Syngenta ganha Prémio Inovação com fungicida Ampexio WG Pepite

A Syngenta arrecadou o primeiro lugar nos Agrow Awards, na categoria de Prémio Inovação para a Melhor Formulação, atribuído ao Ampexio WG Pepite, um fungicida específico contra o míldio. Os Agrow Awards, atribuídos em Londres a 12 de Novembro, reconhecem casos de sucesso na indústria fitofarmacêutica, nomeadamente ideias e conceitos inovadores que desafiam os limites […]

A Syngenta arrecadou o primeiro lugar nos Agrow Awards, na categoria de Prémio Inovação para a Melhor Formulação, atribuído ao Ampexio WG Pepite, um fungicida específico contra o míldio. Os Agrow Awards, atribuídos em Londres a 12 de Novembro, reconhecem casos de sucesso na indústria fitofarmacêutica, nomeadamente ideias e conceitos inovadores que desafiam os limites do exequível.

O prémio atribuído à Syngenta reconhece o valor e a inovação da formulação patenteada “WG Pepite” do fungicida Ampexio pela sua atividade sinérgica e controlo eficaz e altamente consistente do míldio da videira. O AMPEXIO faz parte de uma nova geração fungicida sinérgica e sustentável para controlo do míldio da videira.

Sinérgica, porque integra na sua formulação duas substâncias activas – a mandipropamida e a zoxamida – que têm forte interação positiva no controlo dos fungos oomicetas, potenciada pela formulação WG Pepite (grânulos dispersíveis em água), que proporciona uma utilização fácil e segura para o aplicador e o ambiente. Sustentável, porque o AMPEXIO não contém na sua formulação fungicidas cuja permanência na lista de substâncias activas autorizadas na Europa esteja ameaçada e pode ser usado em menor dose do que os anti-míldios convencionais. Sustentável também porque demonstrou ter elevada selectividade para a cultura da vinha e não produzir alterações na maturação das uvas, nem na fermentação ou na qualidade dos vinhos, durante oito anos de ensaios, realizados numa vasta gama de castas de uvas, em diversos países da Europa, incluindo Portugal.

Beira Interior Vinhos & Sabores, a descoberta de uma região de excelência

Texto: Mariana Lopes Fotos: PLIM Produções/CVRBI A Beira Interior não é hoje a região que era há alguns anos. As características únicas que lhe conferem grande potencial e que a distinguem das demais, desempenharam, nas últimas duas décadas, um papel de extrema importância na evolução da qualidade dos vinhos: a altitude, sendo uma das zonas […]

Texto: Mariana Lopes

Fotos: PLIM Produções/CVRBI

A Beira Interior não é hoje a região que era há alguns anos. As características únicas que lhe conferem grande potencial e que a distinguem das demais, desempenharam, nas últimas duas décadas, um papel de extrema importância na evolução da qualidade dos vinhos: a altitude, sendo uma das zonas vitivinícolas de Portugal que mais trabalham em vinhos de cotas altas; as castas tradicionais, das quais se destacam as brancas Síria e Fonte Cal e a tinta Rufete; as vinhas velhas, que têm aqui uma percentagem maior do que nas outras regiões; e o clima continental interior com invernos frios e verões quentes, de grandes amplitudes térmicas, o que favorece não só a agricultura biológica, mas também a obtenção de frescura nos vinhos. Também o lote clássico branco de Síria, Fonte Cal e Arinto origina vinhos muito longevos, com excelente estrutura ácida e algum corpo, cheios de sabor. É a junção destas especificidades que tornam a Beira Interior num diamante em bruto, que está a ser esculpido aos poucos. Uma coisa é certa, a qualidade está lá, só falta ser descoberta.

Foi esse o objectivo da Comissão Vitivinícola da Beira Interior ao organizar, com o Município de Pinhel e pelo quarto ano consecutivo, o evento Beira Interior – Vinhos & Sabores.

De 16 a 18 de Novembro, 53 expositores, 28 de empresas produtoras de vinho e os restantes de outras iguarias gastronómicas regionais, como as cavacas, os frutos silvestres, o azeite, as compotas, os queijos e os enchidos, estiveram à disposição dos visitantes. Foram nomes como 2.5 Belmonte, Adega Cooperativa de Pinhel, Quinta dos Currais, Casca Wines, Quinta dos Termos, Aforista, Rui Roboredo Madeira, Quinta do Cardo, Almeida Garrett Wines, Casas Altas, Adega 23, Quinta do Folgado, e outros mais. Também um “cantinho” de vinhos Kosher fez parte da feira.

Além de vários workshops de culinária, do seminário “Vinho, elemento de desenvolvimento regional”, e de outras actividades, houve quatro provas comentadas: “As potencialidades dos vinhos da casta Síria”, por Luís Lopes, director da Grandes Escolhas; “Rufetes da Sierra de Salamanca e da Beira Interior”, orientada por Miquel Udina Argilaga, director DOP Sierra de Salamanca, e Rodolfo Queirós, director da CVR B.I.; “Os Tintos da Beira Interior”, por João Afonso, redactor da Grandes Escolhas; e “As Sub-regiões da Beira Interior”, dirigida pela enóloga Patrícia Santos. Paralelamente, foram três as empresas visitadas pela Grandes Escolhas e por outros jornalistas, uma por cada sub-região (Pinhel, Castelo Rodrigo e Cova da Beira), Adega Cooperativa de Pinhel, Rui Roboredo Madeira e Adega23.
Um dos maiores destaques do evento foi o concurso Escolha da Imprensa, no qual um grupo de 8 jornalistas e opinion makers do sector elegeu, numa prova cega, aqueles que considerou serem os seus favoritos da região. Estes foram os vinhos premiados:

BRANCOS

Grande Prémio Escolha da Imprensa
Marquês d’Almeida Beira Interior Grande Reserva 2016

Prémio Escolha da Imprensa
Beyra Quartz Beira Interior Reserva 2017
Quinta do Cardo Vinha Lomedo Beira Interior Síria 2015
Adega 23 Primeira Colheita Terras da Beira 2017
Entre Vinhas Beira Interior Reserva 2017
Monte Barbo Terras da Beira Malvasia Fina 2017
Quinta do Ministro Terras da Beira 2017
Almeida Garrett Beira Interior Chardonnay 2017
Monte Cascas Beira Interior Síria e Fonte Cal 2017

TINTOS

Grande Prémio Escolha da Imprensa
Pinhel Celebração 65º Beira Interior Reserva 2015

Prémio Escolha da Imprensa
Quinta dos Termos Beira Interior Alfrocheiro Reserva 2015
Almeida Garrett Beira Interior Reserva 2015
Rui Roboredo Madeira Beira Interior 2015
Quinta da Caldeirinha Beira Interior Cabernet Sauvignon 2014
Aforista Beira Interior Reserva 2014
Alpedrinha Beira Interior

Garcias criou garrafeira especial para vinhos de ‘luxo’

Muita gente do meio vitícola e restauração/hotelaria conhece bem a casa Garcias, um dos maiores distribuidores nacionais de vinhos e bebidas (e não só). O grosso do movimento vai para produtos de grande tiragem, desde os vinhos a outras bebidas, como os destilados. Mas o que muita gente não sabe é que a Garcias possui […]

Muita gente do meio vitícola e restauração/hotelaria conhece bem a casa Garcias, um dos maiores distribuidores nacionais de vinhos e bebidas (e não só). O grosso do movimento vai para produtos de grande tiragem, desde os vinhos a outras bebidas, como os destilados.

Mas o que muita gente não sabe é que a Garcias possui ainda produtos de boutique, tanto no campo dos destilados como no vinho. Por exemplo, precisa de Chateau Pétrus para um cliente que marcou mesa para daqui a dois dias? A Garcias tem. Como tem vários outros ícones franceses (Lafite-Rothschild, Latour, Margaux, Cheval Blanc, entre outros), italianos (Sassicaia e Gaja, por exº), espanhóis (Pago de los Capelanes, Vega Sicilia, Alión…), chilenos, neozelandeses, húngaros, entre muitos outros. Falamos de garrafas com um leque de preços que começa no topo acima dos 2.000 euros de PVP, mas ainda muitas outras, mais baratas, mas ainda com três algarismos no preço! Escusado será dizer que todos os grandes ícones nacionais lá estão, não só em tintos, mas também em Vinho do Porto e Madeira, por exemplo.

Para guardar estas preciosidades, Filipa Garcias, gestora mais ligada aos vinhos de alta qualidade, decidiu encomendar uma garrafeira especial, que consegue ter temperatura e humidade controlada 365 dias por ano, 24 horas por dia. A garrafeira tem o tamanho de um grande contentor e foi construída à medida para a Garcias. O investimento custou aproximadamente €25.000 mas protege a qualidade de dez vezes mais valor em vinho!

Armazém da Garcias em Alcochete: aspecto das duas zonas de armazenamento de luxo, destilados à esquerda, vinhos à direita.

Um outro espaço anexo contém os destilados de topo (whiskies, conhaques, etc), onde repousam mais cerca de 150.000 euros de garrafas! São valores impressionantes, mas necessários para garantir a qualidade de envelhecimento de produtos de luxo, ou quase.

Recorde-se que a Garcias já possui loja on-line para consumidores finais, no seu site, em www.garcias.pt

A Mosca ataca de novo

A Casa José Maria da Fonseca (JMF) acaba de colocar no mercado uma nova aguardente, recuperando um clássico da casa, a Mosca. Muito frequente em todos os cafés deste país há 50 anos, era companheira habitual da bica e por isso muito conhecida e divulgada em todo o território nacional. Criada em 1937, existiu até […]

A Casa José Maria da Fonseca (JMF) acaba de colocar no mercado uma nova aguardente, recuperando um clássico da casa, a Mosca. Muito frequente em todos os cafés deste país há 50 anos, era companheira habitual da bica e por isso muito conhecida e divulgada em todo o território nacional.

Criada em 1937, existiu até aos anos 80 e era então uma aguardente bagaceira feita de moscatel. Depois de um longo interregno a JMF veio recriar a marca, mantendo o look original mas alterando substancialmente o conteúdo. Assim, deixou de ser uma aguardente bagaceira e passou a ser, em boa verdade, um brandy, ou seja, partiu-se de uma aguardente vínica branca e neutra, adicionaram-se os elementos autorizados neste tipo de aguardentes, como o caramelo que ajusta a cor, e foi depois colocada em cascos anteriormente usados no moscatel de Setúbal, durante cerca de 6 meses. Desta forma há uma ligação ao produto original, conserva-se no essencial a imagem mas melhora-se o conteúdo.

Para já foram feitos 4500 litros e, segundo nos informou o produtor, é um projecto para continuar. A par da renovada Mosca, a casa JMF dispõe também da aguardente Espírito, mas sem pontos de contacto com esta, uma vez que a Espírito terá bem mais de 50 anos de casco e tem um perfil totalmente diferente, na opinião do enólogo Domingos Soares Franco.

J.P.M.

Idai Nature lança produto para controlar doenças do lenho da videira

Chama-se Esquive e é um produto fitossanitário biológico, autorizado em agricultura biológica, que consiste na solução mais eficaz para controlar as doenças do lenho da vinha. Foi lançado pela Idai Nature, que reuniu mais de 100 especialistas de viticultura, em dois eventos, um a norte e outro a sul. “Trata-se duma solução capaz de reduzir […]

Chama-se Esquive e é um produto fitossanitário biológico, autorizado em agricultura biológica, que consiste na solução mais eficaz para controlar as doenças do lenho da vinha. Foi lançado pela Idai Nature, que reuniu mais de 100 especialistas de viticultura, em dois eventos, um a norte e outro a sul.

“Trata-se duma solução capaz de reduzir a mortalidade da vinha provocada pelas doenças do lenho, graças à Trichoderma atroviride l-1237”, esclarece a empresa em comunicado. “Estas doenças, o BDA, a eutipiose e, especialmente a esca, por muitos considerada a ‘filoxera dos tempos modernos’, para além do efeito negativo na quantidade e qualidade da produção, são responsáveis pela morte das plantas, dizimando os vinhedos e, com particular e preocupante incidência, os mais jovens.”

Por tudo isto e não só, os eventos contaram com a presença de técnicos das principais empresas vitivinícolas das principais regiões vitivinícolas, para além de viveiros, associações de viticultores, universidades e dos Serviços Oficiais. Para além da apresentação do Esquive, o evento contou com uma excelente apresentação por parte do Julian Palacios, um viticultor, agrónomo e cuidador de vinhas, que fez um olhar sobre o passado relativamente à poda e condução das vinhas em harmonia com as cepas.

Amphora Wine Day foi sucesso no Rocim

Texto: Mariana Lopes Fotos: cortesia Rocim Dia de São Martinho é dia de abertura das talhas no Alentejo. A 11 de Novembro, celebra-se o momento mais esperado da milenar tradição vivitinícola alentejana, da prática que faz parte do dia-a-dia da população, sobretudo nas zonas mais rurais, a produção do vinho de talha. Até esta altura, […]

Texto: Mariana Lopes
Fotos: cortesia Rocim

Dia de São Martinho é dia de abertura das talhas no Alentejo. A 11 de Novembro, celebra-se o momento mais esperado da milenar tradição vivitinícola alentejana, da prática que faz parte do dia-a-dia da população, sobretudo nas zonas mais rurais, a produção do vinho de talha. Até esta altura, as massas vínicas aguardam pacientemente dentro da ânfora.
Foi para marcar o acontecimento que Catarina Vieira e Pedro Ribeiro organizaram, na Herdade do Rocim, situada entre Vidigueira e Cuba, no Baixo Alentejo, uma autêntica festa do vinho de talha, uma espécie de “open day” onde 23 produtores de todo o país (e até do estrangeiro) e o próprio Rocim partilharam os seus vinhos, vinhos esses que em algum momento do processo de vinificação estiveram dentro de uma ânfora. Porque isto do vinho de talha não é de todo linear, e tem mais diversidade do que se pensa. Quer seja de talhas portuguesas, espanholas, italianas ou de qualquer outra nacionalidade, mais tradicionais ou mais modernas, vinhos só com fermentação no recipiente de barro, só com estágio ou com ambos, em contacto mais ou menos tempo com as películas e engaços, as possibilidades são imensas. Todos os produtores presentes no Amphora Wine Day atestaram esta diversidade, vindos de várias regiões, com alguns estreantes na matéria.

Catarina Vieira e Pedro Ribeiro

É o caso do projecto XXVI Talhas, de Vila Alva, uma pequena freguesia do concelho de Cuba, que embora assente numa antiga tradição familiar, nasceu como marca em 2018 e já tem um branco e um tinto muito interessantes (Branco do Tareco e Tinto do Tareco), de castas antigas do Alentejo. Já a Lusovini esteve no evento com o seu recém-lançado Tapada do Coronel Vinho de Talha, da Serra de S. Mamede, em Portalegre, e até com um vinho de talha do Dão que ainda não está no mercado. Também Joana Santiago deu a provar o vinho Santiago na Ânfora do Rocim, uma colaboração bem-sucedida entre os dois produtores com Alvarinho da região de Monção e Melgaço e ânfora do anfitrião da festança. Dos Vinhos Verdes veio Márcio Lopes com o seu Selvagem, um branco original de antigas vinhas de enforcado e de grande nível. Titan do Douro foi também um nome novo, um vinho de Luís Leocádio. Entre outras novidades estiveram também casas mais experientes no assunto, como Esporão, José de Sousa, Casa Relvas, Adega Cooperativa da Vidigueira, Amareleza, etc. De fora do país vieram Rocco di Carpeneto, de Itália, Sebastien David e Stéphane Yerle, de França, Zorah Wines, da Arménia, e Rendé Masdéu, de Espanha.
Após a prova livre de todos estes vinhos e mais alguns, cerca de uma hora antes do encerramento, deu-se o ponto alto do dia, a abertura das talhas do Rocim, dos vinhos brancos e tintos. Com o cante alentejano em plano de fundo, o público assistiu com entusiasmo enquanto o adegueiro introduziu a torneira de madeira no orifício um pouco acima da base da primeira talha, momentos antes do líquido cristalino começar a verter para uma pequena selha de barro vermelho. À porta da adega, contabilizaram-se mais de 1000 entradas, bem acima das cerca de 850 esperadas, um sucesso que fez justiça à irrepreensível organização.

