Michel Chapoutier em Portugal com a Wine Time

A distribuidora portuguesa Wine Time assinou um acordo de distribuição com o produtor de origem francesa, Michel Chapoutier para Portugal. O acordo engloba toma a vasta gama de vinhos deste produ­tor, incluindo os dois vinhos tintos do Douro, onde Chapoutier possui duas parcelas de vinha. Os vinhos chamam-se Eleivera e Pinteivera e já estão à […]

A distribuidora portuguesa Wine Time assinou um acordo de distribuição com o produtor de origem francesa, Michel Chapoutier para Portugal. O acordo engloba toma a vasta gama de vinhos deste produ­tor, incluindo os dois vinhos tintos do Douro, onde Chapoutier possui duas parcelas de vinha. Os vinhos chamam-se Eleivera e Pinteivera e já estão à venda no mercado nacional. As vinhas situam-se ao pé de São João da Pesqueira e foram adquiridas em 2008. A eno­logia está a cargo de Hugo Pires mas as orientações técnicas estão a cargo de um dos enólogos da M. Cha­poutier, que também cobre a Austrália.

No país dos cangurus, Chapoutier possui vinhas e vinhos na zona sul, de Victoria. A esmagadora maioria do portefólio, contudo, está em França. O núcleo reside na Côtes du Rhône, onde nascem vinhos conhecidos e relati­vamente raros como o l’Ermite. Existem ainda vinhas em Rousillon, no sul de França. Paolo Michaut, da área comercial da empresa, disse-nos que Chapoutier gos­ta muito de Touriga Nacional. Quando saiu o primeiro vinho duriense, em 2009, o enólogo plantou a primei­ra vinha de Touriga na Austrália. Hoje faz blends de Grenache com Touriga Nacional e Syrah. Melhor ain­da: Chapoutier queria levar a Touriga para o Château­neuf-du-Pape mas as autoridades locais não deixaram.

Michel Chapoutier é sobretudo um apaixonado por terroir e só trabalha em sítios que tenham qualquer coisa de diferente. É um apoiante incondicional da viticultura biodinâmica e acredita que os vinhos de­vem sobretudo expressar o sítio onde nasceram.A marca pode ser encontrada em boas garrafeiras ou, em alternativa, na loja on-line da Wine Time (www.wi­ne-time.biz).

Maior concurso mundial elege vinho luso como ‘melhor tinto de lote’

O concurso da mais conhecida revista inglesa da especialidade, chamado de Decanter World Wine Awards, já deverá ser neste momento o maior do mundo, com cerca de 17.200 amostras, avaliadas por mais de 200 jurados. Infelizmente são pouco os jurados portugueses. Os vinhos medalhados a ouro são re-prova­dos novamente para serem escolhidos os melhores, que […]

O concurso da mais conhecida revista inglesa da especialidade, chamado de Decanter World Wine Awards, já deverá ser neste momento o maior do mundo, com cerca de 17.200 amostras, avaliadas por mais de 200 jurados. Infelizmente são pouco os jurados portugueses. Os vinhos medalhados a ouro são re-prova­dos novamente para serem escolhidos os melhores, que recebem as medalhas Platinum. Entre estes, existe ainda uma derradeira selecção: os melhores rece­bem a distinção Best in Show, alocados a várias categorias, muitas das quais não aplicáveis (ou quase não são) a Portugal.

Dois vinhos portugueses entraram nesta lista muito restrita (34 vinhos), incluindo aquela que será a mais disputada do con­curso, a de “Melhor tinto de lote”, para vinhos com mais de uma casta. O vinho alentejano Blog 2013, do produtor Tiago Cabaço (95 pontos na prova) foi o ven­cedor. O outro luso – o Cossart Gordon Bual Madeira 1987 (98 pontos) levou a palma para o “Melhor fortificado doce”.Das 175 medalhas Platinum, oito vieram para Portugal. Os vinhos portugueses le­varam ainda 32 medalhas de Ouro (455 vinhos que obtiveram entre 95 e 100 pon­tos), 138 de Prata (3.340 vinho, entre 90 e 94 pontos), 287 de Bronze (7.038, entre 86 e 89 pontos) e Commended (3.651, entre 83 e 85 pontos). Pode consultar os resultados completos no site awards.de­canter.com/DWWA/2017

Consumidores pagam mais pelo “orgânico”, mas não no vinho

A procura por tudo o que é orgânico tem vindo a aumentar muito nas últimas duas décadas. Mundialmente, a área de agri­cultura orgânica certificada passou de cerca de 11 milhões de hectares, em 1991, para 37 milhões, em 2011. Este aumento, quase triplicado, está associado a uma dilatação de mercado para os produtos orgânicos, de […]

A procura por tudo o que é orgânico tem vindo a aumentar muito nas últimas duas décadas. Mundialmente, a área de agri­cultura orgânica certificada passou de cerca de 11 milhões de hectares, em 1991, para 37 milhões, em 2011. Este aumento, quase triplicado, está associado a uma dilatação de mercado para os produtos orgânicos, de 13,5 mil milhões de euros para 52,7 mil milhões. A viticultura orgânica, naturalmente, viu tam­bém a sua popularidade crescer.

No entanto, apesar de os consumidores estarem dispostos a pa­gar mais por este tipo de produtos em geral, isso não se aplica ao caso do vinho. O Instituto das Ciências dos Alimentos e da Agricultura, da Universidade da Flórida, concluiu um estudo que revela que os produtores de vinhos orgânicos de alta qualidade não conseguem praticar preços “premium”. Pelo contrário, es­tes vinhos ostentam um preço mais baixo do que semelhantes de práticas não orgânicas.

Para o estudo, Lane Abraben, licenciado no mesmo instituto, usou um modelo económico para determinar esta conclusão, analisando 444 vinhos tintos de qualidade “premium” de 55 produtores da Toscânia. O estudo indica que as conclusões des­sa amostra são extensíveis a qualquer vinho orgânico e a qual­quer público.

Baga-Bairrada continua a crescer

Abril foi o mês da chegada de cinco novos espumantes Baga-Bairrada. Esta categoria, que surgiu com o objectivo de comunicar a singularidade da casta Baga, bandeira da região, promove um padrão de qualidade para os espuman­tes a partir dela elaborados e que obe­decem a determinadas regras de produ­ção. Foi na sede da Associação Rota da […]

Abril foi o mês da chegada de cinco novos espumantes Baga-Bairrada. Esta categoria, que surgiu com o objectivo de comunicar a singularidade da casta Baga, bandeira da região, promove um padrão de qualidade para os espuman­tes a partir dela elaborados e que obe­decem a determinadas regras de produ­ção. Foi na sede da Associação Rota da Bairrada (na Curia), com continuação no restaurante Rei dos Leitões (Mealhada), que foram apresentados os estreantes: nos brancos, o Íssimo Blanc de Noirs bruto 2013, Ribeiro de Almeida bruto 2015 e Prior Lucas Blanc de Noirs bru­to 2015 (produtor recente); nos rosés, o Prior Lucas bruto 2015 e São Domingos bruto 2015.

A Comissão Vitivinícola da Bairrada, a Rota e os vários agentes económicos da região têm feito um trabalho muito eficaz naquilo que é a promoção turís­tica da região e o desenvolvimento das suas mais-valias e especialidades vínicas e gastronómicas, sendo a categoria Ba­ga-Bairrada um exemplo disso. Nesta linha de pensamento, nasceu mais uma novidade: o cartão de cliente Rota da Bairrada. Esta ferramenta de fideliza­ção oferece ao seu portador descontos imediatos em alojamento, restauração e outras atracções da região, além de acumular pontos que podem ser troca­dos por produtos. Pode ser adquirido nos Espaços Bairrada ou através do site www.rotadabairrada.pt.
ML

Lima Smith assume vinhos da Fundação Eça de Queiroz

A partir da vindima de 2017, a Lima Smith, produtor dos vinhos da Quinta da Boavista, da Quinta de Covela e da Quinta das Tecedeiras, passará a integrar no seu portefólio os vinhos da Fundação Eça de Queiroz. Este acordo surge na sequência de uma colaboração que já dura há vários anos e que se […]

A partir da vindima de 2017, a Lima Smith, produtor dos vinhos da Quinta da Boavista, da Quinta de Covela e da Quinta das Tecedeiras, passará a integrar no seu portefólio os vinhos da Fundação Eça de Queiroz. Este acordo surge na sequência de uma colaboração que já dura há vários anos e que se tem estreitado nos últimos tempos. A Quinta de Covela e a Casa de Tormes, sede da Fundação Eça de Queiroz, ficam a pouca distância uma da outra, ambas numa zona de transição entre as regiões dos Verdes (sub-região de Baião) e do Douro. A fundação possui 10 hectares de vinha (Avesso, Arinto, Alvarinho e Chardonnay) e a enologia passa a ficar a cargo de Rui Cunha.

