Quinta da Pacheca brilha nos prémios Best of Wine Tourism

O complexo enoturístico da Quinta da Pacheca, em pleno Douro vinhateiro, é o vencedor absoluto português dos prémios «Best of Wine Tourism 2020», uma competição a nível mundial promovida pela “Rede de Capitais de Grandes Vinhedos – Great Wine Capitals Global Network”. O prémio foi atribuído pelo júri internacional, numa cerimónia que teve lugar na […]

O complexo enoturístico da Quinta da Pacheca, em pleno Douro vinhateiro, é o vencedor absoluto português dos prémios «Best of Wine Tourism 2020», uma competição a nível mundial promovida pela “Rede de Capitais de Grandes Vinhedos – Great Wine Capitals Global Network”.

O prémio foi atribuído pelo júri internacional, numa cerimónia que teve lugar na cidade francesa de Bordéus, seguindo-se agora a etapa da eleição do preferido do público, cuja votação termina a 21 de Novembro.

O projecto enoturístico da empresa conheceu um impulso maior em 2018, com a inauguração dos wine barrels, suites em forma de pipos gigantes, que são já um ex-libris na oferta de estadia na região. Dentro de poucos meses, a Quinta da Pacheca estará equipada com uma nova ala do actual The Wine House Hotel, dotada de mais 24 quartos. Completarão a oferta um spa com tratamentos de vinoterapia, uma piscina exterior, um novo restaurante e uma nova sala de provas, com maior capacidade de lotação.

Revolução mecânica no Douro?

Máquina de vindimar no Douro, na Symington Family Estates

Já não é segredo para ninguém que o Douro está a viver gravíssimos problemas de mão-de-obra, especialmente na altura da vindima. Aos nossos ouvidos têm chegado toda a espécie de histórias dramáticas de produtores que adiantam ou atrasam a vindima porque não têm outra solução, afectando assim a potencial qualidade das uvas e do vinho […]

Já não é segredo para ninguém que o Douro está a viver gravíssimos problemas de mão-de-obra, especialmente na altura da vindima. Aos nossos ouvidos têm chegado toda a espécie de histórias dramáticas de produtores que adiantam ou atrasam a vindima porque não têm outra solução, afectando assim a potencial qualidade das uvas e do vinho daí resultante. Apesar de ter tido uma produção bem superior aos anos de 2017 e 2018, o ano de 2019 até que nem foi muito madrasto neste sentido, porque correu seco e com menos calor do que o normal. Em muitos casos, uma diferença de uma semana na vindima podia até nem ser dramática, mesmo considerando a desidratação dos cachos. Mas basta que existam nesta altura calores anormais ou chuvas ininterruptas e o cenário muda drasticamente: ou se colhem uvas em passa ou podres. Nenhuma faz bons vinhos.
Cada vez há menos mão-de-obra local, que coincide com uma redução significativa da população activa no Douro. Por isso, muito se tem falado em soluções alternativas, como trazer pessoal estrangeiro em grande quantidade, incluindo de países fora da Europa. Mas não é a solução mais fácil, nem será a mais barata. E tem outras complicações, sociais e políticas, por exemplo.
A outra alternativa está na mecanização da vindima, um projecto até há pouco impossível pela morfologia do terreno do Douro, com enormes inclinações equipadas de socalcos ou patamares, e, nos dois casos, bardos estreitos. Mesmo nas vinhas ao alto, as inclinações são enormes.

A máquina Hoffmann, com e sem o acessório de vindimar.
A máquina Hoffmann, com e sem o acessório de vindimar.

