WineStone: Grupo José de Mello cria holding e investe no Douro e Vinhos Verdes
No sector do vinho, o Grupo José de Mello já não significa apenas “Ravasqueira”. Oitenta anos depois da aquisição, pela família José de Mello, da propriedade em Arraiolos, Monte da Ravasqueira, que viria a ser a base deste projecto alentejano, o grupo cria uma holding de investimentos, WineStone, e anuncia as primeiras apostas: as propriedades […]
No sector do vinho, o Grupo José de Mello já não significa apenas “Ravasqueira”. Oitenta anos depois da aquisição, pela família José de Mello, da propriedade em Arraiolos, Monte da Ravasqueira, que viria a ser a base deste projecto alentejano, o grupo cria uma holding de investimentos, WineStone, e anuncia as primeiras apostas: as propriedades Quinta do Retiro Novo e Quinta do Côtto, no Douro; Paço de Teixeiró, na região dos Vinhos Verdes; e a marca de vinho do Porto Krohn.
A WineStone vem reforçar, segundo o grupo, a vontade de crescimento “em diferentes áreas da actividade económica” e de posicionamento “no top 3 da liderança do sector do vinho”.
Num evento para a imprensa (que aconteceu no dia 17 de Outubro), o Grupo José de Mello descortinou, ainda, outros objectivos ambiciosos: crescer, até 2030, pelo menos dois dígitos percentuais por ano; passar dos actuais 21 milhões de euros anuais, em facturação, para 60 milhões; e duplicar as exportações, dos 30% de hoje para 60%.
Em relação à Quinta do Retiro Novo e à respectiva marca Krohn, foi feita aquisição directa, enquanto que na Quinta do Côtto, na mesma região, e no Paço de Teixeiró, nos Vinhos Verdes, foi feito um contrato de exploração total, sem terem sido revelados valores ou prazos. As equipas das propriedades agora adquiridas e geridas serão mantidas, mas David Baverstock, recentemente integrado na Ravasqueira, assume a liderança de toda a enologia. O reconhecido enólogo confessou, à Grandes Escolhas, que já supervisionou a vindima deste ano nas três regiões.
Além da entrada do grupo numa nova categoria de vinhos, vinho do Porto, com a marca Krohn, a WineStone — que apresenta Pedro Pereira Gonçalves como Presidente Executivo — vai também trazer desenvolvimento do segmento de vinhos “luxury”, como dito pelos próprios, mas o maior foco será “no meio da pirâmide”, os vinhos “premium”.
Pedro Pereira Gonçalves liderou, nos últimos anos, o processo de desenvolvimento e afirmação da Ravasqueira. “O nosso principal objectivo é desenvolver uma estratégia de crescimento com ambição, consistência e sustentabilidade, numa perspetiva de longo prazo, para conseguirmos produzir e comercializar vinhos de qualidade em todas as regiões em que estamos presentes, com marcas admiradas pelos consumidores dos diferentes segmentos, no mercado nacional e com impacto nos mercados internacionais”, afirma o Presidente Executivo da WineStone.
Já Salvador de Mello, Presidente Executivo do Grupo José de Mello, reforça que “a criação da nova plataforma de negócios WineStone representa mais um passo na concretização da nossa ambição de crescimento e constitui também um desafio para assumirmos, a exemplo das outras áreas de negócios em que estamos presentes, uma posição de liderança no sector do vinho”.
A WineStone garante, adicionalmente, que tenciona vir a entrar na região de Lisboa e expandir a acção no Alentejo, bem como desenvolver enoturismo no Douro.
Esporão apresenta primeiro Monte Velho Reserva
Após o lançamento do Monte Velho rosé e da gama biológica, o Esporão apresentou o primeiro Reserva Monte Velho, marca com 31 anos de história. Com estágio de oito meses em barricas usadas e enologia de João Ramos, enólogo de vinhos tintos do Esporão, o este Reserva tinto 2021 é um lote das castas Aragonez, […]
Após o lançamento do Monte Velho rosé e da gama biológica, o Esporão apresentou o primeiro Reserva Monte Velho, marca com 31 anos de história.
