Restaurante Casa dos Ecos reabre na Quinta do Bomfim
É já no dia 31 de Março, sexta-feira, que reabre o restaurante sazonal Casa dos Ecos, inserido na Quinta do Bomfim, propriedade da Symington Family Estates no Douro. Este é um projecto do chef Pedro Lemos, em parceria com a família Symington, que, juntamente com o restaurante Bomfim 1896 with Pedro Lemos, complementa a oferta […]
É já no dia 31 de Março, sexta-feira, que reabre o restaurante sazonal Casa dos Ecos, inserido na Quinta do Bomfim, propriedade da Symington Family Estates no Douro. Este é um projecto do chef Pedro Lemos, em parceria com a família Symington, que, juntamente com o restaurante Bomfim 1896 with Pedro Lemos, complementa a oferta gastronómica da quinta e do Pinhão.
Para esta nova temporada da Casa dos Ecos, o chef Pedro Lemos apresenta pratos de entrada como sopa fria de tomate coração-de-boi, carapau de escabeche ou tripas e feijocas. Já os pratos principais, todos confeccionados em forno de lenha, passam por exemplos como bacalhau com migas soltas, arroz de pato, milhos com costelas em vinha d’alhos ou cabrito com arroz de forno, a estrela da casa.
Para terminar a refeição, há leite-creme queimado, pudim da Casa dos Ecos, tarte de maçã, torta e infusão de laranjas da Quinta do Bomfim. O menu harmoniza com os vinhos Douro e Porto da Symington Family Estates.
O restaurante Casa dos Ecos estará, a partir do dia 31 de Março de 2023, aberto ao almoço em período alargado, aceitando reservas entre as 12h30 e as 17h00. A equipa da Casa dos Ecos recomenda reservar mesa antecipadamente, através do endereço www.casa-dos-ecos.com ou do número de telefone 935452975.
Milhares de garrafas de espumante apreendidas na Bairrada pela ASAE
Para ser comercializado com certificação “Vinho Espumante de Qualidade”, o espumante tem, obrigatoriamente, de cumprir com determinadas regras plasmadas na legislação específica em vigor, como a duração mínima das fermentações e dos estágios, por exemplo, consoante o processo de produção. Segundo comunicou a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), em comunicado lançado ontem, foram […]
Para ser comercializado com certificação “Vinho Espumante de Qualidade”, o espumante tem, obrigatoriamente, de cumprir com determinadas regras plasmadas na legislação específica em vigor, como a duração mínima das fermentações e dos estágios, por exemplo, consoante o processo de produção.
Segundo comunicou a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), em comunicado lançado ontem, foram apreendidas por esta entidade 10854 garrafas de espumante na região da Bairrada, prontas a entrar no mercado e rotuladas falsamente como “Vinho Espumante de Qualidade”, nas instalações de um agente económico especializado que, alegadamente, não cumpriu as regras de produção adequadas à certificação em causa, nomeadamente “sem que o processo de elaboração do vinho tivesse sido superior a 90 dias, tal como determina a legislação em vigor”, escreve a ASAE. O valor destas garrafas totalizava 25940 euros.
Ainda de acordo com a ASAE, “em consequência, foi instaurado o respectivo processo de contra-ordenação por ter engarrafado e rotulado vinho como se tratasse de vinho espumante de qualidade e foi ainda notificado para retirar do circuito comercial o vinho espumante que já havia comercializado naquelas circunstâncias, sob pena de incorrer em crime de desobediência”.
Ainda não foi possível, à Grandes Escolhas, apurar o agente económico visado.
Ribeiro & Moser: Pedro Ribeiro e Lenz Moser criam projecto de vinhos inédito
Com foco nos vinhos brancos portugueses, dois enólogos de origens muito diferentes — Pedro Ribeiro, da Herdade do Rocim (à direita na foto), e Lenz Moser, da quinta geração da dinastia vinícola austríaca com o mesmo nome — acabam de lançar o projecto Ribeiro & Moser. A estreia desta aventura, com, segundo os próprios, uma […]
Com foco nos vinhos brancos portugueses, dois enólogos de origens muito diferentes — Pedro Ribeiro, da Herdade do Rocim (à direita na foto), e Lenz Moser, da quinta geração da dinastia vinícola austríaca com o mesmo nome — acabam de lançar o projecto Ribeiro & Moser.