Iniciativa portuguesa, engenharia alemã
Pois bem, a situação está a mudar, pelas mãos do maior proprietário de vinhas no Douro, a Symington Family Estates. Com mais de dois mil hectares de terra e mais de mil hectares de videiras, a Symington cedo acreditou que a solução teria de passar pela mecanização. Iniciou assim um projecto apoiado pelo programa comunitário ProDeR, em conjunto com mais instituições, como a Universidade de Trás-os-Montes e, como parceiro tecnológico, a empresa alemã CH Engineering. Esta última foi a responsável pelo desenvolvimento do acessório de vindima para uma máquina-base já existente. A máquina base é da empresa alemã Hoffmann Landmaschinen e daí ao máquina ser considerada até agora com o nome Symington-Hoffmann.
A máquina tem lagartas, assegurando assim boa tracção e muita estabilidade, estando garantida para operar em vinhas ao alto com grandes inclinações, até aos 75%! O projecto para a criação do acessório para vindimar nasceu há sete anos. A máquina daí resultante teve depois quatro anos de desenvolvimento e testes. Os últimos resultados são muito bons, como nos disse Charles Symington, o director de produção da casa duriense: “a máquina de vindimar (…) teve um bom desempenho nos patamares em várias das nossas quintas e excedeu mesmo as nossas expectativas”.
Em 2017, por exemplo, a máquina colheu em pouco mais de 4 horas, 4,2 toneladas de uvas. O que dará um rendimento aproximado de 10 toneladas por 8 horas de trabalho. Nada mau, considerando que pode trabalhar a qualquer altura, incluindo à noite. Contudo, não foi ainda testada nestas circunstâncias. A máquina só colhe os cachos, deixando na videira o engaço e as uvas verdes e desidratadas. O depósito para as uvas leva 660 litros.

Muitas perguntas na viticultura duriense?
Muitos viticultores durienses preparam já certamente um rol de perguntas. Neste sentido, Charles disse-nos que a Symington irá “partilhar os resultados dos nossos ensaios e daremos apoio a todas as instituições envolvidas na procura de soluções para a região”. Um primeiro estudo foi já apresentado num simpósio, em 2018. Para além do custo, a maior desvantagem desta máquina vai para a impossibilidade de trabalhar com as vinhas velhas, especialmente porque a idade das plantas condiciona, disse-nos Pedro Leal da Costa (da viticultura da Symington) “a forma de condução e resistências dos materiais lenhosos”. Por outro lado, mesmo as vinhas mais novas precisam de alguma adaptação para se conseguir maximizar a eficácia da máquina; falamos não só da condução das videiras como no acessos aos bardos. A largura mínima na entrelinha, por exemplo, não pode ser inferior a 2 metros.
Finalmente, há a questão do preço. Algumas casas terão capacidade para adquirir estas máquinas, como a Symington já fez, por exemplo, mas, estamos em crer, a maioria irá parar às mãos de empresas de prestação de serviços, que formarão o seu próprio pessoal para as manobrar. Como acontece, aliás, pelo resto do país.
Não conseguimos saber preços, mas a máquina está já em produção na Alemanha. Em Portugal, é a Jopauto a comercializar e dar assistência.
Máquina de vindimar Symington-Hoffmann

E a qualidade do vinho vai ser afectada?
Para o consumidor enófilo, a maior preocupação vai para a qualidade do vinho. Ora, neste aspecto, a máquina também pode ter vantagens. Em primeiro lugar, diz ainda Charles Symington, “provas cegas comparativas de vinhos produzidos a partir de uvas vindimadas à mão e vindimadas mecanicamente revelam que a qualidade é idêntica”. Mas onde a máquina pode fazer toda a diferença é na disponibilidade de vindima: “a máquina de vindimar permite uma maior flexibilidade em colher as uvas no momento mais indicado, sem estar dependente da logística cada vez mais complexa de reunir grupos de vindimadores, cada vez mais escassos. A capacidade de respondermos rapidamente às condições na vinha permite-nos correr mais riscos no sentido de elevar ainda mais a fasquia da qualidade”, revela ainda Charles Symington. E termina: “acreditamos ter encontrado uma solução viável para uma das grandes questões que confrontam o futuro da nossa região”. (texto de António Falcão. Fotos cortesia Symington Family Estates)

