Assista ao vídeo da gala dos Prémios Grandes Escolhas 2020

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Magos Irrigation Systems inaugura novas instalações em Beja

A Magos Irrigation Systems é uma empresa de serviços de projecto, instalação, assistência técnica e venda de sistemas de rega, envolvida em mais de 25.000 hectares/ano de regadio e com vendas anuais de mais 150 milhões de quilómetros de fita de rega. Através de soluções globais de rega que aumentam a rentabilidade dos agricultores, esta […]

A Magos Irrigation Systems é uma empresa de serviços de projecto, instalação, assistência técnica e venda de sistemas de rega, envolvida em mais de 25.000 hectares/ano de regadio e com vendas anuais de mais 150 milhões de quilómetros de fita de rega. Através de soluções globais de rega que aumentam a rentabilidade dos agricultores, esta empresa gera valorização da produção agrícola.

A 20 de Fevereiro, a Magos Irrigation Systems vai inaugurar as suas novas instalações na Zona Industrial de Beja, onde passa a contar com o mais moderno armazém de material de rega do Sul do país e uma equipa local de 20 colaboradores.

A modernização e ampliação das instalações da Magos Irrigation Systems em Beja, com uma área coberta de 1800m² (armazém, loja de venda ao público e escritórios), vem dar resposta à expansão da agricultura de regadio no Alentejo, onde os clientes são cada vez mais exigente quanto aos timings de execução das obras e entrega de materiais de rega.

“Com as novas instalações em Beja reforçamos a capacidade de stock e aceleramos a prontidão das entregas de material. Este investimento acompanha o dinamismo da agricultura de regadio no Alentejo, onde a Magos Irrigation Systems cresceu a um ritmo superior a 20% ao ano em área de rega instalada nos últimos cinco anos”, afirma António Gastão, administrador da empresa.

A Magos Irrigation Systems tem uma equipa multidisciplinar de 20 colaboradores em Beja, nas áreas de Projecto, Obras, Assistência Técnica, Logística e Técnico-Comercial, especialistas em rega de olival, amendoal e vinha. As equipas locais trabalham em estreita articulação com a sede da empresa em Salvaterra de Magos e são reforçadas sempre que necessário. A nível nacional são 92 colaboradores.

“Acreditamos no crescimento sustentável da agricultura no Alentejo e estamos a contribuir para o uso eficiente dos recursos – água e energia – fornecendo tecnologias de rega inovadoras”, acrescenta Miguel Empis, também administrador.

Península de Setúbal cresce em quota de mercado e na produção em 2019

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) registou, em 2019, um aumento global de produção de 5% face a 2018, aproximando a produção total da região dos 50 milhões de litros. A nível de consumo no mercado nacional, os Vinhos da Península de Setúbal registaram um aumento de 2% na quota de vinhos […]

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) registou, em 2019, um aumento global de produção de 5% face a 2018, aproximando a produção total da região dos 50 milhões de litros. A nível de consumo no mercado nacional, os Vinhos da Península de Setúbal registaram um aumento de 2% na quota de vinhos certificados, sendo considerada pela consultora Nielsen a região mais dinâmica neste período homólogo de crescimento, face a 2018.

Para Henrique Soares, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, o ano de 2019 foi “mais um ano de crescimento para a região, quer na quota de mercado, quer ao nível da produção e das exportações”.

A região fechou o ano de 2019 também com um crescimento de 14% no volume de certificação dos vinhos com Denominação de Origem Setúbal (Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo de Setúbal) e Palmela, bem como nos Vinhos Regionais da Península de Setúbal, a que correspondeu a certificação de um volume superior a 55 milhões de garrafas, vendidas no mercado nacional e nos seus muitos mercados de exportação, onde se destacam Brasil, Canadá, E.U.A., China, Angola e vários países da União Europeia.

Os dados são da consultora Nielsen e colocam os Vinhos da Península de Setúbal na terceira posição entre os vinhos certificados mais consumidos no mercado nacional, com uma quota de mercado de 16,5%, em volume, entre os vinhos com Denominação de Origem e/ou Indicação Geográfica das várias regiões portuguesas. Os Vinhos da Península de Setúbal foram os que mais subiram em termos de vendas em volume (1,6%), tendo também o valor aumentado em 2.3%, face ao mesmo período de 2018. O preço médio dos vinhos da região subiu 0.19 euros por litro, tendo ultrapassado os 56 M€ (56 274 134 €) de vendas globais no mercado nacional, nos três primeiros trimestres de 2019.

