ViniPortugal apoia formação para profissionais em Bruxelas

Escanção, serviço de vinho

PROMOVER a qualidade e a diversidade dos vinhos portugueses junto dos profissionais do canal Horeca e dar ferramentas para um conhecimento mais aprofundado sobre este produto são os objectivos centrais do programa de formações que decorrerá em Bruxelas, em Setembro e Dezembro, com o apoio da ViniPortugal. As formações serão ministradas por Andy Debrower, sommelier […]

PROMOVER a qualidade e a diversidade dos vinhos portugueses junto dos profissionais do canal Horeca e dar ferramentas para um conhecimento mais aprofundado sobre este produto são os objectivos centrais do programa de formações que decorrerá em Bruxelas, em Setembro e Dezembro, com o apoio da ViniPortugal. As formações serão ministradas por Andy Debrower, sommelier e um dos maiores especialistas belgas em vinho.

As sessões serão desenvolvidas pela Horeca Promotion, entidade especialista em formação para profissionais e gestores de estabelecimentos Horeca, localizada em Bruxelas, que pela primeira vez organiza formações de iniciação aos Vinhos de Portugal. O programa oferece formação adaptada a cada função e tipo de estabelecimento, disponibilizando cursos baseados na experiência profissional dos participantes para fornecer soluções e ferramentas para o seu dia-a-dia.

Andy Debrower conta no seu currículo com o título de Sommelier belga do Ano, além de ser um membro ativo da Associação Belga de Sommeliers e escritor de vinho. Durante as formações serão tratados temas como tipos de vinhos, castas portuguesas, regiões e iniciação à prova de vinhos.

O calendário, composto por cinco formações, é o seguinte:
• Initiation sur Les Vins du Nord de Portugal – 11 e 25 de Setembro (3 horas cada)
• Initiation sur Les Vins du Sud de Portugal – 11 e 18 de Setembro (3 horas cada)
• Les Vins du Portugal – Perfectionnent  – 4 de Dezembro (3 horas)

As sessões de formação têm um limite de 20 participantes por acção. As inscrições podem ser feitas através do e-mail centreformation@horeca.be. Mais informações em https://www.horecainformation.be.

Adega de Vidigueira promove actividades de Verão

VIDIGUEIRA White Summer é o nome do evento que a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (http://www.adegavidigueira.pt/) está a promover nesta vila alentejana. Do evento constam várias acções, mas destacamos, dia 19 de Agosto, Sábado, às 18H, um showcooking do Chefe Naldo, do restaurante Tábua do Naldo, em Évora, que irá confeccionar típicos pratos […]

VIDIGUEIRA White Summer é o nome do evento que a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (http://www.adegavidigueira.pt/) está a promover nesta vila alentejana. Do evento constam várias acções, mas destacamos, dia 19 de Agosto, Sábado, às 18H, um showcooking do Chefe Naldo, do restaurante Tábua do Naldo, em Évora, que irá confeccionar típicos pratos alentejanos com toques inovadores da sua autoria. A acompanhar estarão os vinhos VDG Espumante, Vidigueira Antão Vaz e Vidigueira Rosé.

Uma semana depois, a 26 de Agosto, em harmonia com o Programa da Concentração Motard de Vidigueira, será a vez da experiência denominada «O meu vinho de Talha», em que os participantes nesta iniciativa poderão colher uvas e participar no processo de vinificação em Talha, cujo produto cerca de dois meses depois, dará origem a garrafas de Vinho de Talha, que lhes serão entregues. A inscrição custa 2,50 euros por cabeça. Ao mesmo tempo, durante todo o mês, a Loja da Adega tem vinhos com promoções e organiza acontecimentos especiais nas suas instalações.

Refira-se ainda que, depois de análise ao estado de maturação das uvas, a Adega da Vidigueira marcou para 21 de Agosto o início da vindima das uvas tintas.