Vinhos de Portugal marcam presença em Munique

De 8 a 10 de Novembro, a ViniPortugal lidera a comitiva nacional que vai participar na Forum Vini, uma feira vínica internacional que tem lugar em Munique. O objectivo é dar a conhecer vinhos portugueses de qualidade junto dos 9500 visitantes esperados no evento, onde se incluem profissionais do sector e comunicação social. A Alemanha […]

De 8 a 10 de Novembro, a ViniPortugal lidera a comitiva nacional que vai participar na Forum Vini, uma feira vínica internacional que tem lugar em Munique. O objectivo é dar a conhecer vinhos portugueses de qualidade junto dos 9500 visitantes esperados no evento, onde se incluem profissionais do sector e comunicação social. A Alemanha é um dos principais mercados tradicionais de vinhos tranquilos e um dos destinos prioritários na estratégia de promoção da marca “Wines of Portugal”.

Adega Ponte Lima, Casa Santos Lima, Esporão, Filipe Palhoça Wines, Juliana Kelman Wines, Quinta do Paral, Casa Romana Vini, Monte da Ravasqueira e Wines and Winemakers by Saven formam a representação portuguesa no evento.

Os visitantes poderão saber mais sobre a realidade vitivinícola nacional participando em dois seminários, conduzidos por David Schwarzwalder, jornalista e especialista em vinhos: “Lisbon and the surrounding wine regions”, no dia 8, e “Portugal’s complex white wine world”, no dia 9 de Novembro.

AdegaMãe lança projecto de valorização para jovens reclusos

A AdegaMãe e o EPL – Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens) – estabeleceram uma parceria de valorização de competências profissionais para jovens reclusos, na área da viticultura e da produção de vinho, que se traduz igualmente no lançamento de uma nova marca de vinhos no mercado. Os vinhos Inclusus, colheitas Tinto e Branco, já estão […]

A AdegaMãe e o EPL – Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens) – estabeleceram uma parceria de valorização de competências profissionais para jovens reclusos, na área da viticultura e da produção de vinho, que se traduz igualmente no lançamento de uma nova marca de vinhos no mercado. Os vinhos Inclusus, colheitas Tinto e Branco, já estão disponíveis para os consumidores e são o resultado deste projecto que visa potenciar ferramentas de reinserção social. Desde a viticultura e vindima até ao trabalho final de adega, o processo produtivo destes vinhos conta com o empenho dos jovens reclusos.

O Projecto Inclusus arrancou com a vindima de 2018, quando foram colhidas as uvas que deram origem aos primeiros vinhos agora colocados no mercado. A vindima 2019 também já foi realizada, precisamente na Quinta Lagar D’El Rei, uma área sob administração do EPL, onde se encontram 3,6 hectares de vinha em produção. Das cerca de 17 toneladas de uvas colhidas, 9 destinam-se à vinificação na AdegaMãe, em Torres Vedras, dando origem a 8 mil garrafas. Numa primeira fase, os vinhos estão disponíveis para venda nas lojas da AdegaMãe, no Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), bem como nas lojas Boa Vizinhança, no Rato, e na loja CVR Lisboa, no Mercado da Ribeira, em Lisboa.

“Este é um projecto de grande valor simbólico para nós. É um orgulho para a AdegaMãe estar associada ao EPL e contribuir para o sucesso de todo o trabalho de reinserção social que tem vindo a ser desenvolvido. Para além de toda a colaboração no processo produtivo, o lançamento desta nova marca de vinhos, Inclusus, é, por si só, um importante alerta para todas as questões relacionadas com as boas práticas de reinserção social e com o futuro destes jovens”, afirma Bernardo Alves, director-geral da AdegaMãe.

Joana Patuleia, directora deste Estabelecimento Prisional refere que se trata de “uma parceria muito importante para o Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), considerando como pontos fortes a formação profissional na área da vitivinicultura e o aumento dos postos de trabalho, tendo como foco a valorização dos jovens através do trabalho, contribuindo assim para o êxito da sua reinserção social”.

