CVR Beira Interior tem novo presidente

O nome é Rodolfo Queirós e não é, de todo, desconhecido. A trabalhar na CVR BI desde 1999, Rodolfo foi director técnico da Comissão Vitivinícola e coordenador da câmara de provadores, sendo-lhe reconhecida a grande dedicação à região e o dinamismo que imprimiu na promoção dos vinhos da Beira Interior. Sucede, agora, a João Carvalho, […]

O nome é Rodolfo Queirós e não é, de todo, desconhecido. A trabalhar na CVR BI desde 1999, Rodolfo foi director técnico da Comissão Vitivinícola e coordenador da câmara de provadores, sendo-lhe reconhecida a grande dedicação à região e o dinamismo que imprimiu na promoção dos vinhos da Beira Interior. Sucede, agora, a João Carvalho, que ocupou o lugar desde 2011.
Rodolfo Queirós é licenciado em Engenharia Agrícola pela Escola Superior Agrária de Viseu, com Pós-Graduação em Marketing de Vinhos da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima. É também detentor do Nível 3 do Wine & Spirit Education Trust (WSET). Recentemente, tornou-se formador no Curso de Escanção (Atlas do Mundo dos Vinhos) no Turismo de Portugal.

Wine Business Management na Católica do Porto, em Janeiro

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_column_text]Esta é a 3ª edição do Programa de Gestão para o Setor do Vinho. Trata-se um curso com a duração de 8 dias consecutivos (de 20 a 29 de Janeiro 2019), com uma […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_column_text]Esta é a 3ª edição do Programa de Gestão para o Setor do Vinho. Trata-se um curso com a duração de 8 dias consecutivos (de 20 a 29 de Janeiro 2019), com uma carga horária total de 51,5 horas e conta com o apoio da ViniPortugal.

Este programa “visa dar uma sólida formação em temas de gestão e de negócio da indústria do vinho. Destina-se a profissionais interessados em desenvolver competências em áreas-chave deste setor, nomeadamente, finanças, distribuição, planeamento, marketing, comportamento do consumidor, e-business e turismo do vinho”.

Note que o programa vai ser lecionado em inglês e as candidaturas estão a decorrer até ao dia 28 de Dezembro. O preço é de €3.950 e os coordenadores do curso são Nuno fazenda e José António Couto. Mas, entre os formadores, estarão vários especialistas em vinhos e gestão, incluindo formadores norte-americanos e ingleses. Os alunos que concluírem o curso poderão participar no Wines of Portugal Academy Program Level, que outorga uma certificação em vinhos portugueses.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”28168″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Mais informação em http://www.clsbe.lisboa.ucp.pt/executivos/winemanagement

Aqui poderá fazer o seu pedido da brochura, que lhe será enviada para o seu e-mail.

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Bernardo Gouvêa assume presidência do IVV

Bernardo Gouvêa

Bernardo Gouvêa foi o gestor escolhido pelo governo para suceder a Frederico Falcão na presidência do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). Bernardo Gouvêa era, desde há alguns meses, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa. E anteriormente esteve à frente dos destinos da Adega Cooperativa de Redondo. Do seu curriculum constam ainda passagens […]

Bernardo Gouvêa foi o gestor escolhido pelo governo para suceder a Frederico Falcão na presidência do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). Bernardo Gouvêa era, desde há alguns meses, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa. E anteriormente esteve à frente dos destinos da Adega Cooperativa de Redondo. Do seu curriculum constam ainda passagens pela Companhia das Quintas e Bacalhôa Vinhos de Portugal.
Recorde-se que o IVV esteve alguns meses sem presidente, sendo as funções asseguradas pelo vice-presidente, Francisco Toscano Rico. Bernardo Gouvêa sucede a Frederico Falcão.