A estreia desta aventura, com, segundo os próprios, uma grande componente ecológica e de preocupação ambiental, faz-se com um Arinto, vindo da Herdade do Rocim, na sub-região alentejana da Vidigueira. O Ribeiro & Moser Arinto 2022 é, de acordo com o comunicado de lançamento, “um vinho naturalmente ácido, mas cuja vinificação e estágio equilibrou todo o conjunto, um blend perfeito que exprime o estilo individual de cada um dos enólogos e a visão que têm da casta”.
Pedro Ribeiro, enólogo e administrador do Rocim, comenta: “Portugal é reconhecido pelos extraordinários vinhos tintos, mas no nosso país há excepcionais brancos, muito procurados pela comunidade internacional da área dos vinhos. Arinto é a casta que tem ajudado a que Portugal se distinga nos vinhos brancos, com um grande potencial para colocar os brancos portugueses no mapa internacional e merece, por isso, ser conhecida e apreciada por todos os wine lovers dos vários cantos Mundo. Decidimos, com este projecto, dar o nosso contributo para que esse trabalho aconteça”.
A garrafa “ao contrário da maioria disponível no mercado”, diz a dupla, pesa 420 gramas, um número que os mentores da Ribeiro & Moser consideram importante para “economizar energia e reduzir as emissões”. “A diferença entre uma garrafa de 400 gramas e uma de 570 pode parecer insignificante, mas traz benefícios ambientais significativos. Economizamos energia e matérias-primas, reduzimos as emissões e causamos um impacto positivo no meio ambiente com cada garrafa leve”, explicam os dois enólogos.
O vinho Ribeiro & Moser Arinto branco 2022 está disponível para compra em ribeiro-moser.com.
Bairrada à Mesa e no Copo: Menus especiais entre Aveiro e Coimbra
Começou a Primavera e são muitos os motivos para aproveitar e viajar. A Comissão Vitivinícola da Bairrada e a Associação Rota da Bairrada desafiaram os restaurantes da Região (entre Aveiro e Coimbra) para criarem um motivo adicional de visita à Bairrada. De 24 de Março a 6 de Abril várias são as hipóteses para que […]
Começou a Primavera e são muitos os motivos para aproveitar e viajar. A Comissão Vitivinícola da Bairrada e a Associação Rota da Bairrada desafiaram os restaurantes da Região (entre Aveiro e Coimbra) para criarem um motivo adicional de visita à Bairrada.
De 24 de Março a 6 de Abril várias são as hipóteses para que venha provar as iguarias da região acompanhadas de um copo de vinho (ou espumante) Bairrada ou Beira Atlântico. Leitão à Bairrada, Chanfana, Cabrito ou uma boa Caldeirada de Enguias fazem parte das propostas com que se vai poder deliciar.
É possível descarregar a lista de restaurantes e ementas em www.bairrada.pt, verificar datas e horários, fazer a(s) sua(s) escolha(s), reservar (preferencialmente) e apreciar o que de bom existe para oferecer nestas “Terras de Bem-Viver”. Aproveite e visite a Região, as suas belezas naturais e os seus produtores.
Bairrada à Mesa – Menus Especiais – 2023
Menus de 20€e 35€ em 46 restaurantes da Região.
Data: de 24 de Março a 6 de Abril
Horário: informação disponível em www.bairrada.pt
Provocação de Sabores: Barreiro organiza evento em torno do Bastardinho
“Provocação de Sabores” é o nome do evento que celebra a casta Bastardinho, agora na sua segunda edição, organizado pelo Município do Barreiro e marcado para os dias 6 (15h00-21h00) e 7 de Maio de 2023 (15h00-20h00), no Mercado 1º de Maio. Segundo o organizador, o Provocação de Sabores acontece por inspiração na tradição do […]
“Provocação de Sabores” é o nome do evento que celebra a casta Bastardinho, agora na sua segunda edição, organizado pelo Município do Barreiro e marcado para os dias 6 (15h00-21h00) e 7 de Maio de 2023 (15h00-20h00), no Mercado 1º de Maio.
Segundo o organizador, o Provocação de Sabores acontece por inspiração na tradição do Bastardinho na região: “Na primeira metade do século XIX, mais de um terço do solo do concelho do Barreiro estava cultivado com vinhas, sendo que o destaque da produção vínica foi dado, ao longo dos tempos, pelo vinho Bastardinho, que era bebido nas melhores casas de Lisboa e exportado para muitas cortes europeias”.
A proposta do Município do Barreiro “é provocar os sentidos dos participantes, explorando os produtos apresentados por pequenos produtores de todo o país, que conversarão com os participantes sobre o processo de produção e as peculiaridades de cada vinho”. Haverá, ainda, música, provas comentadas, e outras ofertas gastronómicas.
12 rosés para celebrar a Primavera
Na Grandes Escolhas somos fãs de Rosés e por isso sugerimos 12 vinhos rosados, em diferentes segmentos de preço. Uma forma de dar as boas-vindas à Primavera!
Na Grandes Escolhas somos fãs de Rosés e por isso sugerimos 12 vinhos rosados, em diferentes segmentos de preço. Uma forma de dar as boas-vindas à Primavera!
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Heritage
Rosé - 2021 -
Casal Sta Maria Mar de Rosas
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Mamoré de Borba
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Bacalhôa Vinha dos Frades
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Kompassus Coleção Privada Tête de Cuvée Nature
Rosé - 2017 -
Quinta da Rede
Rosé - 2021 -
Quinta da Alameda
Rosé - 2021 -
São Luiz Winemakers Collection
Rosé - 2021 -
Pousio Selection
Rosé - 2021 -
Manoella
Rosé - 2021 -
Maria Francisca
Rosé - 2021 -
Quanta Terra Phenomena
Rosé - 2021
Caminhos Cruzados usa morcegos na vinha para combater pragas
No âmbito do seu projecto de sustentabilidade e biodiversidade, o produtor Caminhos Cruzados, do Dão, convidou dezenas de crianças de uma escola primária de Nelas — onde se situa a Quinta da Teixuga — a pintar casas para morcegos (na fotografia) que vão ser espalhadas pela propriedade. O objectivo é estimular os morcegos a permanecer […]
No âmbito do seu projecto de sustentabilidade e biodiversidade, o produtor Caminhos Cruzados, do Dão, convidou dezenas de crianças de uma escola primária de Nelas — onde se situa a Quinta da Teixuga — a pintar casas para morcegos (na fotografia) que vão ser espalhadas pela propriedade. O objectivo é estimular os morcegos a permanecer na quinta, no seu habitat, junto das culturas, para que estes ajudem no controlo de pragas
Lígia Santos, directora de sustentabilidade da Caminhos Cruzados, explica que “sendo a dieta do morcego maioritariamente constituída por traças, pretende-se com este projecto reduzir os estragos causados na vinha. Paralelamente, esperamos reduzir a necessidade do uso de pesticidas, pois teremos frutos mais sãos e recuperaremos a vida biológica dos solos e da fauna existente”.
A empresa do Dão tem levado a cabo, nos últimos anos, um programa agroecológico que teve início com a plantação de 105 árvores espalhadas pela Quinta da Teixuga, formando um bosque com 10 espécies diferentes da região, com bagas e frutos que fornecem alimento à avifauna, ao longo de, praticamente, todo o ano. Um bosque que também contou com o envolvimento da comunidade escolar, “tendo em vista sensibilizar as crianças desde tenra idade para a importância da regeneração, preservação e valorização das matas”, comunica o produtor do Dão.
O compromisso ecológico da Caminhos Cruzados tem, além dos morcegos, outros “ajudantes”, como o as ovelhas: “Começámos em 2022 a usar ovelhas certificadas para a produção de Queijo da Serra, para controlar infestantes e promover uma cobertura regenerativa dos solos da vinha, o que trará como resultado uma terra mais fértil e rica em biodiversidade e carbono”, adianta Lígia Santos.