Os vinhos, já no mercado, têm um preço de €3,99, sendo o tinto feito de Castelão e Aragonez e o branco de Fernão Pires e Arinto.

Comissão Europeia criou um Observatório do Mercado do Vinho

site do Observatório do Mercado do Vinho da CEE

Já existem vários observatórios na Comissão Europeia para produtos agrícolas (como horto frutícolas, açúcar, carne e leite, entre outros). Pois bem, agora chegou a vez do vinho, oficialmente inaugurado dia 4 de Novembro. O início do Observatório do Mercado do Vinho foi marcado por uma reunião que definiu quais os objectivos deste organismo, que começa […]

Já existem vários observatórios na Comissão Europeia para produtos agrícolas (como horto frutícolas, açúcar, carne e leite, entre outros). Pois bem, agora chegou a vez do vinho, oficialmente inaugurado dia 4 de Novembro.
O início do Observatório do Mercado do Vinho foi marcado por uma reunião que definiu quais os objectivos deste organismo, que começa por proporcionar relatórios de curto prazo e trazer mais transparência a um sector muito importante para a agricultura da União Europeia. De facto, a EU é de longe o maior produtor de vinho do mundo, sendo responsável por 65% da produção mundial e 70% das exportações.
O Observatório do Mercado do Vinho ficará responsável por fornecer um conjunto de dados de mercado, incluindo produções, preços, e dados do comércio. E fá-lo-á com regularidade, tal como será regular nos relatórios de mercado e de expectativas a curto e médio prazo. Outra das suas funções será a realização de reuniões regulares com peritos, para discutir a situação do mercado.
O Observatório irá trabalhar com todos os tipos de vinho e com todos os tipos de indicação geográfica protegidas.
A Comissão Europeia tem criado estes observatórios para ajudar o sector agrícola a fazer frente com maior eficácia à volatilidade dos mercados. E, ao mesmo tempo, garante uma maior transparência em cada sector agrícola.

Novas provas de que o vinho protege contra a doença de Alzheimer

O grupo de investigação de Neuroquímica da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM) demonstrou que o resveratrol, molécula existente em alguns alimentos como a uva tinta, poderá ter um efeito neuroprotector face a doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. A notícia veio do site espanhol Mercados del Vino y de la Distribución e refere que o resveratrol […]

O grupo de investigação de Neuroquímica da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM) demonstrou que o resveratrol, molécula existente em alguns alimentos como a uva tinta, poderá ter um efeito neuroprotector face a doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. A notícia veio do site espanhol Mercados del Vino y de la Distribución e refere que o resveratrol actua sobre os receptores celulares que recolhem a mensagem dessas moléculas, incluindo a adenosina, que dizem ao cérebro o que ele tem que fazer para executar funções como pensar, falar, compreender, aprender ou memorizar.
Uma das autoras do estudo, Mairena Martín, professora de Bioquímica e Biologia Molecular, explica que “o resveratrol é capaz de actuar no cérebro de forma semelhante às moléculas mensageiras naturais da célula”, e acredita que ele pode “contribuir para aliviar o efeito da degeneração celular e morte que ocorre em neurónios cerebrais de pessoas com doença de Alzheimer”.
Um primeiro estudo de amostras de cérebro pós-morte de pacientes que morreram com a doença de Alzheimer mostrou deficiências na adenosina e os seus receptores celulares. Actualmente, no estudo elaborado com a colaboração das universidades Pompeu Fabra e Autonome de Barcelona, observou-se que o resveratrol poderia prevenir tal alteração e, portanto, contribuir para o não desenvolvimento da doença de Alzheimer. Este estudo foi publicado na revista científica Free Radical Biology & Medicine.
Mairena Martín afirma que “o vinho tinto é rico em moléculas com efeito antioxidante, entre eles polifenóis, de que faz parte o resveratrol”. Além disso, a investigadora explica que estas moléculas “diminuem, e até bloqueiam, o stress oxidativo que está relacionado com muitas patologias, incluindo cardiovasculares, neurodegenerativas ou cancro. Por tudo isso, um consumo moderado de vinho tem sido considerado saudável e faz parte da chamada Dieta Mediterrânica”.
Existem inúmeros estudos publicados sobre os efeitoos do resveratrol, mostrando o papel do vinho tinto contra as doenças coronárias. Neste aspecto, afirma o estudo, “o resveratrol confirmou-se como cardioprotector, quimiopreventivo e quimioterapêutico, bem como um composto neuroprotector”, afirma também o estudo. (texto de António Falcão)

