Revelados os restaurantes aderentes ao concurso Tejo Gourmet 2022
O Tejo Gourmet 2022, Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo que este ano chega à 10ª edição, já tem definidos os restaurantes nacionais que aderiram à iniciativa. São 63 os espaços — do continente e ilhas — que submeteram os seus menus vínicos à prova, nesta competição promovida pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo […]
O Tejo Gourmet 2022, Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo que este ano chega à 10ª edição, já tem definidos os restaurantes nacionais que aderiram à iniciativa. São 63 os espaços — do continente e ilhas — que submeteram os seus menus vínicos à prova, nesta competição promovida pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e pela Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo.
De 1 de Fevereiro a 31 de Março de 2022, os visitantes destes restaurantes poderão fazer a “Rota do Tejo Gourmet”, para provar e desfrutar dos menus vínicos criados especialmente para o concurso. Cada menu é composto por entrada, prato e sobremesa e, como não podia deixar de ser, é harmonizado, a cada momento, com diferentes Vinhos do Tejo. Para além da avaliação feita pelos comensais, caberá a um painel de jurados, composto por quatro profissionais em cada visita, pontuar a gastronomia, os vinhos e a harmonização. O Tejo Gourmet 2022 premeia “O Melhor Restaurante” em absoluto, assim como as categorias “Melhor Entrada”, “Melhor Prato Principal”, “Melhor Sobremesa”, “Melhor Carta de Vinhos”, “Melhor Promoção”, “Restaurante Revelação”, “Melhor Casa de Petiscos”, “Melhor Cozinha Tradicional”, “Melhor Cozinha de Autor” e “Melhor Cozinha Internacional”. São ainda entregues diplomas de Prata e de Ouro. O anúncio e entrega dos prémios acontecem por ocasião da Gala Vinhos do Tejo, marcada para o dia 28 de Maio de 2022.
Luís de Castro, Presidente da CVR Tejo, afirma: “Estamos bastante satisfeitos com a adesão a esta edição do Tejo Gourmet, que vem confirmar o espaço que este nosso Concurso já ocupa no panorama nacional. Conta já com uma dezena de edições, o que tem, sem dúvida, ajudado a afirmar os Vinhos do Tejo dentro e fora da região. Se na primeira edição aderiram 22 restaurantes, apenas da região dos Vinhos do Tejo, na última, em 2019, o número subiu para 58 e, este ano, para 63 restaurantes, neste que foi salto triplo, a contar da génese”.
Criado em 2010, o Tejo Gourmet começou por ser um concurso de âmbito regional, passando, em 2012, a contemplar os restaurantes de lés-a-lés de Portugal. Esta mudança contribuiu, segundo os organizadores, “para o seu crescimento, quer em qualidade, quer em quantidade, no que diz respeito ao número de restaurantes participantes”.10ª Edição TEJO GOURMET – Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo
Lista dos restaurantes participantes:
• A Casa do Avô (Guia, Albufeira)
• A Lúria (Portela de São Pedro, Tomar)
• A Toca do Coelho (Usseira, Óbidos)
• A Varanda do Parque (Santarém)
• Adega Açoriana – Tapas & Wine House (Pico, Açores)
• Alecrim.com (Funchal, Madeira)
• Almourol Restaurante (Tancos, Vila Nova da Barquinha)
• Amassa (Santarém)
• Atual Restaurante (Silveira, Torres Vedras)
• Aveiramariscos (Aveiras de Cima)
• Beef & Wines (Funchal, Ilha da Madeira)
• Belpaço (Tomar)
• Black Frog Restaurante & Gin House (Santarém)
• Burro Velho (Batalha)
• Café Alentejo (Évora)
• Capriola – Hotel Lusitano (Golegã)
• Casa Chef Victor Felisberto (Alferrarede, Abrantes)
• Casa de Pasto “A Regional Valonguense” (Valongo)
