Taylor’s anuncia Quinta de Vargellas Porto Vintage 2020

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A Quinta de Vargellas é uma das mais icónicas propriedades do grupo The Fladgate Partnership, e a base dos vinhos da sua marca Taylor’s. O grupo detém também outras casas reconhecidas de vinho do Porto, como Fonseca, Krohn ou Croft. E é precisamente dessa propriedade que vem o Vintage da Taylor’s agora anunciado: Quinta de […]

A Quinta de Vargellas é uma das mais icónicas propriedades do grupo The Fladgate Partnership, e a base dos vinhos da sua marca Taylor’s. O grupo detém também outras casas reconhecidas de vinho do Porto, como Fonseca, Krohn ou Croft. E é precisamente dessa propriedade que vem o Vintage da Taylor’s agora anunciado: Quinta de Vargellas Vintage 2020.

Adrian Bridge, Director Geral da Taylor’s, declara em comunicado de imprensa: “Estamos muito satisfeitos com Taylor’s Quinta de Vargellas Vintage 2020 que apresenta a elegância e a estrutura que associamos a esta excelente propriedade”, e acrescenta que “este Vintage vai permanecer nas nossas caves e será lançado posteriormente, para satisfazer a crescente procura de Single Quinta Vintage, com mais maturidade, a que assistimos nos muitos mercados onde estamos presentes, e onde o Quinta de Vargellas Vintage é uma referência”.

Já David Guimaraens, Director de Enologia da casa, comenta sobre o ano vitícola de 2020 que “dois meses marcaram o ano de 2020, Fevereiro, seco e muito quente, que resultou numa muito baixa ‘nascença’; e Julho, muito quente (+3,5ºC), sem memória de um Julho tão quente. A ‘nascença’ baixa e o fenómeno repetido de ‘escaldão’ marcaram indelevelmente o ano. O mês de Agosto foi mais fresco que o normal, mas chuva dos dias 17 a 20 e a reposição de tempo muito quente provocou uma aceleração no amadurecimento das uvas que obrigou a acelerar a vindima em todo o vale. A variabilidade de localizações na viticultura de montanha do Vale do Douro desempenha um papel fundamental em anos extremos como este, permitindo a produção de vinhos do Porto de excelência como é o caso deste Quinta de Vargellas 2020.”

Do Taylor’s Quinta de Vargellas Porto Vintage 2020 foram feitas 2500 caixas (12 garrafas cada).

Quinta da Romaneira terá vinho do Porto Vintage 2020

Romaneira Vintage 2020

A Quinta da Romaneira — propriedade situada em Cotas, no Douro — anunciou recentemente que engarrafará o seu vinho do Porto Vintage de 2020. Christian Seely, Director Geral da Quinta da Romaneira, comenta, em comunicado de imprensa: “Estou muito feliz por poder declarar o nosso Porto Vintage 2020 da Quinta da Romaneira. O lote final […]

A Quinta da Romaneira — propriedade situada em Cotas, no Douro — anunciou recentemente que engarrafará o seu vinho do Porto Vintage de 2020.

Christian Seely, Director Geral da Quinta da Romaneira, comenta, em comunicado de imprensa:

“Estou muito feliz por poder declarar o nosso Porto Vintage 2020 da Quinta da Romaneira. O lote final de 833 caixas, representa uma porção muito pequena da produção total da nossa vinha de 86 hectares, e cerca de 15% da nossa produção total de vinho do Porto em 2020. Como sempre, as escolhas foram rigorosas. As castas são Touriga Nacional 60%, Touriga Francesa 34%, e Sousão 6%. 

As condições climáticas em 2020 caracterizaram-se por precipitações significativas até ao final de Maio, importantes para repor os níveis de água no solo, seguidas de um longo período de amadurecimento com tempo muito quente e ensolarado durante o resto do Verão e Outono. Como é, frequentemente, o caso num grande ano Vintage, tivemos um dia de chuva muito útil, uma precipitação intensa no dia 20 de Agosto, que foi de grande importância para garantir a qualidade final das uvas. O tempo quente e seco que se seguiu levou, no entanto, a uma queda significativa nos rendimentos e a elevadas concentrações de açúcares e polifenóis nas uvas. A vindima começou cedo, a 31 de Agosto, e foi bastante rápida, terminando no dia 25 de Setembro. 

Como sempre, o Porto Vintage da Romaneira tem uma forte e distinta personalidade, com finos aromas a flores selvagens e especiarias, expressando o carácter único desta grande vinha histórica do Douro. Existe uma intensidade e profundidade excecionais no 2020 que o torna num dos mais notáveis Vintage que alguma vez produzimos. Embora a Romaneira seja, hoje, mais conhecida pela sua gama de vinhos tintos não fortificados do Douro, que representam a maioria da nossa produção, dedicamo-nos à ideia de produzir uma pequena quantidade de Porto Vintage de altíssima qualidade, sempre que possível. Este vinho representa tanto uma continuação da história secular da Quinta da Romaneira, como também uma grande progressão no renascimento da reputação da vinha como uma grande Quinta de vinho do Porto, desde a nossa aquisição em 2004”. 