Relatório da OIV aponta 2016 como um ano de estabilidade

A área de vinha manteve-se estável, a produção caiu três por cento e o consumo cresceu marginalmente (0,4%). São estas as principais conclusões do relatório anual da OIV, a Organização Internacional do Vinho e da Vinha, para 2016, comparando com o ano anterior. Portugal perdeu área de vinha (menos 9000 hectares, para 195 mil), registou […]

A área de vinha manteve-se estável, a produção caiu três por cento e o consumo cresceu marginalmente (0,4%). São estas as principais conclusões do relatório anual da OIV, a Organização Internacional do Vinho e da Vinha, para 2016, comparando com o ano anterior. Portugal perdeu área de vinha (menos 9000 hectares, para 195 mil), registou uma vindima menos generosa do que em 2015 (-15%) e o consumo interno estabilizou (+0,1%).

Em termos de mercado, assistiu-se a uma redução de 1,2% em volume (104,1 milhões de hectolitros) face ao ano anterior, mas o volume de negócios do sector cresceu dois por cento, para um total de 28,9 mil milhões de euros. Os vinhos engarrafados continuaram a perder terreno para o granel, mas representam 54% em volume e o valor cresceu 2,2% por unidade. Os espumantes são a estrela em ascensão, com crescimentos de 7,1% em volume e 2,9% em valor face ao ano anterior.

A Espanha, em volume (22,9 milhões de hectolitros), e a França, em valor (8,232 mil milhões de euros) são os campeões do mercado mundial, com a Itália (20,6 milhões de hectolitros e 5,582 mil milhões de euros) a ocupar o segundo lugar em ambas as tabelas. Portugal é o nono maior exportador em volume (2,8 milhões de hectolitros) e o 10º em valor – 727 milhões de euros (menos sete milhões do que em 2015).

Os maiores importadores em 2016 foram a Alemanha, em volume (14,5 milhões de hectolitros), e os EUA, em valor (5,016 mil milhões de euros). O Reino Unido (13,5 mil milhões de hectolitros e 3,498 mil milhões de euros) ocupa a segunda posição em ambas as tabelas.

O documento da OIV está disponível em www.oiv.int/public/medias/5287/oiv-noteconjmars2017-en.pdf .

Os ‘Melhores Vinhos da Península de Setúbal’

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) divulgou os vencedores do seu concurso regional anual, agora na 17ª edição. O grande vencedor foi o Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 2002, que recebeu duas distinções: Melhor Vinho do Concurso e Melhor Vinho Generoso. A Bacalhôa levou ainda o prémio de Melhor Vinho Rosado, com […]

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) divulgou os vencedores do seu concurso regional anual, agora na 17ª edição. O grande vencedor foi o Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 2002, que recebeu duas distinções: Melhor Vinho do Concurso e Melhor Vinho Generoso. A Bacalhôa levou ainda o prémio de Melhor Vinho Rosado, com o Serras de Azeitão 2016. Os outros vencedores vieram da Adega de Pegões, que arrecadou as medalhas de Melhor Vinho Tinto com o Adega de Pegões Syrah 2013 e Melhor Vinho Branco com o Adega de Pegões Colheita Seleccionada 2016.

Os 22 elementos do júri do concurso, onde esteve um representante da Vinho – Grandes Escolhas, avaliaram 148 vinhos. Daqui emergiram 46 medalhas – 15 de Ouro e 31 de Prata.

Graham’s sobe ao 10º lugar na lista das marcas mais respeitadas do mundo

PORTUGAL coloca quatro marcas, todas de Vinho do Porto, na lista das 50 mais respeitadas do mundo, elaborada pela revista “Drinks International” e liderada pela espanhola Torres. Com uma subida de quatro posições para o 10º lugar, a Graham’s encabeça o contingente luso, que inclui a Taylor’s (31º lugar, perdendo oito posições), a Sandeman (38º, […]

PORTUGAL coloca quatro marcas, todas de Vinho do Porto, na lista das 50 mais respeitadas do mundo, elaborada pela revista “Drinks International” e liderada pela espanhola Torres. Com uma subida de quatro posições para o 10º lugar, a Graham’s encabeça o contingente luso, que inclui a Taylor’s (31º lugar, perdendo oito posições), a Sandeman (38º, entrando na tabela) e a Dow’s (48º, caindo 17 lugares). A Torres destrona a Penfolds no primeiro lugar, seguida, por esta ordem, por Concha y Toro, Penfolds, Villa Maria, Viña Errazuriz, Guigal, Ridge, Michel Chapoutier e Château Margaux, num “top-10” encerrado pela Graham’s.