Jornadas do Peixe Atlântico: a celebração do pescado selvagem no VINUM

TEXTO: Mariana Lopes FOTOS: VINUM A parceria do restaurante VINUM, situado nas Caves Graham’s (da Symington Family Estates), com o grupo basco SAGARDI, já nos vinha a proporcionar as Jornadas do Boi Velho de Trás-os-Montes há seis edições anuais consecutivas. Este ano, e nas palavras de Mikel de Viñaspre (director-geral do SAGARDI, à esquerda na […]

TEXTO: Mariana Lopes

FOTOS: VINUM

A parceria do restaurante VINUM, situado nas Caves Graham’s (da Symington Family Estates), com o grupo basco SAGARDI, já nos vinha a proporcionar as Jornadas do Boi Velho de Trás-os-Montes há seis edições anuais consecutivas. Este ano, e nas palavras de Mikel de Viñaspre (director-geral do SAGARDI, à esquerda na foto), “o foco transitou para o mar”.

No passado dia 28 de Novembro, durante a inauguração das I Jornadas do Peixe Atlântico, que decorrem até 15 de Dezembro no VINUM, Mikel e António José Cruz, único fornecedor de peixe deste restaurante, falaram lado a lado sobre as particularidades do peixe da costa portuguesa e de toda a cadeia que leva o pescado do mar até ao cliente final. António, mais conhecido por Tozé no Mercado Municipal de Matosinhos, conhece as lotas de todo o país como a palma das suas mãos, não tivesse chegado ao mercado com apenas 14 anos. Da compra e venda à preparação do peixe, Tozé domina todas as fases do processo e fez deste produto tão português um sólido negócio. Com a parrilla (grelha) em pano de fundo e junto a uma mesa com dois tamboris frescos, a dupla esmiuçou esta espécie e explicou como identificar um verdadeiro tamboril, o peixe escolhido para a primeira edição destas Jornadas: “O interior tem de ser completamente preto. Há algumas espécies parecidas, com interior branco, que nos são vendidas em muitos locais como tamboril, sem o ser. E tirando esta capa interior preta, tem de ter uma cor rosada.” demonstrou Tozé.

A “parrilla” do VINUM.

Com um exemplar de três quilos e meio na mão, ensinou também que “é um peixe que anda a cerca de 500 metros de profundidade e que aparece com abundância. Apenas em Janeiro e Fevereiro pode ser mais escasso”. O fornecedor, que em menos de 24 horas consegue entregar o peixe ao restaurante, manuseava o bicho com destreza. Mikel Vinãspre acrescentou, ainda, que “o fígado do tamboril é o foie gras do mar”, num apelo para que não seja desperdiçado. “Neste momento, e apesar do que se pode pensar, tanto em Portugal como no País Basco vivemos numa cultura de peixe”, afirmou o especialista da parrilla. Apontando para a grelha, adiantou que antes de lá colocar o peixe, apenas lhe coloca sal grosso. Já durante a assadura é que vai hidratando, aos poucos, com uma mistura de vinho branco, azeite e limão, acabando com um molho ligeiro muito semelhante ao da hidratação. Quando questionado sobre o tempo de confecção, Mikel riu e disse “cerca de 12 minutos, mas isto é uma actividade que tem muito pouco de racional, não há tempos certos para nada”.

Tamboril, pronto a servir.

Depois, o tema transitou para as conservas, um elemento bem presente na carta do VINUM e no menu das Jornadas do Peixe Atlântico. “É impressionante o tamanho da indústria de conservas em todo o Mundo. Mas creio que a costa portuguesa é a mais experiente e clássica nesta matéria”, elucidou Mikel.

O menu especial das Jornadas tem um custo de 100 euros, por pessoa, ou 120 euros com vinhos Symington, cuidadosamente escolhidos por Pedro Correia, enólogo-chefe da empresa. Estará disponível diariamente, até dia 15 de Dezembro, ao almoço e ao jantar, nos horários do restaurante: entre as 12h30 e as 16h00 e as 19h30 e as 24h00.

Forum Anual ViniPortugal: Optimismo, apesar de tudo

Apesar do reconhecimento das fragilidades estruturais e da grande dimensão dos desafios que se avistam para os vinhos portugueses, foi um sentimento de optimismo que prevaleceu das principais conclusões do Forum Anual da ViniPortugal (VP) que este ano se realizou no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha. TEXTO: João Geirinhas Com a presença […]

Apesar do reconhecimento das fragilidades estruturais e da grande dimensão dos desafios que se avistam para os vinhos portugueses, foi um sentimento de optimismo que prevaleceu das principais conclusões do Forum Anual da ViniPortugal (VP) que este ano se realizou no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha.