IVDP certifica formadores em Vinho do Porto

Porto Tawny

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP) apresenta a primeira ação de formação em Vinho do Porto dirigida a profissionais do setor. Com conteúdos teóricos e práticos, o curso é um projeto destinado à certificação de educadores de Vinho do Porto em todo o mundo, para que fiquem habilitados, pelo IVDP, […]

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP) apresenta a primeira ação de formação em Vinho do Porto dirigida a profissionais do setor. Com conteúdos teóricos e práticos, o curso é um projeto destinado à certificação de educadores de Vinho do Porto em todo o mundo, para que fiquem habilitados, pelo IVDP, a disseminar conhecimento sobre temas como vinha e viticultura, castas e suas potencialidades, como fazer um blend, envelhecimento, fiscalização, certificação, harmonizações gastronómicas e cocktails. 

Certified Port Educator é um curso intensivo orientado por profissionais do IVDP e de empresas de Vinho do Porto, tem duração de três dias completos e realiza-se com grupos de até 9 pessoas. De abordagem teórica e prática, integra visitas, provas, harmonizações e conversas à volta do Vinho do Porto, das suas particularidades, diversidade e versatilidade. As sessões têm lugar entre o IVDP, caves de Vinho do Porto em Vila Nova de Gaia, quintas no Douro e restaurantes. 

Esta semana decorre a sessão-piloto e, a partir de 2019, haverá duas formações por ano. As inscrições serão feitas através do site do IVDP e estarão sujeitas a um processo de seleção prévia. Os interessados poderão candidatar-se a frequentar o curso para, certificados pelo IVDP, virem a apresentar o Vinho do Porto em ambiente académico ou profissional. “Queremos criar embaixadores formados em Vinho do Porto”, sintetiza Manuel Cabral, presidente do IVDP. Mais informação em: www.ivdp.pt.

Associação Biodinâmica vai realizar encontro em Amarante, a 17 de Novembro

A ABIOP – Associação Biodinâmica Portugal, vai realizar um encontro com viticultores portugueses, na Casa de Juventude de Amarante (Av. General Silveira, 193). Será dia 17 de Novembro, Sábado. O tema principal será a a vinha e o embate das alterações climáticas. Diz assim o programa: “Nos anos mais recentes o interesse na viticultura biodinâmica tem […]

A ABIOP – Associação Biodinâmica Portugal, vai realizar um encontro com viticultores portugueses, na Casa de Juventude de Amarante (Av. General Silveira, 193). Será dia 17 de Novembro, Sábado. O tema principal será a a vinha e o embate das alterações climáticas. Diz assim o programa: “Nos anos mais recentes o interesse na viticultura biodinâmica tem crescido rapidamente. Devido aos bons relatórios e experiências partilhadas sobre os benefícios das práticas biodinâmicas na estruturação dos solos, crescimento vegetativo e qualidade dos vinhos, muitos produtores têm convertido à Biodinâmica ou estão em processo de conversão.
As alterações climáticas têm causado estragos nas vinhas obrigando a correcções que, por vezes, alteram as características da uva e do vinho. No entanto, as previsões meteorológicas dizem-nos que estes fenómenos (variações extremas no clima) tendem a aumentar de intensidade e a serem mais frequentes.
Como podemos nós então, viticultores, nos preparar para esse embate?
Como pode a Biodinâmica ajudar na protecção e reforço da vinha nestas condições?”
Para abordar estas questões, a ABIOP organizou este encontro internacional, que vai incluir vários viticultores biodinâmicos nacionais e estrangeiros, os quais partilharão as suas experiências. O programa começa às 9:00, e logo a seguir entrarão, por ordem,  Fernando Paiva (da Quinta da Palmirinha),  João Menéres (Quinta do Romeu), Ricardo Palazios (da região de Bierzo, Espanha) e António Ribeiro (Casa de Mouraz). A seguir ao almoço haverá debate entre apresentadores e participantes e logo a seguir uma prova de vinhos. Espera-se que a sessão esteja terminada às 19 horas.
A ABIOP já avisou, contudo, que se houver suficientes pessoas interessadas, realizar-se-á, na sequência deste encontro, um curso de formação em viticultura e vinicultura biodinâmica. Os pormenores serão discutidos no próprio dia.
As inscrições são gratuitas para sócios da ABIOP; os não sócios pagam €60 por pessoa. As inscrições devem ser realizadas até 4 de Novembro para biodinamicaportugal@gmail.com