2018 já é ano Vintage… de bacalhau

Vítor Lucas, Diogo Rocha, Gil Raposo e Joselito Lucas Texto: Mariana Lopes De bacalhau está o país cheio, mas não de Lugrade Vintage. Novembro foi o mês de mais um lançamento do topo de gama da empresa coimbrense de cura e transformação de bacalhau. No hotel Sheraton, em Lisboa, exactamente um mês antes do Natal, […]

Vítor Lucas, Diogo Rocha, Gil Raposo e Joselito Lucas

Texto: Mariana Lopes

De bacalhau está o país cheio, mas não de Lugrade Vintage. Novembro foi o mês de mais um lançamento do topo de gama da empresa coimbrense de cura e transformação de bacalhau. No hotel Sheraton, em Lisboa, exactamente um mês antes do Natal, o Bacalhau Cura Vintage 2018 foi apresentado num jantar conduzido pelos chefs Gil Raposo e Diogo Rocha, embaixador Lugrade, e harmonizado com vinhos Magnum – Carlos Lucas. A acompanhar o peixe de luxo, como é tradição, esteve também um azeite sublime e exclusivo, loteado por José Gouveia, professor universitário e grande especialista na matéria.
O Bacalhau Vintage 2018, de edição limitada a 4100 exemplares protegidos com selo de autenticidade, foi pescado na Baía de Keflavik, no sudoeste da Islândia. Tem uma cura de 20 meses, feita com 21% de sal, sendo sempre guardado desde a desova do ano anterior (Fevereiro) até Dezembro do seguinte, e pesando 3,5kg, quando seco. É um bacalhau intenso e de textura super-macia, pois a oxidação a que é sujeito quebra as suas fibras, mas ao mesmo tempo muito delicado e saboroso, com uma superfície que acaricia suavemente as papilas gustativas.
Cada peça de bacalhau vendida, que pesa cerca de 3,5kg, será acompanhada de uma pequena lata do Azeite Virgem Extra Premium HVA.

José Roquette recebe prémio de carreira em Londres

José Roquette, fundador do Esporão,  foi reconhecido, no passado dia 19 de Novembro, em Londres, no The Drinks Business Green Awards 2018 com o prémio Lifetime Achievement.  Este prémio reconhece o seu trabalho no Esporão ao longo de mais de quatro décadas, especialmente na construção de uma cultura de responsabilidade ambiental que resultou na implementação de práticas agrícolas sustentáveis e inovadoras e […]

José Roquette, fundador do Esporão,  foi reconhecido, no passado dia 19 de Novembro, em Londres, no The Drinks Business Green Awards 2018 com o prémio Lifetime Achievement.  Este prémio reconhece o seu trabalho no Esporão ao longo de mais de quatro décadas, especialmente na construção de uma cultura de responsabilidade ambiental que resultou na implementação de práticas agrícolas sustentáveis e inovadoras e na consciencialização para os temas ambientais.

O The Drink Business Green Awards, é um programa de destaque do reconhecimento na indústria de bebidas a nível mundial, que tem como objetivo aumentar a consciencialização sobre questões ambientais no sector das bebidas e de reconhecer e premiar os que lideram o caminho na área da sustentabilidade e desempenho ambiental. O prémio `Lifetime Achievement` do Drinks Business Green Awards destaca o vencedor pela sua carreira na promoção de práticas ecológicas, sustentáveis ou éticas na indústria das bebidas, de forma a beneficiar e educar terceiros.

Syngenta ganha Prémio Inovação com fungicida Ampexio WG Pepite

A Syngenta arrecadou o primeiro lugar nos Agrow Awards, na categoria de Prémio Inovação para a Melhor Formulação, atribuído ao Ampexio WG Pepite, um fungicida específico contra o míldio. Os Agrow Awards, atribuídos em Londres a 12 de Novembro, reconhecem casos de sucesso na indústria fitofarmacêutica, nomeadamente ideias e conceitos inovadores que desafiam os limites […]

A Syngenta arrecadou o primeiro lugar nos Agrow Awards, na categoria de Prémio Inovação para a Melhor Formulação, atribuído ao Ampexio WG Pepite, um fungicida específico contra o míldio. Os Agrow Awards, atribuídos em Londres a 12 de Novembro, reconhecem casos de sucesso na indústria fitofarmacêutica, nomeadamente ideias e conceitos inovadores que desafiam os limites do exequível.