Quinta do Noval declara Porto Vintage 2020

Noval Vintage 2020

O ano de 2020 é Vintage para a Quinta do Noval, produtor que acaba de anunciar os seus dois “habitués”: Quinta do Noval Nacional Vintage 2020 e Quinta do Noval Vintage 2020. Christian Seely, director-geral da empresa, escreveu em comunicado que “2020 foi um ano quente e seco, com um período longo de maturação que […]

O ano de 2020 é Vintage para a Quinta do Noval, produtor que acaba de anunciar os seus dois “habitués”: Quinta do Noval Nacional Vintage 2020 e Quinta do Noval Vintage 2020.

Christian Seely, director-geral da empresa, escreveu em comunicado que “2020 foi um ano quente e seco, com um período longo de maturação que culminou numa vindima precoce com uvas maduras no início de Setembro. Os vinhos resultantes são extremamente ricos e intensos, encorpados, sedosos e com uma grande densidade. A estrutura tânica é imensa mas com uma notável elegância”. 

Sobre o Noval Nacional, Christian Seely adianta que “Existem anos que sabemos logo após a pisa em lagar que iremos declarar um Porto Vintage Nacional, e 2020 foi um desses anos. O vinho exibe complexidade e profundidade que são típicas de um grande Nacional”.

Já o Quinta do Noval Vintage 2020, “apresenta um estilo invulgarmente concentrado e intenso para este vinho, mas mantém a pureza e frescura do vale do Pinhão, típica dos vinhos da Noval. Como habitualmente, fizemos uma selecção rigorosa dos melhores lotes de diferentes parcelas da nossa vinha. Este ano o lote final é composto por 3 lotes diferentes do vale do Pinhão e um lote do vale do Roncão”, acrescenta o administrador da Quinta do Noval.

Nicolau de Almeida: Do Douro até Gaia

Nicolau Almeida

Os últimos anos têm sido de grandes mudanças na casa Nicolau de Almeida e no projecto da Quinta do Monte Xisto. A história familiar no negócio do Vinho do Porto impulsionou uma espécie de regresso às origens, traduzida não apenas no lançamento dos seus primeiros fortificados como também na instalação de um armazém em Vila […]

Os últimos anos têm sido de grandes mudanças na casa Nicolau de Almeida e no projecto da Quinta do Monte Xisto. A história familiar no negócio do Vinho do Porto impulsionou uma espécie de regresso às origens, traduzida não apenas no lançamento dos seus primeiros fortificados como também na instalação de um armazém em Vila Nova de Gaia para o estágio dos vinhos. Pelo meio, a linha de tintos da Quinta do Monte Xisto cresceu…

 Texto: Luís Lopes

Fotos: DR

O casamento, em 1976, de João Rosas Nicolau de Almeida e Graça Eça de Queiroz Cabral, significou igualmente a união de duas famílias com uma rica história vitivinícola, ligada ao Douro e ao vinho do Porto. Em 1870, António Nicolau de Almeida Júnior, bisavô de João, tinha já a sua própria empresa de exportação de vinho do Porto, firma que no início dos anos 60 seria absorvida pela Real Companhia Velha. Fernando Nicolau de Almeida, seu pai, tornou-se famoso na Casa Ferreirinha enquanto enólogo e criador do icónico Barca Velha. Pelo lado materno, o seu tio-trisavô Adriano Ramos Pinto foi o fundador, em 1880, da casa com o seu nome e que ainda hoje perdura, englobada no grupo Roederer. A mesma Ramos Pinto onde João Nicolau de Almeida trabalhou várias décadas enquanto enólogo e administrador. As raízes de vinha e vinho de Graça Queiroz Cabral, não são menos impactantes. Seu bisavô paterno, Afonso Pereira Cabral, era proprietário da Quinta do Paço de Monsul e da Quinta do Cachão. Do lado materno, e através do seu tetravô José Maria Rebello Valente, a família foi durante quase 100 anos proprietária da Quinta do Noval. Dos três filhos de João e Graça, dois (Mateus e João), são enólogos; e Mafalda, ligada às artes e à cultura, é um dos motores e responsável pela comunicação da empresa familiar João Nicolau de Almeida & Filhos, criada para desenvolver o projecto da Quinta do Monte Xisto.

Nicolau AlmeidaUMA PROPRIEDADE SINGULAR

Apaixonado pelo Douro onde, inserido na casa Ramos Pinto, realizou notável trabalho de investigação e desenvolvimento vitícola e enológico, deixando legado técnico e científico que lhe valeu o unânime reconhecimento dos seus pares enólogos e produtores e também de apreciadores de todo o mundo, João Nicolau de Almeida começou no início dos anos 90 a sonhar com uma quinta e um vinho a que pudesse chamar seus. O local, um pequeno monte no concelho de Vila Nova de Foz Côa, no Douro Superior, foi identificado em 1993. Mas daí até que as diversas parcelas de terreno (num total de 55 hectares) com diferentes proprietários, chegassem às suas mãos, passou mais de uma década. O que cativou João de imediato foi a “anormalidade” geológica da zona, que proporciona ali características diferenciadoras às quintas de beira rio, sobretudo em termos de exposição solar das vinhas. Na quase totalidade do seu percurso, o rio Douro corre de este para oeste, portanto os terrenos ou estão expostos a sul ou a norte. Acontece que em Foz Côa existe uma falha tectónica, a Falha da Vilariça, que provocou um conjunto de curvas, fazendo com que o rio aqui corra de sul para norte. Como resultado, a propriedade do Monte Xisto, tem todo o tipo de exposição solar. A vinha, cuja plantação se iniciou em 2005, reflecte isso mesmo, com as castas ordenadas segundo a inclinação do terreno, a altitude e as horas de sol que cada parcela recebe.

