Prémios Top 30

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] A mais experiente e conhecedora equipa de provadores existente em Portugal avaliou, durante um ano, milhares de vinhos, de todas as regiões, estilos e segmentos de preço. Aqueles que consideramos os melhores ficam consubstanciados naquilo que […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
A mais experiente e conhecedora equipa de provadores existente em Portugal avaliou, durante um ano, milhares de vinhos, de todas as regiões, estilos e segmentos de preço. Aqueles que consideramos os melhores ficam consubstanciados naquilo que chamamos os Top 30.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” title=”OPINIÃO” add_icon=”” i_type=”fontawesome” i_icon_fontawesome=”fa fa-adjust” i_icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-dial” i_icon_typicons=”typcn typcn-adjust-brightness” i_icon_entypo=”entypo-icon entypo-icon-note” i_icon_linecons=”vc_li vc_li-heart” i_color=”blue” i_background_style=”” i_background_color=”grey” i_size=”md” title_align=”separator_align_left” align=”align_center” color=”custom” style=”” border_width=”” el_width=”” layout=”separator_with_text” accent_color=”#888888″ i_custom_color=”” i_custom_background_color=”” el_id=”” el_class=”” css=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”TOP 30″ color=”custom” accent_color=”#888888″][vc_column_text]
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Quinta de San Joanne
Branco - 2015 -
Soalheiro Primeiras Vinhas
Branco - 2017 -
Quinta do Vale Meão
Tinto - 2016 -
Pintas
Tinto - 2016 -
António Saramago
Tinto - 2013 -
Vale D. Maria Vinha de Martim
Branco - 2017 -
Cossart Gordon
Fortificado/ Licoroso - 1989 -
Incógnito
Tinto - 2014 -
Herdade do Rocim Clay Aged
Tinto - 2016 -
Esporão Private Selection
Tinto - 2013 -
Dona Maria
Tinto - 2013 -
Quinta das Bágeiras Pai Abel
Branco - 2016 -
Expressões
Branco - 2016 -
Vértice
Espumante - 2010 -
Procura
Branco - 2016 -
Varanda da Serra ( Magnum )
Tinto - 2013 -
Teixuga
Tinto - 2014 -
Quinta dos Roques
Tinto - 2015 -
Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa
Tinto - 2015 -
Chryseia
Tinto - 2016 -
Quinta do Noval Nacional Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Graham’s The Stone Terraces Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Dow’s Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Taylor’s Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Kompassus Private Collection
Tinto - 2013 -
Ribeiro Santo E.T.
Tinto - 2013 -
Luís Pato Vinha Barrosa
Tinto - 2015 -
Falcoaria
Tinto - 2015 -
Bacalhôa 20 anos Moscatel de Setúbal
Fortificado/ Licoroso - 1997 -
Mirabilis
Tinto - 2015
Prémios Melhores de Portugal

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] O que valem, no final do ano, mais de 4000 notas de prova? Seguramente, uma dor de cabeça no momento de escolher os melhores entre os melhores. Tarefa ano após ano dificultada pela crescente qualidade, força […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
O que valem, no final do ano, mais de 4000 notas de prova? Seguramente, uma dor de cabeça no momento de escolher os melhores entre os melhores. Tarefa ano após ano dificultada pela crescente qualidade, força de carácter e, em muitos casos, expressão de terroir dos vinhos portugueses. A lista que se segue reflecte as nossas escolhas, os produtos que, em cada região e categoria, se assumem como os Melhores de Portugal.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”center” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”ESPUMANTES”][vc_column_text]Aliança Bairrada Espumante Grande Reserva branco 2012
Borga Bairrada Espumante branco 2007
Kompassus Bairrada Espumante rosé 2012
Kompassus Blanc de Noirs Bairrada Espumante branco 2014
Luís Pato Vinha Formal Bairrada Espumante branco 2011
Luís Pato Vinha Pan Bairrada Espumante branco 2015
Marquês de Marialva Cuvée Bairrada Espumante Extra Bruto branco 2012
Messias Blanc de Blancs Grande Cuvée Bairrada Espumante branco 2011
Montanha Grande Cuvée Bairrada Espumante Chardonnay/Arinto branco 2010
Murganheira Assemblage Távora-Varosa Espumante Grande Reserva branco 2002
Murganheira Cuvèe Távora-Varosa Espumante Reserva Especial Bruto branco 2004
Murganheira Távora-Varosa Espumante Chardonnay branco 2010
Murganheira Vintage Távora-Varosa espumante branco 2009
Quinta das Bágeiras Bairrada Espumante Super Reserva rosé 2011
Ribeiro Santo Excelence Dão Espumante branco 2014
Vértice Douro Espumante Gouveio branco 2010
Vértice Douro Espumante Pinot Noir branco 2008
Vértice Reg. Duriense Espumante Chardonnay branco 2010[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”VINHO VERDE MONÇÃO E MELGAÇO”][vc_column_text]Anselmo Mendes Curtimenta Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2016
Anselmo Mendes Parcela Única Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2016
Deu la Deu Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva branco 2016
Expressões Vinho Verde Monção e Melgaço branco 2016
João Portugal Ramos Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Poema Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva branco 2015
Portal do Fidalgo 25 Anos Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva branco 2015
QM Vinhas Velhas Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Quinta de Soalheiro Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva branco 2016
Quinta do Regueiro Primitivo Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2016
Rascunho by Quinta de Santiago Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2015
Soalheiro Granit Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Soalheiro Primeiras Vinhas Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Soalheiro Terramatter Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Terrunho Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Valados de Melgaço Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva branco 2017
Vale dos Ares Limited Editon Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2016[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”VINHO VERDE “][vc_column_text]Aveleda Reserva da Família Reg. Minho Alvarinho branco 2017
Casa de Vilacetinho Vinho Verde Avesso e Alvarinho branco 2017
Casa Santa Eulália Terroir Velho Mundo Reg. Minho Alvarinho branco 2016
Covela Edição Nacional Vinho Verde Avesso branco 2017
Paço de Teixeiró Vinho Verde Avesso branco 2017
Pequenos Rebentos Vinhas Velhas Vinho Verde Loureiro branco 2017
Quinta da Calçada Vinhas Velhas Vinho Verde branco 2015
Quinta de San Joanne Vinho Verde Superior branco 2015
Quinta do Tamariz Vinho Verde Cávado Grande Reserva branco 2017
Sem Igual Ramadas Metal Vinho Verde Branco 2017
Singellus Private Vinho Verde Avesso branco 2016
Singular Vinho Verde branco 2017[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”DOURO”][vc_column_text]Abandonado Douro tinto 2013
Carvalhas Douro Tinta Francisca tinto 2014
Carvalhas Vinhas Velhas Douro tinto 2016
Casa Ferreirinha Antónia Adelaide Ferreira Douro tinto 2014
Casa Ferreirinha Douro Tinta Francisca tinto 2014
Duas Quintas Douro Reserva tinto 2016
Kopke Vinhas Velhas Limited Edition Douro tinto 2014
Mapa Vinha Cristina Douro tinto 2014
Maritávora Douro Grande Reserva branco 2015
Mirabilis Douro Grande Reserva branco 2017
Mirabilis Douro Grande Reserva tinto 2015
Oboé Som de Barrica Douro tinto 2015
Passadouro Douro Reserva tinto 2016
Quanta Terra Douro branco 2017
Quanta Terra Manifesto Douro tinto 2015
Quinta da Boavista Vinha do Oratório Douro tinto 2015
Quinta da Boavista Vinha do Ujo Douro tinto 2015
Quinta da Carolina Douro tinto 2015
Quinta da Foz Douro Grande Reserva tinto 2015
Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo Douro tinto 2013
Quinta da Gricha talhão 8 Douro Touriga Nacional tinto 2016
Quinta da Touriga Chã Douro tinto 2016
Quinta de S. José Vinha Ruy Francisco Douro tinto 2015
Quinta do Crasto Douro Touriga Nacional tinto 2015
Quinta do Crasto Vinha da Ponte Douro tinto 2015
Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa Douro tinto 2015
Quinta do Cume Douro Touriga Nacional tinto 2015
Quinta do Monte Xisto Douro tinto 2016
Quinta do Noval Douro Touriga Nacional tinto 2015
Quinta do Pôpa Homenagem Douro tinto 2013
Quinta do Valbom Douro tinto 2013
Quinta do Vale Meão Douro tinto 2016
Quinta do Vallado Vinha da Coroa Douro tinto 2015
Quinta do Vesúvio Douro tinto 2016
Quinta dos Murças VV47 Douro tinto 2013
Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio Douro tinto 2016
Redoma Douro Reserva branco 2017
Rui Roboredo Madeira Douro tinto 2015
Soulmate Douro Grande Reserva branco 2016
Terras do Grifo Douro Vinhas Velhas tinto 2014
Três Bagos Grande Escolha Douro tinto 2014
Vale D. Maria Vinha de Martim Douro branco 2017[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”TRÁS-OS-MONTES”][vc_column_text]Head Rock Trás-os-Montes Edição Limitada Grande Reserva tinto 2015
Palácio dos Tavoras Gold Edition Trás-os-Montes tinto 2015
Quinta de Arcossó Trás-os-Montes Grande Reserva tinto 2013
Valle de Passos Trás-os-Montes Tinta Amarela tinto 2016
Valle Pradinhos Reg. Transmontano Grande Reserva tinto 2015[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”DÃO”][vc_column_text]Allgo Single Vineyard Dão Touriga Nacional tinto 2015
Casa da Passarella Vinhas Centenárias Dão tinto 2014
Caves São Joao 98 anos de história Dão branco 2017
Centenariae Vineae Vinha do Canez Dão tinto 2013
Julia Kemper Biológico Dão Aragonez tinto 2012
Madre de Água Vinhas Velhas Dão tinto 2016
Monte Cascas Vinha da Carpanha Dão tinto 2012
Paço dos Cunhas Vinha do Contador Grande Júri Dão tinto 2011
Quinta da Alameda de Santar Dão Reserva Especial tinto 2014