O prémio atribuído à Syngenta reconhece o valor e a inovação da formulação patenteada “WG Pepite” do fungicida Ampexio pela sua atividade sinérgica e controlo eficaz e altamente consistente do míldio da videira. O AMPEXIO faz parte de uma nova geração fungicida sinérgica e sustentável para controlo do míldio da videira.

Sinérgica, porque integra na sua formulação duas substâncias activas – a mandipropamida e a zoxamida – que têm forte interação positiva no controlo dos fungos oomicetas, potenciada pela formulação WG Pepite (grânulos dispersíveis em água), que proporciona uma utilização fácil e segura para o aplicador e o ambiente. Sustentável, porque o AMPEXIO não contém na sua formulação fungicidas cuja permanência na lista de substâncias activas autorizadas na Europa esteja ameaçada e pode ser usado em menor dose do que os anti-míldios convencionais. Sustentável também porque demonstrou ter elevada selectividade para a cultura da vinha e não produzir alterações na maturação das uvas, nem na fermentação ou na qualidade dos vinhos, durante oito anos de ensaios, realizados numa vasta gama de castas de uvas, em diversos países da Europa, incluindo Portugal.

Beira Interior Vinhos & Sabores, a descoberta de uma região de excelência

Texto: Mariana Lopes Fotos: PLIM Produções/CVRBI A Beira Interior não é hoje a região que era há alguns anos. As características únicas que lhe conferem grande potencial e que a distinguem das demais, desempenharam, nas últimas duas décadas, um papel de extrema importância na evolução da qualidade dos vinhos: a altitude, sendo uma das zonas […]

Texto: Mariana Lopes

Fotos: PLIM Produções/CVRBI

A Beira Interior não é hoje a região que era há alguns anos. As características únicas que lhe conferem grande potencial e que a distinguem das demais, desempenharam, nas últimas duas décadas, um papel de extrema importância na evolução da qualidade dos vinhos: a altitude, sendo uma das zonas vitivinícolas de Portugal que mais trabalham em vinhos de cotas altas; as castas tradicionais, das quais se destacam as brancas Síria e Fonte Cal e a tinta Rufete; as vinhas velhas, que têm aqui uma percentagem maior do que nas outras regiões; e o clima continental interior com invernos frios e verões quentes, de grandes amplitudes térmicas, o que favorece não só a agricultura biológica, mas também a obtenção de frescura nos vinhos. Também o lote clássico branco de Síria, Fonte Cal e Arinto origina vinhos muito longevos, com excelente estrutura ácida e algum corpo, cheios de sabor. É a junção destas especificidades que tornam a Beira Interior num diamante em bruto, que está a ser esculpido aos poucos. Uma coisa é certa, a qualidade está lá, só falta ser descoberta.

Foi esse o objectivo da Comissão Vitivinícola da Beira Interior ao organizar, com o Município de Pinhel e pelo quarto ano consecutivo, o evento Beira Interior – Vinhos & Sabores.

De 16 a 18 de Novembro, 53 expositores, 28 de empresas produtoras de vinho e os restantes de outras iguarias gastronómicas regionais, como as cavacas, os frutos silvestres, o azeite, as compotas, os queijos e os enchidos, estiveram à disposição dos visitantes. Foram nomes como 2.5 Belmonte, Adega Cooperativa de Pinhel, Quinta dos Currais, Casca Wines, Quinta dos Termos, Aforista, Rui Roboredo Madeira, Quinta do Cardo, Almeida Garrett Wines, Casas Altas, Adega 23, Quinta do Folgado, e outros mais. Também um “cantinho” de vinhos Kosher fez parte da feira.