Sugestão: A festa efervescente

O som da rolha a saltar de uma garrafa de espumante assinala o início de uma festa e Imediatamente se cria o ambiente e o estado de espírito. Embora estejamos longe de considerar um espumante uma bebida exclusivamente festiva, para isso torna -se indispensável. Provámos 14 espumantes para todos momentos da época que se avizinha. […]

O som da rolha a saltar de uma garrafa de espumante assinala o início de uma festa e Imediatamente se cria o ambiente e o estado de espírito. Embora estejamos longe de considerar um espumante uma bebida exclusivamente festiva, para isso torna -se indispensável. Provámos 14 espumantes para todos momentos da época que se avizinha.

TEXTO Valéria Zeferino

Existem muitas formas de criar efervescência no vinho. A ideia é sempre a mesma – captar (ou introduzir no caso de vinhos gaseificados) o dióxido de carbono (CO2) no vinho. Isto pode ser feito em cubas especiais sob pressão como no método Charmat (aka Martinotti ou Autoclave na Itália, Granvas em Espanha entre outros sinónimos), ou como no método Ancestrale numa única fermentação em garrafa. Mas quando estamos a pensar num espumante de qualidade, referimo-nos ao método tradicional, desenvolvido na região de Champagne em França, com mais ou menos sofisticação na sua elaboração e paciência no estágio.
Este método implica duas fermentações. A primeira resulta no vinho base, a segunda é responsável pela criação de bolhas – “prise de mousse”, como dizem os franceses.

Criar bolhas

Há vários detalhes no processo de espumantização que influenciam a qualidade do vinho final. A vindima normalmente ocorre mais cedo, quando as uvas apresentam menos grau provável e preservam a acidez. O melhor é vindimar à mão para apanhar apenas cachos saudáveis e minimizar a possibilidade de extração fenólica das películas e oxidação. Prensam-se cuidadosamente os cachos inteiros, muitas vezes com engaço que ajuda a criar canais de drenagem, evitando desta forma maior contacto de sumo com as películas. Depois segue a primeira fermentação para obter o vinho base. Normalmente é conduzida em cubas de inox, mas em certos casos acontece em barrica, como por exemplo, fazem Bollinger e Krug. A nível nacional, por exemplo, o vinho base para a Cartuxa Reserva fermenta também em barricas.
A fermentação maloláctica é opcional. Alguns produtores preferem bloqueá-la para preservar acidez e frescura e é mais válido para regiões quentes. Outros promovem-na para amaciar a textura e evitar excesso de acidez, sobretudo em regiões frias, como a Champagne.
O estágio do vinho base em barrica também é muito raro. A Bollinger faz isto, tirando o vinho depois da fermentação maloláctica e enchendo novamente as barricas, onde este fica com borras finas durante mais alguns meses. Os exemplos em Portugal são Cartuxa, Soalheiro, Vértice, que estagiam alguns dos vinhos base em barricas; no caso da Companhia das Lezírias este estágio é parcial.
O loteamento de vinhos base é extremamente importante. Em Champagne, onde as condições climáticas adversas não permitem todos os anos uma excelente vindima, por hábito juntam-se os vinhos de várias colheitas guardadas em cave para obter o melhor resultado e manter o estilo de casa. Os Champagnes com a indicação do ano de colheita são feitos apenas nos anos de excelência e, salvo algumas excepções, representam os topos de gama. No novo mundo, sobretudo nas regiões com clima mais estável, onde a variabilidade dos anos não é crítica, a maior parte dos espumantes são datados, independentemente da qualidade. Em Portugal não existia tradição de guardar propositadamente os vinhos das colheitas anteriores para fazer um lote final de espumante. Na Bairrada, por exemplo, esta possibilidade para os espumantes aptos a designação DOC surgiu com as alterações ao Estatuto da Região pela Portaria nº212/2014.
A segunda fermentação no método clássico ocorre em garrafa através de adição de leveduras e açúcar no chamado licor de tiragem. É nesta fase que todo o dióxido de carbono criado como o subproduto da fermentação, não tendo a forma de escapar, fica diluído no vinho.
O tempo de contacto com as borras dentro da garrafa tem um papel crucial na qualidade e no perfil do espumante. As leveduras mortas entram em decomposição (autólise), libertando aminoácidos, polissacários e manoproteinas, entre outras substâncias, que contribuem com textura e complexidade aromática. Isto não acontece de forma imediata, começa passado 4-6 meses depois de segunda fermentação for finalizada, e com o pH baixo e presença de CO2 fica ainda mais lenta.
Por esta razão, quanto mais paciência tiver o produtor, mais aromas autolíticos típicos de panificação, brioche, biscoitos e tosta terá o espumante. Durante o tempo de estágio sobre borras, o vinho é protegido da oxidação pelo ambiente redutor. O Champagne non-vintage tem que ficar sobre borras em garrafa durante pelo menos 12 meses e o millésimé 3 anos. Em Portugal, os estágios exigidos pela regulamentação, são mais curtos. O espumante corrente estagia 9 meses. Com um estágio de 12 meses já é considerado Reserva, com 24, Super-Reserva ou Extra-Reserva, mais de 36 meses, Grande Reserva ou Velha Reserva. A Murganheira, por exemplo, dá-se ao luxo de manter alguns dos seus espumantes em caves de 6 a 12 anos.
Para remover o sedimento das borras, as garrafas tradicionalmente são colocadas em “pupitres” onde são rodadas gradualmente para ficarem com o gargalo para baixo, deixando o depósito deslizar e acumular-se lá. Esta operação demorada (de 4 a 6 semanas) e trabalhosa, pode ser substituída pelo uso de giropaletes, equipamento que efectua a remuage sem prejudicar a qualidade e permite reduzir tempo até uma semana, poupar espaço e mão-de-obra.