Duarte Belo ilustrou rótulo do Esporão Reserva branco

DESDE1985 que o Esporão comissiona um artista para criar os rótulos do Esporão Reserva e Private Selection. Este ano, Duarte Belo foi o convidado. Duarte é arquitecto e fotógrafo. Tem uma vasta obra publicada, incluindo muitos registos fotográficos da Herdade do Esporão e do seu território. O primeiro rótulo da série chega agora com a […]

DESDE1985 que o Esporão comissiona um artista para criar os rótulos do Esporão Reserva e Private Selection. Este ano, Duarte Belo foi o convidado. Duarte é arquitecto e fotógrafo. Tem uma vasta obra publicada, incluindo muitos registos fotográficos da Herdade do Esporão e do seu território.

O primeiro rótulo da série chega agora com a nova colheita do Esporão Reserva branco de 2016. Já agora, o vinho usa castas típicas da região – Arinto, Antão Vaz e Roupeiro e já está no mercado (€9,99). Serão também de Duarte Belo as ilustrações para os rótulos dos futuros Esporão Reserva tinto 2015 e os Private Selection branco 2016 e tinto 2014.

Quinta de La Rosa lança cerveja artesanal

A Quinta de La Rosa, no Douro, é a mais recente produtora de cerveja artesanal, com o lançamento da LA Rosa IPA (Indian Pale Ale) e o anúncio de que em breve o portefólio será reforçado com uma Lager. A “divisão cervejeira” deste renomado produtor de vinhos do Douro e Porto é liderada por Philip […]

A Quinta de La Rosa, no Douro, é a mais recente produtora de cerveja artesanal, com o lançamento da LA Rosa IPA (Indian Pale Ale) e o anúncio de que em breve o portefólio será reforçado com uma Lager.

A “divisão cervejeira” deste renomado produtor de vinhos do Douro e Porto é liderada por Philip Bergqvist (irmão de Sophia Bergkvist, a cara da quinta, e co-proprietário da Quinta de La Rosa) e conta com o apoio do enólogo Jorge Moreira, por sua vez tutorado pelo mestre cervejeiro britânico Richard Naisby, que no Reino Unido tem vindo a utilizar Vinho do Porto da Quinta de La Rosa na produção personalizada de cerveja preta Stout Markus Aurelius.

A La Rosa IPA resulta de um blend em que metade estagiou num velho casco de vinho branco e a outra metade em cuba de inox. De cor dourada, é bastante aromática, realçando-se as notas frutadas (a lembrar laranja e maracujá) e florais – aromas dados pelos lúpulos utilizados e pelas barricas. É muito encorpada e plena de sabores. Com 7% de álcool, a La Rosa IPA está disponível em barril e em garrafas de 50 cl. Para além da Quinta de la Rosa – na loja (€5,50) e no restaurante Cozinha da Clara – está actualmente à venda no Six Senses Hotel.

Faina Maior é o mais recente espumante Baga Bairrada

CHAMA-SE Faina Maior, foi lançado na inauguração do Festival do Bacalhau 2017, em Ílhavo, e é o membro mais recente (o 17º) da categoria de espumantes Baga Bairrada. Foi criado em homenagem aos homens que se dedicam à faina do bacalhau e à própria Bairrada, juntando dois dos seus produtos emblemáticos: o bacalhau e os […]

CHAMA-SE Faina Maior, foi lançado na inauguração do Festival do Bacalhau 2017, em Ílhavo, e é o membro mais recente (o 17º) da categoria de espumantes Baga Bairrada. Foi criado em homenagem aos homens que se dedicam à faina do bacalhau e à própria Bairrada, juntando dois dos seus produtos emblemáticos: o bacalhau e os espumantes. Este espumante resulta de uma parceria entre a Comissão Vitivinícola da Bairrada, a Associação Rota da Bairrada e o Município de Ílhavo.

O Faina Maior Baga Bairrada Bruto branco é um blanc de noirs (100% Baga), com edição limitada de 1.000 garrafas. Estará à venda por 10 euros nos espaços da Associação Rota da Bairrada – na Curia, em Oliveira do Bairro e na Vagueira (espaço pop-up; até Setembro) –, na loja do Museu Marítimo e nas lojas de Turismo de Ílhavo.

