vinho da casa #31- Kompassus Reserva branco 2017

Rodolfo Tristão “assina” pela Martins Wine Advisor

A Martins Wine Advisor (MWA) — empresa consultora na área dos vinhos fundada por Cláudio Martins, a operar internacionalmente — acaba de integrar Rodolfo Tristão na sua equipa. O sommelier irá, entre outras funções, desenvolver os serviços de Sommelier on Demand e Beverage Consultant, serviços esses que já integravam o portfólio da MWA. O primeiro, […]

A Martins Wine Advisor (MWA) — empresa consultora na área dos vinhos fundada por Cláudio Martins, a operar internacionalmente — acaba de integrar Rodolfo Tristão na sua equipa. O sommelier irá, entre outras funções, desenvolver os serviços de Sommelier on Demand e Beverage Consultant, serviços esses que já integravam o portfólio da MWA.

O primeiro, visa a prova e harmonização em eventos privados, como encontros empresariais ou particulares; o último, foca-se nas empresas, sobretudo hotéis e restaurantes, e inclui a preparação de cartas de vinho e todo o envolvimento com a equipa de serviço de vinhos do cliente. “Rodolfo Tristão potencia aqui a longa relação que tem com distribuidores e produtores, com profundo conhecimento dos seus portfólios, para aconselhar a escolha, e assessorar o momento de decisão com base nas necessidades específicas de cada cliente, tendo sempre em conta os objectivos do negócio. Deste serviço faz também parte toda a organização da adega, bem como a sua gestão eficiente”, refere o comunicado de imprensa.

Casca & Friends, novo espaço de vinhos no Estoril. Uma parceria entre a MWA e a Casca Wines.

Mas esta não é a única novidade da MWA: a consultora também formou, recentemente, uma parceria com a Casca Wines, abrindo um espaço de vinhos no Estoril, o Casca & Friends. Este é um “spot” de degustação (em copos Zalto) e também compra de bons e grandes vinhos portugueses e internacionais, com destaque para o facto de, segundo o comunicado, ser “o primeiro e único espaço em Portugal onde se pode encontrar toda a colecção dos vinhos Liber Pater, incluindo a famosa colheita de 2015, comercializada por 30 mil euros a garrafa”.

Cláudio Martins, declara: “Esta nova etapa da Martins Wine Advisor vem reforçar a importância do mercado dos vinhos no nosso país, que é pequeno mas muito grande no que a bons vinhos diz respeito. A colaboração do Rodolfo, traz-nos uma experiência e um conhecimento muito importantes para o mercado nacional, e o Casca & Friends é um espaço de proximidade numa fase em que, mesmo com os devidos cuidados a que este novo normal nos obriga, as pessoas estão ávidas de bons momentos de convívio e boas experiências”.

ANDOVI edita guia de recomendações Covid-19 para a vindima

Para ajudar a fazer face às contingências resultantes da pandemia da Covid-19, as regiões portuguesas do vinho uniram esforços para publicar um guia com recomendações para os produtores. Através da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, todas as regiões portuguesas estão agora munidas de recomendações para ajudar os produtores a fazerem uma […]

Para ajudar a fazer face às contingências resultantes da pandemia da Covid-19, as regiões portuguesas do vinho uniram esforços para publicar um guia com recomendações para os produtores. Através da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, todas as regiões portuguesas estão agora munidas de recomendações para ajudar os produtores a fazerem uma vindima no contexto de pandemia que está a ser vivido em todo o mundo.

Este guia inclui recomendações a ter nas deslocações de pessoas até às vinhas, no acolhimento a trabalhadores sazonais, zonas de alimentação e alojamento dos vindimadores, bem como cuidados e organização nas vinhas (colocação dos vindimadores nas linhas, por exemplo), na recepção de uvas na adega, e nas áreas de fermentação. Os cuidados a ter no contacto com os parceiros externos e os fornecedores de uvas são outro exemplo.

Francisco Mateus, presidente da ANDOVI, avançou que “este guia é uma adaptação nacional de recomendações publicadas em França, pretendendo-se que seja um contributo para uma vindima mais segura para todos os intervenientes, protegendo a saúde individual de cada um e as melhores condições de trabalho durante a vindima que se vai iniciar”.