Segue-se o dégorgement – o gargalo é congelado e as leveduras são expulsas com a abertura da cápsula. O vinho perdido neste procedimento é atestado com o licor de expedição que também permite ajustar o teor de açúcar, produzindo espumantes Extra-Bruto, Bruto, Meio-Seco e até Doce. Mesmo depois do dégorgement os açúcares de licor de expedição continuam a reagir com proteínas libertas durante a autólise, formando aromas de biscoitos, mel, frutos secos e tosta.
Quando o atesto é feito apenas com o próprio vinho sem ajuste de açúcar, estamos a falar do Bruto Nature com menos de 3 g/l de açúcar. Neste caso o produtor acredita que não mascarando o vinho com açúcar, interpreta melhor a pureza da casta ou do vinho. Assim faz Mário Sérgio da Quinta das Bágeiras – tudo de forma tradicional, manual e sem adição de licor de expedição.
É uma tendência relativamente recente. Antigamente os Champagnes e espumantes queriam-se doces. Basta lembrar que até meados do século XIX o Champagne podia conter cerca de 100 g/l de açúcar (é uma doçura de um vinho licoroso!).
Actualmente também existe opção de uso de leveduras encapsuladas (adotado, por exemplo, pela Soalheiro) e membranas com leveduras colocadas dentro do gargalo de garrafa. Neste caso não é preciso rodar as garrafas e a remoção de leveduras é mais fácil e rápida. Entretanto, como tudo, esta opção tem as suas particularidades que nem todos os produtores apreciam, sobretudo os que seguem mais de perto o método clássico champanhês. Com leveduras presas dentro das cápsulas ou membranas a sua actividade é mais lenta o que torna a fermentação mais demorada, propícia à criação de compostos oxidativos. Além de que, defendem o clássicos, a tal autólise (contacto com as leveduras) durante o estágio é muito mais limitada, originando geralmente vinhos com menos complexidade.

A performance no copo

Depois do dégorgement e opcionalmente algum tempo em garrafa para integrar o licor de espedição, o espumante está pronto a consumir.
O CO2 diluído no líquido encontra-se sob uma pressão de 5-6 atm, igual à pressão de um pneu de um camião. Na abertura de uma garrafa o gás irrompe com força, empurrando a rolha com velocidade de 40-60 km/h para restabelecer o equilíbrio de pressão dentro da garrafa com o ambiente. Os estudos do físico francês Gérard Ligier-Belair mostram que, neste momento, de uma garrafa de 750 ml liberta-se 5 litros de CO2, perdendo-se cerca de 80% de gás que estava na garrafa. Mas os restantes 20% contêm cerca de 20 milhões de bolhas por copo.
Quando se enche o copo, o CO2 continua a escapar o que se pode reduzir inclinando ligeiramente o copo durante o serviço.
Mas não basta o gás estar diluído na garrafa para se observar a dança das bolhas a dirigirem-se para cima. Segundo o mesmo estudo, existem factores necessários para as bolhas se formarem no copo – chamados pontos de nucleação – que podem ser pequenas imperfeições do fundo, microparticulas de pó ou microfíbras invisíveis à vista, deixadas pela toalha com que foi limpo o copo. As casas de Champagne, por exemplo, utilizam para as provas copos fabricados com incisões a laser para garantir constante e elegante perlage. Copos perfeitamente limpos também prejudicam a performance das bolhas e os resíduos de detergente são os maiores inimigos de efervescência.
Subindo, as bolhas formadas no fundo do copo, ganham velocidade e aumentam em tamanho. Isto explica porque os copos à antiga mais largos e rasos quase não têm espaço para as bolhas se desenvolverem e os flutes finos e altos oferecem mais show, mas bolhas mais grossas no fim acabam por ser mais agressivas para a sensibilidade do nosso palato. Por isto nem um nem outro modelo são as melhores opções para apreciar um espumante de nível superior. Escolham os copos mais largos em baixo e afunilados em cima ou simplesmente copos de vinho branco.
As moléculas aromáticas agarradas às bolhas levam aromas à superfície. Paradoxalmente, quando mais intensa é a perlage, mais bonito o copo fica à vista, mas mais depressa se esvazia de aromas e sabores que vão acabar à superfície do copo. Por outro lado, quanto menos bolhas se formarem, mais aromas e sabores retidos no vinho ficam disponíveis ao provador.

