Whisky Cutty Sark vai ser distribuído pela Gran Cruz

Em Dezembro de 2018, o grupo Edrington vendeu a marca Cutty Sark Scotch Whisky à gigantesca distribuidora francesa La Martiniquaise-Bardinet, por cá mais conhecida pela empresa Gran Cruz, de que é proprietária. Na sequência dessa aquisição, a distribuição em Portugal da marca Cutty Sark passou para as mãos da Companhia União dos Vinhos do Porto […]

Em Dezembro de 2018, o grupo Edrington vendeu a marca Cutty Sark Scotch Whisky à gigantesca distribuidora francesa La Martiniquaise-Bardinet, por cá mais conhecida pela empresa Gran Cruz, de que é proprietária. Na sequência dessa aquisição, a distribuição em Portugal da marca Cutty Sark passou para as mãos da Companhia União dos Vinhos do Porto e Madeira, a empresa de distribuição do Grupo Gran Cruz em terras lusas. Até esta data, a Cutty Sark vinha sendo distribuída pela Sogrape desde 2001. Jorge Dias, director-geral da Gran Cruz considera que “o Cutty Sark é um grande whisky escocês e um ícone do segmento em Portugal, pelo que a distribuição do Cutty Sark consolida a nossa posição como um dos principais distribuidores de vinhos e destilados em Portugal, juntando-se ao nosso portefólio de marcas internacionais como Label 5, Glen Moray, vodka Poliakov, bem como aos vinhos do Porto e do Douro das marcas Porto Cruz, Dalva e Quinta de Ventozelo”.

Solar das Bouças muda de mãos

Solar das Bouças, casa , vinha

O Solar das Bouças, situado a 15 Kms de Braga, foi vendido pela família Van Zeller a uma sociedade de investimentos onde pontua um industrial da área têxtil, António Ressurreição.  Este empresário, de 61 anos, disse-nos que foi “uma compra de paixão”, e a primeira que faz no mundo da vinha: “antes era apenas um […]

O Solar das Bouças, situado a 15 Kms de Braga, foi vendido pela família Van Zeller a uma sociedade de investimentos onde pontua um industrial da área têxtil, António Ressurreição.  Este empresário, de 61 anos, disse-nos que foi “uma compra de paixão”, e a primeira que faz no mundo da vinha: “antes era apenas um apaixonado dos vinhos à mesa”, gracejou. A aquisição compreendeu terra, imobiliário e marcas, que vão continuar. António Ressurreição, residente em Braga mas nascido em Barcelos, não quer apenas continuar com o que existia: “não posso ainda divulgar nada de concreto mas tenho ideias muito ambiciosas para este projecto, que, a ser concretizado, será um marco importante e interessante nesta região de Braga”. O empresário só irá revelar mais pormenores em 2019. A única alteração, para já, é a entrada do experiente Fernando Moura para a consultoria de enologia.

O Solar dos Bouças (e algumas parcelas adjacentes ou próximas) era pertença de cinco irmãos Van Zeller . Os dois mais ligados ao vinho, Álvaro e Fernando, ainda tentaram ficar com a propriedade, mas, disse-nos Álvaro, “as tornas eram muito elevadas”. Não foram divulgados valores da transacção.

Recorde-se que a quinta se estende por 37 hectares (22,5 de vinhas) e possui um majestoso solar. A propriedade, que remonta ao séc. XVIII, tem tido uma vida atribulada, mudando de mãos por três vezes nos últimos 50 anos. Segundo se pode ler no site da marca, o Solar das Bouças, em estado de abandono, foi adquirida por Albano Castro Sousa, “que o transformou numa das mais respeitadas casas produtoras de Vinho Verde e um dos primeiros a apostar nas potencialidades dos vinhos de quinta”. Mais tarde, já nos anos 90, a propriedade foi vendida à Quinta do Noval, pertença da família van Zeller. Quando o Noval foi alienada para o grupo AXA Millésimes, o Solar das Bouças passou para as mãos de Fernando van Zeller. Este empresário renovou as casas da propriedade, incluindo a reconstrução total do magnífico solar. (António Falcão)