O guia completo pode ser consultado aqui.

World of Wine, o “mundo fantástico do vinho”, abre a 31 de Julho

Trata-se de uma espécie de “Disneyland” do vinho, com cinco museus, oito restaurantes e cafés, um espaço de exposições e muitas áreas para eventos, unidos por uma ampla praça. Vários anos de obras e alguns milhões investidos culminam no World of Wine (WOW), criação do grupo The Fladgate Partnership, 55 mil metros quadrados na zona […]

Trata-se de uma espécie de “Disneyland” do vinho, com cinco museus, oito restaurantes e cafés, um espaço de exposições e muitas áreas para eventos, unidos por uma ampla praça. Vários anos de obras e alguns milhões investidos culminam no World of Wine (WOW), criação do grupo The Fladgate Partnership, 55 mil metros quadrados na zona histórica de Vila Nova de Gaia que abrem já dia 31 de Julho com um espectáculo de “video mapping”, às 19h. Esta abertura será feita de forma faseada, para que se mantenha a segurança de todos, e a festa de inauguração ficará para quando se proporcionarem todas as condições sanitárias para tal. 

Adrian Bridge, CEO do grupo, explica que “o objetivo é reforçar a oferta cultural e museológica, proporcionando mais bons motivos para viver a cidade. Além disso, com as experiências pretendemos destacar o potencial da região nas áreas em que esta é especialista: no vinho e na cortiça, na indústria têxtil e na moda. Há um enorme know-how que devemos valorizar”.

Os bilhetes para as experiências museológicas do WOW (descritas em baixo), podem ser adquiridos em www.wow.pt e nas bilheteiras do local. Há preços para visitas individuais, pacotes de experiências, visitas em família, em grupo ou para escolas. 

Os restaurantes e cafés do WOW (abertura dia 31 Julho):

1828 – O restaurante 1828 marca o início da Guerra Civil Portuguesa e é uma homenagem às adversidades ultrapassadas pelos portuenses. A força de vencer e de inovar inspiram cada prato. No menu, a gastronomia fina concilia-se com a contemporânea. 

Angel’s Share – A carta tem cerca de 50 referências de vinho para beber à garrafa ou a copo. O terraço coberto debruça-se sobre a inacreditável vista. É o local perfeito para aplicar o conhecimento adquirido na Wine Experience.

Root & Vine – Vegetariano onde se privilegia a excelência dos ingredientes, o que resulta numa saborosa paleta de cores e sabores.

The Golden Catch – Tirando partido da enorme costa portuguesa, o The Golden Catch é um restaurante de peixe que junta as preciosidades do mar e da terra em pratos repletos de sabor.

VP – Aqui os sabores são genuinamente portugueses e os pratos prometem confortar o estômago. Além da grande sala interior, o VP oferece uma esplanada exterior com vista privilegiada.

Suspiro – É um café e uma casa de sobremesas. Vai poder escolher por entre doçaria tradicional portuguesa e a excentricidade da pastelaria francesa.

Vinte Vinte Café – Aqui estão disponíveis os melhores produtos à base de chocolate produzido na fábrica do The Chocolate Story. 

As experiências museológicas (abertura dia 1 Agosto):

Wine Experience – Para desmistificar o vinho. Será possível saber mais sobre os seus agentes principais – o solo, o clima, as uvas, mas também sobre todos os processos que interferem na qualidade do vinho até chegar ao copo. Que estilos de vinho há, o que os diferencia, como provar e como apreciar?

Porto Region Across The Ages – Conheça os tempos e os contratempos, as conquistas e as guerras do Porto. Compreenda o carácter da Invicta e das suas gentes: um concentrado de vigor e energia, de afabilidade e desembaraço. Redescubra a história, aprofunde o conhecimento e apaixone-se mais ainda por esta cidade.  

The Chocolate Story – Esta é uma deliciosa viagem, no globo e no tempo, desde a planta do cacau até ao chocolate. Conheça a história, assista ao processo de transformação – numa verdadeira fábrica de chocolate – e, por fim, delicie-se no Vinte Vinte Café. 

The Bridge Collection – É uma coleção privada de indubitável valor e de interesse mundial. São mais de 1500 copos e taças que contam a história da Humanidade através do ritual da bebida. Cada exemplar conta uma história e será possível recuar até ao ano 7000 a.C..