Os vinhedos estão plantados “ao alto”, em solos de xisto, com parcelas separadas por casta e algumas com as variedades misturadas. São 10 hectares de vinha, que se estendem desde os 220 aos 320 metros de altitude, e incluem as tintas Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinto Cão, Tinta da Barca, Tinta Francisca, Sousão e Tinta Roriz; e as brancas Rabigato, Viosinho, Arinto e Códega.

O modelo de viticultura biológica (com alguns princípios biodinâmicos) está implementado de raiz na Quinta do Monte Xisto. Inicialmente céptico, o pai João acabou por ser convencido pelos filhos Mateus e João e hoje está imensamente satisfeito com os resultados. Tal como a família Nicolau de Almeida faz questão de salientar, este modelo de agricultura “vai muito além das restrições ou inibições de produtos químicos: trata-se, acima de tudo, de preservar e fomentar a biodiversidade trabalhando um mosaico cultural”. Nesse sentido, Monte Xisto junta à vinha uma extensa área de mata (zimbros, carrascos e cornalheiras, sobretudo), um olival de onde se faz azeite, amendoeiras, e um pequeno pomar de laranjeiras.

Certas práticas da biodinâmica são aqui aplicadas, nomeadamente as infusões de diversas plantas que são pulverizadas na vinha com o intuito de prevenir doenças e proteger as videiras contra o calor, ou ainda, ser incorporadas no solo, funcionando como adubo. A vontade de experimentar e investigar esteve sempre presente na família Nicolau de Almeida. O mais recente projecto, inserido num consórcio sob a liderança da Deifil Technology, e onde participam igualmente a Sogrape, o Instituto Politécnico de Bragança e a ADVID (Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense), visa desenvolver uma solução fungicida de origem natural para o combate de míldio, oídio e podridão cinzenta.

Nicolau Almeida
A quinta é trabalhada em modo orgânico com alguns princípios biodinâmicos.

O RETORNO A GAIA

O movimento de Vila Nova de Gaia para o Douro, por parte dos produtores tradicionais de vinho do Porto, estendendo a sua operação e investimentos para as quintas durienses, ocorre desde há muitas décadas. O que é absolutamente invulgar, ou até, de certo modo, inédito, é o movimento no sentido contrário. Ou seja, uma empresa que começa pela produção e comercialização a partir do Douro, estender-se para Gaia para aí centralizar o estágio, afinamento, engarrafamento e expedição dos seus vinhos. Mas foi precisamente isso que a João Nicolau de Almeida e Filhos fez, ao instalar-se na Rua Rei Ramiro, uma das mais clássicas e históricas artérias da “Gaia do Vinho do Porto”.

O propósito não foi apenas de ganhar maior eficácia logística com a proximidade dos circuitos de transporte e comercialização. Seguindo a lógica que sempre norteou as antigas casas de vinho do Porto, também a família Nicolau de Almeida confia no clima ameno da cidade, onde a influência atlântica proporciona aos vinhos perfeitas condições de temperatura e humidade para estágio prolongado, sem necessitar de climatização artificial. Assim, após a fermentação no Douro, os vinhos da Quinta do Monte Xisto vão de imediato o armazém de Gaia, onde estagiam em barricas de diversas capacidades, cubas de cimento e toneis de madeira. Parte dos 2018, todos os 2019 e colheitas seguintes já fizeram este percurso para Vila Nova de Gaia. “Em Gaia sempre se ‘fez’ vinho”, diz a propósito João Nicolau de Almeida, “é preciso recuperar e manter essa identidade, não podemos deixar que se transforme num enorme centro comercial”.

O primeiro Quinta do Monte Xisto nasceu na vindima de 2011 e ao longo de quase uma década manteve-se uma só referência, a perpetuar o nome da família com o símbolo da estrela que identificava a antiga casa Nicolau de Almeida no século XIX. Mas a linha de produtos tem estado a ser preparada para crescer e, da colheita de 2018, surgiu o primeiro Quinta do Monte Xisto Oriente. Agora, a gama ampliou-se significativamente, com o aparecimento de mais um tinto e, como não poderia deixar de ser, dado o histórico familiar, dois vinhos do Porto.