Quinta da Falorca Lagar Dão Reserva tinto 2014
Quinta da Pellada Casa Dão tinto 2014
Quinta da Vegia Dão Superior tinto 2013
Quinta da Vegia Vinha de Santa Ana Dão Superior branco 2016
Quinta das Marias Dão Garrafeira tinto 2015
Quinta de Lemos Dona Georgina Dão tinto 2013
Quinta do Perdigão Dão Encruzado branco 2016
Quinta dos Carvalhais Único Dão tinto 2015
Quinta dos Roques Dão Reserva tinto 2015
Ribeiro Santo Dão Grande Escolha tinto 2013
Ribeiro Santo E.T. Dão tinto 2013
Ribeiro Santo Vinha da Neve Dão branco 2016
Ribeiro Santo Vinha da Neve Dão tinto 2014
Titular Dão Encruzado branco 2016
Varanda da Serra Dão tinto 2013
Villa Oliveira Dão Touriga Nacional tinto 2014[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”BAIRRADA”][vc_column_text]Aliança by Quinta da Dôna Bairrada Clássico tinto 2011
Conclave3 Reg. Beira Atlântico tinto
Giz by Luís Gomes Vinha das Cavaleiras Bairrada tinto 2016
Kompassus Private Collection Bairrada tinto 2013
Lopo de Freitas Bairrada tinto 2012
Luís Pato Vinha Barrosa Bairrada tinto 2015
Luís Pato Vinha Pan Bairrada tinto 2015
Messias Bairrada Clássico branco 2012
Milheiro Selas Bairrada Reserva tinto 2012
Niepoort V.V. Vinhas Velhas Bairrada branco 2015
Nossa Calcário Bairrada Bical branco 2017
Quinta da Vacariça Bairrada Garrafeira tinto 2015
Quinta das Bágeiras Avô Fausto Bairrada branco 2016
Quinta das Bágeiras Bairrada Garrafeira tinto 2015
Quinta das Bágeiras Pai Abel Bairrada branco 2016
Regateiro Vinha d’Anita Bairrada tinto 2015
Sidónio de Sousa Vinho d’Autor Bairrada tinto 2005[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”BEIRA INTERIOR”][vc_column_text]Beyra Beira Interior Grande Reserva tinto 2015
By Rui Roboredo Madeira Beira Interior tinto 2015
Flor Nobre Beira Interior Reserva branco 2014
Quinta do Cardo Vinha Lomedo Beira Interior Síria branco 2015
Quinta dos Termos Talhão da Serra Beira Interior Reserva tinto 2016
Quinta dos Termos Vinha das Colmeias Beira Interior Alfrocheiro Reserva tinto 2015
Quinta Vale do Ruivo Beira Interior Arinto branco 2011[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”LISBOA”][vc_column_text]1808 Collection Reg. Lisboa Touriga Nacional/Merlot Reserva rosé 2017
APF Óbidos Grande Escolha tinto 2011
Chocapalha Vinha Mãe Reg. Lisboa tinto 2013
Dory Reg. Lisboa Reserva tinto 2015
Escondido Reg. Lisboa branco 2016
Ex aequo Reg. Lisboa tinto 2015
Mar de Rosas Reg. Lisboa rosé 2017
Mira Bucelas Arinto branco 2016
Quinta da Boa Esperança Reg. Lisboa Alicante Bouschet tinto 2015
Quinta de Pancas Reg. Lisboa Grande Reserva tinto 2013
Quinta de S. Sebastião Reg. Lisboa Merlot e Sousão Grande Escolha tinto 2015
Quinta do Boição Vinhas Velhas Reg. Lisboa Grande Reserva tinto 2014
Quinta do Lagar Novo Lisboa Marsanne branco 2015
Quinta do Monte d’ Oiro Parcela 24 Reg. Lisboa Syrah tinto 2015
Quinta do Monte d’ Oiro Reg. Lisboa Reserva tinto 2014
Quinta do Pinto Reg. Lisboa Grande Escolha tinto 2013
Vinha do Carmo Reg. Lisboa tinto 2016[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”TEJO”][vc_column_text]Conde de Vimioso Reg. Tejo Reserva tinto 2015
Casal da Coelheira Private Collection Reg. Tejo Verdelho branco 2017
Dona Isabel Juliana Reg. Tejo tinto 2015
Falcoaria Do Tejo Colheita Tardia branco 2014
Falcoaria Do Tejo Grande Reserva tinto 2015
Marquesa de Cadaval Do Tejo Reserva tinto 2013
Quinta de S. João Baptista Do Tejo Grande Reserva tinto 2012
Quinta de Vale Veados Reg. Tejo Reserva tinto 2014
Quinta Lagoalva de Cima Reg. Tejo Syrah tinto 2015
Quinto Elemento Do Tejo Cabernet Sauvignon Reserva tinto 2013
Tyto Alba Vinhas Protegidas Do Tejo Castelão tinto 2016[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”PENÍNSULA DE SETÚBAL”][vc_column_text]Adega de Palmela 60 Palmela Reserva tinto 2013
Adega de Pegões Reg. Pen. Setúbal Grande Reserva tinto 2013
Alfaiate Reg. Península Regional de Setúbal branco 2016
António Saramago Reg. Península de Setúbal Superior tinto 2013
Bacalhôa Reg. Península de Setúbal Greco di Tufo branco 2017
Casa Ermelinda Freitas Reg. Península de Setúbal Cabernet Sauvignon Reserva tinto 2014
Cepas Centenárias Serras de Grândola Reg. Península de Setúbal tinto 2016
DSF Colecção Privada Reg. Península de Setúbal Touriga Francesa tinto 2016
Herdade da Comporta Reg. Península de Setúbal Private Selection tinto 2015
Herdade do Portocarro Torrão Reg. Península de Setúbal tinto 2014
Quinta do Piloto Palmela Reserva tinto 2015[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”ALENTEJO”][vc_column_text]A Trincadeira não é tão Preta Reg. Alentejano tinto 2015
Blog ’15 Reg. Alentejano tinto 2015
Bojador Alentejo Vinho de Talha tinto 2016
Bombeira do Guadiana Reg. Alentejano Reserva tinto 2014
Cartuxa Alentejo Reserva tinto 2014
Cortes de Cima Homenagem Hans Christian Andersen Reg. Alentejano tinto 2013
Crónica # 328 Alentejo tinto 2015
Dona Maria Alentejo Grande Reserva tinto 2013
Dona Maria Reg. Alentejano Touriga Nacional tinto 2015
Encostas de Estremoz Reg. Alentejano Reserva tinto 2014
Esporão Canto do Zé da Cruz Alentejo Aragonez tinto 2013
Esporão Private Selection Alentejo Garrafeira tinto 2013
Furtiva Lágrima Reg. Alentejano tinto 2015
Herdade das Servas Vinhas Velhas Reg. Alentejano tinto 2014
Herdade do Peso Alentejo Reserva tinto 2015
Herdade do Rocim Clay Aged Alentejo branco 2017
Herdade do Rocim Clay Aged Alentejo tinto 2016
Herdade do Sobroso Cellar Selection Alentejo Syrah & Alicante Bouschet tinto 2016
Herdade dos Grous Reg. Alentejano Reserva tinto 2015
Herdade Monte da Cal Saturnino Reg. Alentejano Grande Reserva tinto 2011
Herdade Paço do Conde Winemakers Selection Reg. Alentejano tinto 2015
Herdade São Miguel Private Collection Reg. Alentejano tinto 2014
Incógnito Reg. Alentejano tinto 2014
Malhadinha Reg. Alentejano tinto 2016
Marquês de Borba Alentejo Reserva tinto 2015
Monte Branco Reg. Alentejano tinto 2015
Monte do Pintor Reg. Alentejano Reserva tinto 2014
Nunes Barata Family Collection Reg. Alentejano tinto 2014
Paulo Laureano Alentejo Vidigueira Alicante Bouschet tinto 2014
Paulo Laureano Selectio Alentejo Vidigueira Tinta Grossa tinto 2015
Perescuma Nº1 Reg. Alentejano Reserva tinto 2015
Procura Reg. Alentejano branco 2016
Procura Reg. Alentejano tinto 2014
Quinta do Carmo Reg. Alentejano Reserva tinto 2013
Ravasqueira Premium Reg. Alentejano Alicante Bouschet tinto 2014
Ravasqueira Premium Reg. Alentejano tinto 2014
Santos da Casa Reg. Alentejano Grande Reserva tinto 2015
Scala Coeli Reg. Alentejano tinto 2015
Sericaia Tapada do Coronel Reg. Alentejano tinto 2015
Sidecar Reg. Alentejano branco 2017
Tapada de Coelheiros Reg. Alentejano tinto 2013
Tapada do Chaves Alentejo branco 2014
Tapada do Chaves Vinhas Velhas Alentejo tinto 2010
Terrenus Vinha da Serra Reg. Alentejano branco 2016
Touriga Nacional da Peceguina Reg. Alentejano tinto 2015
Tricot Reg. Alentejano tinto 2015
Vicentino Reg. Alentejano Reserva branco 2017[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”ALGARVE”][vc_column_text]Barranco Longo Reg. Algarve Grande Escolha branco 2017
Convento do Paraíso Reg. Algarve Cabernet Sauvignon tinto 2014
Convento do Paraíso Reg. Algarve tinto 2014
Paxá Reg. Algarve Arinto branco 2017[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”AÇORES”][vc_column_text]Ilha do Pico Terroir Vulcânico Açores Pico Arinto branco 2017
Ilha do Pico Terroir Vulcânico Açores Pico Verdelho branco 2017
Verdelho O Original Açores Verdelho branco 2017[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”SEM DO/IG”][vc_column_text]Goblet Vinho tinto 2016
Tirado a Ferros Vinho tinto 2015
Triunvirato N.5 Vinho tinto[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”VINHO DO PORTO”][vc_column_text]Andresen Porto Colheita 1968
Capela da Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2016
Dalva Golden White Porto Colheita branco 1989
Dona Antónia Porto Tawny 20 Anos
Graham’s The Stone Terraces Porto Vintage 2016
Quinta do Noval Nacional Porto Vintage 2016
Quinta do Noval Porto Vintage 2016
Quinta do Passadouro Porto Vintage 2016
Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2016
Quinta Vale D. Maria Porto Vintage 2016
Warre’s Porto Vintage 2016[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”MOSCATEL DE SETÚBAL”][vc_column_text]António Francisco Avillez Setúbal Moscatel Roxo Reserva 2008
Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 20 anos 1997
Domingos Soares Franco Colecção Privada Setúbal Moscatel Roxo Superior 2002[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”MADEIRA”][vc_column_text]Barbeito Vinho do Embaixador Madeira Boal 40 Anos
Blandy’s Madeira Malvasia 1977
Cossart Gordon Madeira Bual 1989
Cossart Gordon Madeira Sercial 1985[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”AGUARDENTES”][vc_column_text]Adega Velha Aguardente Vínica de Vinho Verde 30 anos
Aliança XO Aguardente Vínica Velha 40 Anos
Quinta das Bagéiras Velhíssima Aguardente Vínica
Quinta do Gradil Aguardente Vínica XO Extra Old
Quinta do Tamariz Aguardente Vínica de Vinho Verde 40 Anos[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Baga Friends: Unidos pela casta rainha da Bairrada

Os sete amigos da Baga foram, em Setembro passado, anfitriões de mais um evento dedicado à casta e à Bairrada, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Uma masterclass de luxo, dada pelo grupo, foi o momento alto. TEXTO Mariana Lopes FOTOS João Rico/Baga Friends Os Baga Friends são António Rocha (vinhos Alexandre de Almeida – […]
Os sete amigos da Baga foram, em Setembro passado, anfitriões de mais um evento dedicado à casta e à Bairrada, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Uma masterclass de luxo, dada pelo grupo, foi o momento alto.