A abrir mais tarde, faseadamente:

Planet Cork; Porto Fashion & Fabric Museum; Escola de Vinho e outros espaços de restauração.

Veja os resultados aqui.

Tejo promove pequenos produtores, em prova

TEXTO João Geirinhas Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos […]

TEXTO João Geirinhas

Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos da região que não se esgota nas marcas e produtores mais conhecidos. Por outro lado, também pesou forte na concretização desta prova o reconhecimento de que estão entre os pequenos produtores do Tejo aqueles que mais se viram afectados no seu negócio, pela recente e profunda crise gerada pela pandemia, já que dispõem de frágeis estruturas de distribuição, especialmente prejudicadas pelo confinamento e respectiva quebra das vendas. Não obstante, e falando em termos mais globais sobre o conjunto da região, Luís de Castro mostrou satisfação pelo aumento substancial da certificação dos vinhos do Tejo, que atingiu no último ano 46% de crescimento, sobretudo em resultado do aumento de certificação das duas maiores adegas da região, Almeirim e Cartaxo. Mesmo não considerando estas duas cooperativas, o aumento de certificação dos outros agentes económicos foi de 11%, número que deixa os responsáveis da região com algum optimismo, apesar da crise.

A prova, conduzida pelo sommelier Rodolfo Tristão, deu a conhecer nove vinhos de outros tantos produtores do Tejo, sendo que foram seis brancos, um rosé e dois tintos que enumeramos a seguir. Foram assim trazidos à mesa de provas, os vinhos Herdade dos Templários branco 2019, um blend de Arinto, Fernão Pires e Arinto, Quinta da Badula Reserva branco 2012, feito de Arinto e Alvarinho, Quinto Elemento Reserva branco 2019 (Quinta do Arrobe), 100% Arinto, Rui Reguinga Vinha da Talisca branco 2018, feito a partir de Marsanne, Roussanne e o Viogner, Casal das Aires Chardonnay branco 2018 (Pine Nuts Vines & Wines), Quinta da Escusa Harvest branco 2016 (Romana Vini), feito a partir de Arinto e Moscatel, Zé da Leonor rosé 2019 (Casa Agrícola Rebelo Lopes), com Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon, Quinta da Arriça Reserva tinto 2017, a partir de Pinot Noir, Sousão e Syrah e finalmente Joana da Cana Reserva tinto 2016 (Vinhos Franco), de Touriga Nacional e Tinta Barroca.

Como comentário final, podemos dizer que o objectivo de mostrar a diversidade dos vinhos do Tejo foi plenamente conseguido, tantos foram as castas, os estilos, perfis e mesmo a segmentação de preços (entre os €4,50 e os €21) dos vinhos provados. Os responsáveis da região têm ultimamente reforçado a ideia de apresentar o Fernão Pires como casta bandeira do Tejo, mas isso não transpareceu na amostragem em prova. Por isso, a percepção de um denominador comum a todas estas estas propostas é mais difícil de identificar, mostrando como o Tejo é hoje de facto uma região com imenso potencial, com produtores correndo a várias velocidades e com objectivos bem diferenciados. Pode ser a sua força, mas pode também tornar mais difícil uma afirmação de identidade regional junto dos consumidores.

Cork Supply anuncia técnica que aniquila TCA em rolhas naturais

TEXTO Mariana Lopes FOTOS Cork Supply A capacidade de fornecer rolhas naturais totalmente livres de TCA (tricloroanisol, o composto químico que oferece o conhecido gosto ou aroma a “rolha” nos vinhos) já era uma realidade, mas apenas por métodos, humanos ou electrónicos, de despistagem rolha a rolha. Agora, a Cork Supply — empresa portuguesa produtora de […]