Nicolau AlmeidaMUITAS NOVIDADES

No mercado estão assim, neste momento três tintos, já da colheita de 2019. O primogénito, Quinta do Monte Xisto, é feito, como habitualmente, a partir das variedades Touriga Nacional e Touriga Francesa, com um toque de Sousão para “temperar”. Vinificado em lagar, com pisa a pé e leveduras indígenas, veio depois para Gaia estagiar em pipas de 600 litros e tonéis “foudres” de 2000 litros. Originou cerca de 7000 garrafas. A segunda edição do Quinta do Monte Xisto Oriente segue o conceito da inicial. Tem assim origem em duas pequenas parcelas viradas a leste (oriente, portanto), uma plantada com Tinto Cão e outra com Tinta Francisca. Fermenta em cuba de cimento e estagia depois em pipas de 600 litros, enchendo pouco mais de 1000 garrafas. Pelo perfil das castas e exposição solar da vinha, é sempre um tinto mais centrado na elegância e frescura do que na potência. Na vindima de 2019 estreou-se a nova referência em tintos, o Monte Xisto Órbita. Trata-se de um blend de várias castas, oriundas das parcelas que orbitam (daí o nome) em torno das videiras que dão origem ao vinho bandeira, o Quinta do Monte Xisto. Assim, tendo embora uma base muito importante (70%) de Touriga Nacional, inclui ainda 30% de uvas vindas de uma parcela, plantada em 2003, com várias castas misturadas. Propõe-se ser um vinho menos concentrado e com menos estágio em barrica do que o seu irmão mais velho. Fermenta em cuba de cimento e depois, já em Gaia, faz estágio em cimento e em pipas de 600 litros. A produção ronda as 6.000 garrafas.

Novidades são igualmente os dois Porto, comercializados sob a histórica marca Nicolau de Almeida. A abrir, um Porto branco leve seco. Baseado em Rabigato (70%), com Arinto, Viosinho e Códega, é pisado em cuba de cimento aberta, onde inicia a fermentação com a película ao longo de 3 dias. Depois de fortificado com aguardente, vai fazer o resto do estágio em cimento. O vinho agora colocado no mercado resulta de um lote de quatro colheitas, tem apenas 16,5% de álcool e 24 g/l de açúcar (leve e seco, não esquecer). Encheram-se 4000 garrafas de 500ml. Finalmente, e obviamente, um Vintage, também de 2019. São apenas 1200 garrafas de um vinho elaborado a partir de um blend semelhante ao Quinta do Monte Xisto original, ou seja, Touriga Nacional e Touriga Francesa com algum Sousão, de parcelas com exposição norte e sul. Pisado e fermentado em lagar tradicional e depois estagiado em cimento (algo pouco comum nesta categoria), reflecte inteiramente a matriz do Douro Superior bem como a pureza e frescura frutada dos vinhos da propriedade.

Em muito pouco tempo, portanto, a família Nicolau de Almeida operou uma quase revolução estratégica no seu modelo de negócio: por um lado, alargou consideravelmente o portefólio de referências; por outro, estendeu a produção até Vila Nova de Gaia, aproveitando assim por inteiro a dimensão histórica e geográfica da denominação de origem. Justifica-se assim que termine esta prosa repetindo o que escrevi em 2013, quando da estreia do Quinta do Monte Xisto e a propósito desta saga familiar: “É mais do que um vinho. É o destino.”

(Artigo publicado na edição de Fevereiro de 2022)

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Symington anuncia vinhos do Porto Vintage 2020 com duas especialidades

Symington Vintage 2020

A Symington Family Estates acaba de comunicar que engarrafou três vinhos do Porto Vintage de 2020, com destaque para duas edições especiais, que assinalam marcos históricos deste ano: o bicentenário da Graham’s e os 350 anos da Warre’s. O Vintage Dow’s Quinta do Bomfim completa o trio, que irá ser disponibilizado en primeur. Estes lotes […]

A Symington Family Estates acaba de comunicar que engarrafou três vinhos do Porto Vintage de 2020, com destaque para duas edições especiais, que assinalam marcos históricos deste ano: o bicentenário da Graham’s e os 350 anos da Warre’s. O Vintage Dow’s Quinta do Bomfim completa o trio, que irá ser disponibilizado en primeur. Estes lotes foram selecionados por Charles Symington, enólogo principal da empresa familiar, que concluiu que após uma avaliação dos vinhos mais promissores das melhores propriedades, a sub-região do Cima Corgo tinha dado origem aos vinhos mais notáveis.

O ano de 2020 teve a colheita mais pequena da Symington, do século XXI – “tendo a produção nas propriedades da Symington no Alto Douro estado 21 por cento abaixo da média da última década”, diz a empresa – mas, e apesar da quantidade reduzida, gerou vinhos “incrivelmente concentrados, estruturados e retintos”, desenvolve. Como tal, a família decidiu, excepcionalmente, proceder ao engarrafamento e lançamento limitado do Graham’s Porto Vintage 2020 Edição do Bicentenário (3 mil garrafas), e do Warre’s Vinhas Velhas Porto Vintage 2020 Edição dos 350 Anos (2400 garrafas), a partir de lotes provenientes exclusivamente de um número reduzido de parcelas das propriedades do Cima Corgo. “Tal foi a qualidade desta sub-região”, que a Symington decidiu, também, disponibilizar uma pequena quantidade de Porto Vintage Dow’s Quinta do Bomfim 2020 (1200 garrafas).