Rui Nabeiro: um ser humano fora do comum
TEXTO: Luís Lopes FOTO: Gonçalo Villaverde/Adega Mayor Aos 91 anos de idade, deixou-nos uma das pessoas mais extraordinárias que conheci ao longo das minhas quase quatro décadas de jornalismo. Das diversas vezes (ainda assim, não tantas quanto desejaria) que com Rui Nabeiro tive ocasião de privar e prolongar a conversa, deixou-me sempre profunda impressão, uma […]
TEXTO: Luís Lopes
FOTO: Gonçalo Villaverde/Adega Mayor
Aos 91 anos de idade, deixou-nos uma das pessoas mais extraordinárias que conheci ao longo das minhas quase quatro décadas de jornalismo. Das diversas vezes (ainda assim, não tantas quanto desejaria) que com Rui Nabeiro tive ocasião de privar e prolongar a conversa, deixou-me sempre profunda impressão, uma impressão nascida da certeza de estar a falar com alguém absolutamente em paz consigo e com o Mundo.
Conhecido, sobretudo, pelo “império de café” que construiu em torno da Delta (marca que tem para mim o apelo emocional de ter sido criada no ano que nasci, 1961), os apreciadores tiveram oportunidade de experienciar os vinhos da família Nabeiro a partir de 2007, com a fundação da Adega Mayor. Em Campo Maior, claro, como não podia deixar de ser.
De origens humildes, aquele que se tornou um dos mais notáveis empresários que Portugal viu nascer, nunca deixou de ser um filho de Campo Maior. E contribuir para a prosperidade desta vila raiana foi certamente um dos seus desígnios de vida. A forte consciência social que sempre o envolveu, a noção de que as pessoas e o seu bem-estar são fundamentais para o sucesso do negócio, caracterizam-no enquanto gestor e empresário. E essa “cultura Nabeiro” passou intocada da Delta para a Adega Mayor e de Rui Nabeiro para sua neta Rita, administradora da vertente vitivinícola do grupo.
O vinho era paixão antiga de Rui Nabeiro. Numa entrevista que me concedeu em 2012 explicou-me o porquê de ter avançado para este sector. “Gostei sempre do campo, da terra. E em Campo Maior existia tradição de os terrenos baldios serem divididos e entregues às pessoas, uma parte para a produção de trigo e cevada, outra para olival e vinha. Quando era miúdo, toda a gente ia para a adega fazer vinho. Havia também a produção de talhas de barro. Mas, gradualmente, foram-se perdendo essas tradições, até desaparecerem, nos anos 60. E eu sempre sonhei, um dia, poder imitar um dos meus avós e fazer um vinho meu”.
Rui Nabeiro fundou a Delta em 1961 e inaugurou a Adega Mayor em 2007
Na verdade, quando Rui Nabeiro decidiu fazer vinho, podia ter escolhido qualquer local do Alentejo para plantar vinha e fazer uma adega. Mas, para ele, só faria sentido se fosse em Campo Maior. Na sua visão, acredito, quase tudo só fazia sentido se fosse em Campo Maior. Perguntei-lhe um dia, não há muitos anos, o que teria acontecido se gostasse de desportos náuticos? Procurava trazer o mar para Campo Maior? Ele sorriu, com aquele sorriso aberto, inconfundível e contagiante, e meneou a cabeça, como que admitindo a possibilidade…
A entrevista de 2012 terminou assim: “Como acha que será recordado daqui a 50 anos?” A resposta diz tudo: “Se eu acabar bem, até ao final da minha vida, talvez venha a ser recordado todos os dias. Pelo menos em Campo Maior. Pois não há ninguém na vila que não tenha um familiar a trabalhar aqui…”.
Senhor Rui Nabeiro, permita-me hoje assegurar o que a modéstia lhe não permitiu na altura. Não apenas em Campo Maior e não apenas junto das muitas famílias que trabalham para as empresas do grupo. Acredito que o seu exemplo de vida vai perdurar no tempo. E que será sempre recordado como um empresário de referência e, sobretudo, um ser humano fora do comum.