Este é o 17º espumante lançado com a designação ‘oficial’ Baga Bairrada, dois anos depois de ter sido criada pela Comissão Vitivinícola da Bairrada. O propósito, já agora, foi o de “preservar a identidade da Bairrada e da sua casta rainha, a Baga, colocando os espumantes da região num patamar de elevada qualidade”.

Maioria dos americanos diz que rolha é sinal de qualidade do vinho

TEXTO António Falcão FOTOS Nuno Correia, cortesia APCOR UM estudo realizado pela empresa Wine Opinions (wineopinions.com), especializada em estudos de opinião, chegou à conclusão de que a rolha de cortiça é um indicador da qualidade do vinho.  Cerca de 97% dos participantes do estudo declararam isso mesmo. Do estudo também se conclui que a rolha […]

TEXTO António Falcão FOTOS Nuno Correia, cortesia APCOR

UM estudo realizado pela empresa Wine Opinions (wineopinions.com), especializada em estudos de opinião, chegou à conclusão de que a rolha de cortiça é um indicador da qualidade do vinho.  Cerca de 97% dos participantes do estudo declararam isso mesmo. Do estudo também se conclui que a rolha de cortiça é o vedante preferido para os vinhos adquiridos num restaurante (91%), para os vinhos comprados para presentes (93%), e ainda para os vinhos que se levam para um jantar de amigos (86%).

A principal razão apontada para estas preferências tem a ver com a noção de que a cortiça envolve um importante sentido de tradição. Outra forte razão tem a ver com todo o ritual da abertura da garrafa selada com rolha. Até o típico som da rolha a saltar foi mencionado. Outro pormenor importante tem a ver com a ligação entre a rolha e o envelhecimento do vinho. Ou seja, o facto de uma garrafa ter rolha é ligada pelo consumidor a uma maior qualidade do vinho e da respectiva marca antes da compra. E é, ao mesmo tempo, um indicador da qualidade global.

Apareceu, contudo, uma surpresa no estudo: apesar das campanhas realizadas, muitos consumidores de vinho americanos continuam a ter dificuldades em perceber e apreciar os benefícios sociais e ambientais da cortiça, face aos vedantes de plástico e alumínio.

Sobre este assunto, Peter Weber, da Cork Quality Council (corkqc.com), uma organização Americana com sede na Califórnia, disse em comunicado: “É um facto que a cortiça é um recurso natural 100% renovável e sustentável (…). Não só nos dá uma importante retenção de CO2, uma ferramenta fundamental para combater as alterações climáticas, como o montado de sobro é um dos 36 ambientes mais importantes para a biodiversidade”. Com base neste estudo, Weber considera que é preciso fazer mais para passar a mensagem ambiental ao público enófilo.

O estudo englobou 1.549 consumidores e procurou entender as atitudes e comportamentos de compra dos consumidores de vinho americanos face aos diferentes vedantes para o vinho. O estudo foi publicado nos Estados Unidos e foi encomendado pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) e pela Cork Quality Council.

Real Companhia Velha abre enoturismo em Vila Nova de Gaia

JÁ não é segredo para ninguém que a Real Companhia Velha tem apostado no seu enoturismo no Douro, na Quinta das Carvalhas (junto ao Pinhão). Mas o investimento não ficou por aqui: também em Vila Nova de Gaia, nas caves da empresa, existem muitas mudanças para atrair o turista. Na oferta enoturística há a realçar […]

não é segredo para ninguém que a Real Companhia Velha tem apostado no seu enoturismo no Douro, na Quinta das Carvalhas (junto ao Pinhão). Mas o investimento não ficou por aqui: também em Vila Nova de Gaia, nas caves da empresa, existem muitas mudanças para atrair o turista. Na oferta enoturística há a realçar a criação de seis programas de visita, com nomes definidos: Clássica, Premium, Fundadores, Colheitas, Vintage ou Memories. Os visitantes começam por assistir a uma projecção sobre a história da Companhia e o processo de feitoria do vinho do Porto, desde o Douro até Vila Nova de Gaia. A visita prossegue com a visita ao armazém principal de envelhecimento, onde repousa uma ampla selecção de vinhos do Porto Tawny, envelhecidos em cascos de carvalho. No mesmo lugar encontra-se a garrafeira particular da família, composta por mais de 16.000 garrafas de colheitas raras de vinhos do Porto Vintage, das quais a mais antiga remonta a 1765, ou seja, datada nove anos após a sua instituição.

