A Mosca ataca de novo

A Casa José Maria da Fonseca (JMF) acaba de colocar no mercado uma nova aguardente, recuperando um clássico da casa, a Mosca. Muito frequente em todos os cafés deste país há 50 anos, era companheira habitual da bica e por isso muito conhecida e divulgada em todo o território nacional. Criada em 1937, existiu até […]

A Casa José Maria da Fonseca (JMF) acaba de colocar no mercado uma nova aguardente, recuperando um clássico da casa, a Mosca. Muito frequente em todos os cafés deste país há 50 anos, era companheira habitual da bica e por isso muito conhecida e divulgada em todo o território nacional.

Criada em 1937, existiu até aos anos 80 e era então uma aguardente bagaceira feita de moscatel. Depois de um longo interregno a JMF veio recriar a marca, mantendo o look original mas alterando substancialmente o conteúdo. Assim, deixou de ser uma aguardente bagaceira e passou a ser, em boa verdade, um brandy, ou seja, partiu-se de uma aguardente vínica branca e neutra, adicionaram-se os elementos autorizados neste tipo de aguardentes, como o caramelo que ajusta a cor, e foi depois colocada em cascos anteriormente usados no moscatel de Setúbal, durante cerca de 6 meses. Desta forma há uma ligação ao produto original, conserva-se no essencial a imagem mas melhora-se o conteúdo.

Para já foram feitos 4500 litros e, segundo nos informou o produtor, é um projecto para continuar. A par da renovada Mosca, a casa JMF dispõe também da aguardente Espírito, mas sem pontos de contacto com esta, uma vez que a Espírito terá bem mais de 50 anos de casco e tem um perfil totalmente diferente, na opinião do enólogo Domingos Soares Franco.

J.P.M.

Idai Nature lança produto para controlar doenças do lenho da videira

Chama-se Esquive e é um produto fitossanitário biológico, autorizado em agricultura biológica, que consiste na solução mais eficaz para controlar as doenças do lenho da vinha. Foi lançado pela Idai Nature, que reuniu mais de 100 especialistas de viticultura, em dois eventos, um a norte e outro a sul. “Trata-se duma solução capaz de reduzir […]

Chama-se Esquive e é um produto fitossanitário biológico, autorizado em agricultura biológica, que consiste na solução mais eficaz para controlar as doenças do lenho da vinha. Foi lançado pela Idai Nature, que reuniu mais de 100 especialistas de viticultura, em dois eventos, um a norte e outro a sul.

“Trata-se duma solução capaz de reduzir a mortalidade da vinha provocada pelas doenças do lenho, graças à Trichoderma atroviride l-1237”, esclarece a empresa em comunicado. “Estas doenças, o BDA, a eutipiose e, especialmente a esca, por muitos considerada a ‘filoxera dos tempos modernos’, para além do efeito negativo na quantidade e qualidade da produção, são responsáveis pela morte das plantas, dizimando os vinhedos e, com particular e preocupante incidência, os mais jovens.”

Por tudo isto e não só, os eventos contaram com a presença de técnicos das principais empresas vitivinícolas das principais regiões vitivinícolas, para além de viveiros, associações de viticultores, universidades e dos Serviços Oficiais. Para além da apresentação do Esquive, o evento contou com uma excelente apresentação por parte do Julian Palacios, um viticultor, agrónomo e cuidador de vinhas, que fez um olhar sobre o passado relativamente à poda e condução das vinhas em harmonia com as cepas.