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“O ano 2020 foi particularmente desafiante no Douro. A região foi assolada por ondas de calor recorde que determinaram assinaláveis quebras nas produções e também no volume da colheita, na ordem dos 40 por cento face às previsões iniciais. Castas que normalmente avançam as maturações de modo sequencial, convergiram em uníssono pelo que tiveram de ser vindimadas ao mesmo tempo. Adaptámo-nos às condições e vindimámos as parcelas em função das cotas de altitude e vinificámos castas diferentes conjuntamente, o que originou vinhos muito complexos e concentrados”, explica Charles Symington.

“Orgulho-me muito das duas edições limitadas de Portos Vintage 2020 da Graham’s e da Warre’s. Estes demonstram os benefícios dos conhecimentos multigeracionais que a nossa família possui das suas propriedades e dos microclimas, o que nos permitiu produzir vinhos tão equilibrados e elegantes num ano como 2020. Acredito que representam dignos testemunhos dos 200 anos da Graham’s e dos 350 anos da Warre’s e que estão destinados a tomar o seu lugar no pódio dos grandes Portos Vintage destas duas casas históricas”, conclui.

Grupo Abegoaria contrata enólogo António Braga e aposta nos Fine Wines

Abegoaria António Braga

Com o objectivo de desenvolver a categoria de “Fine Wines” — expressão internacional para vinhos premium ou de “topo” — o Grupo Abegoaria conta agora com a colaboração de António Braga, enólogo português com um reconhecido percurso, mais recentemente na Sogrape, onde liderou, durante vários anos, a enologia de algumas das marcas mais prestigiadas deste […]

Com o objectivo de desenvolver a categoria de “Fine Wines” — expressão internacional para vinhos premium ou de “topo” — o Grupo Abegoaria conta agora com a colaboração de António Braga, enólogo português com um reconhecido percurso, mais recentemente na Sogrape, onde liderou, durante vários anos, a enologia de algumas das marcas mais prestigiadas deste grupo.

O projecto Abegoaria tem a sua génese na sub-região alentejana Granja-Amareleja, onde hoje é responsável por 90% da produção vinícola. Como afirma a empresa em comunicado “acreditando que quem melhor defende a identidade local dos vinhos portugueses, a economia local e as suas populações, é o associativismo e as parcerias”, a Abegoaria alargou a sua actividade também ao Douro, Lisboa, Tejo, Dão, Vinhos Verdes e, nos últimos tempos, ao Algarve, Beira Interior e Açores. Em 2021, adquiriu a Vidigal Wines, empresa detentora de marcas com sucesso internacional, como Porta 6, Reserva dos Amigos, Brutalis, entre outras. Com esta compra, reforçou a sua forte posição nacional e internacional, passando a exportar para mais de 40 mercados. Na distribuição moderna, o Grupo Abegoaria está presente com vinhos bem conhecidos dos portugueses, como Piteira, Portal de São Braz, Vinha Maria Ana, Granja Amareleja, Abelharuco, Fonte da Perdiz, entre outras.

Granja Amareleja
Herdade da Abegoaria dos Frades, em Mourão. ©Abegoaria

António Braga — que em tempos anteriores passou, profissionalmente, também pela Califórnia, Argentina, Chile e Nova Zelândia, e pelo produtor duriense CARM — confessa que “o projecto de criação de uma gama de Fine Wines no Grupo Abegoaria é não só desafiante, como extremamente motivante. O grupo demonstra um enorme compromisso no desenvolvimento desta categoria e estou muito satisfeito por fazer parte dele!”.

Já Manuel Bio, CEO da Abegoaria, explica: “É com muita satisfação que vejo António Braga juntar-se ao projecto e à estratégia de crescimento do grupo. Nestes últimos anos, temos trabalhado com muita humildade na recuperação de projectos nacionais e na preservação da identidade da produção nacional, consolidando a nossa posição no mercado nacional e trabalhando na expansão internacional. Queremos continuar este caminho, mas criando ainda mais valor para toda a cadeia; para a organização, para os nossos parceiros e para os nossos consumidores”.

Bacalhôa celebra 100 anos

Bacalhôa 100

Ao longo do ano de 2022, a Bacalhôa Vinhos de Portugal irá realizar um conjunto de iniciativas direccionadas a profissionais e consumidores, celebrando o 100 º aniversário daquela que é uma das maiores e mais dinâmicas empresas do sector do vinho em Portugal. A história da Bacalhôa Vinhos de Portugal iniciou-se em 1922, com a […]

Ao longo do ano de 2022, a Bacalhôa Vinhos de Portugal irá realizar um conjunto de iniciativas direccionadas a profissionais e consumidores, celebrando o 100 º aniversário daquela que é uma das maiores e mais dinâmicas empresas do sector do vinho em Portugal.