• Chalet Vicente (Funchal, Madeira)
• Clube Naval de São Roque do Pico (Pico, Açores)
• Cordel Maneirista (Coimbra)
• Danidoce Marisqueira (Alpiarça)
• De’gustar (Torres Novas)
• DiGusto (Santarém)
• Dom Joaquim (Évora)
• Dona Laura – Tapas e Vinhos (Évora)
• Genuinu’s (Aveiras de Cima)
• InPar Restaurante by Aroeira Lisbon Hotel (Aroeira, Charneca da Caparica)
• Mãe – Cozinha com Amor (Lisboa)
• Magma (Pico, Açores)
• Magna Carta – Wine & Food (Paredes da Vitória, Pataias)
• Mensa – Hotel Le Malibu Foz (Figueira da Foz)
• No Tacho (Coimbra)
• O Castelo (Belver)
• O Cavalo do Sorraia (Alpiarça)
• O Convite – Dom Gonçalo Hotel Spa (Fátima)
• O Febra (Almeirim)
• O Picadeiro (Tomar)
• O Poço do Zé (Casais de Santa Helena, Caldas da Rainha)
• O Rochedo (Pico, Açores)
• Oh!Vargas (Santarém)
• Palhinhas Gold (Rio Maior)
• Papa Figos (Torres Novas)
• Pátio da Graça (Santarém)
• Petiscaki (Montemor-o-Novo)
• Petrarum Domus Bar Restaurante (Óbidos)
• Pirá Cevicheria (Loulé)
• Praça – Hotel República (Tomar)
• Roots (Torres Vedras)
• Sabores de Az (Funchal, Madeira)
• Stop (Vila Nova da Barquinha)
• Taberna Lusitana (Matosinhos)
• Taberna Portuguesa 1865 (Rio Maior)
• Taberna Zé Cristino (Urqueira, Ourém)
• Tasko d’Adega (Fazendas de Almeirim)
• Taverna 1488 (Constância)
• Taverna Antiqua (Tomar)
• Taxiko Tapas (Funchal, Madeira)
• Triangular – Hamburgueria Artesanal (Évora)
• Villa Lausana (Lousã)
• Vintage (Pombal)
• Wish Restaurante & Sushi (Porto)
Messias lança Porto Colheita 2011 e oferece 15% de desconto em loja
Para assinalar, junto dos seus clientes, o Dia Internacional do Vinho do Porto (27 de Janeiro), a Messias lançou o seu vinho do Porto Colheita 2011 e também uma campanha, que abrange a loja física da Messias na Mealhada e a loja online, de 15% de desconto em qualquer vinho do Porto até Domingo, dia […]
Para assinalar, junto dos seus clientes, o Dia Internacional do Vinho do Porto (27 de Janeiro), a Messias lançou o seu vinho do Porto Colheita 2011 e também uma campanha, que abrange a loja física da Messias na Mealhada e a loja online, de 15% de desconto em qualquer vinho do Porto até Domingo, dia 30 de Janeiro de 2022.
Segundo o produtor, o Messias Porto Colheita 2011 “é um vinho de cor atijolada escura, dotado de aroma complexo onde encontramos frutos secos, toques de bergamota e um odor doce de baunilha. Na boca apresenta-se com uma textura rica onde confirmamos todos os odores, terminando longo e elegante”.
Adicionalmente, a Messias relembra que os leitores da Grandes Escolhas podem visitar a Quinta do Cachão, em Ferradosa do Douro, onde se encontram as vinhas que dão origem a Colheita, e onde podem provar os vinhos directamente dos cascos onde envelhecem.
AESE acolhe seminário “American wine market – Potential for Portugal”
Com o objectivo de dinamizar as relações luso-americanas no sector dos vinhos, a AmCham Portugal – Câmara de Comércio Americana, em colaboração com a AESE Business School e a PwC (enquanto parceiro de “knowledge”) organizaram a iniciativa “American wine market – Potential for Portugal”, um seminário que terá lugar na sede da AESE — Calçada […]
Com o objectivo de dinamizar as relações luso-americanas no sector dos vinhos, a AmCham Portugal – Câmara de Comércio Americana, em colaboração com a AESE Business School e a PwC (enquanto parceiro de “knowledge”) organizaram a iniciativa “American wine market – Potential for Portugal”, um seminário que terá lugar na sede da AESE — Calçada de Palma de Baixo 12, Lisboa — no dia 3 de Fevereiro de 2022.
