Exportações para fora UE sobem um milhão de litros em Setúbal

Os produtores da Península de Setúbal exportaram nos primeiros nove meses deste ano um total de 3,729 milhões de litros de vinho para países terceiros, ou seja, fora da União Europeia (UE). Este total representa um crescimento de 45 por cento (mais de um milhão de litros) face ao mesmo período de 2016. A recuperação […]
Os produtores da Península de Setúbal exportaram nos primeiros nove meses deste ano um total de 3,729 milhões de litros de vinho para países terceiros, ou seja, fora da União Europeia (UE). Este total representa um crescimento de 45 por cento (mais de um milhão de litros) face ao mesmo período de 2016.
A recuperação do mercado angolano (uma subida explosiva de 371,5%, depois da grande quebra em anos anteriores) e a manutenção da tendência de crescimento de destinos como Brasil (+20,5%), China (+25,2%) e Canadá sustentam as boas notícias. Na lista de principais mercados não-UE dos vinhos da Península de Setúbal aparecem ainda os EUA, a Noruega, o México e o Japão. Em função deste crescimento, a Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) pretende seguir com o investimento nos mercados brasileiro e chinês.
UPS alarga oferta de entrega de bebidas alcoólicas

A UPS expandiu a sua capacidade para expedir álcool, vinho e cerveja para consumidores de todo o mundo. É uma reacção às tendências do mercado: os maiores produtores mundiais estão no continente europeu, mas o consumo interno está a estagnar ou mesmo a baixar, enquanto alguns grandes mercados fora da Europa se mostram em franco […]
A UPS expandiu a sua capacidade para expedir álcool, vinho e cerveja para consumidores de todo o mundo. É uma reacção às tendências do mercado: os maiores produtores mundiais estão no continente europeu, mas o consumo interno está a estagnar ou mesmo a baixar, enquanto alguns grandes mercados fora da Europa se mostram em franco crescimento.
A empresa disponibiliza um serviço de exportação directa de vinho para consumidores de um conjunto de países da União Europeia para a China, Coreia do Sul e Japão, e agora também para o Canadá, República Dominicana, Hong Kong, Índia, Macau, África do Sul, Suíça, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Taiwan e Tailândia.
A UPS fornece embalagens certificadas e seguras, especificamente concebidas para o transporte de garrafas de vinho (até 12 garrafas por caixa para vinhos tranquilos e até seis garrafas para vinhos espumantes), para todos os destinos – podem ser encomendadas através de call-centers da UPS. Os consumidores da União Europeia podem também beneficiar dos serviços de transporte de vinho da UPS e enviar para casa o seu novo vinho favorito descoberto nas férias.
Alicante Bouschet, um herói improvável

A natureza acolhedora dos Portugueses é uma das razões pelas quais têm tanto sucesso na indústria turística por todo o mundo. Talvez o facto de Portugal ter recebido a Alicante Bouschet de braços abertos logo no século XIX se deva a esse espírito hospitaleiro. TEXTO Dirceu Vianna Junior MW A casta é de origem […]
A natureza acolhedora dos Portugueses é uma das razões pelas quais têm tanto sucesso na indústria turística por todo o mundo. Talvez o facto de Portugal ter recebido a Alicante Bouschet de braços abertos logo no século XIX se deva a esse espírito hospitaleiro.
TEXTO Dirceu Vianna Junior MW
A casta é de origem francesa mas foi adoptada e terá adquirido uma alma bem Portuguesa. Pessoas adoptadas podem ter grandes vidas, alcançando os objectivos mais extraordinários, assim retribuindo a confiança neles depositada. Em caso de dúvida basta consultar as autobiografias de celebridades como Marilyn Monroe, John Lennon, Bill Clinton, Steve Jobs ou Nelson Mandela – todos eles foram adoptados.