Vinhos da Viborel na Web Summit

Web Summit 2019

A distribuidora Viborel associou-se ao Web Summit como única parceira de vinhos deste evento tecnológico, através da Kofler. A Viborel estará presente com produtores como a Bacalhôa, Adega de Favaios e Fundação Eugénio de Almeida. Os vinhos da Viborel estarão presentes em três espaços distintos desta Cimeira Tecnológica. Na zona “Hospitality”, um local destinado apenas […]

A distribuidora Viborel associou-se ao Web Summit como única parceira de vinhos deste evento tecnológico, através da Kofler. A Viborel estará presente com produtores como a Bacalhôa, Adega de Favaios e Fundação Eugénio de Almeida.
Os vinhos da Viborel estarão presentes em três espaços distintos desta Cimeira Tecnológica. Na zona “Hospitality”, um local destinado apenas aos jantares, a distribuidora marcará presença com a marca EA – branco, tinto e rosé da Fundação Eugénio de Almeida.
Na Street Food, a Viborel distribuirá Encosta de Favaios, branco e tinto, da Adega de Favaios. Uma área que se estima que servirá cerca de 45 mil pessoas por dia.
À semelhança do que aconteceu no Rock In Rio, a distribuidora terá o espaço Viborel Wine Experience, com vinhos do Alentejo, Península de Setúbal e Douro, nomeadamente Cartuxa, Dom Martinho, Quinta do Carmo, Serras de Azeitão, Casa Velha e outros. Para “casar” com estes vinhos portugueses, a Viborel fechou um acordo com a marca de porco preto ibérico – Pata Negra.
Para esta edição de 2019, que arrancou hoje e se prolonga até quinta-feira, dia 7, esperam-se mais de 70 mil pessoas, 2150 startups e 239 parceiros. A dimensão do evento e o número de participantes tem vindo a crescer gradualmente.
A Web Summit contribui para que Portugal se posicione como um país de referência no sector da tecnologia, trazendo, para além da promoção turística e das receitas, empreendedores, investidores e outras figuras de relevo ao país.

Sandeman Vintage 2017 no primeiro lugar da Wine Enthusiast

Wine Enthusiast top 100 Cellar Selections

A lista Top 100 Cellar Selections da revista americana Wine Enthusiast consagrou no primeiro lugar o Sandeman Quinta do Seixo Vintage de 2017, marca da Sogrape Vinhos. Este Vinho do Porto não foi aliás, o único presente da magnifica colheita de 2017, já que foi acompanhado de mais três belíssimas edições, da Taylor’s, Vale Meão […]

A lista Top 100 Cellar Selections da revista americana Wine Enthusiast consagrou no primeiro lugar o Sandeman Quinta do Seixo Vintage de 2017, marca da Sogrape Vinhos. Este Vinho do Porto não foi aliás, o único presente da magnifica colheita de 2017, já que foi acompanhado de mais três belíssimas edições, da Taylor’s, Vale Meão e Cockburn’s. No entanto, apenas o Sandeman e o Taylor’s Vargellas Vinha Velha conseguiram a pontuação máxima de 100 pontos. Nesta lista apenas seis outros vinhos o conseguiram, a maioria oriunda de poderosos e influentes châteaux de Bordéus (Pontet-Canet, Palmer, Angélus, Haut-Brion) e da colheita de 2016.
De referir ainda que Portugal colocou 7 vinhos neste top 100, o quarto país com mais entradas. a seguir ao país a jogar em casa (EUA, com 28 entradas), à França (24) e à Itália (17).
Dos 7 vinhos portugueses nesta lista, apenas 3 não eram Porto Vintage: os restantes foram dois tintos do Douro e o único não Douro, um alentejano do Monte da Ravasqueira.
A lista Top 100 Top 100 Cellar Selections está reservada aos vinhos mais ambiciosos, com potencial de guarda. Foi compilada com base nas provas de 2019 por parte do painel de provadores desta revista, que avaliou mais de 10.000 vinhos. Outro dos rankings já divulgado foi o dos Best Buys, como a Grandes Escolhas noticiou.
Os vinhos foram provados por Roger Voss, o responsável pela prova de vinhos de Portugal e grande parte da França na Wine Enthusiast. (texto de António Falcão)

AS CLASSIFICAÇÕES DOS PORTUGUESES
1º   Sandeman Quinta do Seixo Porto Vintage 2017 (100 pontos)
13º Taylor Vargellas Vinha Velha Porto Vintage 2017 (100 pontos)
36º Quinta do Vale Meão Porto Vintage 2017 (96 pontos)
38º Quinta da Romaneira Douro Reserva tinto 2016 (95 pontos)
40º Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs Reg. Alentejano tinto 2015 (94 pontos)
43º Cockburn’s Porto Vintage 2017 (96 pontos)
64º La Rosa Douro Reserva tinto 2016 (94 pontos)

Monte Velho ganha edição limitada Altitude

Como o nome sugere, esta nova edição limitada Monte Velho Altitude tinto 2018 provém de vinhas plantadas em cotas altas, até 600 metros, na Serra de São Mamede, em Portalegre, no Alto Alentejo. Segundo a enóloga Sandra Alves, do Esporão, “O Monte Velho Altitude é um vinho mais fresco, elegante e com a marca clara […]

Como o nome sugere, esta nova edição limitada Monte Velho Altitude tinto 2018 provém de vinhas plantadas em cotas altas, até 600 metros, na Serra de São Mamede, em Portalegre, no Alto Alentejo.

Segundo a enóloga Sandra Alves, do Esporão, “O Monte Velho Altitude é um vinho mais fresco, elegante e com a marca clara da viticultura do lugar, marcado por solos predominantemente graníticos e intercalados com manchas de xisto”.

Cada garrafa do Monte Velho Altitude é numerada e a sua venda será exclusiva, estando disponível apenas nas lojas Pingo Doce e nas Lojas do Esporão (Herdade do Esporão, Quinta dos Murças e Esporão no Porto), com um p.v.p. de €5,99.

Dom Pérignon lança Edição Limitada Lenny Kravitz

Um ano depois da Dom Pérignon nomear Lenny Kravitz como director criativo, é lançada uma edição exclusiva e limitada do Champagne Dom Pérignon Vintage 2008, com a assinatura do artista. A Portugal, chegam apenas 150 garrafas, disponíveis Club do Gourmet do Corte Inglés por €199. Lenny Kravitz (e o seu estúdio Kravitz Design) aprimorou o […]

Um ano depois da Dom Pérignon nomear Lenny Kravitz como director criativo, é lançada uma edição exclusiva e limitada do Champagne Dom Pérignon Vintage 2008, com a assinatura do artista. A Portugal, chegam apenas 150 garrafas, disponíveis Club do Gourmet do Corte Inglés por €199. Lenny Kravitz (e o seu estúdio Kravitz Design) aprimorou o icónico rótulo, através da manufactura de ourives, tendo o escudo sido trabalhado com metal martelado.

O músico tem já um longo relacionamento com a Maison Dom Pérignon. Verdadeiro conhecedor das bolhinhas desta casa, é também amigo do chefe de cave, Richard Geoffroy. Após várias trocas criativas, esta colaboração com a Maison é, acima de tudo, uma história de amizade autêntica.