TEXTO: João Geirinhas

Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal.

Com a presença de quase 400 participantes, oriundos de todas as regiões vinícolas do país, os responsáveis da VP e do Instituto da Vinha e do Vinho que apresentaram comunicações registaram com satisfação em 2019 uma boa performance dos vinhos portugueses, tanto no mercado interno como nas exportações. Confirmando-se como o 9º maior exportador mundial de vinho, tanto em volume como em valor, Portugal afirma-se, nas palavras de Jorge Monteiro, Presidente da VP, como “Um pequeno produtor mundial (é 11º) mas um importante actor no comércio internacional. Competimos mundialmente com os melhores e, apesar de alguns desafios e dificuldades conjunturais do sector as exportações apresentam um crescimento em valor”, acrescentou.

Com efeito, as exportações dos vinhos portugueses cresceram 3,6% em valor em 2019 (dados de Janeiro a Setembro), registando um aumento do preço médio de 3,9% face a igual período do ano passado, prevendo-se atingir no fim do ano um valor superior a 800 milhões de euros. As previsões para 2022 apontam para se atingir o número redondo de 1000 milhões de euros em exportação. Estes números, que incluem o vinho do Porto, assentam no crescimento de alguns mercados tidos como estratégicos: França (onde o vinho Porto tem um grande peso), Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Alemanha formam o top 5 dos destinos dos vinhos portugueses além-fronteiras. Em termos de crescimento regista-se o grande incremento no Reino Unido (+22,4%), aqui por influência da antecipação dos efeitos do Brexit, os Estados Unidos (+7,9%) e Alemanha (+2,5%).
Para 2020, os responsáveis da VP apontam os Estados Unidos, Canadá e China como as maiores apostas promocionais, num total de investimentos de 6,6 milhões de euros, representando 40% do total. Mercados como Angola, Japão, Noruega, Coreia do Sul, Suíça, Rússia e México também têm um plano de promoção específico com um investimento de 1,8 milhões de euros, bem como Brasil e os principais destinos da EU, com ênfase para o Reino Unido e a Alemanha.

No mercado interno, alavancado pelo forte crescimento do turismo que se prevê atingir cerca de 21 milhões de visitantes em 2019, os resultados também são positivos. Considerando apenas os vinhos tranquilos, de 2018 para 2019, verificou-se que houve um aumento das vendas 7% em volume, 9,9% em valor e um crescimento de 2,6 por cento no preço médio do litro de vinho vendido. Evolução positiva também se regista no crescimento da importância do vinho certificado face ao não certificado. Com efeito, apesar do vinho não certificado ter ainda uma maior quota de venda em volume (53,7% contra 46,3%), em valor esta relação está já bastante invertida: o vinho certificado representa 63,6% das vendas face aos pouco mais de 36% do vinho não certificado (distribuição e restauração).

Quanto ao peso de cada uma das regiões produtoras, não se registaram alterações significativas, embora se observem pequenas variações. O Alentejo continua a ser de longe a região campeã de vendas no mercado interno, mas a sua quota em volume diminui ligeiramente de 36,9% para 35,7% em 2019. Diminuições também ligeiras no Douro (de 12,2% para 11,4%), apesar de ter subido um pouco em valor, no Dão (de 5,7 para 5,6%) e em Lisboa (de 4.7 para 4.4%). Em sentido contrário, registaram-se crescimentos de quota nos Vinhos Verdes (18,3 para 18,4%) Península de Setúbal com um crescimento mais acentuado (de 14,9 para 16,5%) e no Tejo (de 4.8 para 5.6%).

Para além das estatísticas e das projecções e tendências para os próximos anos, foi também apresentada a nova campanha de apresentação da marca Vinhos de Portugal/Wines of Portugal em que se procurará consolidar e dar um novo ímpeto ao trabalho desenvolvido sobre a identidade da marca, agora com um novo enquadramento. A ideia forte é, aproveitando o boom turístico, passar a englobar a marca Wines of Portugal num conceito mais alargado da caracterização de Portugal como um dos destinos mais interessantes do mundo.

No entanto, nem tudo são rosas na observação dos grandes desafios que os vinhos portugueses têm pela frente. Focando o tema transversal da sustentabilidade do sector que dominou a principal comunicação do Forum, a cargo do António Marquez Filipe, do Grupo Symington, fica a ideia de que há ainda um longo caminho a percorrer para garantir que a sustentabilidade económica assegure também a sustentabilidade social e ambiental. A grande disparidade existente entre os nossos custos de produção, consideravelmente mais elevados que nos nossos principais concorrentes, e o preço médios dos nossos vinhos nos mercados internacionais, ainda não suficientemente valorizados na percepção da sua qualidade, constitui um problema estrutural que não tem solução fácil a curto prazo.