A história da Bacalhôa Vinhos de Portugal iniciou-se em 1922, com a fundação da firma João Pires & Filhos, empresa vocacionada para a comercialização a granel de vinhos por si produzidos a partir de uvas compradas na Península de Setúbal. 

No final dos anos 70, a empresa deu início a uma nova fase da sua história, marcada pela aposta na vinha e nas marcas próprias e, sobretudo, pelo extraordinário dinamismo e pioneirismo, com a produção de vinhos assentes em conceitos, perfis e técnicas nunca antes experimentados no nosso país. Assim nasceram marcas de grande singularidade e notoriedade, como Quinta da Bacalhôa, Catarina, Cova da Ursa Chardonnay ou JP, entre muitas outras. 

Um novo ciclo de crescimento e consolidação teve lugar a partir de 1998, com a compra da empresa por parte da família Berardo e, nos anos seguintes, a aquisição das emblemáticas Quinta da Bacalhôa, em Azeitão, Quinta do Carmo, em Estremoz, e Aliança, em Sangalhos, integradas depois no grupo Bacalhôa-Vinhos de Portugal, assim designado a partir de 2005. 

Bacalhôa 100
Palácio da Bacalhôa. ©Bacalhôa

Este ciclo ficou igualmente marcado por uma aposta no enoturismo. O Bacalhôa Buddha Eden, no Bombarral, o Aliança Underground Museum, em Sangalhos, o Palácio da Bacalhôa e a Adega Museu, em Azeitão, a Quinta do Carmo e o Museu Berardo Estremoz, nesta cidade alentejana, são referências nesta área.

Segundo comunicado da empresa, no ano em que celebra o seu centenário e inicia um novo ciclo, “o principal desafio é a implementação e consolidação do Projecto de Produção Sustentável iniciado em 2020. Acreditamos firmemente na enorme mais-valia da sustentabilidade, de forma transversal à nossa actividade.”

Não faltam, sem dúvida, motivos para comemorar 100 anos de uma vida empresarial associada a uma história feita de pioneirismo, criatividade e sucesso comercial. A Bacalhôa-Vinhos de Portugal anunciou que, ao longo de 2022, irá “celebrar o seu centenário com profissionais e apreciadores, através de diversos eventos e iniciativas, onde a cultura, a arte, a paixão e o vinho terão sempre lugar de destaque”.

Produtores do Alentejo fundam associação APROVESA

APROVESA

Com sede em Évora, a APROVESA – Associação de Vinhos e Espirituosas do Alentejo foi fundada no dia 5 de Abril de 2022, com tomada de posse dos respectivos Órgãos Sociais. Em defesa do sector e dos vinhos e bebidas espirituosas da região, a APROVESA visa sobretudo a representação dos interesses dos seus associados. “Um […]

Com sede em Évora, a APROVESA – Associação de Vinhos e Espirituosas do Alentejo foi fundada no dia 5 de Abril de 2022, com tomada de posse dos respectivos Órgãos Sociais. Em defesa do sector e dos vinhos e bebidas espirituosas da região, a APROVESA visa sobretudo a representação dos interesses dos seus associados.

“Um dos objectivos da associação é aumentar o número de associados, tendo em vista uma representatividade cada vez mais robusta deste importantíssimo sector da economia da região. O contexto em que vivemos actualmente, obriga-nos, cada vez mais, a um reforço do trabalho em rede”, explica José Miguel Almeida, Presidente da Direcção da APROVESA.

APROVESA
A tomada de posse dos Órgãos Sociais da APROVESA aconteceu no dia 5 de Abril de 2022.

Associação, recentemente criada, já integra produtores reconhecidos do Alentejo, como Adega de Borba, Adega de Redondo, Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, CARMIM, Cooperativa Agrícola da Granja, Encostas do Alqueva, Fundação Eugénio de Almeida, Quinta do Quetzal e Herdade das Servas. 

“O Alentejo, líder na venda de vinhos engarrafados em Portugal, conta com mais de duas centenas de produtores de vinho, representando actualmente a APROVESA cerca de um terço de todo o vinho certificado na região”, afirma a associação, em comunicado.

Grande Prova – Brancos do Dão

Grande Prova Dão

No solar do Encruzado Imaculados a nível de qualidade e frescura, cada vez mais os brancos do Dão apresentam matizes diferenciadoras entre si. Fruto da neutralidade que a casta Encruzado apresenta nos primeiros anos em garrafa e da personalidade que ganha com o tempo, surgem estilos e perfis que vão desde a mineralidade pura até […]

No solar do Encruzado

Imaculados a nível de qualidade e frescura, cada vez mais os brancos do Dão apresentam matizes diferenciadoras entre si. Fruto da neutralidade que a casta Encruzado apresenta nos primeiros anos em garrafa e da personalidade que ganha com o tempo, surgem estilos e perfis que vão desde a mineralidade pura até fruta branca e mesmo algum exotismo. Em comum têm o elevado nível geral e preços tendencialmente cordatos.