Com estágio de oito meses em barricas usadas e enologia de João Ramos, enólogo de vinhos tintos do Esporão, o este Reserva tinto 2021 é um lote das castas Aragonez, Trincadeira, Syrah e Touriga Nacional, nascidas em vinhas com idade média de 18 anos, plantadas em solos de origem granítica e xistosa, de estrutura franco-argilosa.
“A história do Monte Velho trouxe-nos até aqui, aprofundando a sua identidade, elevando-o a Reserva. O seu perfil é elegante, equilibrado e complexo, proporcionando um vinho versátil e gastronómico, ideal para todas as ocasiões. Um vinho feito com tempo”, refere João Ramos.
O Monte Velho Reserva tinto 2021 já está no mercado, com um p.v.p. de €9,49.
Amálias 100: sete produtoras lançam vinho de homenagem a Amália Rodrigues
São 1920 as garrafas Magnum de Amálias 100, um vinho tinto criado por sete reconhecidas produtoras portuguesas para homenagear Amália Rodrigues e consciencializar o público para a Fundação com o seu nome. Rita Nabeiro da Adega Mayor, Francisca Van Zeller da Van Zellers & Co, Maria Manuel Maia da Poças, Luísa Amorim da Quinta Nova […]
São 1920 as garrafas Magnum de Amálias 100, um vinho tinto criado por sete reconhecidas produtoras portuguesas para homenagear Amália Rodrigues e consciencializar o público para a Fundação com o seu nome.
Rita Nabeiro da Adega Mayor, Francisca Van Zeller da Van Zellers & Co, Maria Manuel Maia da Poças, Luísa Amorim da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Rita Pinto da Quinta do Pinto, Mafalda Guedes da Sogrape e Catarina Vieira da Herdade do Rocim, juntam-se numa iniciativa que evoca o centenário do nascimento da fadista portuguesa, com a totalidade da receita gerada pelo vinho Amálias 100 a reverter para a Fundação Amália Rodrigues, que “irá utilizar o dinheiro angariado para as instituições que apoia tal como a Casa do Artista, e ainda para obras de recuperação da casa de Amália Rodrigues, fundamental para a preservação do espólio da artista”, referem as mentoras do projecto, produtoras do Douro, Dão, Alentejo e Lisboa.
Amálias 100 tinto 2020 (ano do centenário de Amália) é um lote de uvas provenientes das referidas regiões portuguesas: 35% Alicante Bouschet, 30% Touriga Nacional, 25% Alfrocheiro e 10% Touriga Franca. A vinificação, conduzida pelos enólogos Beatriz Cabral de Almeida, Carlos Rodrigues e Jorge Alves, fez-se ainda na respectiva casa berço, com estágio de 18 meses em barrica e, depois de unificado o lote, de mais 12 meses em garrafa, num vinho que as suas criadoras descrevem como “complexo, intenso, elegante e com um elevado potencial de evolução”.
O tinto Amálias 100 surge numa caixa minimalista e elegante, numa edição limitada a 1920 garrafas de 1,5 litros. Estará disponível em garrafeiras, outras lojas e restauração.
Evento Vinhos & Sabores discute Enoturismo em colóquio para produtores
Destina-se aos produtores de vinho participantes no evento Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores — a maior feira de vinhos do país, que acontece, este ano, de 14 a 16 de Outubro na FIL, em Lisboa — e é de entrada livre. O colóquio “Como potenciar a sua exploração para um Enoturismo de sucesso?”, organizado […]
Destina-se aos produtores de vinho participantes no evento Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores — a maior feira de vinhos do país, que acontece, este ano, de 14 a 16 de Outubro na FIL, em Lisboa — e é de entrada livre. O colóquio “Como potenciar a sua exploração para um Enoturismo de sucesso?”, organizado pela Grandes Escolhas em colaboração com o Turismo de Portugal, terá lugar no PT Meeting Center da FIL, na segunda-feira dia 16 (dia dedicado a profissionais), com início marcado para as 09h00 e fim às 11h00, mesmo antes da abertura da feira.