Método clássico no mundo e em Portugal

Champagne é Champagne e terá sempre o estatuto especial (como o Vinho do Porto). Mas não é raro de encontrar no mundo, Velho ou Novo, uns bons espumantes feitos pelo método tradicional, a começar pela própria França com crémants de Borgonha, Alsácia e Vale de Loire, só para nomear algumas regiões. Na Itália temos o Franciacorta produzido de Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Blanc; em Espanha – Cava feito de castas autóctones Xarel-lo, Macabeu e Parellada para além de Chardonnay e Pinot Noir; e sem se esquecer o recente sucesso de espumantes ingleses.
Do Novo Mundo vem o espumante da África do Sul, onde o método clássico é conhecido como Cap Classique; Na Austrália as regiões mais promissoras são Yarra Valley e Tasmania. Na Nova Zelândia alguns produtores que apostam na qualidade estabeleceram regras de produção de espumantes a partir de castas clássicas (Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier), chamado Méthode Marlborough. Nos Estados Unidos, as regiões mais frescas como o Anderson Valley em Mendocino County, Carneros e River Valley apostaram seriamente na elaboração de espumantes. Graças ao investimento das casas de Champagne também se nota o progresso na America Latina.
Em Portugal temos duas regiões com mais tradição em vinhos espumantes: Távora-Varosa e Bairrada. No início do século passado foram criadas as primeiras caves de espumante em Lamego e em 1989 à Tavora-Varosa tornou-se a primeira região demarcada de espumantes em Portugal.
Na Bairrada o primeiro espumante surgiu em 1890 por iniciativa do director da Escola Prática de Viticultura e Pomologia da Bairrada (que deu origem à actual Estação Vitivinícola da Bairrada), José Maria Tavares da Silva. Em 1991 foi oficialmente regulamentada a produção de espumantes com denominação de origem na região.
Hoje em dia, espumantes fazem-se em todas as regiões, do Minho ao Algarve, e há muito bons exemplos. Um deles, será as Caves Transmontanas no Douro com a marca Vertice desde 1989 (que mais uma vez presta a homenagem à região que é capaz de produzir grandes vinhos em categorias tão distintas como Vinhos do Porto, vinhos de mesa e espumantes).
Precisamente por isto, não querendo concentrar-nos apenas nas regiões “clássicas”, alargámos esta selecção de espumantes a outras regiões, nomeadamente, Vinho Verde, Douro, Lisboa, Alentejo e Beira Interior, procurando antes de tudo qualidade. Estes vinhos são de gama média-alta, até porque na maioria dos casos o estágio é prolongado que significa a retenção de capital durante vários anos.
Em termos de castas para fazer espumantes de topo, em Portugal do trio clássico de Champagne utilizam-se Chardonnay e Pinot Noir, mas as variedades nacionais também têm muito protagonismo. No Minho produzem-se espumantes bastante aromáticos de Alvarinho. Na Bairrada a Baga é uma das castas principais a assumir, de certa forma, o papel de Pinot Noir. Maria Gomes e Bical também são muito convincentes. A casta Arinto, tendo uma óptima acidez natural, mostra bons resultados na vertente de bolhas (e Cartuxa explora isto de uma forma brilhante). O Ribeiro Santo Blanc de Noir do Dão dá primazia a Touriga Nacional e Tinta Pinheira (Rufete) e a Ravasqueira aposta no Alfrocheiro para fazer o seu espumante.
O espumante, pela sua natureza é extremamente versátil. É claro que podemos entrar em detalhe e escolher os mais leves e nervosos para um aperitivo e mais encorpados e complexos para acompanhar um prato principal. Mas a verdade é que um espumante, melhor do que qualquer outro vinho, é capaz de acompanhar uma refeição de aperitivo até à sobremesa. Sendo assim, na dúvida – beba espumante![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][fancy_box box_style=”default” icon_family=”none” color=”Accent-Color”]

O açúcar no espumante

 

 

Edição n.º32, Dezembro 2019

 

Barbeito: Uma ilha cabe nestas sete garrafas

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Numa visita de dois dias à Madeira tive acesso a alguns dos segredos que estão na base das últimas sete criações de Ricardo Diogo Freitas. Além de potentes e atlânticos generosos o carismático produtor oferece-nos agora o mais salino dos brancos secos.

TEXTO João Afonso
FOTOS Vinhos Barbeito

Ricardo Freitas, responsável pelos Vinhos Barbeito.

A história do ex-professor de história Ricardo Freitas já gastou muita tinta. Acrescento mais um pouco. Não é habitual um professor tornar-se numa espécie de “enólogo”, ou o responsável de uma importante casa de vinho Madeira de um momento para o outro, sem sequer estar previsto tal sorte na dinâmica dessa empresa. Mas assim foi. E o mais surpreendente é que o seu nome nem sequer fazia parte do contrato de associação que a família Barbeito Vasconcelos ia assinar em 1991 com os novos sócios (distribuidores) a família Japonesa Kinoshita. Depois de ler o contrato de princípio ao fim, o novo sócio/patrão da Barbeito, Yasuhiro Kinoshita, constatou que o nome de Ricardo não figurava no mesmo e exigiu que fosse de novo redigido e o nome do Ricardo nele incluído como sócio-gerente. Também obrigou a que os planos da família (que tinham reservado para o jovem Ricardo a profissão de professor de história no ensino local) mudassem ao pretender que este ficasse no leme enológico da empresa (juntamente com sua mãe e irmão mais velho). E assim foi. Deixou a escola e foi para a adega sem qualquer formação no assunto. Em 1992 já comandava (muito hesitantemente) a vindima. Entretanto tinha estancado a hemorragia da venda a granel (principal razão da agonia da empresa) e revolucionou a estufagem. Com o tempo baniu a caramelização, assunto mais complexo pois o método era defendido por sua mãe.
A partir da viragem do século, os resultados do trabalho do entusiasta e atento Ricardo começaram a chegar ao mercado – vinhos Madeira de se tirar ou chapéu. Sem esquecer os contra-rótulos de muitos destes vinhos especiais onde o seu autor descreve como ninguém o sentido e razão de existir de cada peça. Será que Yasuhiro Kinoshita terá previsto esta revelação? Provavelmente, sim.
A Barbeito não tem vinhas próprias mas a visita de dois dias ocupou-se principalmente das vinhas que estão na base das novas criações. Algumas delas de cortar a respiração tal era a inclinação e altura da falésia onde estavam alcandoradas.
Uma das características principais desta ilha é a fertilidade do seu solo (recente) de origem vulcânica. Qualquer semente que caia na terra germina. Não há um palmo de terra que não esteja revestido. A promiscuidade florística é enorme e reúne espécies europeias e africanas de várias latitudes, longitudes e altitudes. A ilha é um festival de vida e natureza. E é precisamente esta prodigalidade (ou produtividade) que retira às uvas e vinhos concentração e sabor. Por isso o vinho da Madeira é um vinho de pipa, e é a pipa que vai domar, conduzir, concentrar e dar o sabor e por vezes uma compleição indestrutível a vinhos que muitas das vezes vêm de uvas longe da maturação completa, ácidas e quase sempre nascidas de copiosas produções. Aliás quando um viticultor ou enólogo se refere à vindima feita fá-lo sempre numa perspectiva de quantidade e sanidade e raramente de “qualidade enológica”. Como confirmou Ricardo, uma colheita de vinho da Madeira só pode ser classificada sete anos depois de ser vindimada. Só passado todo este tempo é que os vinhos se mostram.
Foram também sete os vinhos que aqui vim conhecer. Estavam alinhados na sala de provas da Barbeito: um branco seco e seis generosos.