TEXTO Mariana Lopes
FOTOS João Rico/Baga Friends
Os Baga Friends são António Rocha (vinhos Alexandre de Almeida – Hotel Palace do Bussaco), Dirk Niepoort, Filipa Pato, François Chasans (Quinta da Vacariça), Luís Pato, Mário Sérgio Nuno (Quinta das Bágeiras) e Paulo Sousa (Sidónio de Sousa). A missão do grupo é nobre: colocar a Baga nas bocas do mundo, mostrar a sua origem e todas as suas potencialidades, num regime de “juntos somos mais fortes”. E são. Cada um com personalidade muito própria, no vinho e na pessoa, perfazendo um bando cool mas bem organizado, levando a sério o intento.
Para o evento vieram jornalistas estrangeiros, nacionais, sommeliers portugueses e de outros países e vários líderes de opinião de diferentes ofícios. Um dos pontos altos foi a masterclass de abertura, sob o tema Sete Terroirs da Baga, na qual cada produtor apresentou um vinho, explicando os seus “comos” e “porquês”. Luís Pato introduziu: “Queremos mostrar o melhor da Baga e também passar uma imagem de qualidade, consolidada por este grupo. Estamos a trabalhar juntos para mostrar que a Baga é a melhor, de várias maneiras.
Dirk Niepoort começou por uma confissão: “O meu grande amor sempre foi a Bairrada, que é uma região complicada, mas interessante. Em cada pedaço de terra é possível ver variedade”; e deu o mote à apresentação do seu vinho, o Poeirinho 2015, de vinhas situadas em Cantanhede, explicando que “Poeirinho é um clone antigo da Baga, e eu gosto das coisas antigas”. Seguiu-se Filipa Pato, que, em dupla com William Wouters, trouxe o tinto Filipa Pato Território Vivo 2015. “Vindo do mundo dos sommeliers e da comida, tenho de dizer que a Baga vai muito bem com fine cuisine”, disse William. Óis do Bairro, sítio das vinhas de 60 anos de onde vem este vinho, é um dos lugares mais altos da Bairrada, onde o casal mantém uma grande biodiversidade e interacção. Filipa esclareceu: “Como jovem produtor, achamos que é importante manter as tradições e as vinhas velhas, recorrer às pessoas novas e às antigas.”
Depois, Luís Pato deu a provar o seu Vinha Pan 2015, da vinha da Panasqueira, que fica entre São Lourenço do Bairro e São Mateus. O Buçaco Vinha da Mata 2015 foi o que surgiu de seguida, um vinho com 75% de Baga de uma vinha situada em plena Mata do Buçaco e 15% de Touriga Nacional do Dão, uma curiosidade que se destina quase praticamente ao consumo no Hotel Palace do Bussaco. Mário Sérgio Nuno e o filho Frederico Nuno trouxeram o Quinta das Bágeiras Garrafeira 2015, de uma vinha plantada há mais de cem anos, em Ancas. “Fazemos duas colheitas nesta vinha, uma primeira que se destina a espumantes e a segunda para vinho tranquilo”, explicou Mário Sérgio.
O sexto vinho apresentado foi o Sidónio de Sousa Garrafeira 2015, por Paulo Sousa e pelo seu filho Afonso, que contou um pouco da história da empresa: “Começámos há mais de cem anos a produzir para outras casas. Em 1985, a produção passou a ser em nosso nome e com o nosso nome. Sidónio de Sousa, o meu avô, tem 88 anos e ocupa-se da vinha, enquanto que o meu pai está mais na adega.” François Chasans introduziu o Quinta da Vacariça Garrafeira 2015, um tinto pujante nos taninos que, à semelhança das edições anteriores, mostrou que se manterá novo por bastante tempo. Por último, o vinho do grupo, Baga Friends 2015, um lote para o qual todos os elementos contribuíram com 200 litros da sua melhor Baga, o que originou 1.400 garrafas, cem em formato magnum. Um vinho super-interessante e único, não fosse ele feito de sete Bagas de terroirs distintos.
Outro momento de destaque foi a prova livre, onde cada Baga Friend expôs os seus vinhos (da Bairrada), novos, velhos e dos mais variados estilos. Porque a Bairrada, apesar da sua média dimensão, é uma cartola mágica de diversidade vínica, desde as pessoas, aos recantos de terra e a todas as variedades neles plantadas. Mas quem fica é pela Baga, uma viagem sem retorno.
Edição Nº18, Outubro 2018
The White Experience: Celebração de um “terroir” de excelência

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Grandes vinhos brancos de Portugal e do Mundo reuniram-se no Alto Minho para, ao lado dos seus anfitriões de Monção e Melgaço, celebrarem um território absolutamente singular, expressão máxima da nobre casta Alvarinho. TEXTO António Falcão e […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Grandes vinhos brancos de Portugal e do Mundo reuniram-se no Alto Minho para, ao lado dos seus anfitriões de Monção e Melgaço, celebrarem um território absolutamente singular, expressão máxima da nobre casta Alvarinho.
TEXTO António Falcão e Luís Lopes
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Fazendo parte da grande região dos Vinhos Verdes, a sub-região de Monção e Melgaço distingue-se claramente das suas congéneres. A produção de vinho é muito antiga em todo o noroeste do País, mas o vale do rio Minho, e Monção em particular, pode orgulhar-se de ser a origem dos primeiros vinhos exportados de Portugal para Inglaterra, ainda no século XV. Não terá sido por acaso.
Monção e Melgaço, duas vilas de fronteira com mais de 700 anos de história, usufruem de uma unidade territorial que evidencia um conjunto de singularidades que consubstanciam aquilo que se convencionou chamar de terroir, ou seja, a conjugação de três factores, clima, solo, casta, aos quais acrescentaríamos o não menos fundamental factor humano.
O vale do Minho (rio que nasce na serra da Meira, Galiza, e percorre 340 km até à foz, em Caminha) transforma-se em Monção e Melgaço numa espécie de fortaleza, cujas muralhas são constituídas pelas serras galegas e pelas portuguesas Gerês e Cabreira, formando uma cintura granítica que protege esta região da influência marítima. Por isso, ao contrário do acontece na generalidade da região dos Vinhos Verdes, predominantemente atlântica, aqui o clima é mais continental, com grandes amplitudes térmicas, verões quentes, mas que, devido às diversas massas de água, beneficiam de noites frescas. Os solos, de base granítica, dividem-se em três grandes tipos: profundos, de aluvião, mais próximos do rio; terraços fluviais, por vezes com pedra rolada, em cotas um pouco mais elevadas; e granitos mais puros a partir dos 150/200 e até aos 450 metros (as vinhas mais recentes estão cada vez mais nestas cotas mais altas).
Este é o solar da casta Alvarinho, que aqui nasceu e aqui encontra as melhores condições para produzir vinhos de excelência. Variedade antiga (referenciada desde o século XVIII), só a partir dos anos 40 do século XX começou a despertar algum interesse nos viticultores e agrónomos, e apenas a partir dos anos 70, muito por via da histórica marca Palácio da Brejoeira, alcançou estatuto de nobreza junto dos apreciadores mais exigentes. De então para cá, esta uva nascida no vale do Minho valorizou-se enormemente, sendo a mais cara de Portugal, vendida sempre acima de €1/Kg (a maioria das uvas brancas do resto do país ronda os €0,30…). Existe apenas uma razão para esta valorização fora do comum: a sua relativa escassez e a elevadíssima qualidade média, personalidade e longevidade dos vinhos brancos produzidos em Monção e Melgaço. Hoje, esta sub-região alberga cerca de 1.700 hectares de vinha (incluindo uvas tintas e outras brancas, como a Trajadura), mais de 2.000 viticultores e 67 engarrafadores de vinhos que ostentam a designação Vinho Verde Monção e Melgaço.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”29227,29229,29231,29232,29233″ bullet_navigation_style=”see_through” onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um evento único
Foi, portanto, este território singular que albergou um evento absolutamente inédito no seu conceito. Um conceito que, ainda que complexo, pode ser traduzido em poucas palavras: um centro de excelência na produção de vinhos brancos (Monção e Melgaço), convida produtores de brancos de excelência, de Portugal e do mundo, para em conjunto mostrarem os seus vinhos a uma plateia de visitantes constituída por enófilos conhecedores e exigentes. E no Parque das Caldas, em Monção, ao longo dos dias 21 e 22 de Julho, foi precisamente isso que aconteceu.
O evento, organizado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e produzido pela Grandes Escolhas, acolheu mais de um milhar de enófilos, consumidores especializados, conhecedores e exigentes, que vieram de todo o país e puderam ali confrontar os seus palatos com grandes vinhos brancos de Monção e Melgaço, de Portugal e do mundo. É que no mesmo espaço juntaram-se cerca de 30 produtores de Monção e Melgaço (incluindo todos os nomes mais emblemáticos), para além de criadores de grandes brancos de diversas regiões portuguesas (Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada, Lisboa, Alentejo e Açores) e ainda nomes sonantes oriundos da Alemanha, França, Espanha, Hungria, Alemanha, Áustria e Nova Zelândia.
Produtores de luxo, representados ao mais alto nível. Tanto nos stands estrangeiros como nos nacionais estiveram presentes, salvo raras excepções, os respectivos produtores/enólogos. Ou seja, os protagonistas e criadores dos vinhos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”30″][vc_column_text]Partilha de experiências
Para os produtores estrangeiros, esta foi uma forma de contactarem consumidores e produtores portugueses, aperceberem-se dos padrões vínicos de cada país e encetarem uma sempre profícua troca de experiências. Das várias conversas que tivemos, o balanço foi de tal maneira positivo que todos mostraram muito interesse em repetir a experiência.