Curso de Marketing de Vinhos na Universidade do Minho

Vai decorrer já em Janeiro e Fevereiro de 2020 a 5ª edição do Programa Executivo em Marketing de Vinhos da UMinhoExec. Este curso é realizado em parceria com a ViniPortugal e decorrerá em Braga, no campus da universidade. O curso, de 50 horas, dirige-se a empresários do sector, e procura reflectir sobre os fundamentos do […]

Vai decorrer já em Janeiro e Fevereiro de 2020 a 5ª edição do Programa Executivo em Marketing de Vinhos da UMinhoExec. Este curso é realizado em parceria com a ViniPortugal e decorrerá em Braga, no campus da universidade. O curso, de 50 horas, dirige-se a empresários do sector, e procura reflectir sobre os fundamentos do Marketing de Vinhos numa abordagem competitiva a nível internacional. O programa aborda temas como a segmentação do mercado, a política de produto e marca, gestão de preços, técnicas de venda e comunicação, distribuição e internacionalização, bem como de enoturismo.
As aulas são em regime pós-laboral: quintas-feiras, sextas-feiras (18h30 às 21h30) e sábados (09h às 13h). O valor do curso é de 910 euros, mas apenas se fizer a sua inscrição até ao dia 3 de Janeiro. Depois fica mais cara.
Mais informações sobre o curso podem ser consultadas na página do curso.

Enófilos com menos riscos de contrair doenças pulmonares?

Duas pessoas a fazer um brinde

Existem estudos sobre a relação do consumo de vinho e toda a espécie de doenças. Contudo, as doenças pulmonares têm sido uma excepção. Mas agora uma colaboração entre o Instituto Karolinska, da Suécia, e a Universidade de West of England, em Bristol, Inglaterra, deu à luz um estudo que indica uma relação positiva entre o […]

Existem estudos sobre a relação do consumo de vinho e toda a espécie de doenças. Contudo, as doenças pulmonares têm sido uma excepção. Mas agora uma colaboração entre o Instituto Karolinska, da Suécia, e a Universidade de West of England, em Bristol, Inglaterra, deu à luz um estudo que indica uma relação positiva entre o consumo moderado de vinho e uma significativa redução no risco de um homem contrair doenças pulmonares. O estudo foi publicado no American Journal of Epidemiology e englobou 44.000 homens com idades entre 45 e 79 anos. O estudo começou em 1998 e só terminou em 2014. O grande objectivo foi estudar a incidência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), infelizmente muito expandida e uma das maiores causas de mortalidade em vários países.
Sem entrarmos em outros pormenores, podemos dizer que o grupo dos que bebiam moderadamente mostrou uma mais baixa incidência da DPOC que o grupo dos abstémios e o dos abusadores de álcool. Na verdade, os abstémios mostraram ter 21% maior incidência da doença que os moderados. Os abusadores tinham 34% mais.
Os investigadores consideraram que beber cerca de 7 a 14 bebidas por semana representava um consumo moderado. Os abusadores, ou de consumo elevado, bebem mais de 20 bebidas por semana. Aqui o termo bebida representa, por exemplo, 0,15 litros de vinho (sensivelmente um copo).

Poças lança decanters com Vinho do Porto

Tawny 10 e 20 anos da Poças em decanters

A casa Poças acabou de lançar dois Porto Tawny 10 e 20 anos em formato decanter. A Poças garante que este formato é usado pela primeira vez pelo sector do Vinho do Porto. A iniciativa, diz Pedro Pintão, director de marketing e comunicação da Poças, tem sobretudo a ver com os compradores estrangeiros: “O crescimento […]

A casa Poças acabou de lançar dois Porto Tawny 10 e 20 anos em formato decanter. A Poças garante que este formato é usado pela primeira vez pelo sector do Vinho do Porto. A iniciativa, diz Pedro Pintão, director de marketing e comunicação da Poças, tem sobretudo a ver com os compradores estrangeiros: “O crescimento do turismo em Portugal e no Porto veio intensificar as vendas de Vinho do Porto no segmento de oferta. É um ícone nacional que muitos estrangeiros gostam de levar como recordação”.
De facto, o Vinho do Porto é uma prenda clássica nos turistas que nos visitam, mas também é popular em Portugal, para ofertas a amigos e clientes. Ao invés de usar garrafas especiais, como a do seu Poças Porto Muito Velho 1918, os dois tawnies usam dois decanters diferentes, “com design arrojado e uso de tecnologia inovadora no fabrico do vidro”. Depois de consumido o vinho, o decanter pode ser usado para a sua função usual ou albergar outro vinho.
Pedro Pintão acrescenta: “É um modo de valorizarmos o Vinho do Porto que produzimos há várias gerações e que tem granjeado prestígio e reconhecimento para a empresa”.