Com este colóquio sobre Enoturismo, a Grandes Escolhas e o Turismo de Portugal procuram incentivar os produtores de vinho a fazer crescer o seu negócio, apostando no Enoturismo e tirando partido das potencialidades da sua propriedade ou exploração.
No programa do colóquio, estão previstos os seguintes momentos:
- Enoturismo em Portugal: Ponto da situação do Enoturismo com base no inquérito de 2022 ao sector do Turismo de Portugal.
- O Enoturismo na Região de Turismo Porto e Norte: Rota do Enoturismo de Trás-os-Montes, Rota dos Vinhos do Douro e do Porto, Rota dos Vinhos e Espumantes de Távora-Varosa e Rota dos Vinhos Verdes. Por Agostinho Peixoto, do Turismo Porto e Norte.
- Enoturismo. O tamanho não importa: António Pé-Curto foca-se nos pequenos e médios produtores, realçando a importância de um auto-diagnóstico de capacidades, de forma a que se tire partido daquilo pode diferenciar e potenciar um produtor.
- Herdade da Malhadinha Nova: Apresentação de um caso de sucesso no Enoturismo, no Alentejo, por Rita Soares.
Sogrape distribui licores da italiana Illva Saronno em Portugal
A Sogrape é a nova distribuidora exclusiva em Portugal de todas as bebidas espirituosas Illva Saronno, passando a assumir a representação exclusiva nacional das marcas Disaronno, popular licor italiano; Disaronno Velvet e Tia Maria, reconhecido licor de café. Para Gonçalo Sousa Machado, CEO da Sogrape Distribuição, “é uma grande satisfação poder contribuir para a expansão […]
A Sogrape é a nova distribuidora exclusiva em Portugal de todas as bebidas espirituosas Illva Saronno, passando a assumir a representação exclusiva nacional das marcas Disaronno, popular licor italiano; Disaronno Velvet e Tia Maria, reconhecido licor de café.
Para Gonçalo Sousa Machado, CEO da Sogrape Distribuição, “é uma grande satisfação poder contribuir para a expansão da presença da Illva Saronno em Portugal, e diversificar e ampliar o nosso portefólio com marcas de excelência, que reforçam o nosso compromisso em oferecer as melhores bebidas espirituosas aos consumidores no mercado português”. O responsável garante, ainda, que o compromisso da Illva Saronno com a qualidade e tradição se alinha com a dedicação da distribuidora “em disponibilizar aos seus clientes uma selecção incomparável de produtos premium”.
Já Alvaro Escribano, director comercial EMEA da empresa italiana, confessa que Portugal é um país estratégico para a Illva Saronno: “É um dos pilares dos nossos planos de desenvolvimento para a região europeia. Graças à sua expertise empresarial, à sua presença marcante e liderança de mercado, a Sogrape representa para a Illva Saronno o parceiro certo para desenvolver as nossas marcas. Além disso, estamos muito entusiasmados por consolidar esta parceria iniciada há alguns anos para a distribuição em Itália das suas marcas Mateus, Offley e Sandeman”.
Adega de Borba lança aguardente Vínica Velhíssima com quase 50 anos
É de 1976 a aguardente Vínica Velhíssima acabada de lançar pela Adega de Borba, produzida a partir de um vinho desta década, das castas Roupeiro e Rabo de Ovelha. Estas uvas foram colhidas no ano do 21º aniversário da adega cooperativa alentejana, e o vinho destilou “em alambique de forma morosa e cuidada, de selecção […]
É de 1976 a aguardente Vínica Velhíssima acabada de lançar pela Adega de Borba, produzida a partir de um vinho desta década, das castas Roupeiro e Rabo de Ovelha.
Estas uvas foram colhidas no ano do 21º aniversário da adega cooperativa alentejana, e o vinho destilou “em alambique de forma morosa e cuidada, de selecção aprimorada”, aponta o produtor.
“O resultado foi uma cor âmbar dourada a topázio e um aroma intenso, mas suavemente especiado, de frutos amarelos bem maduros e frutos secos. O sabor revela-se suave e macio, redondo na textura, revelando notas de geleia de frutos, com frutos confitados em harmonia e elegância, de ligeiro acidulo e frutos secos que persistem longamente”, descreve a Adega de Borba.