O branco seco

Ricardo apostou-se a fazer um branco DOP Madeirense de que pudesse ter orgulho (penso que na sua maneira de ser só assim faz sentido) e começou exatamente por domar a produção das cepas que produzem a uva deste Barbeito Reserva branco 2017. Com uma poda correcta baixou-se a produção para metade. As vinhas de Verdelho da costa Sul são alugadas (cerca de 3 000 m2), na zona da Raposeira, lá bem no alto (grande vista), quase junto ao extremo ocidental da ilha. Daqui vieram 90% das uvas para o lote com Sercial de uma vinha na Laje/Seixal, na costa Norte, a 20 metros do mar e a uma cota baixa de fajã. Esta última num registo mais salino mais exposto ao forte vento atlântico da costa norte. Talvez por isso, no lote final, os 10% de Sercial roubem ao Verdelho parte da sua personalidade.
O vinho teve maceração a frio de 48 horas, foi prensado e fermentou entre os 10 e os 15ºC. Estágio de 1 ano em barricas de carvalho e 6 meses em cuba. Com apenas 11,3% Vol. é um vinho leve, profundamente marcante. Foram feitas 1 375 garrafas.

O Bastardo

O vinho seguinte foi o Bastardo Duas Pipas, a grande novidade da apresentação. Penso que em 25 anos de provas de vinho não terei provado mais de meia dúzia de Bastardos na versão Madeira. Sempre foi um vinho raro e por meados do século passado terá desparecido das vinhas ou pelo menos dos vinhos Madeira.
Ricardo convenceu Teófilo Cunha a plantar duas pequenas vinhas em 2004, em São Jorge, na costa Norte (este projecto é agora também Alojamento Local num local de vistas largas com o mar vizinho abaixo).
Ricardo não tinha qualquer noção de como vinificar esta casta. Não há herança escrita sobre o assunto. E assim embarcou na “aventura que começou e que agora não vai acabar”. Palavras do próprio que nos prometem mais e melhores Bastardo para o futuro.
Uma das primeiras constatações foi que a película do Bastardo é muito fina e se a uva vem madura (na Madeira significa 10,5% Vol. de álcool provável) no lagar o mosto parece uma “papa”. Houve que corrigir e começar a vindimar com a uva meio verde, ou seja, 9,5%, muito cacho ainda nem sequer está completamente pintado quando é colhido. Outra descoberta foi a fragilidade da cor e da oxidação: aguenta 6 meses em pipa enquanto a Tinta Negra, à vontade, 2 anos. Por fim o Bastardo mostra muito a acidez volátil. Enquanto noutras castas a volátil em valores baixos não é detectável, no Bastardo é. Resumindo, desde 2007, ano da primeira vindima, Ricardo já colheu 17.000 litros de Bastardo e só usou 7 000. Este vem de um lote de duas pipas uma de curtimenta de 2010 (pipa de 400 litros) e outra de bica aberta de 2012 (pipa de 700 litros). Saiu um Meio Seco fantástico (1 700 garrafas) e a legislação permite para o Bastardo e Terrantez todas as versões – Seco, Meio Seco, Meio Doce e Doce.

Vinha de Bastardo.

O Tinta Negra

É desde há algum tempo a casta que mais vinho da Madeira faz. Em finais do século passada era vista com maus olhos por todos aqueles que reclamavam o regresso das castas originais da Madeira (que eram apenas 14% do vinho de V. vinifera produzido em toda a ilha), depois de um século XX dominado por híbridos e produtores directos americanos de onde sobressaia a uva Jacquet (Vitis aestivalis x Vitis vinifera) que dominava muitos dos vinhos tradicionais da macaronésia (onde a Madeira se inclui).
A Tinta Negra pertence à memória que Ricardo tem de seu avô que só servia aos convidados os melhores vinhos de Tinta Negra, também talvez por isso sempre gostou dela. “Envelhece bem”, justifica-se, “mas é uma casta que tem pouca acidez por isso prefiro vindimá-la cedo”. A zona principal da Tinta Negra da Barbeito está em São Vicente, na Costa norte, de onde há a destacar a Achada dos Judeus, uma encosta voltada a norte, toda em vinha de latada, e rodeada por altas e abruptas montanhas – num cenário tão ou mais grandioso quantos os vinhos que aquelas uvas conseguem produzir.
Mas este Tinta Negra Single Harvest vem desde 1997 de uma vinha única no Estreito de Câmara de Lobos conduzida em latada e com exposição solar perfeita. Vindima antecipada uma semana para agarrar acidez, reforçando-se esta com prensagem em prensa contínua para conseguir mais amargos e notas verdes. Depois veio o envelhecimento em canteiro, a temperatura moderada até Março de 2019 quando entrou em 2 986 garrafa.