Amphora Wine Day foi sucesso no Rocim

Texto: Mariana Lopes Fotos: cortesia Rocim Dia de São Martinho é dia de abertura das talhas no Alentejo. A 11 de Novembro, celebra-se o momento mais esperado da milenar tradição vivitinícola alentejana, da prática que faz parte do dia-a-dia da população, sobretudo nas zonas mais rurais, a produção do vinho de talha. Até esta altura, […]

Texto: Mariana Lopes
Fotos: cortesia Rocim

Dia de São Martinho é dia de abertura das talhas no Alentejo. A 11 de Novembro, celebra-se o momento mais esperado da milenar tradição vivitinícola alentejana, da prática que faz parte do dia-a-dia da população, sobretudo nas zonas mais rurais, a produção do vinho de talha. Até esta altura, as massas vínicas aguardam pacientemente dentro da ânfora.
Foi para marcar o acontecimento que Catarina Vieira e Pedro Ribeiro organizaram, na Herdade do Rocim, situada entre Vidigueira e Cuba, no Baixo Alentejo, uma autêntica festa do vinho de talha, uma espécie de “open day” onde 23 produtores de todo o país (e até do estrangeiro) e o próprio Rocim partilharam os seus vinhos, vinhos esses que em algum momento do processo de vinificação estiveram dentro de uma ânfora. Porque isto do vinho de talha não é de todo linear, e tem mais diversidade do que se pensa. Quer seja de talhas portuguesas, espanholas, italianas ou de qualquer outra nacionalidade, mais tradicionais ou mais modernas, vinhos só com fermentação no recipiente de barro, só com estágio ou com ambos, em contacto mais ou menos tempo com as películas e engaços, as possibilidades são imensas. Todos os produtores presentes no Amphora Wine Day atestaram esta diversidade, vindos de várias regiões, com alguns estreantes na matéria.

Catarina Vieira e Pedro Ribeiro

É o caso do projecto XXVI Talhas, de Vila Alva, uma pequena freguesia do concelho de Cuba, que embora assente numa antiga tradição familiar, nasceu como marca em 2018 e já tem um branco e um tinto muito interessantes (Branco do Tareco e Tinto do Tareco), de castas antigas do Alentejo. Já a Lusovini esteve no evento com o seu recém-lançado Tapada do Coronel Vinho de Talha, da Serra de S. Mamede, em Portalegre, e até com um vinho de talha do Dão que ainda não está no mercado. Também Joana Santiago deu a provar o vinho Santiago na Ânfora do Rocim, uma colaboração bem-sucedida entre os dois produtores com Alvarinho da região de Monção e Melgaço e ânfora do anfitrião da festança. Dos Vinhos Verdes veio Márcio Lopes com o seu Selvagem, um branco original de antigas vinhas de enforcado e de grande nível. Titan do Douro foi também um nome novo, um vinho de Luís Leocádio. Entre outras novidades estiveram também casas mais experientes no assunto, como Esporão, José de Sousa, Casa Relvas, Adega Cooperativa da Vidigueira, Amareleza, etc. De fora do país vieram Rocco di Carpeneto, de Itália, Sebastien David e Stéphane Yerle, de França, Zorah Wines, da Arménia, e Rendé Masdéu, de Espanha.
Após a prova livre de todos estes vinhos e mais alguns, cerca de uma hora antes do encerramento, deu-se o ponto alto do dia, a abertura das talhas do Rocim, dos vinhos brancos e tintos. Com o cante alentejano em plano de fundo, o público assistiu com entusiasmo enquanto o adegueiro introduziu a torneira de madeira no orifício um pouco acima da base da primeira talha, momentos antes do líquido cristalino começar a verter para uma pequena selha de barro vermelho. À porta da adega, contabilizaram-se mais de 1000 entradas, bem acima das cerca de 850 esperadas, um sucesso que fez justiça à irrepreensível organização.

IVDP certifica formadores em Vinho do Porto

Porto Tawny

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP) apresenta a primeira ação de formação em Vinho do Porto dirigida a profissionais do setor. Com conteúdos teóricos e práticos, o curso é um projeto destinado à certificação de educadores de Vinho do Porto em todo o mundo, para que fiquem habilitados, pelo IVDP, […]

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP) apresenta a primeira ação de formação em Vinho do Porto dirigida a profissionais do setor. Com conteúdos teóricos e práticos, o curso é um projeto destinado à certificação de educadores de Vinho do Porto em todo o mundo, para que fiquem habilitados, pelo IVDP, a disseminar conhecimento sobre temas como vinha e viticultura, castas e suas potencialidades, como fazer um blend, envelhecimento, fiscalização, certificação, harmonizações gastronómicas e cocktails. 