Livros portugueses do século passado – disponíveis na biblioteca do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) – evidenciam como a Alicante Bouschet, juntamente com outras castas menos conhecidas tais como Aspirant–Bouschet, Carignan Bouschet, Morrastel– Bouschet, já estavam plantadas em Portugal em 1902. A introdução poderá ser atribuída à família Le Cocq de Castelo de Vide. Para além de serem visionários, a família tinha ligações directas com França visto que um dos seus descendentes, João José viveu e estudou em Paris nessa época. Contudo, um dos mais prolíficos enólogos consultores do Alentejo, Paulo Laureano, assim como Júlio Bastos, proprietário da Quinta Dona Maria, acreditam que as primeiras vinhas de Alicante Bouschet terão sido plantadas em Mouchão no final do século XIX pela família Reynolds. Este período coincide com a replantação que teve lugar após a crise da filoxera.
Independentemente da data em que foi introduzida, apenas nos anos 90 do século XX a Alicante Bouschet alcançou o reconhecimento generalizado entre os produtores portugueses, não havendo dúvida que a casta está a compensar quem acreditou no seu potencial. Os resultados de um dos mais conceituados concursos de vinho internacionais, Decanter Wine Awards 2017, revelam que 34 dos 40 vinhos Alicante Bouschet que receberam um prémio foram produzidos em Portugal. A área plantada desta casta tem vindo a aumentar exponencialmente desde os anos 90 e actualmente é de 4,128.39 hectares, de acordo com o presidente do IVV, Frederico Falcão. Alicante Bouschet é a 23ª casta mais plantada no mundo com 38,985 hectares. No seu país de origem tem-se verificado um declínio constante. Em 1958, a Alicante Bouschet cobria 24,168 hectares, sobretudo no Sul de França, mas por volta de 2011 a área de vinha tinha decaído para menos de 4,000 hectares. A casta parece não ter obtido o respeito que merece. Contudo, é interessante ver que o preço de mercado, supostamente, aumenta nas colheitas em que as regiões do Norte produzem uvas com falta de cor. Tal foi confirmado por uma fonte anónima do Sul de França.
Espalhada pelo mundo
Xavier Roger, um dos raros produtores franceses que vinificam Alicante Bouschet como uma monocasta, acredita que é possível atingir bons resultados uma vez que as vinhas actuais são muito velhas. Simplesmente, a grande maioria de produtores não lhe prestam a atenção suficiente, pelo que o vinho acaba quase sempre por ser desperdiçado em lotes sem interesse. Como, devido à idade das vinhas, a produção decresce ao ponto de atingir níveis não rentáveis, os produtores franceses insistem em arrancar as videiras e não as substituir. Este facto não impediu a vinha de se espalhar por outros países como Itália (nomeadamente Sardenha, Córsega, Toscânia, e Calábria), Espanha (Castilla–La Mancha, Galiza e Valencia), Turquia, Hungria, Croácia, Bósnia Herzegovina, Chipre, Israel e Suíça. Também marcou a sua presença no Norte de África assim como em destinos do Novo Mundo como a Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Uruguai e Estados Unidos da América.
Nos Estados Unidos foi intensamente plantada na Califórnia durante a Proibição. A cor intensa foi muito conveniente durante este período, já que permitia a diluição do vinho com água sem quebra da cor original. Nessa altura, as uvas eram transportadas da Califórnia para cidades ao longo da costa Leste, nomeadamente Nova Iorque, onde as casas de leilões funcionavam como centros de distribuição. Consequentemente, aumentou a procura de uvas que conseguiam suportar a viagem, para além das películas espessas e cheias de cor da Alicante Bouschet serem outra vantagem a considerar.
Nos anos 30, Alicante Bouschet era a segunda uva mais plantada na Califórnia chegando a ocupar mais de 15000 hectares, mas tem-se verificado uma forte queda desde então. Hoje ocupa uma área de 382 hectares e o seu legado mais duradouro é o papel secundário que desempenha nos Zinfandel de Vinhas Velhas, em famosos produtores como Ravenswood e Ridge.
Na vinha, as videiras mostram-se vigorosas e tendem a florescer cedo, o que por vezes causa a perda de produção durante as geadas da Primavera. Os viticultores mais preocupados com a qualidade preferem fazer uma poda curta e restringir a produção, que pode atingir os 200 hectolitros por hectare em solos férteis. Quando Henri Bouschet obteve a Alicante Bouschet ao cruzar Grenache com Petit Bouschet vários clones foram desenvolvidos, nomeadamente Clone 1, 2, 5, 6, 7, 12 e 13. Hoje em dia só através de perfis de ADN é que é possível distinguir cada clone e a maioria dos produtores não consegue discernir que clone plantou.