O visitante segue depois para o “Museu Vintage” e a visita termina na nova sala de provas. É aqui que entram as opções de visita, em função dos vinhos a provar. E, claro, altera também o preço, que vai de 7,50 aos 250 euros. A opção mais cara, por exemplo, inclui uma prova de vinhos muito raros, como o Carvalhas Memories’, de 1867.

Há ainda a chamada ‘Visita de Grupo’, para mais de 30 pessoas e com reserva obrigatória. Os enoturistas são acompanhadas por um técnico de turismo e a visita são personalizadas em função do perfil do(s) visitante(s). Os preços por cabeça variam entre os 5 e os 250 euros. Note-se que existem várias línguas que

Várias degustações e experiências gastronómicas estão disponíveis à carta e é ainda possível personalizar visitas. O visitante pode ainda usufruir da Loja de Vinhos, que tem à venda todas as gamas da Real Companhia Velha.

As caves têm parque (gratuito) e o horário das visitas vai das 10h às 17h. As marcações podem ser feitas através do telefone 223 775 194 ou via e-mail: turismo@realcompanhiavelha.pt.”

Vindimas a todo o gás em algumas regiões

HÁ anos em que o ciclo das videiras se acelera, mas depois o calor extremo no Verão atrasa o processo, levando a que as vindimas acabem por ocorrer nos prazos habituais. Mas em 2017 o avanço que se foi notando nos diversos estados fenológicos não foi travado e desde o início de Agosto que já […]

anos em que o ciclo das videiras se acelera, mas depois o calor extremo no Verão atrasa o processo, levando a que as vindimas acabem por ocorrer nos prazos habituais. Mas em 2017 o avanço que se foi notando nos diversos estados fenológicos não foi travado e desde o início de Agosto que já se pode encontrar gente nas vinhas, em plena faina das vindimas. Um cenário que se acentuou mal entrámos na segunda semana do mês.

A situação levou a que muita gente tivesse de interromper as férias – ou abdicar delas, por completo, como aconteceu com o enólogo Paulo Laureano. Embora na Vidigueira, o epicentro da sua actividade, a “Antão Vaz continue na sua calma alentejana”, muitas outras castas brancas evoluíram a um ritmo tão rápido que foi preciso avançar desde já. “O Verdelho está na adega e Arinto e Roupeiro estão prontos. Estamos a vindimar há uma semana”, explica Paulo Laureano.

A situação não é inédita, mas este ano revestiu-se de uma pressa pouco habitual: “Nos últimos anos tem sido comum começarmos cedo, mas este ano é com maior urgência e em mais castas.” Para Paulo Laureano fica a curiosidade de ver como evoluirão as castas tintas. E prazos para o final da vindima é coisa que não arrisca. Férias? “Talvez lá para Dezembro…”

Também António Ventura, enólogo-consultor em vários projectos espalhados pelo país, começou a vindimar assim que chegou Agosto. “Abrimos com Fernão Pires em Almeirim e na sexta-feira [4 de Agosto] arrancámos no Alentejo (Herdade da Candeeira, Borba…). Em Lisboa e no Douro deveremos esperar pela última semana do mês, primeira de Setembro.”

António Ventura garante que esta maturação precoce não o surpreendeu. “A partir de determinada altura, deu para perceber que havia antecipação em todos os estados fenológicos. Às vezes o calor bloqueia as maturações durante algum tempo, mas este ano os ciclos de temperaturas altas foram mais curtos e houve algumas noites frias, pelo que se registam oito a dez dias de avanço. Eu estava preparado, mas sei de muita gente que teve de vir à pressa…”
LF