao Marquês de Pombal, e, para além da sala da loja, inclui ainda uma esplanada no pátio de 230 metros quadrados que pode ser alugado para eventos.

Diogo Pereira e Bruno Almeida, proprietários de uma distribuidora, são os rostos por trás do novo projecto, que, na sua página de Facebook, assume como missão “facilitar o acesso, conhecimento e compreensão da riqueza dos vinhos portugueses, bem como das diferenças e especificidades de cada região e suas castas”. Mais informação em www.111vinhos.pt ou facebook.com/111Vinhos. Contactos: 213 540 347 / comercial@111vinhos.pt. 

João Paulo Martins traz mais histórias e novos condimentos

É já esta terça-feira, dia 18, que vamos ficar a conhecer “Mais Histórias com Vinhos & Novos Condimentos”, o mais recente livro do crítico e jornalista de vinhos João Paulo Martins. Depois do volume inicial, “Histórias com Vinho & Outros Condimentos”, eis-nos de regresso a textos que o autor publicou ao longo de 30 anos […]

É já esta terça-feira, dia 18, que vamos ficar a conhecer “Mais Histórias com Vinhos & Novos Condimentos”, o mais recente livro do crítico e jornalista de vinhos João Paulo Martins. Depois do volume inicial, “Histórias com Vinho & Outros Condimentos”, eis-nos de regresso a textos que o autor publicou ao longo de 30 anos de carreira.

Em 295 páginas, João Paulo Martins, redactor da “Grandes Escolhas” e colunista no “Expresso”, recorda 72 crónicas suas que nos falam dos mais diversos temas e em registos bem diferentes. Estão, aliás, divididas por cinco capítulos: “Com humor e com afecto”, “As terras e os produtores”, “Controvérsias, provocações e outras questões”, “As provas e as críticas, pois claro”, “Várias histórias e muitos lugares”.

E se no lançamento do primeiro volume a intervenção de António Barreto na apresentação do livro cativou a plateia (o texto é reproduzido nesta obra a título de posfácio), desta feita a tarefa cabe ao jornalista Edgardo Pacheco. Será na terça-feira, dia 18, às 18h30, na Leya na Bucholz, Lisboa. O livro é editado pela Oficina do Livro e custará 15,5 euros.