Honore: celebrar o Crasto com vinhos extraordinários

TEXTO Mariana Lopes FOTOS Quinta do Crasto Quatrocentos anos de Quinta do Crasto, cem na família de Leonor e Jorge Roquette. Um motivo mais do que suficiente para celebrar, e ainda mais para lançar grandes vinhos: um Douro, Honore tinto 2015, e um Porto, Honore Very Old Tawny. Em 1615, a propriedade passa a ser […]

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Quinta do Crasto

Quatrocentos anos de Quinta do Crasto, cem na família de Leonor e Jorge Roquette. Um motivo mais do que suficiente para celebrar, e ainda mais para lançar grandes vinhos: um Douro, Honore tinto 2015, e um Porto, Honore Very Old Tawny.
Em 1615, a propriedade passa a ser conhecida pelo nome actual e, no início do século XX, Constantino de Almeida, avô de Leonor Roquette, adquire-a. “Honore et Labore” é a máxima do Crasto e o que se lê no seu logo. “Quando vi a Quinta do Crasto, em 1962, apaixonei-me, perguntei de quem era a propriedade e casei-me com a dona, no mesmo ano. Correu-me bem. Felizmente, mantenho ambas as paixões”, declarou Jorge Roquette.

O tinto Honore 2015 tem origem nas centenárias Vinha da Ponte e Vinha Maria Teresa, parcelas que são o “ex-libris” do Crasto, com 1.96 hectares e 4.7, respectivamente. “Estas vinhas são dois quebra-cabeças para a enologia e a viticultura”, contou o enólogo Manuel Lobo. De características ímpares e franca beleza natural, dão nome a dois vinhos igualmente únicos, mas agora unem-se para criar um vinho irresistível e sedutor. O lote divide-se em 71% de uvas da Maria Teresa e 29% da Ponte e, segundo Manuel Lobo, “É um vinho onde não existe intervenção enológica”. São 1615 garrafas Magnum, em jeito de homenagem aos 400 anos, vendidas juntamente com um livro escrito por Gaspar Martins Pereira sobre a Quinta do Crasto, e uma embalagem especial. O conjunto tem o valor de 1000 euros.

Já o Honore Very Old Tawny é uma autêntica jóia do espólio da Quinta. Os três cascos deste Vinho do Porto lendário estavam guardados desde a época de Constantino de Almeida, que já os trouxe para o Crasto, tendo envelhecido por mais de um século. Engarrafado em 400 decanters em 2015, um por cada ano de história, inseridos numa embalagem luxuosa desenhada pela Omdesign, estes foram feitos em cristal puro, prata trabalhada à mão, madeira de nogueira totalmente maciça e alcântara cozida manualmente. Uma preciosidade de intensidade, frescura e limpeza surpreendentes, com um preço de 5500 euros. “Neste tawny velho está toda a história da Quinta do Crasto” disse Manuel Lobo. É provar para crer.

Caves São João lança 98 Anos de História

É um vinho do Dão, é branco e da colheita de 2017. Foi este o vinho escolhido pelas Caves São João para dar seguimento à preparação da celebração do centenário da empresa, que decorrerá daqui a dois anos, em 2020. Integrado no projecto “Rumo ao Centenário” e sob a temática 100 Anos de História, esta […]

É um vinho do Dão, é branco e da colheita de 2017. Foi este o vinho escolhido pelas Caves São João para dar seguimento à preparação da celebração do centenário da empresa, que decorrerá daqui a dois anos, em 2020. Integrado no projecto “Rumo ao Centenário” e sob a temática 100 Anos de História, esta casa de Anadia tem vindo a lançar desde 2010, e em cada ano, um vinho comemorativo das diferentes décadas que atravessaram a história da empresa. Desta vez evocou-se a década de 2010 a 2020 e o tema-acontecimento escolhido para a ilustrar foi a descodificação do Genoma Humano, cujo ADN ficou concluído nesses anos. Por isso a rotulagem do vinho vai buscar a inspiração à conhecida espiral de dupla hélice que representa o ADN.
Falando do vinho que foi apresentado à imprensa na Pousada de Viseu, trata-se de um lote feito a partir das castas Encruzado (80%) Cerceal e Malvasia-Fina, ambas com 10% cada. Segundo explicou o enólogo José Carvalheira, houve a preocupação de reduzir ao mínimo a intervenção na adega, de forma a potenciar a grande qualidade da matéria-prima que lhe deu origem e ao mesmo tempo respeitar a memória dos grandes clássicos vinhos brancos do Dão. O vinho fermentou a temperaturas mais elevadas, estagiou sobre borras finas em barricas de madeira usada e foi engarrafado sem estabilização e ligeira filtração.
O resultado é um vinho pleno de subtileza, em que uma inicial austeridade esconde uma grande complexidade aromática com predomínio de notas minerais e vegetal seco. Na boca sobressai a sua frescura com uma acidez viva, aliada a uma grande elegância, deixando antever uma boa parceria à mesa e um excelente potencial de envelhecimento. `
No mesmo almoço foram ainda apresentadas as novidades do Frei João Clássico Bairrada branco 2016 e o Apartado 1 Colheita Tardia Bairrada branco 2016. Mas as principais atenções dos participantes não puderam deixar de se fixar no extraordinário Porta dos Cavaleiros Dão Reserva branco 1984, servido em garrafa magnum. Um dos tais velhos brancos clássicos do Dão que auguram o bom desempenho que se espera do 98 Anos de História.
J.G.

ManzWine construiu nova adega

ManzWine, André Manz

(na foto, André Manz (à esquerda) com o presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva. No grupo estão ainda o filho de André, Bruno Manz, e a mulher Margarida Manz). Situada em Cheleiros, concelho de Mafra (e, portanto, região vitivinícola de Lisboa), a ManzWine é uma empresa produtora de vinhos com mais de uma […]

(na foto, André Manz (à esquerda) com o presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva. No grupo estão ainda o filho de André, Bruno Manz, e a mulher Margarida Manz).

Situada em Cheleiros, concelho de Mafra (e, portanto, região vitivinícola de Lisboa), a ManzWine é uma empresa produtora de vinhos com mais de uma década de idade. O seu vinho mais conhecido é o branco Dona Fátima, o único varietal do mundo feito da casta Jampal. André Manz, o proprietário, acarinhou esta casta que encontrou em vinhas velhas que adquiriu, e a casta ajudou a dar-lhe notoriedade e sucesso. De tal maneira que André foi comprando mais terra e vinha e a ManzWine consegue exportar os seus vinhos para 20 países. Contudo, a adega que possuía estava a ficar pequena. Este ano surgiu uma nova, edificada também em Cheleiros e cuja inauguração contou com a presença de várias individualidades, incluindo o Presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva. A bênção da adega ficou a cargo do Padre Custódio, ex-pároco de Cheleiros e desde há muito um apoiante do projecto da família.

Nova adega ManzWine

A nova adega tem capacidade para vinificar até 400.000 litros de vinho. A adega anterior, a antiga Escola Primária de Cheleiros, um dos edifícios mais antigos da aldeia e que havia sido recuperado pedra a pedra pela ManzWine, é agora a sala de barricas, onde se faz o estágio dos melhores vinhos do produtor.

A vertente de Enoturismo da ManzWine tem sido também grande um sucesso, não só pelas visitas como pela loja de vinho, abastecida com os vinhos do produtor.

Para 2019, André Manz espera expandir a sua presença no mercado nacional, até agora reservada a garrafeiras e restaurantes premium. A cadeia de supermercados Intermarché vai ser o veículo desta expansão.

Toscano Rico vai assumir presidência da CVR Lisboa

Francisco Toscano Rico, até agora vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, vai assumir as funções de presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa. Toscano Rico vai assumir em Janeiro as novas funções em Torres Vedras, local onde está a sede da CVR Lisboa. Com ele estarão os directores Carlos João Pereira da Fonseca (representante […]

Francisco Toscano Rico, até agora vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, vai assumir as funções de presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa. Toscano Rico vai assumir em Janeiro as novas funções em Torres Vedras, local onde está a sede da CVR Lisboa. Com ele estarão os directores Carlos João Pereira da Fonseca (representante do Comércio) e José Bernardo Nunes (da Produção).
Curiosamente, o anterior presidente da CVR Lisboa, Bernardo Gouvêa, fez o percurso inverso, assumindo recentemente a presidência do Instituto da Vinha e do Vinho.

 

Feira Nacional da Moldova entre 30 de Janeiro e 3 de Fevereiro

A Câmara de Comércio e Indústria da República da Moldova, sob o patrocínio do Governo da República da Moldova, vai organizar, entre os dias 30 de Janeiro e 3 de Fevereiro de 2019, no Centro Internacional de Exposições “Moldexpo” de Chisinau, a 17ª edição da Feira Nacional FABRICAT IN MOLDOVA (MADE IN MOLDOVA) – o […]

A Câmara de Comércio e Indústria da República da Moldova, sob o patrocínio do Governo da República da Moldova, vai organizar, entre os dias 30 de Janeiro e 3 de Fevereiro de 2019, no Centro Internacional de Exposições “Moldexpo” de Chisinau, a 17ª edição da Feira Nacional FABRICAT IN MOLDOVA (MADE IN MOLDOVA) – o maior e mais prestigioso evento do país, que revela as realizações mais notórias da economia nacional moldava.
Os eventuais interessados em participar no evento poderão obter mais informações sobre o mesmo junto da Direção de Relações Internacionais da Câmara de Comércio e Indústria da República da Moldova (contactos: +373 22 222 626 – Sra. Inga Leontean, inga.leontean@chamber.md; ou +373 22 221 391 – Sra. Rodica Dimitriu, ródica.dimitriu@chamber.md).

José Maria da Fonseca vai replicar By the Wine em Azeitão

A José Maria da Fonseca, um dos produtores de vinho mais antigos de Portugal, vai inaugurar nas suas caves, em Vila Nogueira de Azeitão, o segundo estabelecimento By the Wine. O novo By The Wine irá surgir na Primavera de 2019, integrado na Casa Museu José Maria da Fonseca. Mantendo o mesmo conceito gastronómico do […]

A José Maria da Fonseca, um dos produtores de vinho mais antigos de Portugal, vai inaugurar nas suas caves, em Vila Nogueira de Azeitão, o segundo estabelecimento By the Wine. O novo By The Wine irá surgir na Primavera de 2019, integrado na Casa Museu José Maria da Fonseca. Mantendo o mesmo conceito gastronómico do wine bar original, localizado no Chiado.
“Este é um passo natural na oferta enoturística da José Maria da Fonseca. O primeiro By The Wine demonstrou ser um projecto de enorme sucesso e fazia sentido replicá-lo em Azeitão. Temos um espaço lindíssimo na Casa Museu que estamos a adaptar para acolher o novo By The Wine e sentimos que este é não só um complemento ideal aos milhares de visitantes que nos vêm conhecer todos os anos como à própria vila”, adianta Sofia Soares Franco, responsável de Enoturismo e Comunicação da José Maria da Fonseca.
O By The Wine – Azeitão tem previstos 100 lugares sentados, entre sala interior e espaço exterior, e estará aberto ao público em geral e aos visitantes da Casa Museu.

Fórum ViniPortugal 2018: Vinho português continua a desbravar mundo

exportações vinho português

TEXTO Mariana Lopes O Convento de São Francisco, em Coimbra, foi, pela primeira vez, palco do já recorrente Fórum ViniPortugal. No dia 29 de Novembro, o sector ficou a conhecer, de forma aprofundada, os dados mais recentes sobre as exportações portuguesas de vinho, a conjuntura do mercado nacional, os planos de marketing, para 2019, das […]

TEXTO Mariana Lopes

O Convento de São Francisco, em Coimbra, foi, pela primeira vez, palco do já recorrente Fórum ViniPortugal. No dia 29 de Novembro, o sector ficou a conhecer, de forma aprofundada, os dados mais recentes sobre as exportações portuguesas de vinho, a conjuntura do mercado nacional, os planos de marketing, para 2019, das várias CVR e da ViniPortugal, uma avaliação do enoturismo nacional e a prosperidade de alguns mercados asiáticos.

A sessão abriu com Luís Medeiros Vieira, Secretário Geral da Agricultura e Alimentação, que sublinhou o facto de o sector do vinho apresentar resultados excepcionais, “continuando a afirmar-se como um sector de sucesso em Portugal”. Lembrou, ainda, os fenómenos climatéricos que influenciaram negativamente a produção das vinhas, este ano, e referiu que serão cada vez mais frequentes. Reforçou, assim a necessidade de tomar medidas de protecção, como “fazer um seguro contra o escaldão, como já bastantes produtores fizeram”.

Portugal continua a ser o 9º maior exportador mundial de vinho, segundo dados do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho, apresentados por Maria João Dias. No entanto, Portugal e Grécia reduziram a sua produção no último ano, num Mundo que produziu aproximadamente 297 milhões de hectolitros. Apesar disso, este foi o único parâmetro em que Portugal regrediu, tendo a exportação crescido 4% em volume, 5% em valor e 1,3% no preço médio, face ao ano transacto. Isto significa que houve uma excelente recuperação depois do período problemático no mercado angolano. Actualmente, França, Estados Unidos e Reino Unido são os três principais destinos dos vinhos portugueses, países para onde vai 33% do vinho exportado. Em França, crescemos 12,9% em volume e 7,8% em valor em 2018. De notar é o facto de, de 2013 a 2017, Portugal ter aumentado as suas exportações para os EUA em 41%. No Reino Unido, o país cresceu, neste período, 9% em valor e exportou a um preço médio superior ao que o Reino Unido importa. Embora o Vinho do Porto tenha um peso ainda grande neste mercado, esta categoria de vinho decresceu ligeiramente, tendo aumentado a exportação de vinho tranquilo para o Reino Unido. Isto aplica-se, também, a outros mercados, onde vemos especificamente a exportação de tranquilo português a aumentar os seus números. Apesar de ficar fora do pódio, o Brasil é um mercado em evidência, com os vinhos portugueses a terem um desempenho muito positivo, com um crescimento de 19,8% em valor e um aumento de 11,2% no preço médio em 2018 face a 2017. Isto é a melhor performance no TOP 10 dos principais mercados de destino dos vinhos portugueses, que inclui ainda países como Alemanha, Canadá, Bélgica, Países Baixos, Angola e Suíça. Em conjunto, estes mercados representam 72% da exportação nacional. Para o mercado Alemão, de cada vez maior importância, Portugal exportou mais 14% em valor e 22% em volume, naquele período de cinco anos. Na Suíça, o crescimento foi de 7,2% em volume e 9,4% em valor.


E no horizonte de 2021, quais são os mercados com maior potencial? China, Coreia do Sul e Polónia são os mais atractivos a médio prazo, de acordo com um estudo do IVV que avaliou as taxas de crescimento dos últimos anos. De 2013 a 2017, Portugal aumentou as suas exportações para a China em 100%. Já para a Coreia do Sul, o número chega aos 510% no mesmo período, em volume, e 44% em valor. A Polónia, por sua vez, recebeu mais 35% em volume de vinho português, com um acréscimo de 46% em valor. Bastante relevante no estudo deste mercado são também os 50% de aumento de vinho tranquilo certificado português.