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Cork Supply

A capacidade de fornecer rolhas naturais totalmente livres de TCA (tricloroanisol, o composto químico que oferece o conhecido gosto ou aroma a “rolha” nos vinhos) já era uma realidade, mas apenas por métodos, humanos ou electrónicos, de despistagem rolha a rolha. Agora, a Cork Supply — empresa portuguesa produtora de rolhas — afirma ter atingido algo há muito esperado: o InnoCork Circuit, uma tecnologia inovadora que, industrialmente, aniquila 99.85% do TCA presente em rolhas naturais, e de quaisquer outros aromas “estranhos” que possam contaminar os vinhos. Jochen Michalski (na foto), presidente e fundador da Cork Supply em 1981, e a equipa de Investigação e Desenvolvimento da empresa, liderada por Ana Cristina Lopes Cardoso, juntaram esforços e um investimento de cerca de um milhão e meio de euros para chegar ao que classificam como “um sistema eficaz em conferir neutralidade sensorial total, sem qualquer custo extra para o cliente”. Aplicável a todos os “modelos” e qualidades de rolha do portfólio da Cork Supply, o InnoCork Circuit é um processo de duas fases.

A primeira, denomina-se Pure Cork e representa a novidade absoluta, em que as rolhas no estado natural são aquecidas, durante 24 horas, a 85ºC, com uma destilação a vapor que remove todos os aromas indesejáveis, incluindo TCA. A segunda, de nome InnoCork (processo lançado em 2003), é a fase em que as rolhas, são novamente aquecidas num ciclo de uma hora, a 65ºC e destiladas a vapor e com etanol, removendo assim qualquer partícula residual. “Com esta segunda fase do processo, que já tínhamos, poderíamos eliminar totalmente o TCA, mas teríamos de intensificá-la e a rolha ficaria destruída. A primeira fase é que é a novidade, e a totalidade do processo permite chegar aos objectivos mantendo a integridade da rolha natural”, explicou, à Grandes Escolhas, Jochen Michalski. Na verdade, a Cork Supply — que em 2019 cresceu 14% em volume — já tinha criado em 2011 um método de despistagem com o nome DS100, em que cada rolha é analisada e testada para TCA, por pessoas com órgãos olfactivos hipersensíveis, ou, no caso do DS100+, por um programa informático também altamente sensível. Mas este é um processo caro, para o fabricante e para o cliente, e mais moroso, feito pós-produção da rolha. Mesmo assim, cerca de 30 milhões de rolhas passaram por este processo, só este ano. Jochen Michalski confessa: “Há muitos anos que tentávamos encontrar um processo industrial, e não rolha a rolha, que eliminasse sobretudo o TCA, e que fosse também sustentável, algo que é uma grande preocupação da nossa empresa. Foi muito desafiante.” Ana Cristina Cardoso reforçou o desafio, dizendo que “a maioria dos defeitos do vinho mede-se em gramas ou miligramas, mas, no TCA, a medida é quase um milhão de vezes inferior ao miligrama”. “É uma gota em trinta piscinas olímpicas”, complementou Jochen. Assim, estudaram vários tipos de tecnologia, até chegar a esta. Neste momento, o DS100 funciona como complemento opcional, para o cliente que quiser ir mais além dos 99,85% garantidos pelo InnoCork Circuit, feito após este e com custo extra.

Mas, estando a Cork Supply a divulgar a “receita” para um mundo livre desta “pedra no sapato” dos produtores de vinho (e dos consumidores) que tem sido o TCA, isso significa que qualquer empresa ou entidade poderá reproduzir o processo? Ana Cristina afirmou que não. “Mais do que ter a tecnologia, é preciso saber utilizá-la. O nosso princípio na Cork Supply é que todas as boas práticas de fabrico contam para o resultado, não só a tecnologia, mas tudo desde a floresta até à entrega da rolha”. A directora de Investigação e Desenvolvimento referia-se à intensa monitorização dos sobreiros, elevada cooperação com empresas parceiras, e selecção meticulosa das árvores. Da floresta são retiradas inúmeras amostras que são analisadas antes da cortiça chegar à unidade de produção. “Além disso,”, alertou Jochen, “conduzimos anualmente mais de meio milhão de testes e inspecções a rolhas, bem mais do que a média do resto do sector”. Das 550 pessoas que laboram no grupo, 18% pertencem à área de investigação e controlo de processo. “Há muito mais técnicas e pormenores, no InnoCork Circuit, que não são revelados…”, concluiu o presidente da Cork Supply. Jochen Michalski mantém o suspense, e nós esperamos começar a dizer adeus ao maldito cheiro a rolha.