Além de vários workshops de culinária, do seminário “Vinho, elemento de desenvolvimento regional”, e de outras actividades, houve quatro provas comentadas: “As potencialidades dos vinhos da casta Síria”, por Luís Lopes, director da Grandes Escolhas; “Rufetes da Sierra de Salamanca e da Beira Interior”, orientada por Miquel Udina Argilaga, director DOP Sierra de Salamanca, e Rodolfo Queirós, director da CVR B.I.; “Os Tintos da Beira Interior”, por João Afonso, redactor da Grandes Escolhas; e “As Sub-regiões da Beira Interior”, dirigida pela enóloga Patrícia Santos. Paralelamente, foram três as empresas visitadas pela Grandes Escolhas e por outros jornalistas, uma por cada sub-região (Pinhel, Castelo Rodrigo e Cova da Beira), Adega Cooperativa de Pinhel, Rui Roboredo Madeira e Adega23.
Um dos maiores destaques do evento foi o concurso Escolha da Imprensa, no qual um grupo de 8 jornalistas e opinion makers do sector elegeu, numa prova cega, aqueles que considerou serem os seus favoritos da região. Estes foram os vinhos premiados:

BRANCOS

Grande Prémio Escolha da Imprensa
Marquês d’Almeida Beira Interior Grande Reserva 2016

Prémio Escolha da Imprensa
Beyra Quartz Beira Interior Reserva 2017
Quinta do Cardo Vinha Lomedo Beira Interior Síria 2015
Adega 23 Primeira Colheita Terras da Beira 2017
Entre Vinhas Beira Interior Reserva 2017
Monte Barbo Terras da Beira Malvasia Fina 2017
Quinta do Ministro Terras da Beira 2017
Almeida Garrett Beira Interior Chardonnay 2017
Monte Cascas Beira Interior Síria e Fonte Cal 2017

TINTOS

Grande Prémio Escolha da Imprensa
Pinhel Celebração 65º Beira Interior Reserva 2015

Prémio Escolha da Imprensa
Quinta dos Termos Beira Interior Alfrocheiro Reserva 2015
Almeida Garrett Beira Interior Reserva 2015
Rui Roboredo Madeira Beira Interior 2015
Quinta da Caldeirinha Beira Interior Cabernet Sauvignon 2014
Aforista Beira Interior Reserva 2014
Alpedrinha Beira Interior

Garcias criou garrafeira especial para vinhos de ‘luxo’

Muita gente do meio vitícola e restauração/hotelaria conhece bem a casa Garcias, um dos maiores distribuidores nacionais de vinhos e bebidas (e não só). O grosso do movimento vai para produtos de grande tiragem, desde os vinhos a outras bebidas, como os destilados. Mas o que muita gente não sabe é que a Garcias possui […]

Muita gente do meio vitícola e restauração/hotelaria conhece bem a casa Garcias, um dos maiores distribuidores nacionais de vinhos e bebidas (e não só). O grosso do movimento vai para produtos de grande tiragem, desde os vinhos a outras bebidas, como os destilados.

Mas o que muita gente não sabe é que a Garcias possui ainda produtos de boutique, tanto no campo dos destilados como no vinho. Por exemplo, precisa de Chateau Pétrus para um cliente que marcou mesa para daqui a dois dias? A Garcias tem. Como tem vários outros ícones franceses (Lafite-Rothschild, Latour, Margaux, Cheval Blanc, entre outros), italianos (Sassicaia e Gaja, por exº), espanhóis (Pago de los Capelanes, Vega Sicilia, Alión…), chilenos, neozelandeses, húngaros, entre muitos outros. Falamos de garrafas com um leque de preços que começa no topo acima dos 2.000 euros de PVP, mas ainda muitas outras, mais baratas, mas ainda com três algarismos no preço! Escusado será dizer que todos os grandes ícones nacionais lá estão, não só em tintos, mas também em Vinho do Porto e Madeira, por exemplo.

Para guardar estas preciosidades, Filipa Garcias, gestora mais ligada aos vinhos de alta qualidade, decidiu encomendar uma garrafeira especial, que consegue ter temperatura e humidade controlada 365 dias por ano, 24 horas por dia. A garrafeira tem o tamanho de um grande contentor e foi construída à medida para a Garcias. O investimento custou aproximadamente €25.000 mas protege a qualidade de dez vezes mais valor em vinho!