Para o sucesso do evento foram igualmente importantes as visitas a quatro produtores e adegas da região, duas no sábado, duas no domingo. O contacto directo com vinhas e adegas foi muito interessante e as perguntas e observações não cessaram. Outro ponto alto foram as provas realizadas nos produtores (algumas com vinhos experimentais), que estimularam a partilha de conhecimentos com os responsáveis enológicos.
Uma componente fundamental deste evento foi a realização de várias apresentações didácticas, realizadas por especialistas. Todas compreenderam componentes teóricas e práticas, com prova de vinhos que ilustravam a informação veiculada. A primeira destas verdadeiras masterclasses foi ministrada por Luís Lopes no sábado, e versou sobre o terroir da sub-região de Monção e Melgaço. Para além dos solos, Luís Lopes falou das técnicas de vinificação e dos vários perfis de Alvarinho, dos mais centrados na fruta tropical (abacaxi, macarujá, manga) aos mais focados nos citrinos (laranja, toranja, tangerina, sobretudo), variando de produtor para produtor. Outro factor diferenciador, a altitude das vinhas, foi igualmente perceptível nos vinhos provados. Uma apresentação muito reveladora deste território tão singular.
Um pouco mais tarde, João Paulo Martins falou dos Alvarinhos com fermentação e/ou estágio em madeira, apresentando vários exemplos e referindo que muito mais se sabe hoje em dia do que há uma dúzia de anos, sobre a interacção entre o Alvarinho e a barrica. A tendência actual vai para uma presença mais discreta, quase subtil, da madeira no vinho. No dia seguinte, este crítico de vinhos e jornalista dirigiu a primeira masterclass, com o tema “Monção e Melgaço – Desafiando o tempo”. O foco esteve nos vinhos Alvarinho com alguma idade. João Paulo Martins apontou o equilíbrio entre corpo, álcool e, acima de tudo, acidez, como o maior garante da longevidade destes brancos e adiantou que “os vinhos de Monção e Melgaço são muito aptos ao tempo em cave”.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”29230″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][image_with_animation image_url=”29234″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][image_with_animation image_url=”29235″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um evento a repetir
Para terminar em grande, os visitantes puderam assistir a “The White Experience – Vinhos de Portugal e do Mundo”, a masterclass que foi uma autêntica celebração desta experiência com os melhores vinhos brancos portugueses e estrangeiros. Convidados por Luís Lopes, dezoito produtores, portugueses e estrangeiros, apresentaram um vinho e falaram um pouco sobre a sua região. Para isso, cada um teve apenas cinco minutos, que foram sempre muito bem utilizados, numa prova divertida, curiosa e enriquecedora.
Domingo ao fim da tarde, os últimos enófilos abandonavam, alguns com relutância, a enorme tenda do White Experience. Alguns produtores ficaram sem vinho antes do fim. “Não esperava esta afluência”, confessa-nos um deles. Mas a sensação era de satisfação geral pela riqueza da “experiência branca”. Num “ano zero” de um evento tão complexo e ambicioso quanto este há sempre pontos a desenvolver ou afinar. Isso mesmo reconheceu Manuel Pinheiro, presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que, com o seu caderno, ia anotando ideias para o próximo ano. Mas reconheceu publicamente a sua satisfação, tanto com o número de visitantes, como pela sua qualidade, algo que desde o início do projecto se procurou garantir. “Os objectivos foram atingidos”, referiu Manuel Pinheiro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Quatro produtores de referência”][vc_column_text]Do programa do White Experience constava a visita a quatro produtores da sub-região de Monção e Melgaço. Limitadas a jornalistas e aos produtores estrangeiros, por óbvias razões de logística, estas visitas proporcionaram um contacto ‘in loco’ com a viticultura e enologia da região.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]PROVAM
Este produtor de Melgaço faz vinho Alvarinho desde 1993, usando uvas próprias e uvas compradas a viticultores locais, com quem a PROVAM tem acordos de longa data. A empresa foi fundada por uma sociedade de 10 amigos e tem singrado ao longo dos anos, aumentando a facturação e o volume de vinho vinificado. A adega, por exemplo, já foi objecto de ampliações e estão outros mais na forja. Isto porque de umas dezenas de milhares de litros em 1993, a empresa passou para os actuais 500.000.
Abel Codesso, o responsável de produção da casa, foi o anfitrião da visita, coadjuvado por João Marques e João Mota, da área comercial. O ponto alto foi uma prova histórica das marcas mais icónicas da casa, Portal do Fidalgo e Vinha Antiga. No primeiro caso, a viagem começou com o colheita de 2017, ainda em cuba, e prolongou-se até ao 1995, uma colheita famosa nesta casa. Pelo meio, outras cinco vindimas. Nenhum estava cansado, longe disso. Mesmo os 99 e 95 mostraram-se em excelente forma, ainda com muita frescura e tons melados.
A viagem pelos Vinha Antiga correu também muito bem. Esta marca tinha como elemento diferenciador o facto de o Alvarinho ser estagiado em madeira.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”29215″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][image_with_animation image_url=”29216″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Foram provadas seis colheitas, de 2015 a 1996. Esta última foi a primeira, sendo mesmo uma das pioneiras na região.
E estava ainda em boa forma, como todos os outros, aliás. Não sei se haverá mais alguma destas provas porque a adega já não possui garrafas de alguns anos.
A visita não terminou sem uma prova de dois espumantes (Côto de Mamoelas) e da edição 2017 do topo de gama, o Alvarinho Contradição, ainda para ser lançado no mercado. No final, uma consistência notável de qualidade, a surpreender muita gente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” equal_height=”yes” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Soalheiro
Os irmãos Cerdeira, António Luís e Maria João, dirigem o projecto Soalheiro, em Melgaço. Foram eles os anfitriões na adega da casa, primorosamente arranjada, mas a sofrer obras de grande envergadura para ampliação das instalações. A marca praticamente dispensa apresentações, sendo uma das que maior notoriedade tem na sub-região de Monção e Melgaço. Foi, aliás, a primeira marca a engarrafar em Melgaço, em 1974, na altura por obra do pai (já falecido).
A casa Soalheiro usa uvas próprias e de cerca de uma centena de viticultores. Actualmente produz mais de 700.00 garrafas por ano e factura em torno de 3 milhões de euros. O segredo do enorme crescimento vai para um conjunto de factores, onde se destacam a consistente qualidade dos vinhos e uma gestão cuidada da matéria-prima.
De facto, para a sua marca Soalheiro, de longe a que vende mais, António Luís usa uvas de Alvarinho de diversas proveniências e de diferentes modos de condução de vinha. Com um histórico grande (António Luís faz vinho desde 1994), e fruto de muitas experiências, a casa consegue hoje acertar os lotes com muito mais facilidade. [/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”29209″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][image_with_animation image_url=”29210″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A empresa possui inclusive um departamento de Investigação e Desenvolvimento e investiu forte nestes últimos anos em pessoas: “Somos uma equipa de 20 e estamos muito orgulhosos deles”, referiu o gestor.
Do portefólio Soalheiro constam dez referências diferentes, todas ostentando a palavra Alvarinho no rótulo. A prova que se seguiu foi inolvidável: um misto de várias marcas e alguns vinhos históricos, como o Soalheiro de 1989, em grande forma. Pelo meio, o Nature Pure Terroir de 2016, sem sulfitos, o Granit 2015 (de vinhas a 400 metros) ou o Primeiras Vinhas de 2012. Este, revelou Cerdeira, é proveniente das vinhas mais antigas (cerca de 35 anos), de que uma parte está plantada em pé-franco, como se fazia antes da filoxera.
No almoço que se seguiu, outros vinhos foram provados, mas sobressai uma consistência de qualidade de muito alto nível. Impressionante o que a família Cerdeira tem vindo a fazer aqui.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Adega de Monção
Este é o maior produtor da região, a grande distância de todos os outros. Disse-nos Armando Fontaínhas, presidente da Adega, que esta empresa é responsável pela maior parte dos selos de certificação da sub-região. A Adega de Monção é um dos casos de maior sucesso no mundo cooperativo, apesar de a área média de vinha por associado não chegar sequer ao hectare. Os 1.640 sócios exploram pouco mais de 1.280 hectares!
A marca mais conhecida é a Muralhas de Monção, lote de Alvarinho e Trajadura, mas a prova que nos foi preparada compreendeu os 100% Alvarinho: Deu La Deu, nas suas versões ‘normal’, Reserva, Estagiado e Premium. No primeiro caso, a viagem desceu desde 2017, já no mercado, até 1998. Todos ainda em boa forma, tal como estavam os Reserva/Grande Escolha, de 2016 a 2010. De seguida foram provados dois projectos especiais, como o Terraços de 2016, um Alvarinho que resultou de um trabalho de investigação em biotecnologia das leveduras autóctones, realizado em parceria com a empresa YeastWine; e o Deu la Deu Premium de 2015, fermentado e estagiado em carvalho francês e americano.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”29213″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][image_with_animation image_url=”29214″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Quanto aos ‘Estagiado’, que, como o nome indica, beneficiaram de estágio em madeira, mostraram-se muito bem, mesmo o mais antigo em prova, da colheita de 2000. Dois espumantes Muralhas de Monção (2007 e 2015) completaram a prova.
A apresentação contou com a ajuda dos enólogos da casa, Fernando Moura, há décadas na empresa, e José António Lourenço. Considerando os volumes envolvidos (o colheita Deu la Deu faz 360.000 garrafas!), a qualidade média surpreendeu os presentes, incluindo vários produtores estrangeiros.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Anselmo Mendes
Experimentador nato, Anselmo Mendes decidiu receber os visitantes no seu novo e ambicioso projecto, a Casa da Torre – Quinta da Bemposta, em Monção. Com áreas pouco comuns para a região, esta quinta possui 62 hectares contíguos e 40 hectares de vinha, a grande maioria com Alvarinho. Mas Anselmo confidenciou que vai plantar mais vinha, experimentando outras castas, algumas delas muito pouco conhecidas.
Muito impressionante ainda é o trabalho que está a ser feito na recuperação dos edifícios da quinta, um deles datado do século XIV. Aqui vai funcionar um enoturismo com alojamento e, pasme-se, um Centro de Experiência do Alvarinho. Os vinhos, contudo, continuam a ser vinificados em Melgaço, alguns quilómetros mais a leste, na adega que o produtor e enólogo aí possui, com capacidade para 800.000 litros. Longe vão os tempos em que Anselmo aí vinificou o primeiro vinho, de que resultaram… 2.000 garrafas. Corria então o ano de 1998 e já se percebe o percurso fulgurante até aos dias de hoje.