“Sendo certo que não há receitas simples, nem se trata de identificar caminhos fáceis, este seminário procura proporcionar novos elementos que permitam desenhar uma acção neste mercado mais eficaz e mais eficiente. Para melhorar os resultados actuais ou lançar-se no mercado americano serão apresentadas diversas iniciativas, tanto internas como no âmbito do ecossistema da vinha e do vinho, que foram desenvolvidas com sucesso e podem ser inspiradoras”, explicam os organizadores.
Assim, neste evento serão discutidos casos concretos de exportação para o mercado dos Estados Unidos e serão explorados os resultados completos de um estudo que foi apresentado, resumidamente, em Novembro passado. Em mesa-redonda, conversar-se-á com os protagonistas de outras experiências complementares. “No final do dia de trabalho os participantes estarão em condições de seleccionar, entre as várias acções apresentadas, as que melhor se adaptam aos seus objectivos de curto e médio prazo”, garantem as entidades promotoras.
As inscrições no seminário “American wine market – Potential for Portugal” tem um custo de €90 para membros do Agrupamento de Alumni da AESE; €120 Alumni da AESE e Sócios da AmCham; e €150 para o público em geral. Podem ser feitas AQUI.
O programa completo do “American wine market – Potential for Portugal”:
13:45>14:15
Receção
——
14:15>14:30
Acolhimento e apresentação do plano de trabalho
José Ramalho Fontes, Presidente da AESE
——
14:30>15:15
Trabalho de grupo sobre os casos
——
15:15>16:15
Caso Concha Y Toro
José Ramalho Fontes, Presidente da AESE
——
16:15>17:00
Apresentação do estudo e colóquio
António Rodrigues e João Geirinhas
——
17:00>17:20
Intervalo e café
Casos portugueses
——
17:20>17:35
A promoção da ViniPortugal nos EUA
Frederico Falcão
——
17:35>17:50
José Maria da Fonseca: A escolha do distribuidor
Renata Abreu
——
17:50>18:05
O Grupo Bacalhoa nos EUA: uma visão de conjunto
António Mendonça
——
18:05>18:20
A experiência da Casa Santos Lima
Ricardo Pinto Correia
——
18:20>18:35
Mesa-redonda de fecho
António Martins da Costa
——
19:00
Prova de vinhos
Prémios Grandes Escolhas “Os Melhores do Ano” regressam a 11 de Março
Os Prémios Grandes Escolhas “Os Melhores do Ano” estão de volta, com data marcada para 11 de Março de 2022. Pelo segundo ano consecutivo, a pandemia que nos aflige obriga a Grandes Escolhas a alterar o modelo tradicional da cerimónia de entrega d’Os Melhores do Ano, um acontecimento relevante para todo o sector do Vinho […]
Os Prémios Grandes Escolhas “Os Melhores do Ano” estão de volta, com data marcada para 11 de Março de 2022.
Pelo segundo ano consecutivo, a pandemia que nos aflige obriga a Grandes Escolhas a alterar o modelo tradicional da cerimónia de entrega d’Os Melhores do Ano, um acontecimento relevante para todo o sector do Vinho e da Gastronomia portuguesa. A grande incidência que os especialistas de saúde antecipam ainda decorrer nos próximos tempos, obriga a cautelas especiais para garantir a segurança de todos.
Considerando que é muito importante para o sector e para o mercado manter o anúncio e a entrega destes prestigiados prémios relativos às empresas, instituições e personalidades que mais se distinguiram durante ao no 2021, e com base na experiência bem sucedida do ano passado, em que a transmissão online teve milhares de visualizações, a Grandes Escolhas decidiu este ano adoptar um modelo misto que junta a transmissão em directo à presença de um número limitado de convidados. Desta forma, organização pensa assegurar a dignidade que os distinguidos merecem, salvaguardando a segurança. Quem será o Produtor do ano? E a Empresa? Quem levará o Troféu Viticultura? Qual será o melhor Enoturismo, e quais os Restaurantes distinguidos? E — algo sempre muito esperado — quem serão os Enólogos do ano? Que personalidades deverão ser distinguidas como Senhor do Vinho e o com o Troféu David Lopes Ramos? O sector já começou a fazer as suas apostas…
A entrega dos Prémios Grandes Escolhas “Os Melhores do Ano” será, assim, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, no dia 11 de Março de 2022 (sexta-feira), e a mesma será transmitida em streaming online numa plataforma aberta a todos interessados em assistir. Para além disso, serão convidados a estar presentes todos os premiados, os patrocinadores e representantes das empresas e instituições mais emblemáticas do sector. No final da cerimónia, será servido um cocktail com prova dos muitos dos vinhos premiados, para facilitar os contactos entre os profissionais da fileira do vinho e permitir o convívio responsável. A cerimónia decorrerá a partir das 17:00 horas e terá duração de hora e meia.
Comunicado IVDP: Porto Tawny 10 Anos e 20 Anos alvo de investigação
“O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP), em reação à publicação de notícias sobre o Porto Tawny 10 anos e 20 anos, que foram alvo de investigação pela Universidade de Groningen, vem comunicar o seguinte: Um estudo realizado pela Universidade de Groningen faz crer que certos exemplares de Porto Tawny 10 […]
“O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP), em reação à publicação de notícias sobre o Porto Tawny 10 anos e 20 anos, que foram alvo de investigação pela Universidade de Groningen, vem comunicar o seguinte:
- Um estudo realizado pela Universidade de Groningen faz crer que certos exemplares de Porto Tawny 10 anos e 20 anos que estavam disponíveis no mercado holandês poderiam defraudar o consumidor quanto à idade esperada dos referidos vinhos.
- O IVDP esclarece que o Porto Tawny 10 anos e 20 anos tem um enquadramento legal e regulamentar perfeitamente definido. Assim, para estes vinhos com indicação de idade, o consumidor não deve esperar apenas uma idade de maturação, mas também um conjunto de características organoléticas próprias da idade indicada e do processo de envelhecimento.
- O IVDP reitera que no processo de certificação da denominação de origem protegida (DOP) que realiza são cumpridas escrupulosamente todas as especificações constantes da legislação europeia e específica da DOP Porto.
- O IVDP está atento ao evoluir da ciência e procura transpor para o processo de certificação da DOP Porto que executa o que de mais atual estiver disponível no meio científico.
- O IVDP estabeleceu contacto imediato com a Universidade de Groningen a fim de conhecer detalhes do método utilizado. Da resposta, sem pôr em causa a potencial valia do método e sem questionar o prestígio da referida universidade, ressalva que se trata de um trabalho ainda não publicado em revista científica, não escrutinado por pares, cujo método ainda não foi aprovado internacionalmente pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).
- Dos contactos estabelecidos com a Universidade de Groningen foi aberta a possibilidade de estabelecimento de uma colaboração ativa no campo da análise isotópica, o que poderá vir a complementar o quadro de determinações que o IVDP adota.
- Decorre uma ação de controlo aos vinhos das marcas referidas na notícia em causa, atualmente disponíveis no mercado, das quais se dará conta em próximo comunicado.
- O IVDP lamenta que o estudo publicado refira concretamente a denominação de origem Porto, situação que poderá obrigar o IVDP a atuar judicialmente em conformidade na defesa do prestígio daquele direito de propriedade industrial protegido na União Europeia e internacionalmente.
- O IVDP publicará muito brevemente instruções ao setor produtivo versando a interpretação adequada da regulamentação, sempre no intuito de assegurar que o consumidor de Porto recebe informação rigorosa, clara e verdadeira.”
Sobre este assunto, ler também o editorial de Luís Lopes AQUI.
Fizziologia: a obra de Pedro Guedes que é já uma referência nos espumantes
FIZZIOLOGIA Autor: Pedro Guedes Editora: Agrobook PVP: €32,90 (papel), €23,72 (ebook) Da autoria de Pedro Guedes, enólogo nas Caves Transmontanas (do espumante Vértice) e produtor dos vinhos Fingerprint, o Fizziologia é uma obra de referência absoluta para os profissionais da vinha e do vinho. TEXTO: Luís Lopes Portugal começou a fazer espumantes em 1890, há […]
FIZZIOLOGIA
Autor: Pedro Guedes
Editora: Agrobook
PVP: €32,90 (papel), €23,72 (ebook)
Da autoria de Pedro Guedes, enólogo nas Caves Transmontanas (do espumante Vértice) e produtor dos vinhos Fingerprint, o Fizziologia é uma obra de referência absoluta para os profissionais da vinha e do vinho.
TEXTO: Luís Lopes
Portugal começou a fazer espumantes em 1890, há mais de 130 anos, portanto. Desde então, muitas pessoas neste país dedicaram a sua vida à produção deste vinho tão fascinante e tão complexo. No entanto, a informação científica sobre a produção de espumantes, foi praticamente inexistente até aos primeiros anos do século XXI. Em formato de livro, o trabalho pioneiro foi publicado em 2005 pelo enólogo António Dias Cardoso, que reuniu num pequeno volume, intitulado Tecnologia de Vinhos Espumantes, os textos que usou nos cursos de vinificação ministrados na Estação Vitivinícola da Bairrada, resultando num manual introdutório, em linguagem acessível a profissionais e amadores. O Fizziologia, de Pedro Guedes, tem ambições diferentes. Trata-se de um verdadeiro tratado sobre o vinho espumante, assente num profundo conhecimento da matéria, em muita experimentação e num notável rigor científico. Tudo o que um enólogo precisa saber sobre produção de espumante está ali, ao dispor de quem quiser (e souber) aproveitar.
E isso foi uma das coisas que mais me impressionou quando li esta obra. Num Portugal do vinho onde, apesar da abertura revelada por alguns enólogos das gerações mais recentes, ainda subsiste muita inveja e egoísmo, e se mantém bem viva a atitude de que “o segredo é a alma do negócio”, o Fizziologia de Pedro Guedes é, acima de tudo, uma notável partilha de saber e um gesto de desinteressada generosidade.
Apesar desta ser uma obra para profissionais, li deliciado o Fizziologia. A forma como está escrito e, acima de tudo, sistematizado, abarcando todas as fases da produção de espumante, ajuda muito, bem como o léxico/glossário final. Aprendi muita coisa e essa aprendizagem vai ser-me útil. Fiquei a saber, por exemplo, que uma das características que mais aprecio num espumante de topo, as notas de biscoito, fumo, panificação, decorre de um fenómeno chamado “reacção de Maillard” e percebi porque é que existe nuns vinhos e não noutros.
Uma boa parte do conteúdo do Fizziologia, porém, está fora do meu alcance. Mas mesmo quem, como eu, não sabe o que é a fermentação gliceropirúvica ou a poligalaturonase, pode dele tirar partido. Sobretudo se for um apreciador de espumantes. Para um profissional, e sobretudo para um enólogo que faz ou ambiciona fazer espumantes, o Fizziologia é obrigatório. E vai ser o seu livro de referência, acredito que por algumas décadas.
Quinta da Alorna lança Lutra, uma nova marca
Lutra é a nova marca da Quinta da Alorna, produtor da região do Tejo, sediado em Almeirim. O branco e o tinto Lutra são produzidos, segundo a Quinta da Alorna, com castas tradicionais, e têm origem numa viticultura sustentável. “Destinado a um público mais jovem, o LUTRA pretende trazer jovialidade e irreverência ao projeto Quinta […]
Lutra é a nova marca da Quinta da Alorna, produtor da região do Tejo, sediado em Almeirim.