 

Texto: Nuno de Oliveira Garcia

Notas de prova:  João Paulo Martins e Nuno de Oliveira Garcia

Nos últimos dez anos, os brancos portugueses desmistificaram quaisquer preconceitos sobre a sua enorme qualidade. Naturalmente, os vinhos à disposição dos consumidores hoje são fruto de um trabalho anterior, seja pela replantação de vinhas, ou recuperação de castas esquecidas, seja na afinação de estilos menos óbvios, como por exemplo com menos recurso a madeira nova durante o estágio. Ora, uma das regiões com melhores condições para brancos nacionais de excepção é, sem dúvida, o Dão.

Por um lado, existem razões relativamente óbvias para isso, sendo disso bom exemplo os invernos frios e uma significativa altitude das vinhas (frequentemente acima dos 350m ou mais do nível do mar), bem como solos genericamente compostos por areias graníticas, tudo condições que aportam frescura aos vinhos. Mas, por outro lado, e olhando mais em pormenor, no caso do Dão outra razão existe e chama-se… Encruzado. Com efeito, nos últimos 20 anos, a fama da uva Encruzado confunde-se com a notoriedade crescente do vinho branco do Dão. Não o dizemos pela presença da casta no encepamento que, sendo crescente, está muito longe de ser dominante, mas essencialmente pela qualidade e consistência dos vinhos finais que proporciona. Efectivamente, o Encruzado, em pouco mais de década e meia, passou de singelamente admirado pela crítica especializada para gozar de uma justa fama junto dos consumidores. Arriscamo-nos a dizer que essa associação de casta a um território aumentou o valor da região do Dão junto dos apreciadores de vinhos brancos. Prova disso é que nunca ouvimos um consumidor a dizer que não gosta de Encruzado; e convenhamos que é difícil não gostar…

A referida associação entre o Encruzado e a região do Dão não é, todavia, isenta de nuances. A primeira delas respeita, como referimos, à sua limitada presença no encepamento. Existe uma significativa mancha de vinha velha branca no Dão, mas curiosamente surge a casta Malvasia Fina como muitas vezes dominante, a par de muitas outras uvas, como seja o Cerceal-Branco, Fernão Pires, Bical, Verdelho, Barcelo, Terrantez e outras com os habituais nomes curiosos de Uva-Cão, Cachorrinho, ou Douradinha…. Com efeito, o Encruzado é minoritário nessas vinhas velhas, tendo sido trazido para o palco principal na sequência das provas organizadas por Alberto Vilhena nos anos 50 do século passado no seio do Centro de Estudos Vitivinícola do Dão, em Nelas. Para se ter uma noção, actualmente, na região, o Encruzado está longe de ultrapassar 300 hectares de mancha total, ou seja, praticamente 3 vezes menos do que a Malvasia Fina e 2 vezes menos do que a omnipresente Fernão Pires…

Ainda a respeito da casta Encruzado, mas o mesmo sucedendo com as variedades Barcelo e Uva-Cão (ambas com cada vez maior aceitação junto de produtores e enólogos), e por esta poder ser relativamente neutra (de aroma e sabor) nos primeiros meses após o engarrafamento, tem cabido às opções de vinificação e de enologia trabalhar e exaltar algumas matizes. Por isso, no painel de vinhos provados encontrámos desde registos mais minerais (pedra molhada, minerais quebrados e até notas de giz, por vezes sinal de alguns tipos de redução) que se aproximam melhor da pureza da casta, passando por frutados (um ou outro quase tropical até), e finalmente outros mais florais (quase sempre decorrente de estágio em barrica). Em todos os vinhos, contudo, encontrámos excelentes acidezes totais e uma positiva percepção de óptima longevidade. Aliás, mesmo nos vários casos em que a casta Encruzado não aparece a solo, o pendor mineral e fresco foi uma constante nos vinhos provados.

A dupla Encruzado-Malvasia Fina (esta última de carácter mais frutado e floral) continua a aparecer em vários lotes, mas cada vez mais encontramos, sobretudo nos topos de gama, a utilização apenas de Encruzado, quando muito com recurso à companhia de pequena percentagem de Bical. A ligação funciona muito bem, pois enquanto o Encruzado proporciona nervo e agradece a utilização de barrica, a casta Bical aporta maior riqueza aromática e finura em boca. No geral, os brancos do Dão melhoram muito com 5 ou mais anos em garrafa, essencialmente por desenvolverem maior complexidade aromática e comprimento de boca, sem oxidações precoces ou perda de frescura. Talvez por isso, poucos foram os vinhos de 2020 que entraram no painel em prova, sendo que um dos primeiros classificados é, inclusivamente, um blend formado com vinhos de vários anos.

Mas se o Encruzado não é uma das castas há mais tempo reconhecida, o mesmo não se pode dizer da região do Dão. Demarcada em 1908 tem o nome do rio que percorre parte da região, cruza alguns dos seus melhores terroirs (como seja Penalva do Castelo e Santa Comba Dão) e desagua no Mondego. Com solos generalizadamente graníticos, divide-se por 7 sub-regiões, desde a solarenga Silgueiros até à invernosa Serra da Estrela. Entre os dois rios encontramos Nelas e Mangualde com as respetivas manchas vínicas, a este Seia e Gouveia e na fronteira sul a região de Arganil. Trata-se de uma região na qual a vinha tem forte implementação no dia-a-dia (incluindo para produção e consumo próprio das populações), mas a mesma está, todavia, dispersa por floresta (tantas vezes de eucaliptos), por pequenas e grandes aldeias, e até por alguma indústria.