“Extra! Extra!”, 2011 é ano de Barca Velha

A ser lançado em Maio de 2020, o próximo e icónico Barca Velha ostentará 2011 no rótulo. Oito anos depois desta colheita, a vigésima edição da marca assinada pela Casa Ferreirinha, da Sogrape, é finalmente anunciada, um momento sempre muito aguardado por consumidores e mercados nacionais e internacionais. “O ano de 2011 foi extraordinário, dos […]

A ser lançado em Maio de 2020, o próximo e icónico Barca Velha ostentará 2011 no rótulo. Oito anos depois desta colheita, a vigésima edição da marca assinada pela Casa Ferreirinha, da Sogrape, é finalmente anunciada, um momento sempre muito aguardado por consumidores e mercados nacionais e internacionais.

“O ano de 2011 foi extraordinário, dos melhores de sempre no Douro, intenso e de grande qualidade, pelo que da nossa parte foi só uma questão de paciência até podermos confirmar o potencial que a vindima deixou antever”, descortinou o enólogo Luís Sottomayor (na foto).

Declarado apenas em anos considerados pela Casa Ferreirinha como excepcionais, o tinto Barca Velha é, desde a sua criação em 1952, elaborado com uvas seleccionadas de diferentes altitudes no Douro Superior. A Quinta da Leda, com 160 hectares de vinha, dá hoje origem à maior parte dos vinhos que integram o lote composto pelas castas tradicionais da região.

ONG Oikos leva 15 restaurantes a ajudar Moçambique

A Oikos, uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa que trabalha em prol do desenvolvimento, decidiu “celebrar” o Giving Tuesday, dia solidário que acontece sempre a seguir às consumistas Black Friday e Cyber Monday. Em conjunto com quinze restaurantes lisboetas, e com apoio da Zomato, esta iniciativa pretende ajudar as vítimas dos ciclones em Moçambique: hoje, […]

A Oikos, uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa que trabalha em prol do desenvolvimento, decidiu “celebrar” o Giving Tuesday, dia solidário que acontece sempre a seguir às consumistas Black Friday e Cyber Monday. Em conjunto com quinze restaurantes lisboetas, e com apoio da Zomato, esta iniciativa pretende ajudar as vítimas dos ciclones em Moçambique: hoje, dia 3 de Dezembro, estes espaços doarão €1.50 por cada cliente. Em alguns casos, a acção manter-se-á até dia 8 deste mês.

João José Fernandes, presidente da Oikos, explicou que “a Oikos trabalha o tema da segurança alimentar e nutricional desde sempre e há alguns anos em Portugal. Para nós, cozinhar também é liderar e por isso há muito que queríamos envolver os nossos chefs e cozinheiros nacionais nas nossas iniciativas”.

Os quinze restaurantes aderentes: LOCO, Mano a Mano, Avenida SushiCafé, Izanagi, Erva, Essencial, Pigmeu, SOI, Panorâmico by Marlene Vieira, Tasca da Esquina, Boi Cavalo, Plano, O Nobre by Justa Nobre, Akla e Enigma D’Alquimia.

Para ajudar, além de frequentar hoje e até dia 8 um destes espaços, pode aceder a ao site da Oikos e escolher uma das formas de ajuda. A causa pode ainda ser divulgada através das hashtags #semearmocambique #oikos #DaParaMudar #GivingTuesdayPT.

Conservante natural não tóxico para vinhos distinguido pela ANI

O ChestWine, desenvolvido por uma equipa de investigadores do Instituto Politécnico de Bragança, é o vencedor da distinção Born from Knowledge (BfK), atribuída pela Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola (PEICA). O projecto, que acumulou o BfK com o PEICA na categoria “Produção, Transformação e Comercialização”, utiliza […]

O ChestWine, desenvolvido por uma equipa de investigadores do Instituto Politécnico de Bragança, é o vencedor da distinção Born from Knowledge (BfK), atribuída pela Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola (PEICA). O projecto, que acumulou o BfK com o PEICA na categoria “Produção, Transformação e Comercialização”, utiliza a flor de castanheiro como conservante natural isento de toxicidade para o vinho, que pode ser uma alternativa aos sulfitos adicionados e proporcionar ao consumidor um vinho biodinâmico, diferenciado, e portador de propriedades bioactivas. A ANI considerou o ChestWine como o melhor candidato de base científica e tecnológica a concurso, que lhe valeu o troféu “Árvore do Conhecimento” e um prémio monetário de 5 mil euros.