A aguardente Vínica Velhíssima 1976 da Adega de Borba já está disponível no mercado, em garrafa de 700ml, com um PVP recomendado de €125.
Naked Malt: a marca que quer atrair os jovens para o mundo do Whisky
O whisky Naked Malt chegou agora ao mercado nacional e comunica um objectivo claro: desfazer preconceitos junto dos jovens em relação ao whisky, e atraí-los para o sector através da imagem contemporânea e de um produto também ele de perfil jovem. Este whisky escocês é produzido a partir de um blend de whiskies de malte […]
O whisky Naked Malt chegou agora ao mercado nacional e comunica um objectivo claro: desfazer preconceitos junto dos jovens em relação ao whisky, e atraí-los para o sector através da imagem contemporânea e de um produto também ele de perfil jovem.
Este whisky escocês é produzido a partir de um blend de whiskies de malte que, garante a marca, foram meticulosamente seleccionados para resultar num sabor único, que vai de encontro ao objectivo na suavidade, sem perder complexidade.
O processo de (dupla) maturação do Naked Malt é também uma característica que a marca indica como distintiva: “Para além de amadurecer em barris de carvalho americano e europeu, esteve por seis meses em barricas de xerez Oloroso de primeiro enchimento, o que acrescenta uma camada de sabor rico, frutado e amadeirado, pois estas barricas, virgens, nunca contiveram whisky”.
E especifica, explicando que este whisky “ao misturar diferentes maltes, beneficia das características individuais de três whiskies escoceses, onde se distinguem aromas de caramelo amanteigado, maçãs e especiarias doces, e sabor de creme de baunilha, fruta cozida, passas e sultanas, com notas finais de especiarias ricas em xerez”.
O Naked Malt, que está à venda em supermercados e garrafeiras por €30,99, tem ainda uma selecção de receitas fáceis de cocktail “Naked Sour” no seu website, sugerindo formas de consumo diferentes e descontraídas.
ARP alarga regras para publicidade de vinhos ao meio internet
A Auto Regulação Publicitária (ARP) decidiu incluir o meio internet nas regras aplicáveis à publicidade de bebidas alcoólicas, concretamente vinhos e destilados, sobretudo no que diz respeito à mensagem educacional “Seja responsável. Beba com moderação”. Tratam-se das mesmas regras que já existiam para a publicidade em rádio, televisão, cinema, imprensa e “outdoors”. Com base no […]
A Auto Regulação Publicitária (ARP) decidiu incluir o meio internet nas regras aplicáveis à publicidade de bebidas alcoólicas, concretamente vinhos e destilados, sobretudo no que diz respeito à mensagem educacional “Seja responsável. Beba com moderação”. Tratam-se das mesmas regras que já existiam para a publicidade em rádio, televisão, cinema, imprensa e “outdoors”.
Com base no Código de Auto-Regulação, subscrito por um número significativo de empresas do sector do vinho e bebidas espirituosas, diversas marcas efectuaram a adesão ao sistema de “pre-clearance”, disponibilizado pela ARP. Este sistema voluntário faz depender a veiculação da publicidade de uma análise prévia, por parte da ARP, que ateste a conformidade ético-legal daquela. Atendendo à importância crescente da publicidade digital, tudo isto passa a verificar-se também na internet.
“O sector do vinho está empenhado, há vários anos, em contribuir para a criação de uma cultura responsável de consumo de bebidas alcoólicas, através do seu programa internacional ‘Wine In Moderation’. A auto-regulação da comunicação comercial é um dos pilares fundamentais desse movimento, pelo que aderimos imediatamente ao desafio da ARP, de alargar o sistema de ‘pre-clearance’ ao meio digital”, afirma Ana Isabel Alves, directora executiva da ACIBEV – Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal.
A ARP é um organismo privado, sem fins lucrativos e de adesão voluntária, que promove a auto-regulação no sector da comunicação comercial, a defesa da liberdade de expressão comercial, da leal concorrência e dos direitos dos consumidores.