O Malvasia

Sendo de São Jorge é de aceitar que este vinho seja da Malvasia Branca de São Jorge, um cruzamento criado por Leão Ferreira de Almeida nos anos 60 (desconhecem-se os progenitores) e introduzida na Madeira nos anos 70. A casta produz elevados nível de açúcar e acidez o que encaixa perfeitamente no registo “Malvasia” da ilha. Existem no momento cerca de 35 hectares desta uva, a maioria cultivada em latada.
Este vinho representa um casco único (83 b+c) de 450 litros (capacidade inferior aquela normalmente usada) que esteve até ao 4º ano no armazém (b) onde as temperaturas são mais frescas e constantes e depois passou para o armazém (c) que permite um acabamento mais suave, com menos acidez e menos cor.
Sem ter a força dos Frasqueira, possui um equilíbrio e uma subtileza admiráveis.

Vinha de Malvasia.

Os Frasqueiras

Um Sercial de 1993 e um Verdelho de 1995 são as novidades. Nestes vinhos está subjacente um dos aspectos fundamentais da dinâmica produtiva do Vinho da Madeira: a associação geracional das empresas com partidistas (ajuntadores) de vinho na Ilha. Desde a fundação da empresa em 1946 que a família de Manuel Eugénio fornece uvas e vinho das castas Sercial e Verdelho à Barbeito. Ricardo recorda-se de presenciar por várias vezes a visita semanal que este fornecedor do Seixal (Costa Norte) fazia aos escritórios de sua mãe Manuela. Para melhor entendimento desta estreita relação comercial fomos almoçar ao Seixal a casa do Sr. Eugénio (já falecido) com 3 dos seus 11 filhos (aos quais deu a todos formação superior) e uma neta que cozinhou divinalmente um atum que casou magistralmente com o Barbeito Seco de que já falámos. As estórias de vida e de vinho que se ouviram durante o almoço aguçaram ainda mais o apetite. Como o vinho era transportado para o Funchal, como se ia a pé até ao Funchal quando o mar não permitia ir de barco, como se fazia o vinho, como se geria uma família de 11 filhos a partir de um pequeno negócio de venda a retalho e fabrico de vinho, como se conseguiu tanto com tão pouco. O almoço foi uma lição de vida… e de vinho também, claro está!
Os vinhos são uma homenagem a esta relação comercial e de amizade, e imagino o Sercial a representar a “Força” e o Verdelho a “Harmonia” nesta relação empresa/fornecedor.

O Japonês

Este lote é dedicado a Yasuhiro Kinoshita, o japonês que, ao fim e ao cabo, possibilitou que o mundo se tornasse um pouco melhor com os vinhos que saíram desta associação de esforços e interesses. Este lote é constituído por um Malvasia de 2009 primorosamente casado com outros dois Malvasias que provei: um incheirável e intragável de 1895 e outro cheirável e tragável dos anos 50. Pura alquimia ou perfumaria, o certo é que de 3 vinhos mais ou menos opostos se criou uma extraordinária peça de arte que encheu apenas 655 garrafas. Ricardo Diogo Freitas é, como já todos sabemos, um verdadeiro mestre a “compor” vinhos Madeira.

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Edição n.º32, Dezembro 2019

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Rolf Niepoort – partiu um Senhor do vinho

TEXTO João Paulo Martins Conheci Rolf (Eduard Rudolf), o pai do Dirk Niepoort, pouco tempo depois de começar a escrever sobre vinhos, ainda em 1989. Nessa altura, estive várias vezes com ele no Porto e fiquei a conhecer a sua paixão por carros antigos e por muitas outras colecções a que se dedicava com entusiasmo. […]

TEXTO João Paulo Martins

Conheci Rolf (Eduard Rudolf), o pai do Dirk Niepoort, pouco tempo depois de começar a escrever sobre vinhos, ainda em 1989. Nessa altura, estive várias vezes com ele no Porto e fiquei a conhecer a sua paixão por carros antigos e por muitas outras colecções a que se dedicava com entusiasmo. Carros eram quase 30 e, na quinta de Fornelo, lá estavam aqueles modelos americanos que na minha infância apelidávamos de “espada”. Amontoavam-se os livros sobre mecânica e reparação de velhos modelos e, todas as noites, lá vinha o especialista de mecânica para dar mais um avanço naquela que era verdadeiramente uma never ending story. Muito me ri com ele e com as histórias que acumulava com muitos anos de vida no sector do Vinho do Porto. Lembro-me também da palavra que usava quando um Porto já estava caído: este vinho está ché-ché. Sempre bem-disposto, a coisa só azedava à hora de ir para a mesa: não gostava de quase nada, foi talvez a pessoa mais esquisita à mesa que me foi dado conhecer e vi, sentado que estava ao meu lado, substituir a refeição por uma imperial. A única vez que o vi comer um bife com gosto foi quando imaginou a ligação do steak au poivre com Porto LBV, ligação que defendia acaloradamente.