Quanto ao mercado nacional, verificou-se que o valor está concentrado na restauração e o volume na distribuição e, no somatório destes dois mercados e falando de vinho certificado, tanto o valor como o volume, e também o preço médio, aumentaram. Num país onde se vende mais tinto do que branco, a venda de garrafa representa 70%, sendo que o mercado é liderado pelo Alentejo, embora com decréscimo de 2%, seguido do Douro, que cresceu, e, em terceiro lugar, a Península de Setúbal, que também está ligeiramente mais presente do que em anos anteriores.
Tendo em conta tudo isto, a ViniPortugal propôs-se a investir nos mercados internacionais, em 2019, 6,5 milhões de euros, com ênfase nos Estados Unidos, que representarão 20% do esforço de investimento. Canadá e Brasil são os que vêm a seguir e México e Dinamarca as novas apostas.

Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, concluiu: “O nosso país encontra-se em 9º lugar no ranking mundial, atrás da Nova Zelândia e à frente de países como África do Sul e Argentina. Importa continuar a trilhar este caminho, consolidando os mercados onde temos crescido, de forma visível ao longo dos últimos anos, e apostando em novos mercados, com uma postura competitiva e profissional. A diversificação de mercados tem de continuar a ser uma prioridade para os vinhos portugueses. Temos de sair da chamada ‘zona de conforto’ e alocar tempo, energia e recursos para sermos bem-sucedidos em mercados mais exigentes”.

Loja Oliveira da Serra já abriu em Lisboa

Oliveira da Serra abriu a primeira loja de uma marca de azeites em Portugal. O’live by Oliveira da Serra é um espaço único no centro de Lisboa, num autêntico tributo ao azeite português. Fica na Rua da Prata, nº 237, e está aberto todos os dias entre as 10 e as 19h. Pensado para enaltecer […]

Oliveira da Serra abriu a primeira loja de uma marca de azeites em Portugal. O’live by Oliveira da Serra é um espaço único no centro de Lisboa, num autêntico tributo ao azeite português. Fica na Rua da Prata, nº 237, e está aberto todos os dias entre as 10 e as 19h.

Pensado para enaltecer o azeite, o espaço pretende ser o local de eleição para quem aprecia o produto em todas as suas formas. Com um cunho 100% nacional, mais do que uma loja, O’live by Oliveira da Serra oferece uma experiência única a quem o visita. Aqui, a marca líder no mercado dá a conhecer azeites com diferentes características no aroma e no sabor. O espaço desperta todos os sentidos e expõe inúmeras opções para utilizar este ingrediente na gastronomia.

De norte a sul do país, a loja O’live by Oliveira da Serra apresenta uma vasta gama de produtos que incluem azeites virgem extra e outros produtos à base de azeite. Destaque ainda para os produtos associados ao azeite, como especiarias, vinagres e tábuas do pão em madeira de oliveira.

O’live by Oliveira da Serra proporciona também uma verdadeira viagem à descoberta de Portugal através do azeite a todos os que, diariamente, passam por Lisboa. Desta forma, Oliveira da Serra promove além-fronteiras a qualidade do azeite produzido em Portugal, com a divulgação de azeites portugueses premiados em concursos nacionais e internacionais, apresentando uma experiência genuína ao mundo do azeite e ao olival de Oliveira da Serra.

Uma das novidades é exactamente o Oliveira da Serra 1ª Colheita 2018/2019, um azeite de edição limitada que é feito com as primeiras azeitonas colhidas no maior olival de Portugal. Apanhadas à chegada do Outono, são as mais verdes e frescas, dando origem a um azeite que desafia os sentidos.