Certified Port Educator é um curso intensivo orientado por profissionais do IVDP e de empresas de Vinho do Porto, tem duração de três dias completos e realiza-se com grupos de até 9 pessoas. De abordagem teórica e prática, integra visitas, provas, harmonizações e conversas à volta do Vinho do Porto, das suas particularidades, diversidade e versatilidade. As sessões têm lugar entre o IVDP, caves de Vinho do Porto em Vila Nova de Gaia, quintas no Douro e restaurantes. 

Esta semana decorre a sessão-piloto e, a partir de 2019, haverá duas formações por ano. As inscrições serão feitas através do site do IVDP e estarão sujeitas a um processo de seleção prévia. Os interessados poderão candidatar-se a frequentar o curso para, certificados pelo IVDP, virem a apresentar o Vinho do Porto em ambiente académico ou profissional. “Queremos criar embaixadores formados em Vinho do Porto”, sintetiza Manuel Cabral, presidente do IVDP. Mais informação em: www.ivdp.pt.

Associação Biodinâmica vai realizar encontro em Amarante, a 17 de Novembro

A ABIOP – Associação Biodinâmica Portugal, vai realizar um encontro com viticultores portugueses, na Casa de Juventude de Amarante (Av. General Silveira, 193). Será dia 17 de Novembro, Sábado. O tema principal será a a vinha e o embate das alterações climáticas. Diz assim o programa: “Nos anos mais recentes o interesse na viticultura biodinâmica tem […]

A ABIOP – Associação Biodinâmica Portugal, vai realizar um encontro com viticultores portugueses, na Casa de Juventude de Amarante (Av. General Silveira, 193). Será dia 17 de Novembro, Sábado. O tema principal será a a vinha e o embate das alterações climáticas. Diz assim o programa: “Nos anos mais recentes o interesse na viticultura biodinâmica tem crescido rapidamente. Devido aos bons relatórios e experiências partilhadas sobre os benefícios das práticas biodinâmicas na estruturação dos solos, crescimento vegetativo e qualidade dos vinhos, muitos produtores têm convertido à Biodinâmica ou estão em processo de conversão.
As alterações climáticas têm causado estragos nas vinhas obrigando a correcções que, por vezes, alteram as características da uva e do vinho. No entanto, as previsões meteorológicas dizem-nos que estes fenómenos (variações extremas no clima) tendem a aumentar de intensidade e a serem mais frequentes.
Como podemos nós então, viticultores, nos preparar para esse embate?
Como pode a Biodinâmica ajudar na protecção e reforço da vinha nestas condições?”
Para abordar estas questões, a ABIOP organizou este encontro internacional, que vai incluir vários viticultores biodinâmicos nacionais e estrangeiros, os quais partilharão as suas experiências. O programa começa às 9:00, e logo a seguir entrarão, por ordem,  Fernando Paiva (da Quinta da Palmirinha),  João Menéres (Quinta do Romeu), Ricardo Palazios (da região de Bierzo, Espanha) e António Ribeiro (Casa de Mouraz). A seguir ao almoço haverá debate entre apresentadores e participantes e logo a seguir uma prova de vinhos. Espera-se que a sessão esteja terminada às 19 horas.
A ABIOP já avisou, contudo, que se houver suficientes pessoas interessadas, realizar-se-á, na sequência deste encontro, um curso de formação em viticultura e vinicultura biodinâmica. Os pormenores serão discutidos no próprio dia.
As inscrições são gratuitas para sócios da ABIOP; os não sócios pagam €60 por pessoa. As inscrições devem ser realizadas até 4 de Novembro para biodinamicaportugal@gmail.com

Gastronomia com Vinho do Porto em avaliação até 30 de Novembro

Os restaurantes portugueses foram novamente desafiados a promover harmonizações com Vinhos do Porto e do Douro. Organizado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, IP (IVDP), o concurso “Gastronomia com Vinho do Porto” vai já na sua 10ª edição e visa promover os Vinhos do Porto e do Douro em harmonização com menus […]

Os restaurantes portugueses foram novamente desafiados a promover harmonizações com Vinhos do Porto e do Douro. Organizado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, IP (IVDP), o concurso “Gastronomia com Vinho do Porto” vai já na sua 10ª edição e visa promover os Vinhos do Porto e do Douro em harmonização com menus da restauração nacional. Pretende-se com esta ação incentivar a criatividade dos restaurantes na seleção e sugestão dos Vinhos da Região Demarcada do Douro como indispensáveis ao acompanhamento da gastronomia portuguesa.

“Gastronomia com Vinho do Porto” está aberto à participação de todos os restaurantes de Portugal continental num máximo de 100 inscritos e pretende avaliar e atribuir prémios a candidatos em três categorias diferentes: Gastronómico/Fine Dining, Informal/Casual e Tradicional/Típico. O júri é composto por chefes de cozinha e técnicos especialistas do IVDP que visitam os restaurantes, avaliando várias vertentes do trabalho dos concorrentes, desde o esforço de divulgação do concurso aos menus completos e também a cada harmonização, para atribuição dos seguintes prémios: “Melhor Promoção”, “Melhor Carta de Vinho do Porto”, “Melhor Entrada”, “Melhor Prato” e “Melhor Sobremesa”.

As atividades de apuramento dos vencedores do concurso decorrem até ao próximo dia 30 de Novembro. Mais informação em: www.gastronomiacomvinhodoporto.com.

Aí estão os resultados do Concurso “Escolha da Imprensa”

Vencedores do concurso Escolha da Imprensa 2018

Foram quase 60 os jurados que, durante uma longa manhã em meados de Outubro, provaram e avaliaram perto de 350 vinhos. Este concurso Escolha da Imprensa vai já na sua 12ª edição. TEXTO António Falcão FOTOS Ricardo Palma Veiga O cenário foi montado nas instalações da Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações. Dia […]

Foram quase 60 os jurados que, durante uma longa manhã em meados de Outubro, provaram e avaliaram perto de 350 vinhos. Este concurso Escolha da Imprensa vai já na sua 12ª edição.

TEXTO António Falcão

FOTOS Ricardo Palma Veiga

O cenário foi montado nas instalações da Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações. Dia 18 de Outubro, no auditório II, 10 mesas e 58 jurados provaram e avaliaram quase 350 vinhos, entre espumantes, brancos, rosés, tintos e generosos. No final, cada provador, tinha avaliado cerca de 50 vinhos.
A mecânica do concurso manteve-se: pontuações de 0 a 20 (incluindo meios pontos) e, no final, os três vinhos mais pontuados em cada categoria foram a uma finalíssima. Aí, todos os jurados decidiram qual dos três vinhos merecia a vitória.
Apuradas as contas, emergiram os vencedores: nos espumantes venceu o Murganheira Vintage 2009; nos brancos o Villa Oliveira Dão Encruzado 2015; nos rosés, o Mar de Rosas Regional Lisboa 2017; nos tintos, o duriense Duorum Old Vines Reserva 2015; e, finalmente, nos generosos, o Moscatel de Setúbal Alambre 20 anos.
Do painel de jurados constaram representantes da imprensa mais especializada (ou os mais especializados de outra imprensa mais generalista), donos de lojas de vinho e sommeliers.

jurados no concurso Escolha da Imprensa 2018

Um concurso diferente
O grau de experiência dos jurados variava bastante, oscilando entre o enófilo e o crítico profissional de vinhos. É um grupo algo heterogéneo, mas consideramos que isso é mais uma virtude que um defeito. De facto, a inclusão de enófilos num grupo de profissionais de prova permite aproximar, digamos assim, a avaliação dos vinhos ao patamar do consumidor mais comum. Ou seja, o concurso Escolha da Imprensa pretende estar mais próximo do consumidor regular dos bons vinhos, alargando o leque de opiniões a pessoas que são apreciadores frequentes e interessados, tal como muitos dos nossos leitores. Por outro lado, o concurso tem outra vertente que é a de ajudar muitos a aprimorar os seus dotes de avaliação. Tem também por isso uma função pedagógica.

Seja como for, os jurados levaram a prova muito a sério e empenharam-se em dar o melhor de si.

Todas as garrafas estavam escondidas por sacos pretos. Os provadores só sabiam o número da amostra.

Vinhos de luxo
Como é tradicional, este concurso tem um nível médio de vinhos muito elevado, certamente o mais alto do país. Senão atente no seguinte: 126 vinhos tinham o designativo de qualidade Reserva no nome; 28 tinham Grande Reserva; 4 Grande Escolha. Outros designativos que costumam estar associados a vinhos de elevada qualidade estavam também presentes:  19 ostentavam Vinhas Velhas, 7 o designativo Premium. E há mais, como Superior, Referência, etc. Muitos varietais também, que em produtores de referência costumam ser quase tão caros como os Reserva. Não tivemos oportunidade de fazer uma média de valores por garrafa, mas esta seria certamente muito elevada, possivelmente acima dos 10 euros.
Os resultados foram anunciados no certame Grandes Escolhas/Vinhos & Sabores, em cerimónia preparada para o efeito. Veja agora todos os premiados, categoria a categoria: os vencedores levaram para casa o “Grande Prémio Escolha da Imprensa”. Os outros o “Prémio Escolha da Imprensa”, ordenados por ordem alfabética.

ESPUMANTES
Grande Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Murganheira Vintage Távora-Varosa Espumante branco 2009 (Soc. Agr. Com. do Varosa) (Soc. Agr. Com. do Varosa)

Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
A.Henriques Bairrada Espumante Super Reserva branco (Caves da Montanha – A. Henriques)
Cartuxa Alentejo Espumante branco 2012 (Fundação Eugénio de Almeida)
Freixenet Cava Reserva Real Cuvée de Prestige branco (Freixenet)
Kompassus Bairrada Espumante rosé 2012 (Kompassus Vinhos)
Luiz Costa Bairrada Espumante Pinot Noir Chardonnay Bruto Natural branco 2015 (Caves São João)
M&M Gold Edition Beira Atlântico Espumante branco (Cave Central da Bairrada)
Marquês de Marialva Bairrada Espumante Bical & Arinto Reserva branco 2014 (Adega Coop. de Cantanhede)
Murganheira Assemblage Távora- Varosa Espumante Grande Reserva branco 2002 (Soc. Agr. Com. do Varosa)
Murganheira Millésime Távora-Varosa Espumante branco 2009 (Soc. Agr. Com. do Varosa)
Pousio Espumante Bruto Natural (Casa Agrícola HMR)
Primavera Blanc de Blancs Bairrada Espumante Bical Reserva branco 2015 (Caves Primavera)
Raposeira Peerless Espumante Super Reserva branco 2013 (Caves da Raposeira)

BRANCOS
Grande Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Villa Oliveira Dão Encruzado 2015 (O Abrigo da Passarela)

Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Adega de Palmela Palmela Reserva 2015 (Adega Coop. de Palmela)
Bacalhôa Reg. Península de Setúbal Chardonnay 2017 (Bacalhôa Vinhos de Portugal)
Casa Ermelinda Freitas Reg. Península de Setúbal Sauvignon Blanc&Verdelho 2017 (Casa Ermelinda Freitas)
Deu -La-Deu Premium Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho 2015 (Adega Coop. Regional de Monção)
doispontocinco Beira Interior Fonte Cal Colheita Especial 2017 (2.5 Vinhos de Belmonte)
Expressões Vinho Verde Monção e Melgaço 2016 (Anselmo Mendes Vinhos)
Guru Douro 2017 (Wine & Soul)
Herdade Paço do Conde Regional Alentejano Reserva 2016 (Sociedade Agrícola Encosta do Guadiana)
M Morvalley Douro Grande Reserva 2016 (WDV Wine Douro Valley)
Malhadinha Reg. Alentejano 2017 (Herdade da Malhadinha Nova)
Meruge Douro 2016 (Lavradores de Feitoria)
Mula Velha Signature Reg. Lisboa 2016 (Quinta do Gradil)
Palácio dos Távoras Trás- os -Montes Vinhas Velhas 2016 (Costa Boal Family Estates)
Pulo do Lobo Reg. Alentejano 2017 (Sociedade Agrícola de Pias)
Quinta da Pedra Escrita Reg. Duriense 2017 (Rui Roboredo Madeira)
Quinta da Pedra Escrita Reg. Duriense Reserva 2017 (Rui Roboredo Madeira)
Quinta das Cerejeiras Óbidos Grande Reserva 2016 (Companhia Agrícola do Sanguinhal)
Quinta de Santiago Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2017 (Nenúfar Real Sociedade Agrícola)
Quinta do Regueiro Barricas Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho 2016 (Quinta do Regueiro)
Soalheiro Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Reserva 2016 (VinuSoalleirus)
Vinha Antiga Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho Escolha 2016 (Provam)

ROSÉS
Grande Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Mar de Rosas Regional Lisboa 2017 (Adraga Explorações Vitivinícolas)

Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Bacalhôa Reg. Península de Setúbal Roxo 2017 (Bacalhôa Vinhos de Portugal)
Casa do Lago Regional Lisboa 2017 (DFJ Vinhos)
Pousio Selection Reg. Alentejano 2017 (Casa Agrícola HMR)
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Douro Reserva 2017 (Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo)
Serras de Azeitão Reg. Península de Setúbal Syrah 2017 (Bacalhôa Vinhos de Portugal)

TINTOS
Grande Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Duorum Old Vines Douro Reserva 2015 (Duorum Vinhos)

Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Adega Mayor Reg. Alentejano Touriga Nacional 2016 (Adega Mayor)
Alento Reg. Alentejano Reserva 2015 (Luis Louro)
Aliança Baga Clássico By Quinta da Dôna Bairrada 2011 (Aliança – Vinhos de Portugal)
Batuta Douro 2016 (Niepoort Vinhos)
Bombeira do Guadiana Reg. Alentejano Reserva 2014 (Bombeira do Guadiana)
Cadão Vinhas Velhas Douro 2011 (Mateus & Sequeira Vinhos)
Dory Lisboa Reserva 2015 (AdegaMãe Sociedade Agrícola)
Fonte do Ouro Dão Reserva Especial Touriga Nacional 2015 (Sociedade Agrícola Boas Quintas)
Herdade das Servas Reg. Alentejano Reserva 2015 (Serrano Mira)
Herdade de São Miguel Pé de Mãe Reg. Alentejano 2016 (Casa Agrícola Alexandre Relvas)
Incógnito Reg. Alentejano 2014 (Cortes de Cima)
José de Sousa Mayor Reg. Alentejano 2015 (José Maria da Fonseca Vinhos)
Julia Kemper Dão Reserva 2011 (Julia Kemper Wines)
M Marquês de Marialva Bairrada Grande Reserva 2011 (Adega Coop. de Cantanhede)
Malhadinha Reg. Alentejano 2015 (Herdade da Malhadinha Nova)
Malo Platinum Vinhas Velhas Reg. Península de Setúbal Grande Reserva 2015 (Malo Wines)
Marquês de Borba Vinhas Velhas Alentejo 2016 (J. Portugal Ramos Vinhos)
Olho de Mocho Single Vineyard Reg. Alentejano Reserva 2016 (Rocim)
Outeiro Reg. Alentejano 2013 (Terras de Alter)
Passadouro Douro Touriga Nacional 2016 (Quinta do Passadouro)
Pousio Reg. Alentejano Alicante Bouschet 2016 (Casa Agrícola HMR)
Procura Vinhas Velhas Reg. Alentejano 2014 (Susana Esteban)
Quid Pro Quo Reg. Alentejano Reserva 2016 (Casa Santos Lima)
Quinta da Extrema Edição I Douro 2015 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta da Leda Douro 2015 (Sogrape Vinhos)
Quinta da Romaneira Vinhas Velhas Douro Touriga Franca 2016 (Soc. Agríc, da Romaneira)
Quinta de S. José Douro Reserva 2016 (João Brito e Cunha)
Quinta do Côtto Douro Grande Escolha 2015 (Montez Champalimaud)
Quinta do Gradil Reg. Lisboa Cabernet Sauvignon/Tinta Roriz 2015 (Quinta do Gradil)
Quinta do Vallado Douro Field Blend Reserva 2015 (Quinta do Vallado)
Quinta dos Avidagos Lenuma Douro 2015 (Quinta dos Avidagos)
Quinta dos Carvalhais Dão Reserva 2015 (Sogrape Vinhos)
Quinta dos Termos Vinha das Colmeias Beira Interior Reserva 2015 (Quinta dos Termos)
Quinta S. João Batista Do Tejo Grande Reserva 2012 (Enoport – Produção de Bebidas)
Ravasqueira Vinha das Romãs Reg. Alentejano 2015 (Sociedade Agrícola D. Diniz)
Santos da Casa Reg. Alentejano Grande Reserva 2015 (Santos & Seixo)
Terras de Sto António Dão Alfrocheiro 2015 (Sociedade Agrícola da Quinta de Santo António)
Vale da Judia Reg. Península de Setúbal Reserva 2015 (Coop. Agrícola de Santo Isidro de Pegões)
Vale de Pios as Tourigas Douro 2007 (Quinta de Vale de Pios)
Valle Pradinhos Reg. Transmontano Grande Reserva 2015 (Maria Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas)
Vidigueira 1498 Alentejo Grande Reserva 2014 (Adega Coop. de Vidigueira, Cuba e Alvito)
Villa Oliveira Dão Touriga Nacional 2014 (O Abrigo da Passarela)

GENEROSOS
Grande Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Alambre Moscatel de Setúbal 20 anos (José Maria da Fonseca Vinhos)

Prémio “Escolha da Imprensa” 2018
Adega de Borba Premium Alentejo Licoroso tinto (Adega Coop. de Borba)
Barros Porto Colheita 1998 (Sogevinus Fine Wines)
Burmester Porto Tawny 20 Year Old (Sogevinus Fine Wines)
Cabriz Ímpar Vinho Licoroso tinto (Global Wines)
Henriques & Henriques Madeira Verdelho 15 Years Old (Henriques & Henriques- Vinhos)
Justino´s Madeira Malvasia 1997 (Justino´s Madeira Wines)
Quinta do Grifo Porto Vintage 2016 (Rozès)
Ramos Pinto Quinta de Ervamoira Porto Tawny 10 anos (Adriano Ramos Pinto)

Grape Land, exposição em Torres Vedras até final do ano

Chama-se “Grape Land: uma viagem através da identidade do vinho – Vinhos de Lisboa” e vai estar patente a partir de 26 de Outubro nas antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Torres Vedras. A exposição, inserida no programa da Cidade Europeia do Vinho, iniciativa centrada este ano em Torres Vedras […]

Chama-se “Grape Land: uma viagem através da identidade do vinho – Vinhos de Lisboa” e vai estar patente a partir de 26 de Outubro nas antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Torres Vedras. A exposição, inserida no programa da Cidade Europeia do Vinho, iniciativa centrada este ano em Torres Vedras e Alenquer, vai ter dois núcleos, um em cada uma destas localidades, e mantém-se aberta ao público até 31 de Dezembro.
A mostra “centra-se no património comum da vinha e do vinho, proveniente da relação do Homem com o seu território durante milénios, e que expressa a sua identidade no conhecimento, saberes, técnicas e crenças ligadas à cultura da vinha e produção do vinho”, explica o comunicado enviado à imprensa. Em destaque estarão também os vinhos da região de Lisboa, com especial ênfase nos DOC Torres Vedras e DOC Alenquer. Mais informações em 261 310 485 ou pelo mail museu.rececao@cm-tvedras.pt.

Garrafa de Borgonha de 1945 bate recorde em leilão

Há recordes que são batidos e outros que são completamente pulverizados. E foi este último cenário o que se verificou no passado sábado num leilão da Sotheby’s, em Nova Iorque. Uma garrafa de Romanée-Conti de 1945 foi arrematada por 538 mil euros, estabelecendo, por larga margem, um novo recorde para a garrafa de vinho standard […]

Há recordes que são batidos e outros que são completamente pulverizados. E foi este último cenário o que se verificou no passado sábado num leilão da Sotheby’s, em Nova Iorque. Uma garrafa de Romanée-Conti de 1945 foi arrematada por 538 mil euros, estabelecendo, por larga margem, um novo recorde para a garrafa de vinho standard mais cara do mundo – o anterior recorde era de 201 mil euros, pagos em 2010, em Hong Kong, por um Chateau Lafite Rotschild 1869.
A garrafa de Romanée-Conti, ícone máximo da região da Borgonha, França, foi vendida por cerca de 17 vezes o seu valor estimado. E, como que para vincar o triunfo em toda a linha sobre a outra mítica região francesa, Bordéus (terra do Lafite Rotschild), outra garrafa de Romanée-Conti 1945 foi transaccionada no mesmo leilão por 427.500 euros.
As duas garrafas provinham da colecção particular de Robert Drouhin, que dirigiu a Maison Joseph Drouhin entre 1957 e 2003. Da colheita de 1945 fizeram-se apenas 600 garrafas, antes de as vinhas serem arrancadas e depois replantadas – só voltou a haver Romanée-Conti (que é produzido em menos de dois hectares) em 1952.

Cave Lusa organiza visita de Viseu à feira Vinhos & Sabores, a 27 de Outubro

A garrafeira Cave Lusa, de Viseu, teve uma ideia brilhante: organizar uma visita de um dia a Lisboa, para visita ao maior evento vínico nacional, o Grandes Escolhas Vinhos & Sabores, a realizar-se na FIL – Parque das Nações. Mas esta viagem/excursão tem duas paragens: a primeira no Buddha Eden parque, na Quinta dos Loridos, […]

A garrafeira Cave Lusa, de Viseu, teve uma ideia brilhante: organizar uma visita de um dia a Lisboa, para visita ao maior evento vínico nacional, o Grandes Escolhas Vinhos & Sabores, a realizar-se na FIL – Parque das Nações. Mas esta viagem/excursão tem duas paragens: a primeira no Buddha Eden parque, na Quinta dos Loridos, propriedade da Bacalhôa. A segunda paragem, logo a seguir, é na Quinta do Gradil, onde os visitantes vão visitar a quinta e almoçar. A visita à Grandes Escolhas Vinhos & Sabores está prevista para a parte da tarde, e os participantes terão hipótese de visitar, durante três horas e meia, este evento. O regresso a Viseu ocorre a seguir.
A Cave Lusa exige reserva até dia 24, mas avisa de que existe um limite de lugares. O preço da viagem é de 70 euros, e o preço inclui o transporte e quase tudo o resto: a entrada no Buddha Eden, o almoço na Quinta do Gradil com degustação de vinhos e a entrada – com copo incluído – na feira Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores.
Para mais informações, consulte o site da Cave Lusa.