O que é o vinho do Porto Crusted? A Churchill’s explica

Depois do sucesso das suas “Conversas Virtuais com Enólogos”, a Churchill’s vai proporcionar uma nova masterclass online de vinho do Porto, desta vez sob o tema “Explicar o Porto Crusted”. Será no dia 30 de Julho, às 19h30, em formato “live” na página de Instagram da Churchill’s (@churchills_port). Esta é uma das poucas casas de […]

Depois do sucesso das suas “Conversas Virtuais com Enólogos”, a Churchill’s vai proporcionar uma nova masterclass online de vinho do Porto, desta vez sob o tema “Explicar o Porto Crusted”. Será no dia 30 de Julho, às 19h30, em formato “live” na página de Instagram da Churchill’s (@churchills_port).

Esta é uma das poucas casas de vinho do Porto que ainda produz Porto Crusted. John Graham, fundador e enólogo-chefe da empresa, confessa: “É um estilo que adoramos e valorizamos, e estamos ansiosos por explicar porquê”.

Para esta prova virtual, John e Ricardo Pinto Nunes, director de produção, seleccionaram os Crusted engarrafados em 2000, 2007 e 2014, para “desvendar as histórias deste enigmático estilo.

Estava previsto viajar durante doze meses – a bordo do Navio Escola Sagres – mas acabou por regressar ao final de quatro. Os 1600 litros do Moscatel de Setúbal Torna Viagem, da José Maria da Fonseca, viram a sua volta ao Mundo cancelada em Maio devido à pandemia da covid-19, depois de terem zarpado de Portugal a 5 de Janeiro de 2020. Eram dois cascos de 600 litros e um de 400 litros, cada um com Moscatel de Setúbal 1956, outro com Moscatel Roxo de Setúbal 1985 e outro com Moscatel de Setúbal 2000, este último já tendo feito uma viagem a bordo do Sagres em 2007, sendo assim um “duplo” Torna Viagem. 

Depois do regresso destes vinhos à José Maria da Fonseca, em Azeitão, o vice-presidente e enólogo Domingos Soares Franco decidiu abrir os cascos para ver a evolução do vinho, e constatou: “Como era de esperar, o vinho Torna Viagem teve uma alteração igual a edições anteriores uma vez que cruzou duas vezes o Equador. Inicialmente iria atravessar seis vezes a linha Equador nesta viagem à volta do Mundo, mas devido à pandemia a viagem foi interrompida, já o navio Escola Sagres estava no Pacífico. Já de regresso a Azeitão, e depois de provado, constatámos que o vinho ficou mais escuro, mais evoluído no aroma e paladar”.

As experiências Torna Viagem, que culminam em vinhos raros e exclusivos, permanecem depois por longos anos nas caves da José Maria da Fonseca, até chegarem ao mercado. 

Quinta do Crasto distinguida como uma das World’s Best Vineyards

Já é a segunda vez consecutiva que a duriense Quinta do Crasto integra o TOP 50 World’s Best Vineyards, desta vez no oitavo lugar, representando a melhor classificação portuguesa (Quinta do Noval ocupa o 49º lugar). O anúncio foi feito no passado dia 13 de Julho. Esta lista, criada pelo grupo londrino William Reed, pretende […]

Já é a segunda vez consecutiva que a duriense Quinta do Crasto integra o TOP 50 World’s Best Vineyards, desta vez no oitavo lugar, representando a melhor classificação portuguesa (Quinta do Noval ocupa o 49º lugar). O anúncio foi feito no passado dia 13 de Julho.

Esta lista, criada pelo grupo londrino William Reed, pretende indicar quais os melhores destinos vínicos do Mundo, após votação com base na experiência de cerca de 500 entusiastas de vinho, sommeliers e correspondentes de viagens de luxo. Adegas e vinhas de 18 países foram alvo deste escrutínio.

“É uma distinção importante para nós, mas também para o Douro, única região portuguesa representada no ranking. A nossa hospitalidade, a qualidade da experiência que oferecemos e a excelência dos nossos produtos continuam a ser os nossos melhores argumentos para reconquistar a confiança dos visitantes e turistas – nacionais e internacionais”, afirma Tomás Roquette, administrador da Quinta do Crasto.

O enoturismo da Quinta do Crasto reabriu a 1 de Junho, com selo Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal.