Escolha da Imprensa 2022: Veja aqui os resultados

Estão apurados os resultados do “Concurso escolha da Imprensa 2022”. Veja AQUI os vencedores e os premiados de todas as categorias.
Imprensa escolheu os melhores vinhos da Beira Interior em concurso

TEXTO João Geirinhas Integrado no evento Beira Interior Vinhos e Sabores 2022 — que decorreu em Pinhel, de 18 a 20 de Novembro — aconteceu o concurso de vinhos Beira Interior Escolha da Imprensa, cujos prémios foram divulgados durante o certame. Aforista Colheira Seleccionada branco 2019, da Agrodaze Vinhos Aforistas, e Quinta dos Termos Talhão […]
TEXTO João Geirinhas
Integrado no evento Beira Interior Vinhos e Sabores 2022 — que decorreu em Pinhel, de 18 a 20 de Novembro — aconteceu o concurso de vinhos Beira Interior Escolha da Imprensa, cujos prémios foram divulgados durante o certame.
Aforista Colheira Seleccionada branco 2019, da Agrodaze Vinhos Aforistas, e Quinta dos Termos Talhão da Serra Rufete Reserva tinto 2019, levaram para casa o Grande Prémio Escolha da Imprensa. Numa prova que teve lugar nas instalações do Posto de Turismo de Pinhel, o Júri de 15 elementos, constituído por jornalistas e comunicadores especializados, avaliou os 64 vinhos em concurso, entre brancos, tintos, espumantes e rosados. De ano para ano, a feira de Pinhel, com organização do Município e colaboração da CVR Beira Interior, tem vindo a afirmar-se como um importante evento de divulgação e promoção dos vinhos e produtos endógenos não só do concelho, mas de toda a vasta e diversificada região que é a Beira Interior.
Particularmente patente nos resultados obtidos no concurso deste ano, que contou mais uma vez com a colaboração da revista Grande Escolhas, foi a qualidade dos vinhos em prova e a sua forte identidade. Tanto os brancos como os tintos da Beira Interior revelam um carácter distintivo, em grande parte assente em castas com forte implantação local como a Síria e a Fonte Cal, nos vinhos brancos, e o Rufete, nos tintos, para além de uma grande diversidade de solos e morfologias próprias de uma região tão extensa. Destaque, também, para a grande quantidade de vinhos que apresentam a certificação de biológicos, ou que estão em vias de a receber, aproveitando as boas condições naturais e climáticas que a região oferece.
Foram ainda distinguidos com o Prémio Escolha da Imprensa, na categoria de brancos, mais oito vinhos: 7 Capelas 2018, Adega 23 2020, Adega do Fundão Private Selection 2019, Bal da Madre Biológico 2020, Beira Serra Reserva 2017, Convento de Marialva Colheita Selecionada 2020, Quinta do Cardo Biológico Superior 2021 e Quinta dos Currais Colheita Selecionada 2020. O melhor espumante foi o Exilado Bruto Natural Grande Reserva 2015 e o melhor Rosado foi o Pinhel Terras da Beira 2021. Na categoria de vinhos tintos, foram galardoados, com o Prémio Escolha da Imprensa, os seguintes: Adega do Fundão Private Selection 2018, Beyra Garrafeira 2017, Entre Serras 2018, Entrevinhas Grande Reserva 2018, Marquês d’Almeida Reserva 2018, Pinhel Celebração 250 Anos Premium 2018, Quinta da Biaia Biológico Reserva 2018, Quinta das Senhoras Dona Carolina Grande Reserva 2015, Quinta do Cardo Biológico Reserva 2019 e Raya 2017.
IVDP organizou masterclass memorável de vinhos do Porto da década de 80

No âmbito das comemorações do Port Wine Day, pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), foi promovida uma masterclass de vinhos do Porto da década de 80, numa vertente didáctica, onde cada um dos 10 vinhos foi apresentado pela respectiva casa produtora, seguindo-se uma conversa à volta das referências em prova. TEXTO […]
No âmbito das comemorações do Port Wine Day, pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), foi promovida uma masterclass de vinhos do Porto da década de 80, numa vertente didáctica, onde cada um dos 10 vinhos foi apresentado pela respectiva casa produtora, seguindo-se uma conversa à volta das referências em prova.
TEXTO Valeria Zeferino
Paulo Russel-Pinto — Certified Port Educator e membro da Câmara de Provadores do IVDP — descreveu a conjuntura geral na indústria do vinho do Porto nesta época. A década de 80 foi marcada por três acontecimentos principais relacionados com vinhos do Porto e do Douro. Em 1982, foi criado o regulamento para a DOC Douro. A partir de meados da década, teve início o Projecto de Desenvolvimento Rural Integrado de Trás-os-Montes (PDRITM). E, finalmente, foi autorizada a comercialização e exportação directa a partir do Douro por produtores não sediados em Vila Nova de Gaia.
Começou-se com o Dalva Golden White 1989, uma marca conhecida pelos seus Colheita brancos. O director de enologia da Gran Cruz, José Manuel Sousa Soares, contou que em 2007, quando o grupo adquiriu a C. da Silva e a marca Dalva, ficou com um grande stock de vinhos em casco. Já existia o Dalva Golden White 1952 e depois lançaram o 1963, 1971 e 1989, escolhendo o melhor por década, pela complexidade e profundidade em boca.
De cor âmbar, o vinho apresentou grande intensidade aromática com pêssego em calda, alperce, passas e mel de laranjeira. Com untuosidade e muito sabor e frescura proporcionada pelas castas brancas, persistiu no palato, longo e profundo.
Seguiu-se o Niepoort Vintage 1987, um ano de baixa produção e poucas declarações. Dirk Niepoort declarou a razão pela qual gostou do lado mais elegante do vinho. E, realmente, o vinho apresenta uma cor menos concentrada, com aromas delicados de fruta vermelha e cogumelos, notas de terra e resinas, chá de rosa-mosqueta e doce de tomate. Muita sedosidade na textura e macieza geral. Parece frágil, mas aguenta-se bem no seu registo elegante.
De 1985, ano quente em toda a região até ao final da vindima, dois Vintage Clássicos: Graham’s e Taylor’s. O primeiro preservou muita concentração quer na cor, quer no palato. Surgem notas de granito, bagas de fruta com película macerada, cereja e ameixa madura, eucalipto delicado e flores secas. Denso, aveludado, com tanino a mostrar garra, a assegurar a estrutura e a conferir a vivacidade de conjunto, muito envolvente. O segundo Vintage, feito com maior número de castas, mostrou-se mais aberto na cor, com menos concentração, mas ainda com elegância e sedosidade, a revelar fruta vermelha, geleia de ameixa e leve floral.
O ano 1983, um dos mais amenos da década, foi exemplificado pelo Vintage Offley Boa Vista. Este demonstrou fruta mais discreta na sua vertente mais balsâmica com notas mentoladas e caruma. Tanino decisivo e intenso, sem ser muito cheio, tem uma óptima estrutura e força.
Do bastante seco ano 1982, provou-se um Colheita e um Vintage. O Andresen Colheita, de bonita cor âmbar, impressionou pela sua intensidade e complexidade aromática. Revelou notas de tâmaras, casca de laranja, madeiras exóticas. Estratificado, com acidez cítrica vibrante. Evoluía no copo a cada minuto que passava e permanecia no palato por imenso tempo. O Ramos Pinto Vintage, por sua vez, revelou uma cor bastante profunda, mostrando um lado floral, fruta compotada, ameixa doce, chá preto e rosas. Muito melado na textura, com bom nível de tanino.
Da Kopke, a mais antiga casa de vinho do Porto, famosa pelos seus Porto velhos, surgiu o Colheita 1981. De cor topázio com laivos avermelhados, mostrou-se rico e guloso. Ameixa seca, especiaria (canela, cravinho e noz-moscada). Amplo, com grande equilíbrio e frescura.
A terminar a década, dois colheitas de 1980: Royal Oporto e Messias, de perfis completamente diferentes. O Royal Oporto, tijolado na cor e discreto no aroma, com especiaria, ameixa seca, iodo, tâmaras, figo seco, xarope de cenoura, não muito prolongado na boca; e Messias, de cor dourada, revelou doce de laranja, marmelada, flor de laranjeira, largo, mas com bom foco, a terminar com uma boa secura.
Foi bem exemplificativa esta prova que permitiu comparar os estilos das casas diferentes, através dos vinhos do Porto de duas principais categorias com indicação de vindima (Vintage e Colheita), originários da década 80.
APENO promove primeiro debate público sobre Enoturismo

Em parceria com a ABREU Advogados, a Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) organiza um debate público — que terá lugar na sede da Abreu Advogados (Av. Infante D. Henrique 26, Lisboa) no dia 29 de Novembro, das 16h30 às 18h30 — com o objectivo, sobretudo, de discutir a urgência na organização do Enoturismo português e […]
Em parceria com a ABREU Advogados, a Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) organiza um debate público — que terá lugar na sede da Abreu Advogados (Av. Infante D. Henrique 26, Lisboa) no dia 29 de Novembro, das 16h30 às 18h30 — com o objectivo, sobretudo, de discutir a urgência na organização do Enoturismo português e de tentar encontrar soluções, de forma construtiva e eficaz, para algumas das lacunas do sector.
“A falta de legislação, de números oficiais e do enquadramento fiscal do Enoturismo são algumas das questões que serão postas em cima da mesa, num diálogo aberto e seguramente produtivo, que abrirá novos horizontes para o sector em Portugal”, explica a direcção da APENO.
O debate será moderado pela jornalista Margarida Vaqueiro Lopes, da revista Exame, e contará com intervenientes de elevada relevância para o tema, nomeadamente António Mendonça Mendes, Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais; António Abrantes, Secretário-Geral da Confederação do Turismo de Portugal; Alexandre Mestre, Co-Responsável pelo Sector Agro-Alimentar da Abreu Advogados; e Luís Souto, Vice-Presidente da APENO.
Com um caminho pioneiro e inovador no Enoturismo no país, a APENO, como avança Luís Souto, “pretende assim ajudar a cimentar este sector, com o apoio das mais destacadas personalidades do Vinho e do Turismo em Portugal. Falamos muito de Enoturismo mas a sua definição está ultrapassada e é um sector sem números. Sem a quantificação desta Atividade Económica não podemos trabalhá-la de forma eficaz nem saber quanto vale o sector. Este debate pretende, assim, sensibilizar as entidades competentes para estas questões”.
Sobre a lacuna da legislação, o advogado Alexandre Mestre avança que “não existe a nível nacional ou internacional legislação neste sector, o que é estranho, já que o Enoturismo tem conquistado uma grande visibilidade mundial nos últimos anos. Seria interessante existir legislação nesta área, não de forma burocratizada, complicada, mas com regras básicas, de orientação, que permitissem trabalhar melhor o Enoturismo. Acredito que estamos a fazer um trabalho pioneiro nessa área”.
Qualquer profissional do sector, associado ou não da APENO, poderá assistir ao debate. O formulário de inscrição encontra-se AQUI.
UTAD dá a provar queijos e vinhos Alumni e convida para tertúlia

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresenta hoje, dia 11 de novembro de 2022, a “Prova dos Novos – UTAD Alumni Wine & Cheese Collection 2022”, um evento onde está presente a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Um quarteto de vinhos e um trio de queijos — o mais recente produto da marca […]
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresenta hoje, dia 11 de novembro de 2022, a “Prova dos Novos – UTAD Alumni Wine & Cheese Collection 2022”, um evento onde está presente a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Um quarteto de vinhos e um trio de queijos — o mais recente produto da marca Alumni — nascidos das mãos de antigos alunos da academia transmontana, compõem a oferta deste ano.
“A UTAD era a única universidade portuguesa com vinhos de autor, produzidos pelos seus ex-alunos de enologia. Agora, passa a incluir também uma gama de queijos, que herda o conhecimento científico e o saber-fazer dos nossos Alumni do agroalimentar”, afirma o reitor da UTAD, Emídio Gomes.
O queijo é o grande destaque desta 5ª edição do evento, apresentando-se em três variedades: queijo de vaca elaborado por Zulmira Lopes, queijo curado de ovelha da responsabilidade de João Reis e queijo de cabra produzido em Trás-os-Montes por Inácio Neto. Estes sabores são harmonizados com os vinhos produzidos por Sandra Alves (um branco criado no Alentejo), Martta Reis Simões (um vinho tinto nascido na região de Lisboa), Tiago Alves de Sousa (um Vinho do Porto) e Sofia Caldeira (um espumante vindo da ilha da Madeira).
A degustação dos produtos Alumni é precedida de um programa que inclui um workshop dedicado à produção de queijo fresco, um curso de iniciação à prova de vinhos, na metodologia do sommelier, e uma conversa à volta dos queijos, uma tertúlia de entrada livre que acontece às 15 horas, no Auditório da Associação Académica (Pedrinhas), com os convidados Zulmira Lopes, autora Queijo Alumni, Cristina Conceição, da Universidade de Évora, Paulo Martins, Alumni UTAD e José Silva, jornalista.
Vinhos & Sabores 2022 – As fotos e os vídeos do evento