Prova branco DãoPor vezes conhecida como a ‘Borgonha de Portugal’, pela fineza de brancos e tintos, é curioso notar uma aproximação entre as castas Chardonnay e o Encruzado na medida em que ambas enriquecem com a fermentação e estágio em barrica… A região tem como inequívoco predicado a paternidade de duas das melhores variedades nacionais: o Encruzado nos brancos e a Touriga Nacional nos tintos. Aliás, a par de expressões muito residuais de Sémillon, Sauvignon Blanc, Pinot-Blanc e Pinot Noir, a região é plantada quase exclusivamente de castas nacionais, muitas delas locais. Na última década e meia tem beneficiado do surgimento de novos produtores, simultaneamente ambiciosos e conservadores das melhores práticas. Exemplos do que vimos escrevendo são os investimentos recentes na histórica Quinta da Passarella (destaque para a enorme recuperação das vinhas e do património edificado), mas também da Niepoort, e mais recentemente MOB e Taboadella (com a adega mais bonita da região, e não só…). Com esses investimentos vieram enólogos de outros pontos do país para a região, que se juntariam a uma nova fornada local. Tanto assim é que, hoje em dia no Dão, nomes como Paulo Nunes, Nuno Mira do Ó, Jorge Alves, Jorge Moreira, Jorge Serôdio Borges e Xito Olazabal, Luis Lopes, ou Mafalda Perdigão juntam-se a quem há mais tempo oficia por estas terras, caso de Nuno Cancella de Abreu, Carlos Lucas, João Paulo Gouveia, Osvaldo Amado, Paulo Narciso, Carlos Silva ou Anselmo Mendes, entre outros. Pois bem, pedimos a alguns destes profissionais que elencassem o que os surpreende positivamente nos brancos da região, e as respostas foram maioritariamente no sentido de enaltecer a gordura natural dos vinhos na prova de boca (sobretudo do Encruzado) que dispensa, por vezes, a operação de battonage. Outro feedback que obtivemos foi a capacidade de resistência à oxidação, mesmo em mostos e vinhos com menos utilização de sulfuroso. Alguns dos melhores vinhos em prova tiveram efetivamente longos estágios em barrica, sem ou com pouquíssimo sulfuroso, em borras finas, mas muitas vezes sem necessidade de battonage. Aliás, a este respeito, julgo não existir melhor forma de fechar este texto do que elogiar a capacidade única do Dão em proporcionar brancos naturalmente com perfis de vinhos de guarda, salinos e minerais, quase sempre centrados em aromas secundários e, se mantidos alguns anos em cave, deliciosas componentes terciárias. Há lá melhor coisa?

(Artigo publicado na edição de Fevereiro de 2022)

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Nova imagem do Casal Garcia reforça identidade da marca

Casal Garcia imagem

Com mais de 80 anos de história, a marca Casal Garcia acaba de revelar uma nova imagem, que passa sobretudo pelo reforço dos elementos gráficos que mais a caracterizam. Os vinhos Casal Garcia têm, agora, um rótulo renovado, com uma evolução visível sobretudo, segundo a Aveleda (empresa que detém a marca lançada em 1939), “na […]

Com mais de 80 anos de história, a marca Casal Garcia acaba de revelar uma nova imagem, que passa sobretudo pelo reforço dos elementos gráficos que mais a caracterizam.

Os vinhos Casal Garcia têm, agora, um rótulo renovado, com uma evolução visível sobretudo, segundo a Aveleda (empresa que detém a marca lançada em 1939), “na icónica renda que faz agora sobressair o fundo em cor viva, permitindo uma leitura mais clara. O logotipo, com um tipo de letra mais contemporâneo, eleva todo o visual. O brasão, representante máximo da heritage da marca, surge estampado a cor, o que potencia a perceção de valor e confiança. No topo, Partilha a Alegria reforça a sua força motriz e posicionamento intemporal”.

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As alterações de imagem e rótulos são transversais a toda a gama Casal Garcia, incluindo o original branco; também o Sparkling branco e rosé; e ainda as Sangrias tinta, branca e Frutos Vermelhos. Nestas últimas, o rótulo passa a dar um maior destaque às frutas, com o objectivo de conferir maior sensação de frescura e de tornar o produto mais apelativo.

“Casal Garcia é uma marca com mais de 80 anos e, naturalmente, a evolução da sua imagem acompanha esta passagem de gerações. A nova imagem valoriza os elementos icónicos que sempre fizeram parte da essência da marca e reforça os valores da partilha, energia e Alegria”, explica Isabel Barbosa, Senior Brand Manager da Casal Garcia.

O anúncio da nova imagem, por parte da marca, vem acompanhado da notícia de que está para breve a introdução de novos produtos no mercado, algo que será “comunicado brevemente”.