Partiu aos 92 anos. Guardo dele uma óptima memória. Ficou o exemplo de dedicação à empresa de família que dirigiu, durante décadas. Passou também ao filho algumas das manias, como a aversão ao alho, mas… não são mesmo assim as famílias? A Niepoort é hoje uma empresa bem diferente da que era quando Rolf a dirigia, mas, no essencial e no que verdadeiramente importa, o exemplo de Rolf Niepoort permanece.

Na foto (Facebook Niepoort Vinhos): Rolf Niepoort e o filho Dirk.

Kopke personaliza garrafas para o Dia dos Namorados

Com o dia de São Valentim a chegar, a Kopke sugere a personalização de uma das suas garrafas com uma mensagem especial, à escolha. A Casa de vinho do Porto, que pertence ao Grupo Sogevinus, mantém-se fiel ao seu compromisso de colocar os seus vinhos de excelência na garrafa icónica Kopke, com rótulo pintado manualmente, […]

Com o dia de São Valentim a chegar, a Kopke sugere a personalização de uma das suas garrafas com uma mensagem especial, à escolha. A Casa de vinho do Porto, que pertence ao Grupo Sogevinus, mantém-se fiel ao seu compromisso de colocar os seus vinhos de excelência na garrafa icónica Kopke, com rótulo pintado manualmente, uma “Extensão do cuidado singular relativo ao património da marca”, como refere a Kopke em comunicado de imprensa.

Para personalizar a garrafa, há várias vias possíveis: visitar a loja Kopke em Gaia, ir à Flores Wine Shop, ou enviar um e-mail para uma destas com a mensagem que deverá constar no rótulo – até um máximo de 25 caracteres. É possível escolher entre cinco referências de vinho: Tawny 2000, White 2005, Tawny 20 anos, Tawny 30 anos ou Tawny 40 anos.

A Kopke é uma marca que integra o Grupo Sogevinus Fine Wines e foi fundada em 1638, por Nicolau Kopke. Os seus vinhos são produzidos na Quinta São Luiz, situada na sub-região duriense do Cima Corgo, na margem esquerda do rio. A Quinta tem uma área total de 125 hectares, 90 dos quais são plantados com vinhas, algumas com mais de 80 anos.

Quinta do Noval abre loja no cais do Pinhão

A Quinta do Noval anunciou a abertura da sua nova loja no cais do Pinhão, no coração do Douro. A Noval abriu a sua primeira loja em 1995 na margem sul do Douro em Vila Nova de Gaia, no centro histórico do comércio do vinho do Porto. Desde então, tem recebido clientes de todo o […]

A Quinta do Noval anunciou a abertura da sua nova loja no cais do Pinhão, no coração do Douro.

A Noval abriu a sua primeira loja em 1995 na margem sul do Douro em Vila Nova de Gaia, no centro histórico do comércio do vinho do Porto. Desde então, tem recebido clientes de todo o mundo, partilhando com eles a história da Quinta do Noval e dos seus vinhos do Porto. Com a abertura desta nova loja no cais do Pinhão, num antigo armazém de vinho do Porto, a Noval espera adicionar uma nova dimensão à experiência dos que a visitam, desta vez no Douro, mais perto das vinhas que originam a grande qualidade dos seus vinhos, chamando à descoberta do terroir e do carácter único dessas parcelas. Esta nova loja é, assim, um lugar de descoberta, de partilha de informação e, acima de tudo, de prova de vinhos. Uma gama completa de vinhos da Quinta do Noval e de artigos relacionados com o vinho vão estar também à venda na loja.

Christian Seely, Diretor Geral, comentou em comunicado de imprensa: “Um dos muitos desenvolvimentos interessantes nos últimos anos, no Porto e no Douro, foi o aumento importante de visitantes de todo o mundo. Vêm descobrir esta região mágica e provar os seus vinhos. Estamos muito satisfeitos com a expansão da nossa capacidade para os receber nesta nova loja no Douro, e ansiosos por partilhar os nossos vinhos e a nossa paixão pelas vinhas e pela região com todos os que nos visitam”.

A Quinta do Noval Wine Shop situa-se no número 15 da Rua da Praia.

Contacto: Cindy Esteves – +351 933770285 – cindy@quintadonoval.pt
Horário: De Novembro até à Páscoa: 10h30 – 13h00 e 14h00 – 19h30 / Fecha ao domingo e segunda-feira
Da Páscoa até Outubro: 10h30 – 19h30 / Abre todos os dias