Armazém da Garcias em Alcochete: aspecto das duas zonas de armazenamento de luxo, destilados à esquerda, vinhos à direita.

Um outro espaço anexo contém os destilados de topo (whiskies, conhaques, etc), onde repousam mais cerca de 150.000 euros de garrafas! São valores impressionantes, mas necessários para garantir a qualidade de envelhecimento de produtos de luxo, ou quase.

Recorde-se que a Garcias já possui loja on-line para consumidores finais, no seu site, em www.garcias.pt

A Mosca ataca de novo

A Casa José Maria da Fonseca (JMF) acaba de colocar no mercado uma nova aguardente, recuperando um clássico da casa, a Mosca. Muito frequente em todos os cafés deste país há 50 anos, era companheira habitual da bica e por isso muito conhecida e divulgada em todo o território nacional. Criada em 1937, existiu até […]

A Casa José Maria da Fonseca (JMF) acaba de colocar no mercado uma nova aguardente, recuperando um clássico da casa, a Mosca. Muito frequente em todos os cafés deste país há 50 anos, era companheira habitual da bica e por isso muito conhecida e divulgada em todo o território nacional.

Criada em 1937, existiu até aos anos 80 e era então uma aguardente bagaceira feita de moscatel. Depois de um longo interregno a JMF veio recriar a marca, mantendo o look original mas alterando substancialmente o conteúdo. Assim, deixou de ser uma aguardente bagaceira e passou a ser, em boa verdade, um brandy, ou seja, partiu-se de uma aguardente vínica branca e neutra, adicionaram-se os elementos autorizados neste tipo de aguardentes, como o caramelo que ajusta a cor, e foi depois colocada em cascos anteriormente usados no moscatel de Setúbal, durante cerca de 6 meses. Desta forma há uma ligação ao produto original, conserva-se no essencial a imagem mas melhora-se o conteúdo.

Para já foram feitos 4500 litros e, segundo nos informou o produtor, é um projecto para continuar. A par da renovada Mosca, a casa JMF dispõe também da aguardente Espírito, mas sem pontos de contacto com esta, uma vez que a Espírito terá bem mais de 50 anos de casco e tem um perfil totalmente diferente, na opinião do enólogo Domingos Soares Franco.

J.P.M.

Idai Nature lança produto para controlar doenças do lenho da videira

Chama-se Esquive e é um produto fitossanitário biológico, autorizado em agricultura biológica, que consiste na solução mais eficaz para controlar as doenças do lenho da vinha. Foi lançado pela Idai Nature, que reuniu mais de 100 especialistas de viticultura, em dois eventos, um a norte e outro a sul. “Trata-se duma solução capaz de reduzir […]

Chama-se Esquive e é um produto fitossanitário biológico, autorizado em agricultura biológica, que consiste na solução mais eficaz para controlar as doenças do lenho da vinha. Foi lançado pela Idai Nature, que reuniu mais de 100 especialistas de viticultura, em dois eventos, um a norte e outro a sul.

“Trata-se duma solução capaz de reduzir a mortalidade da vinha provocada pelas doenças do lenho, graças à Trichoderma atroviride l-1237”, esclarece a empresa em comunicado. “Estas doenças, o BDA, a eutipiose e, especialmente a esca, por muitos considerada a ‘filoxera dos tempos modernos’, para além do efeito negativo na quantidade e qualidade da produção, são responsáveis pela morte das plantas, dizimando os vinhedos e, com particular e preocupante incidência, os mais jovens.”

Por tudo isto e não só, os eventos contaram com a presença de técnicos das principais empresas vitivinícolas das principais regiões vitivinícolas, para além de viveiros, associações de viticultores, universidades e dos Serviços Oficiais. Para além da apresentação do Esquive, o evento contou com uma excelente apresentação por parte do Julian Palacios, um viticultor, agrónomo e cuidador de vinhas, que fez um olhar sobre o passado relativamente à poda e condução das vinhas em harmonia com as cepas.