“Vinhos & Sabores 2022” – Veja todos os vídeos e fotos da maior feira do sector em Portugal. AQUI Obrigado a todos os produtores, visitantes e staff que fizeram com que o evento deste ano fosse Incrível! Até para o ano…
“Vinhos & Sabores 2022” – Veja todos os vídeos e fotos da maior feira do sector em Portugal. AQUI
Six Senses Douro Valley organiza Sunset Market

O hotel Six Senses Douro Valley vai organizar, no próximo domingo, dia 16 de Outubro, um “Sunset Market” num dos seus jardins. Com início às 18h00, e até às 22h00, este é um evento gastronómico e cultural, com música ao vivo, cocktails de assinatura, vinhos da região e estações de cozinha ao vivo com os […]
O hotel Six Senses Douro Valley vai organizar, no próximo domingo, dia 16 de Outubro, um “Sunset Market” num dos seus jardins. Com início às 18h00, e até às 22h00, este é um evento gastronómico e cultural, com música ao vivo, cocktails de assinatura, vinhos da região e estações de cozinha ao vivo com os chefs que assinam a carta dos restaurantes do hotel.

“O Outono está em pleno e a natureza começa a ganhar os tons âmbar e dourados característicos desta época do ano. No Six Senses, queremos assinalar e interpretar esta passagem de estações com um ‘Sunset Market’, no jardim orgânico do hotel”, refere Joana van Zeller, responsável de Marketing e Comunicação do Six Senses Douro Valley.
O evento é aberto hóspedes e a público externo, e o acesso tem um custo de €160 por pessoa.
Academia Amorim celebra 30º aniversário com conferência no World of Wine

A Academia Amorim — organização internacional criada pelo Grupo Amorim com o objectivo de incentivar a investigação em enologia, o conhecimento sobre o vinho e a inovação nas práticas de vitivinicultura — promove, no dia 11 de Outubro, no World of Wine (em Vila Nova de Gaia, na Rua do Choupelo), a conferência “A evolução […]
A Academia Amorim — organização internacional criada pelo Grupo Amorim com o objectivo de incentivar a investigação em enologia, o conhecimento sobre o vinho e a inovação nas práticas de vitivinicultura — promove, no dia 11 de Outubro, no World of Wine (em Vila Nova de Gaia, na Rua do Choupelo), a conferência “A evolução climática e os desafios para a vinha e o vinho”. As inscrições são gratuitas, mas limitadas, e podem ser feitas por e-mail para teresa.castelobranco@amorim.com.
Com início às 16h30, este encontro assinalará o trigésimo aniversário da Academia Amorim, e contará com a presença de vários especialistas do sector do vinho, com destaque para Jocelyne Pérard, um dos grandes nomes da investigação em climatologia e vinho, professora da universidade de Dijon (Borgonha, França), à frente da comissão “Culture et Traditions du Vin”, da UNESCO.
Presidida por Jean-Marie AURAND, diretor-geral honorário da OIV – Organização Internacional da Vinha e do Vinho, a Academia Amorim pretende proporcionar, desta forma, “uma enriquecedora discussão à volta de uma das temáticas que tanto preocupa actualmente o universo do vinho: as alterações climáticas, o equilíbrio do planeta e a sustentabilidade. Na verdade, assiste-se hoje a preocupantes transformações nas características climatéricas globais que poderão detonar alterações substanciais nos aromas e sabores de diferentes tipos de vinho”, refere a empresa.
O programa da conferência inclui, adicionalmente, a entrega do “Grand Prix Sciences & Recherche”, galardão que premeia o vencedor com um valor de 5000 euros, para uma tese de doutoramento em campos como enologia, sociologia e história, e “cujos resultados tenham levado a novos conhecimentos sobre o vinho e o seu meio-ambiente”.