A prova que se seguiu incidiu sobre as suas marcas mais importantes, 100% Alvarinho, incluindo o Muros Antigos e o Contacto, ambos de 2017.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”29222″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][image_with_animation image_url=”29223″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A prova incluiu 5 vinhos com barrica, um tema que Anselmo tem estudado profundamente desde 1987, quando começou a trabalhar. Passaram assim pela mesa de provas o Muros de Melgaço, Expressões, Curtimenta, Parcela Única e o Tempo. Cada um com a sua personalidade, mas todos em alto nível.
A prova terminou com cinco vinhos experimentais e didácticos, da Casa da Torre de 2017. Anselmo dividiu a vinha em cinco partes, usando sobretudo como elemento diferenciador o tipo de solo. Por lá existem desde aluviões anexos ao rio Gadanha (afluente do Minho) até terraços fluviais e ainda solos franco-arenosos, com predomínio de granito. Apesar de usarem a mesma casta e semelhantes técnicas de vinificação, os vinhos mostraram-se todos diferentes. Uma experiência fascinante, que dará certamente mais uns anos de estudo (e prazer) a um dos enólogos mais experimentadores de Portugal.
Edição Nº16, Agosto 2018
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ALIJÓ, a personalidade do planalto

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Alijó é terra de altitude e de gente genuína que em conjunto com as tradicionais castas do Douro (onde avulta o Moscatel Galego) expressa um terroir único. Num evento organizado pelo Município de Alijó e produzido pela […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Alijó é terra de altitude e de gente genuína que em conjunto com as tradicionais castas do Douro (onde avulta o Moscatel Galego) expressa um terroir único. Num evento organizado pelo Município de Alijó e produzido pela Grandes Escolhas, provaram-se os Vinhos e Sabores dos Altos.
TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Este ano, de 13 a 15 de Julho, a Grandes Escolhas assumiu a produção da Alifeira, juntando-lhe os Vinhos e Sabores dos Altos. Organizado pelo Município de Alijó, o evento aconteceu a par do festival de música Sons no Parque, para uma combinação saborosa entre o copo e o fogoso blues de Marta Ren & Groovelvets, a poderosa voz da espanhola Aurora & The Betrayers ou os aveirenses Moonshiners, conhecidos pela harmónica que usam com destreza e riffs sem medos.
Tudo se passou na vila que dá nome a um dos concelhos mais importantes do Douro, a nível vitivinícola. Alijó é delimitado pelos rios Douro, Tua, Tinhela e Pinhão e tem uma área de cerca de 300km², abrangendo um vasto número de produtores e extensão de vinha. A zona vinhateira está, maioritariamente, na parte sul, desde Favaios e redondezas até ao Pinhão (que, à beira Douro, pertence ao concelho de Alijó), com a parte norte a integrar sobretudo floresta e pastorícia. É, sem dúvida, um dos concelhos mais ricos do Douro a nível vitivinícola e empresarial, com as suas aptidões para vinha a chamarem muitas grandes empresas da região a comprar ali uvas, sobretudo de variedades brancas. É lá a origem, também, de um dos produtos de maior valor acrescentado da região, o Moscatel do Douro, feito da casta Moscatel Galego Branco.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”29190,29191,29192,29193,29194″ bullet_navigation_style=”see_through” onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A selecção de produtores e expositores presentes do Planalto de Alijó foi de luxo, com nomes mais conhecidos que trouxeram consigo a qualidade comprovada, ao lado de outros mais pequenos, com novidades que surpreenderam: Real Companhia Velha (com os Quinta de Cidrô e Grandjó), Adega Cooperativa de Favaios, Lua Cheia em Vinhas Velhas, Adega Cooperativa de Alijó, Amareleza Vinhos, Quinta do Sagrado, Pedaços, Quinta do Jalloto, Secret Spot Wines, Costa Boal Family Estates, Agri-Roncão, C. da Silva, Fragulho, Quinta de Santa Eugénia, Quinta do Silval, Vértice, Quanta Terra, Vieira de Sousa, Wine & Soul, Quinta da Avessada – Enoteca Douro, BR Wines, Família Silva Branco, Mapa, D’Origem, Epordouro, Folias de Baco, Fingerprint, Croft, Águia de Moura, Quinta da Peruana, Quinta da Foz e Quinta do Zimbro. A estes ainda se juntaram as casas de sabores Fumeiro Nunes, Casa do Eirô e Qualifer, o famoso talho do Pinhão que é das principais atracções da vila.
Em cada um dos três dias houve duas provas rápidas, comentadas por Luís Lopes, director da Grandes Escolhas. Nessas provas espontâneas os visitantes foram convidados a apreciar vinhos de expositores presentes e a relembrar aquilo que o terroir de Alijó imprime nos seus vinhos: frescura e acidez, para a qual a altitude desempenha um papel fundamental, boa fruta e um carácter único.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Duas visitas que impressionaram
Uma das partes mais interessantes do evento em Alijó foi a das visitas a dois produtores do Planalto, bem distintos entre si. Adega Cooperativa de Favaios, o campeão dos números, e Família Silva Branco, um pequeno produtor que acaba de lançar o seu primeiro vinho, o Pedigree.
A Adega Cooperativa de Favaios nasceu em 1952 e tornou famoso um produto que criou para si a sua própria categoria, o Moscatel de Favaios. Hoje com 550 sócios, e 1100 hectares de vinha entre todos, a Cooperativa e o seu Moscatel têm um papel social e económico muito grande em Favaios e arredores, onde muita gente está, de alguma maneira, ligada ao negócio.
Em 1988, a Adega de Favaios inventou uma garrafinha que iria revolucionar o consumo nos cafés por este país fora, o Favaíto. Vendidas a um euro, 99% do seu mercado é nacional e a produção já vai em 27 milhões de exemplares.
A equipa de enologia actual entrou em 2001. Celso Pereira é o “vértice” superior de um triângulo que é completado por Miguel Ferreira e Filipe Carvalho, os dois enólogos residentes. Introduzindo inovação na Adega, aceitaram o desafio de desenvolver um novo centro de vinificação e de criar novas referências, que passam por categorias especiais de Moscatel, vinho branco e tinto, colheita tardia e até espumante. Actualmente, já são 23 os diferentes vinhos produzidos.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”40″][image_with_animation image_url=”29200″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][divider line_type=”No Line” custom_height=”40″][image_with_animation image_url=”29198″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O clássico Adega de Favaios Moscatel do Douro começou a ser produzido apenas dois anos depois da fundação da empresa. De Moscatel Galego Branco, estagia três anos, mesmo que o período mínimo legal seja apenas de um ano. “Apesar de sermos uma adega de volumes, olhamos para a filigrana”, disse Celso Pereira, referindo-se à atenção à qualidade e à especificidade dos novos recursos da adega de vinificação. A produção actual do Adega de Favaios Moscatel do Douro é de 3 milhões de litros, mas nem sempre o seu escoamento foi o desejado.
Foi numa altura dessas que se criaram alternativas, como o vinho branco seco feito 100% da uva Moscatel, para que não houvesse desperdício. Celso Pereira explicou: “Os solos aqui são muito produtivos, cerca de 15 toneladas por hectare, pelo que temos de equilibrar a oferta com a procura.” Agora, depois do sucesso do vinho branco, irão fazer um novo investimento em inox, para acompanhar o crescimento, que se traduz em 1,3 milhões de litros produzidos, sendo que 700 mil desses são engarrafados e o resto vendido a granel. A nova referência Casa Velha, de Gouveio, Viosinho, Arinto e Rabigato, também contribui para isso.
Com o renovadíssimo centro de visitas e uma sala de provas elegante e moderna, a Adega de Favaios recebe cerca de 35.000 visitantes por ano. Uma cooperativa de referência no Douro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Small is beautiful
Agora falamos numa escala muito mais pequena, mas cheia de raça. A Família Silva Branco dedica-se à vinha e ao vinho em duas vertentes: o pai e dois irmãos na sua empresa de terraplanagens e preparação de terrenos para plantação de vinhas, com uma inovadora técnica a laser, e os outros dois irmãos na produção de vinho. Movidos pelo amor à vinha e pelo prazer da experimentação, Filipe e Pedro Silva Branco, um agrónomo e um enólogo, tratam das suas vinhas, localizadas em vários pontos do concelho de Alijó, com uma dedicação que fascina.
Ao todo são sete e nós visitámos três: a Vinha das Cancelas, plantada em 2017 na aldeia de Castelo do Douro, tem Tinta Roriz, Tinta da Barca, Tinta Francisca, Touriga Nacional, Touriga Franca e também um apontamento de Moscatel e Síria; em Cotas do Douro está a Salgueira, uma bonita vinha velha plantada em socalcos, com mistura de castas, cujas uvas originam (a par de outra vinha velha de cota mais baixa) o primeiro e, para já, único vinho que está no mercado, o Pedigree; e em Póvoa do Douro encontramos a vinha Vale da Mó que, plantada em 2013, tem as variedades Gouveio, Viosinho, Donzelinho Branco, Arinto, Rabigato e um pouco de Sousão e Tinta Amarela. Foi no meio desta última que, debaixo de um sol quente, partimos e partilhámos uma bôla de carne de Alijó em cima da caixa de uma carrinha Bedford “vintage”, que acompanhámos com um “Moscatel Tonic” que nos refrescou a cada trago.
O Pedigree vem, como referido, de duas vinhas velhas, uma com 60 e outra com 80 anos, com altitudes de 250 a 500 metros. O 2014, já à venda, fez a sua fermentação em barricas novas e usadas, sendo que, nessa fase, em 50% foi mantido o engaço. São 1300 garrafas de um tinto que espelha todo o carácter dos “altos”, com elegância, frescura e muita persistência…[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”29197″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Edição Nº16, Agosto 2018
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Bairrada de Excelência, em Lisboa

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Lisboa recebeu um evento da região da Bairrada que deu a mostrar um belo leque de vinhos desta região. Foi apenas para profissionais, mas correu muito bem. TEXTO António Falcão FOTOS Ricardo Palma Veiga Bairrada de Excelência […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Lisboa recebeu um evento da região da Bairrada que deu a mostrar um belo leque de vinhos desta região. Foi apenas para profissionais, mas correu muito bem.
TEXTO António Falcão FOTOS Ricardo Palma Veiga
Bairrada de Excelência foi o nome dado a este evento, que ocupou uma só tarde e decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. A iniciativa foi da Comissão Vitivinícola da Bairrada, presidida por Pedro Soares, e teve a produção da Grandes Escolhas. O evento reuniu um invejável conjunto de produtores da região e teve a presença de algumas centenas de profissionais da restauração e do retalho de vinhos, incluindo muitas garrafeiras da capital (e não só).
Para além dos vinhos digamos, normais, este tipo de eventos, de âmbito mais limitado, dá a oportunidade aos produtores de trazerem vinhos ‘especiais’, sejam eles experiências ou colheitas de tiragem muito limitada. Um chefe de sala de um reputado restaurante lisboeta deliciava-se exactamente com estes vinhos, porque lhe dava a oportunidade de provar vinhos ‘fora da caixa’. Na mesa ao lado, um escanção de um restaurante nos arredores de Lisboa realçava a prova de vinhos já com uns bons anos em cima. E, como se sabe, os néctares da Bairrada costumam envelhecer muito bem… Parece que tanto um como outro estariam ali em horário de trabalho, pelo que pediram anonimato.
Outra voz confirma-nos isto e mais: pela experiência deste gestor de garrafeira (de várias décadas no ramo), “os vinhos da Bairrada estão cada vez melhores”. Nada de novo, diremos nós a concordar: das conversas que fomos tendo, é mais do que consensual que a região tem feito um enorme progresso na qualidade média dos vinhos nos últimos anos. É verdade que a Bairrada sempre teve grandes vinhos, mas o que se destaca hoje já não é só o produtor x ou y, com décadas de histórico e de grandes vinhos, a puxar a região para cima. Hoje, todos se podem orgulhar dos vinhos que apresentam, em todos os estilos e feitios, do mais consensual e moderno ao mais, digamos, ‘radical’[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”image_grid” images=”28041,28043,28042″ layout=”3″ gallery_style=”1″ load_in_animation=”none”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Conhecer a região
Do evento constaram ainda duas master classes, orientadas por Luís Lopes, director desta revista e conhecedor profundo da região. Numa delas, Luís Lopes falou de vinhos da Bairrada, orientando a prelecção sobre vinhos com boa relação qualidade/preço. De facto, a Bairrada tem de tudo um pouco, desde o vinho não-generoso mais caro de Portugal (sabia?) a um bom conjunto de néctares que oferece muito pelo preço. Tanto nos tintos como nos brancos, e ainda, porque não, nos rosés. A outra masterclass foi dirigida aos espumantes, a grande especialidade da região, campeã nacional na categoria em termos de vendas. E não deverá andar também longe na relação qualidade/preço. Luís Lopes não esqueceu a nova categoria Baga Bairrada, criada há poucos anos para englobar os espumantes feitos predominantemente com a casta Baga, e que tão boa conta tem dado de si.
No final, a opinião geral era de que o evento foi curto na duração, mas intenso na divulgação. E permitiu a muitos profissionais da capital terem acesso a vinhos que, de outra forma, poderiam ter escapado à prova. Para a Bairrada, esta foi sem dúvida uma mais-valia. Afastada da ribalta das grandes quotas de mercado (até pela sua dimensão, mas excluindo os espumantes), a Bairrada sempre tem a ganhar quando se provam os seus vinhos. E se esquecem assim quaisquer preconceitos que possam existir…
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Edição Nº15, Julho 2018
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Trafaria: um sucesso comprovado

A companhia certa, bons vinhos, animação cultural e um panorama espantoso das colinas de Lisboa. O Trafaria (Com)Prova tem tudo o que é preciso para garantir uma experiência muito especial. E esta terceira edição foi tudo isso e muito mais. TEXTO Luís Francisco FOTOS Ricardo Palma Veiga Há aqui uma senhora com um problema. “Preciso […]
A companhia certa, bons vinhos, animação cultural e um panorama espantoso das colinas de Lisboa. O Trafaria (Com)Prova tem tudo o que é preciso para garantir uma experiência muito especial. E esta terceira edição foi tudo isso e muito mais.
TEXTO Luís Francisco
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Há aqui uma senhora com um problema. “Preciso daquela coisa de Setúbal…”, lança para o grupo de familiares que a acompanha. “Choco frito?”, desconversa o filho. “Não, pá, o vinho. Aquele docinho…” Por entre gargalhadas, o jovem lá se dirige a uma das bancas e regressa com o cobiçado Moscatel de Setúbal. E foi assim no passeio marítimo da Trafaria, nos dias 1, 2 e 3 de Junho, durante o Trafaria (Com)Prova, evento organizado pela Câmara Municipal de Almada e com produção da Grandes Escolhas. Muita gente, belos vinhos e boa disposição.
Durante três dias, e mesmo com a meteorologia a mostrar-se pouco de acordo com o calendário, mais de 13.500 pessoas deslocaram-se ao recinto da feira de vinhos e petiscos, onde três dezenas de produtores deram a provar os seus néctares. Reforçando uma tendência cada vez mais evidente neste tipo de eventos, o público (com presença cada vez mais notória de turistas estrangeiros) confirmou o interesse nos vinhos adquirindo garrafas directamente nos stands – fosse para levar para casa, fosse para abrir e degustar ali mesmo, com amigos e família, numa das mesas instaladas no local.
Foi isso mesmo que fez Helena Rodrigues, 42 anos, profissional de seguros, “apanhada” a sair do balcão da Herdade das Servas com uma garrafa… “Fizemos umas provas, agora decidimos comprar uma garrafa para podermos petiscar à vontade.” Helena estava “atenta” e confirmou no Facebook as datas para regressar a um evento onde já tinha marcado presença no ano passado. E mais não disse, porque as amigas, já sentadas, reclamavam a sua presença. E do vinho, suspeitamos.
Entretidos nas provas estavam Diogo e Katrine, ele de 26 e ela de 23 anos, que se estreavam no Trafaria (Com)Prova. Ela é de Portimão, ele de Leiria, viviam em Lisboa até há pouco tempo, desde Janeiro estão na Costa de Caparica. Avisados por amigos, foram à descoberta. E não estavam desiludidos: “Muito giro, é um bom evento.”
O vento soprava fresco, na tarde de sábado, mas com um casaquinho pelas costas ninguém arredava pé. À medida que a tarde avançava, mais gente ia chegando e o recinto enchia-se de brindes e conversas cruzadas. “Diz ali WC 50 cêntimos!”, admirava-se uma jovem. “Olha, dá-me dois”, disparou um dos elementos do grupo que a acompanhava. Há reencontros que são surpresas – “Olha-me este miúdo… Estás tão grande!” – e outros que nem por isso: “Eh pá, só te apanho nestas coisas!”
Vinho, cultura e entretenimento
Ao fim da tarde, os andarilhos que por ali pairam em fato de banho arcaico às risquinhas amarelas – bóias debaixo do braço e ele ostentando uma bigodaça bem característica dos tempos em que a Trafaria surgiu como destino de praia de muitos lisboetas (na viragem do século XIX para o XX, como se pode apreciar na exposição patente no edifício do presídio) – já mal conseguem passar pelo meio da multidão. Sempre que têm ocasião, interpelam as pessoas para diálogos bem-humorados. Há miúdos que nem querem acreditar naquela visão de gigantes desengonçados.
A coisa torna-se ainda mais animada sempre que passa por ali a Almada Street Band, que vai interpretando clássicos pop-rock em ambiente dixieland. A certa altura, cansados decerto de andarem de trás para a frente, e sem cederem ao conforto do palco instalado num dos extremos do recinto, os músicos formam uma roda e abancam mesmo ali no meio. Há quem dance de copo na mão.
Saindo desta animação, um percurso de menos de 100 metros leva-nos ao antigo Presídio Militar da Trafaria, onde se realizaram as provas comentadas e estão patentes algumas exposições. Antes de lá chegar, porém, há miúdos e graúdos que se entretêm com antigos jogos populares ao longo do caminho. Nas paredes, painéis falam do vinho e das vinhas em Almada. No século XIX ainda eram uma actividade pujante; depois, a filoxera, a mudanças nos mercados e a pressão urbanística ditaram o seu declínio.
Entramos no presídio e, por entre dragoeiros e árvores-da-borracha, sabe bem o silêncio, que convida à fruição das mensagens artísticas por ali semeadas, a começar por uma exposição de fotografias de Luís Ramos. Lá dentro, nas celas e corredores marcados por um passado cheio de histórias, ouvem-se testemunhos de antigos presos, incluindo o “capitão de Abril” Vasco Lourenço. Na capela, que é também sala de provas, as imagens que dão corpo à exposição “Ir a banhos” mostram como era a zona e a sua frequência há mais de um século, quando as paróquias de Lisboa levavam as crianças pobres da cidade a banhos. Na Trafaria, pois então.
A banhos, ninguém terá ido lá fora, que o início de Junho não facilitou, mas havia miúdos a jogar à bola no areal, por entre as embarcações de pesca artesanal, e adultos que se aventuravam em breves caminhadas junto à linha de água, arisca devido à ondulação levantada pelo vento. O sol caminhava para a linha do horizonte e o panorama de Lisboa em contra-luz, na outra margem, era sublime.
Já no caminho para o cais de embarque da Transtejo, para apanhar o barco de regresso, ouve-se outro desabafo: “Ó pá, foi bem fixe! Devia haver mais feiras de vinho.” Pela nossa parte, totalmente de acordo.
Esta foi a primeira edição do Trafaria (Com)Prova sob a tutela do novo executivo camarário, liderado por Inês de Medeiros. A aposta no evento manteve-se e sai reforçada com o balanço “bastante positivo” que a autarquia faz do que viu e sentiu nos dias 1, 2 e 3 de Junho.
“A feira já começa a ter alguma implantação, as pessoas vão passando palavra. E as alterações na organização que pusemos em prática, nomeadamente a redução do horário, foram do agrado dos produtores, que esgotaram, em provas e vendas, os stocks que tinham levado para o evento. Notámos uma presença cada vez mais notória de turistas estrangeiros e sábado foi o dia de todos os recordes.” Paulo Pardelha, director do Departamento de Planeamento Urbanístico e Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Almada, realça as virtudes mais óbvias da terceira edição do Trafaria (Com)Prova, mas faz questão de salientar os efeitos estruturais da iniciativa: “Esta consolidação do evento está a afirmar a Trafaria como sítio de visita e a atrair gente e investimento. Há cada vez mais edifícios reabilitados ou em processo de reabilitação, os proprietários dos restaurantes estão muito satisfeitos e a feira afirma-se com um perfil global, não apenas uma iniciativa ligada ao vinho, mas também à cultura e ao lazer – no sábado, por exemplo, o Dia Mundial da Criança serviu de pretexto para instalarmos jogos tradicionais.”
Inaugurada pela presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, e com afluência recorde de público, a terceira edição do Trafaria (Com)Prova já deixa saudades em todos os que nela participaram.
Edição Nº15, Julho 2018
Ode aos vinhos do Douro Superior

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A sétima edição do Festival do Vinho do Douro Superior, uma iniciativa do município de Vila Nova de Foz Côa, saldou-se por mais um sucesso. Esta é a sub-região mais a leste do rio, a mais rústica […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A sétima edição do Festival do Vinho do Douro Superior, uma iniciativa do município de Vila Nova de Foz Côa, saldou-se por mais um sucesso. Esta é a sub-região mais a leste do rio, a mais rústica e selvagem, mas que continua a demonstrar ter excepcionais condições para a produção de vinhos de alta qualidade.
TEXTO António Falcão, Mariana Lopes e João Paulo Martins
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Esta edição, produzida mais uma vez pela equipa da Grandes Escolhas para a Câmara de Foz Côa, bateu uma série de recordes face à última, não só em número de stands, como em número de visitantes. Foram mais mais de 9.000 pessoas, cerca de 15% a mais do que na anterior edição, a ter acesso a quase 400 néctares presentes na mostra. O evento de 2018, que se celebrou de 25 a 27 de Maio, no excelente centro de exposições ExpoCôa, contou ainda com 80 expositores e foi aberto por várias individualidades, incluindo Carlos Daniel, secretário de Estado das Autarquias Locais.
Os números são muito encorajadores para um município que tenta travar a desertificação do território, ao mesmo tempo que procura puxar mais investimento para a região (com cerca de 7.000 habitantes, a nível de concelho) e fixar, por isso, os seus filhos, evitando que saiam para estudar e não voltem. Esta é uma intenção de Gustavo Duarte, o presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa e o grande mentor do evento. De facto, a vinha e o vinho são dois dos factores produtivos mais importantes da região e as sucessivas edições do certame têm solidificado a posição desta cidade como a capital dos vinhos do Douro Superior.
O número crescente de visitantes pode explicar-se pela afluência de mais pessoas vindas de fora. Especialmente dos grandes centros urbanos, como de Lisboa. Jorge Ferreira, consultor ligado a novas tecnologias e residente em Lisboa, foi um deles: “Soube desta feira pelas redes sociais de outros amigos enófilos. Este ano decidi agarrar na família e viemos todos até aqui. É uma região que desconhecia e que nos está a fascinar. Gostei sobretudo dos vinhos que pude provar, mas estou ainda a aproveitar a visita a algumas paisagens, a provar a gastronomia local e a conhecer o museu de Foz Côa.” Jorge e muitos outros visitantes deliraram também com o concerto da fadista Carminho, celebrado no final da sessão de sábado. Refira-se que todos os eventos tinham entrada gratuita (na feira só se pagava o copo de prova), incluindo o concerto.
A edição de 2018 contou ainda com um convidado especial, o único Master of Wine de língua portuguesa, Dirceu Vianna Júnior, que contactou com muitos dos produtores presentes e teve oportunidade de provar muitas dezenas de vinhos, tendo ficado impressionado com a qualidade geral exibida e com o forte dinamismo do Douro Superior.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”image_grid” images=”28001,28003,28004″ layout=”3″ gallery_style=”1″ load_in_animation=”none”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Actividades paralelas
Nem só de provas de vinhos na feira (e de gastronomia local) se tratou no 7º Festival do Vinho do Douro Superior. O evento contou ainda com vários outros motivos de interesse, como o animado colóquio, que este ano versou sobre o tema “O Douro e a história: Vale com passado, Vinha com futuro”, orientado e moderado por Fernando Melo, jornalista e crítico da Grandes Escolhas. Como nos disse o animador do colóquio, “o tema era ambicioso”, mas, graças ao acolhimento que encontrou junto de todo o sector vinhateiro duriense, foi dos mais participados e profícuos de sempre. Sobre os pilares fundamentais da família, empreendedorismo e inovação, foi uma manhã intensa e com pistas apontadas para o futuro.
A família Nicolau de Almeida, nas pessoas de João Nicolau de Almeida e seu filho Mateus, demonstrou como é importante o legado familiar para o desenvolvimento do vinho e da vinha, especialmente no Douro Superior, onde o futuro esteve na mira desde a primeira hora. Mateus exprimiu o desejo de que o Vinho do Porto, por exemplo, conheça rapidamente novas realidades, dando asas à criatividade e ideias novas. Espaço outrora berço do famoso Barca Velha, foi sempre cenário de experimentação graças aos solos diversificados e de transição e à ciência de Fernando Nicolau de Almeida, várias vezes evocado no colóquio.
Sublinhou-se a entrada de novos empreendedores no sector e em particular no Douro Superior, o assunto da comunicação de Bernardo Alegria, da Casa de Arrochella/Grandes Quintas, que mereceu o maior interesse de todos, pelo quanto chamou a atenção para o desenvolvimento local, para a fixação de nova população e para que haja sustentabilidade social em torno do “boom” das vinhas e vinhos.
O enólogo Carlos Magalhães apresentou um cenário desassombrado em relação às castas e património vitícola que conhece por todo o país e o quanto disso pode de facto trazer riqueza e diversidade para o Douro. Foi bem complementado pela visão de Luciano Madureira, da Rozès, que reconhece o muito que se pode ainda fazer com o que já existe. Devemos e podemos esperar muito do Douro Superior, pelo muito que tem para dar. O momento de debate que encerrou o colóquio foi particularmente animado, com a presença do presidente do Município de Foz Côa.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”28005″ alignment=”center” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” bg_color=”#f2f2f2″ scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”15″][vc_text_separator title=”Um animado programa de visitas”][vc_column_text]
Como habitualmente, o Festival foi também visitado por algumas dezenas de jornalistas e compradores profissionais, que, participando como jurados no concurso, tiveram ainda a oportunidade de conhecer de perto alguns dos projectos da região. E, de facto, houve muito material de interesse a conhecer. Vamos a isso, de forma resumida.
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5 Bagos (Palato do Côa)
Bem perto de Foz Côa situa-se a quinta onde está também instalada a adega da empresa 5 Bagos. O rosto da empresa – Carlos Magalhães – é um dos cinco sócios e é responsável por todas as fazes da produção, desde a vinha, passando pela adega e não deixando de lado todo o processo de comercialização dos vinhos. Carlos, que insiste dever sempre ser chamado Carloto, foi o anfitrião do encontro dos que se deslocaram à quinta. A visita à adega serviu sobretudo para o enólogo salientar um argumento de peso, que lhe aliviou o peso das despesas: “Esta adega não é uma peça artística, é um espaço funcional que cumpre todos os requisitos técnicos e que, facto da maior relevância, já está paga.” O argumento não deixa de ser também um recado para outros produtores da região. Registámos. A vinha está à volta da adega, está bem situada num dos pontos altos da propriedade e tudo ali é simples e rápido no processamento das uvas. A vinha espraia-se por orientações solares e altitudes diferentes, permitindo a feitura de lotes com diferentes perfis. O estágio é feito na cave própria e os vinhos aí estão a atestar a qualidade do trabalho aqui feito. Carlos Magalhães, sempre ‘a mil à hora’, a tudo está atento e ainda lhe sobra para chegar ao Porto a horas de ir jogar ténis, o seu vício de que não abdica. E, tal como nos vinhos, o objectivo não é empatar ou dividir louros, é mesmo vencer. O almoço foi um grande momento de convívio e, como diria o nosso saudoso amigo jornalista Santos Mota, agora a usufruir de merecida reforma: “Há aqui grandes vinhos!” Boa frase, que assinamos por baixo. (J.P.M.)
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Barão de Vilar
Álvaro Van Zeller, o seu irmão Fernando e Rui Carvalho são os três sócios desta empresa. O centro das operações da casa está no Pocinho, onde a empresa possui um enorme armazém, especialmente ocupado com Vinho do Porto, a estagiar. Por ali repousa um número considerável de litros (perto do milhão!), quase tudo em pipas. Álvaro é adepto de adquirir cascos de vetusta idade a várias empresas da região, que têm sido recuperados pouco a pouco por um tanoeiro contratado para o efeito. De facto, a Barão de Vilar assenta na estratégia de adquirir vinhos (especialmente Porto) a produtores/lavradores locais e estagiá-los, antes de engarrafar e vender. Mas a empresa possui as suas próprias vinhas, cerca de 11 hectares na recém-adquirida Quinta do Saião (100 hectares no total), localizada frente à famosa Quinta do Vale Meão. O enólogo Manuel Vieira disse-nos que é “das quintas mais bonitas do Douro”. Manuel Vieira estava presente porque tem intervenção em alguns vinhos da casa (ver um dos destaques dos Vinhos do Mês, nesta revista) e é amigo de longa data de Álvaro Van Zeller. As uvas desta quinta (e outras) vão para a adega da casa, em Santa Comba da Vilariça, sob supervisão da enóloga residente, Mafalda Machado. Mafalda confessou-nos que gosta sobretudo de jogar com as várias proveniências da uva para fazer os lotes finais. Alguns dos vinhos foram provados em jantar num restaurante local e a nota que ficou é que esta é uma equipa que trabalha muito bem, juntando a experiência com a irreverência da juventude. Que o diga o Zom Grande Reserva Touriga Nacional 2011 – uma das marcas da casa –, que tinha acabado de ganhar o concurso deste ano do Festival do Vinho do Douro Superior, na categoria de tintos. A maioria da produção tem como destino a exportação, mas existem vários distribuidores nacionais. (A.F.)