O branco e o tinto Lutra são produzidos, segundo a Quinta da Alorna, com castas tradicionais, e têm origem numa viticultura sustentável. “Destinado a um público mais jovem, o LUTRA pretende trazer jovialidade e irreverência ao projeto Quinta da Alorna. É um vinho descomplicado que pretende ser desfrutado em diferentes momentos de consumo, perfeito para quem gosta de novas tendências e valoriza a experimentação de novos produtos”, explica o produtor. Adicionalmente, Lutra é também nome da Lontra Europeia, “uma espécie ameaçada a nível global, e Portugal é um dos poucos países onde a Lutra ainda encontra condições para viver sem inspirar preocupação, sendo o Rio Tejo o habitat com maior abundância”. Assim, esta marca é também uma homenagem e uma chamada de atenção para a preservação do rio Tejo.
Os Lutra branco e tinto (€3,99) estão à venda nas grandes superfícies, tais como Modelo e Continente, Pingo Doce, Jumbo, Intermarché e E.Leclerc, bem como na loja da Quinta da Alorna, em Almeirim.
José Maria da Fonseca é o primeiro produtor português com certificação FAIR’N GREEN
FAIR’N GREEN é uma certificação de sustentabilidade e a José Maria da Fonseca é a primeira empresa de vinho portuguesa a recebê-la para um dos seus produtos. Esta certificação começou com um projecto para produtores de vinho alemães, em 2013, mas já certificou quase 100 empresas em 7 países. A primeira referência da José Maria […]
FAIR’N GREEN é uma certificação de sustentabilidade e a José Maria da Fonseca é a primeira empresa de vinho portuguesa a recebê-la para um dos seus produtos. Esta certificação começou com um projecto para produtores de vinho alemães, em 2013, mas já certificou quase 100 empresas em 7 países.
A primeira referência da José Maria da Fonseca a integrar a certificação FAIR’N GREEN é um dos seus vinhos mais emblemáticos, o Periquita Reserva, cuja produção anual é de cerca de um milhão de litros.
António Soares Franco, presidente da empresa produtora, afirma: “A sustentabilidade faz parte do DNA da José Maria da Fonseca há várias décadas. Por ser uma empresa de sete gerações, vemos a sustentabilidade como a única forma de as próximas gerações da família terem uma empresa viável e gerida com responsabilidade nas áreas de meio ambiente, social e económica. Com base na nossa filosofia, era lógico expandirmos para uma certificação de sustentabilidade holística, que nos ajuda a melhorar sistematicamente ao longo do tempo”.
Por sua vez, Keith Ulrich, fundador e presidente do conselho da associação FAIR’N GREEN, declara: “Damos as boas-vindas ao nosso primeiro membro português. Somos uma rede crescente de produtores de vinho inovadores e dinâmicos que não quer somente esperar pelas decisões políticas para dar os próximos passos, mas que quer ajudar a transformar a viticultura, de forma a que esta se torne mais sustentável a partir de dentro. A beleza de trabalhar com todos os tipos de empresas em várias regiões e países é que podemos realmente criar novos conhecimentos: as pequenas empresas costumam ser altamente inovadoras, as grandes empresas podem trazer inovações em escala. Acreditamos firmemente que a nossa abordagem orientada para consultoria trará os melhores efeitos no longo prazo. Estamos empenhados em contribuir para a mudança no mundo real, não apenas em validar pontos de uma checklist”.
No âmbito das suas políticas e práticas sustentáveis, a José Maria da Fonseca instalou recentemente um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo, na Quinta da Bassaqueira, em Vila Nogueira de Azeitão, que, segundo a própria, irá permitir uma poupança energética de 38%. Implementado e gerido pela ENGIE Hemera, “este sistema irá também evitar a emissão de 250 toneladas de CO² por ano, que equivalem a 55 hectares de floresta ou à retirada de 139 carros da estrada por ano”.