Fórum Anual Vinhos de Portugal vai discutir exportações e mercados estratégicos

O desempenho das exportações dos vinhos portugueses, a evolução, expectativas e condicionantes do mercado nacional, e o Plano Sectorial de Marketing e Promoção para 2020 da ViniPortugal, vão ser dados a conhecer no Fórum Anual Vinhos de Portugal. O evento, uma iniciativa da ViniPortugal, realiza-se no dia 4 de Dezembro, a partir das 9h, no […]

O desempenho das exportações dos vinhos portugueses, a evolução, expectativas e condicionantes do mercado nacional, e o Plano Sectorial de Marketing e Promoção para 2020 da ViniPortugal, vão ser dados a conhecer no Fórum Anual Vinhos de Portugal. O evento, uma iniciativa da ViniPortugal, realiza-se no dia 4 de Dezembro, a partir das 9h, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (na foto).

Em 2018, Portugal ocupava o 9.º lugar no ranking mundial de países exportadores de vinhos, atrás da Nova Zelândia e à frente de países como África do Sul e Argentina. Nesse ano, Portugal exportou mais de 803 milhões de euros em vinhos, um aumento de 3% face a 2017. É objectivo da ViniPortugal que as exportações dos vinhos portugueses cheguem aos mil milhões de euros em 2022.

Promovido anualmente pela ViniPortugal, o Fórum Vinhos de Portugal pretende ser um momento de análise e de debate sobre a realidade do sector vitivinícola nacional, com o contributo de entidades reguladoras e de promoção, produtores e convidados de áreas relevantes, e o palco para a apresentação da estratégia de promoção nacional e internacional dos Vinhos Portugueses para o ano seguinte.

Amareleja em festa com o vinho, de 6 a 8 de Dezembro

Esta é a 18ª edição da Feira da Vinha e do Vinho, uma efeméride notável para esta vila alentejana encostada ao Alqueva e que ganhou fama, entre outras coisas, por ser a região de Portugal que tem o recorde de temperatura, com 47,4 graus medidos à sombra (1 Agosto de 2003), o segundo valor mais […]

Esta é a 18ª edição da Feira da Vinha e do Vinho, uma efeméride notável para esta vila alentejana encostada ao Alqueva e que ganhou fama, entre outras coisas, por ser a região de Portugal que tem o recorde de temperatura, com 47,4 graus medidos à sombra (1 Agosto de 2003), o segundo valor mais elevado da Europa desde que existem registos. Descansem, contudo, os visitantes porque nesta altura do ano o mais que podem apanhar é uma brisa morna, que seria até muito agradável.
Para além das lindas paisagens, a Amareleja mostra aos visitantes este certame dedicado ao setor vitivinícola que este ano dá destaque ao vinho de talha. A inauguração acontece na sexta-feira, dia 6, pelas 19h, seguindo-se a habitual visita aos stands e animação musical com o grupo “Porque Sí”, trio acústico “Idealess” e Luís Caeiro, vencedor do programa “Novos Talentos” da TVI.
No sábado, dia 7, pelas 11h, destaque para a Rota das Adegas. Às 18:00 há cante alentejano, com o Grupo Coral da Casa do Povo de Amareleja, Grupo Coral Feminino “As Espigas Douradas”, Grupo Coral da Sociedade Recreativa Amarelejense e “Os Canalhas”. Pelas 19h Tertúlia à volta dos Vinhos de Talha, às 21h atuação do grupo “Kant” e a partir das 23h sobem ao placo, da Feira da Vinha e do Vinho de Amareleja, os “Ya Quim Teto”.
Domingo, 8, pelas 11:30, realiza-se um show cooking, às 17:30 atuação do grupo “Sol da Vida” de Santo Aleixo da Restauração. Pelas 19h há Fado, com Sónia Santos, Carla Arruda, Luís Capão e Jaime Dias, acompanhados à viola por Ivan Cardoso e por Sérgio Costa na guitarra portuguesa. Às 20h há teatro, com o “Grupo Infantil de Teatro da EBI de Amareleja”, seguindo-se às 21h a atuação da Banda da Sociedade Filarmónica União Musical Amarelejense. Finalmente, às 22:00 canta o grupo “Vozes do Sul”.
Pelo meio vai haver gastronomia e vinhos, não só na feira, mas também na restauração local.