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Gerações de Xisto
Este é o projecto que surgiu da união de duas casas agrícolas familiares: Chousas Nostras e Vales Dona Amélia. Frederico Lobão e Paulo Grandão são descendentes de duas famílias transmontanas que sempre estiveram ligadas ao que cresce na terra, desde a romã ao figo, passando pela amêndoa, a azeitona e, agora com esta “joint venture”, o azeite e o vinho. A aldeia de Muxagata é onde está a origem, mas a exploração divide-se por propriedades dispersas pelo Douro Superior, desde a Ribeira de Piscos até Foz Côa, e foi num dos pontos mais altos da periferia desta última, junto a um marco geodésico e com uma vista privilegiada, que ouvimos Frederico apresentar os cantos à casa. São 30 hectares de vinha, velha e nova, e 11ha de olival. Numa vinha nova, plantaram Rabigato e Touriga Franca, essencialmente porque “numa vinha mais antiga, de 1990, estão plantadas essas castas nas mesmas condições de altitude e com exposições solares diferentes, e queremos jogar com isso”, referiu Paulo. Ainda noutra plantação mais recente, inseriram Touriga Nacional. Os olivais, esses são centenários, e originam azeite com o nome Chousas Nostras. Mais tarde, num piquenique recheado de cousas boas, entre muros de xisto e com o Douro a pintar a paisagem, conhecemos os vinhos. Vales Dona Amélia e Gerações de Xisto são as referências, tendo o primeiro de todos sido produzido pela primeira vez em 2012, até hoje sempre em tinto. Este mês sai para o mercado o primeiro branco, Gerações de Xisto 2017, 2.000 garrafas de um lote inusitado: Rabigato (90%) e Arinto. O enólogo, Rui Carrelo, explicou que “o objectivo foi fazer um vinho leve e aromático, com qualidade”. Uma sessão de música e “Poesia Vinificada” encerrou um tempo muito bem passado… (M.L.)
[/vc_column_text][vc_gallery type=”parallax_image_grid” images=”28011,28012″][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Provas comentadas
Provas comentadas 7 Festival do Vinho do Douro Superior Maio 2018 (447)_01.jpg
Outra iniciativa recorrente tem a ver com provas comentadas, acessíveis apenas a quem se inscreveu. No primeiro dia, Fernando Melo apresentou “Grandes brancos do Douro Superior”, escolhendo variados perfis, estilos e anos que encantaram a audiência. No dia seguinte foi a vez de João Paulo Martins, jornalista e crítico da Grandes Escolhas, falar sobre o Vinho do Porto, escolhendo também um portefólio alargado, entre LBV’s, Vintages, Colheitas e Tawnies. Os anos oscilaram entre 1995 e 2015.
As sessões de domingo começaram não com vinho, mas com azeite, mais concretamente com “Azeites do Douro Superior e Trás-os-Montes”. O apresentador foi um dos grandes especialistas nacionais, Francisco Pavão, director da Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro. Uma prova bastante interessante e onde os participantes se puderam aperceber das muitas nuances que separam os azeites, como as diferentes variedades e regiões de cultivo. Finalmente, Luís Lopes, Director editorial da Vinho Grandes Escolhas, apresentou no último dia do certame um belo conjunto de “Grandes tintos do Douro Superior”. Por lá passaram grandes marcas da região, de vários anos e de vários estilos, desde vinhos de lote a monocastas (como Tinto Cão e Tinta Barroca).
Todas as três provas comentadas estiveram completamente cheias, com um público interessado e muito participante. Belas sessões, sem dúvida, para partilha de conhecimento e aprendizagem.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”28007″ alignment=”center” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Concurso bate recordes
Outra iniciativa clássica, presente desde a primeira edição, é o “Concurso de Vinhos do Douro Superior”. Como o nome indica, só são aceites neste concurso vinhos da sub-região do Douro Superior. Esta edição bateu todos os recordes, com 184 referências vínicas inscritas, uma excelente amostra do que se faz nesta região. Entraram 55 brancos, 113 tintos e 16 vinhos do Porto, dos 80 produtores que marcaram presença no recinto da feira. Refira-se desde já que, salvo raras excepções, os produtores enviaram a concurso os seus melhores vinhos, pelo que o nível foi extremamente elevado, enriquecendo o trabalho dos 29 elementos do júri – jornalistas, responsáveis de compras de garrafeiras, sommeliers e bloggers especializados.
Tal como nos outros anos, a prova foi “às cegas” e com uma ficha de pontuações de 0 a 20 valores. Os três vinhos mais pontuados em cada categoria – brancos, tintos e Vinho do Porto – foram depois a uma finalíssima, onde todos os jurados votaram e decidiram qual seria o respectivo vencedor. No final da manhã, os resultados estavam apurados e resultaram 66 prémios, entre os melhores em cada categoria (três) e as medalhas de ouro (22 – 6 para brancos, 12 para tintos e 4 para Vinho do Porto) e prata (41 – 12 para brancos, 25 para tintos e 4 para Vinho do Porto).
Os resultados foram muito bons e podemos dizer que os vencedores absolutos ganharam por pouca margem (décimas, apenas) face a muita outra concorrência. Ou seja, o nível médio foi altíssimo. Os prémios foram depois entregues nessa mesma tarde, já com diplomas e tudo, no recinto da feira. Veja todos os premiados no texto anexo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”28008″ alignment=”center” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” title=”OPINIÃO” add_icon=”” i_type=”fontawesome” i_icon_fontawesome=”fa fa-adjust” i_icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-dial” i_icon_typicons=”typcn typcn-adjust-brightness” i_icon_entypo=”entypo-icon entypo-icon-note” i_icon_linecons=”vc_li vc_li-heart” i_color=”blue” i_background_style=”” i_background_color=”grey” i_size=”md” title_align=”separator_align_left” align=”align_center” color=”custom” style=”” border_width=”” el_width=”” layout=”separator_with_text” accent_color=”#888888″ i_custom_color=”” i_custom_background_color=”” el_id=”” el_class=”” css=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Os vencedores do concurso ” color=”custom” accent_color=”#888888″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
MELHOR VINHO BRANCO
[/vc_column_text][vc_column_text]
Duas Quintas Reserva branco 2016 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
MELHOR VINHO TINTO
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Zom Grande Reserva Touriga Nacional tinto 2011 (Barão de Vilar – Vinhos)
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
MELHOR VINHO DO PORTO
[/vc_column_text][vc_column_text]
Duorum Vintage 2011 (Duorum Vinhos)
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Brancos Ouro
Colinas do Douro Reserva 2017 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Cortes do Tua Reserva 2016 (Cortes do Tua Wines)
Mapa Vinha dos Pais 2016 (Pedro Mário Batista Garcias)
Palato do Côa Reserva 2015 (5 Bagos Sociedade Agrícola)
Quinta Vale d’Aldeia Alvarinho 2017 (Quinta Vale d’Aldeia)
Terras do Grifo Grande Reserva 2016 (Rozès)
Brancos Prata
Burmester 2017 (Sogevinus Fine Wines)
Crasto Superior 2016 (Quinta do Crasto)
Duorum 2015 (Duorum Vinhos)
Gerações de Xisto 2017 (Gerações de Xisto)
Golpe Reserva 2016 (Manuel Carvalho Martins)
Holminhos 2016 (Quinta Holminhos)
Montes Ermos Códega do Larinho 2017 (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta)
Palato do Côa Reserva 2016 (5 Bagos Sociedade Agrícola)
Quinta da Pedra Escrita Reserva 2016 (Rui Roboredo Madeira Vinhos)
Quinta da Sequeira Reserva 2016 (Mário Jorge Eugénio Monteiro Cardoso)
Quinta dos Castelares Reserva 2016 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Salgados 2017 (Mário José Pinto Salgado e Maria de Lurdes P. M. Salgado)
Tintos Ouro
Cadão PM Vinhas Velhas 2011 (Mateus e Sequeira Vinhos)
Crasto Superior 2015 (Quinta do Crasto)
Dona Berta Vinha Centenária Reserva 2011 (Hernâni A. Verdelho)
Duorum Vinhas Velhas Reserva 2015 (Duorum Vinhos)
Flor do Côa Reserva Especial 2011 (Costa Boal Family Estates)
Fronteira Reserva 2015 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Iter 2014 (Duplo PR – Serviços de Enologia)
Quinta da Extrema Cabernet Sauvignon 2015 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta da Leda 2015 (Sogrape Vinhos)
Quinta da Touriga Chã 2015 (Jorge Rosas Vinhos)
Quinta do Couquinho Reserva 2015 (Quinta do Couquinho – Soc. Agrícola)
Terra de Homens 2010 (Sociedade Agrícola Vale da Vilariça)
Tintos Prata
Adão António Aguiar Grande Reserva Touriga Nacional 2015 (Adão e Filhos)
As Tourigas 2007 (Quinta de Vale de Pios)
Castello D’Alba Limited Edition 2015 (Rui Roboredo Madeira Vinhos)
D. Graça Touriga Nacional Reserva 2014 (Vinilourenço)
Duas Quintas Reserva 2015 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Duvalley Grande Reserva 2012 (Quinta Picos do Couto)
Filão da Grixa Reserva 2014 (Polibago)
Gerações de Xisto 2014 (Gerações de Xisto)
Lupucinus Selection 2016 (Quinta de Lubazim)
Mapa Reserva Especial 2014 (Pedro Mário Batista Garcias)
Moinhos de Côa Reserva 2015 (Artur Adriano Proença Rodrigues)
Muxagat 2014 (Muxagat Vinhos)
Pai Horácio Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Palato do Côa Reserva 2015 (5 Bagos Sociedade Agrícola)
Quinta da Bulfata 2015 (Quinta da Bulfata)
Quinta da Extrema (Edição I) 2015 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta da Sequeira Grande Reserva 2013 (Mário Jorge Eugénio Monteiro Cardoso)
Quinta do Vesúvio 2015 (Symington Family Estates)
Quinta Vale d’Aldeia Grande Reserva 2014 (Quinta Vale d’Aldeia)
Terras do Grifo Vinhas Velhas 2014 (Rozès)
Terrincha Reserva 2014 (Quinta da Terrincha)
Vale do Malhô 2015 (Sebastião Augusto Oliveira)
Vales Dona Amélia 2012 (Casa Agrícola Vales Dona Amélia)
Vallado Superior Vinhas Orgânicas 2015 (Quinta do Vallado – Sociedade Agrícola)
Valle do Nídeo Reserva 2015 (Miguel Abrantes Vinhos)
Vinhos do Porto Ouro
Amável Costa Tawny 20 anos (Agostinho Amável Costa)
Ferreira Dona Antónia Tawny 20 anos (Sogrape Vinhos)
Maynard’s Vintage Bio 2015 (Barão de Vilar – Vinhos)
Quinta da Ervamoira Vintage 2004 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Vinhos do Porto Prata
Burmester Tawny 10 anos (Sogevinus Fine Wines)
Quinta da Silveira Tawny 10 anos (Sociedade Agrícola Vale da Vilariça)
Quinta do Grifo Vintage 2015 (Rozès)
Quinta do Vesúvio Vintage 1995 (Symington Family Estates)
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Edição Nº15, Julho 2018
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