Adaptada a Portugal
O Instituto da Vinha e do Vinho tem feito um trabalho extraordinário na simplificação da nomenclatura das castas em Portugal. A casta é oficialmente conhecida como Alicante Bouschet, embora na Beira ainda haja quem lhe chame, não oficialmente, Sumo Tinto. Fora de Portugal a casta é conhecida por outros nomes, incluindo Garnacha Tintorera ou Tintoreta em Alicante, Dalmantinka na Croácia e Kambusa na Bósnia e Herzegovina.
A Alicante Bouschet dá-se bem em climas quentes, gosta de extensas horas ao sol e amadurece relativamente tarde, de acordo com Júlio Bastos. É capaz de suportar condições de seca bem severas fazendo do Alentejo a região mais privilegiada para produzir esta casta. As folhas suportam o calor mas a fruta tem de ser protegida de forma a evitar danos causados pelo sol, o que tem sido um problema crescente. Paulo Laureano acredita que impor um limite máximo à produção, mantendo-a por volta de 5.5 toneladas por hectare, é crucial para a qualidade global. De acordo com Júlio Bastos, um dos segredos por detrás da Alicante Bouschet é a escolha do local, particularmente no que diz respeito a condições mais frescas encontradas em altitudes mais elevadas. O momento da vindima é crucial para Júlio Bastos que procura atingir o completo amadurecimento fenólico do bago, evitando assim as notas vegetais e taninos amargos.
Nas adegas, a higiene tem que ser a principal preocupação, especialmente se for usada madeira velha como é o caso de Mouchão. Miguel Ângelo Vicente Almeida, um enólogo português a viver no Sul do Brasil, tem experiência com a Alicante Bouschet plantada há 16 anos perto da fronteira com o Uruguai. Segundo ele, é necessário muito cuidado para controlar os taninos; para além disso a casta é altamente redutora precisando de arejamento intenso durante a vinificação. Júlio Bastos prefere a tradicional vinificação em lagares onde os cachos são sujeitos a pisa a pé, dando dessa forma ao vinho uma maior complexidade geral e mais longevidade. Paulo Laureano avisa que é necessária grande cautela no estágio de forma a monitorizar a acidez volátil e os níveis de sulfuroso livre.
Alicante Bouschet é uma excelente casta para lotear. Para além da cor, ela contribui com volume, estrutura e concentração. Contudo, quando colhida prematuramente, pode ser neutra, com taninos agressivos e pouco apelativa. Quando completamente madura, origina vinhos com uma bela cor, notas de fruta preta, compota, licor, ervas silvestres assim como cacau, chocolate negro e especiarias exóticas, quando estagiada em madeira. Ao envelhecer, pode desenvolver aromas de couro, caça e notas balsâmicas.
A Alicante Bouschet aumenta indubitavelmente a longevidade de um lote. Miguel Ângelo Vicente acredita que como monocasta tem tudo o que um vinho precisa para envelhecer bem: aromas intensos quando atinge a maturação completa, cor profunda, acidez crocante e taninos robustos. Paulo Laureano concorda que a Alicante Bouschet envelhece bem durante décadas, como é confirmado pelo primeiro engarrafamento do Mouchão nos anos 50, que se mantém em boa forma após mais de meio século.
Não resta dúvida que a Alicante Bouschet está bem adaptada a Portugal, onde dá origem a vinhos excepcionais. Ao contrário de Donald Trump, todos estamos conscientes das alterações climáticas. A Alicante Bouschet consegue resistir melhor que muitas outras variedades a condições quentes e áridas. Por estas razões, acredito que a Alicante Bouschet tem futuro não só em Portugal, como no resto do mundo. Os produtores de outros países deveriam estar atentos às potencialidades desta casta, seguindo o exemplo de Portugal. E os produtores portugueses, em geral, deveriam manter a liderança do jogo, aprendendo com os melhores criadores de Alicante Bouschet, que apresento a seguir. Se tal se verificar, tenho a certeza que a Alicante Bouschet terá um futuro auspicioso.
Cacao di Vine com novidades

Os famosos chocolates de vinho deixaram de ser só de vinho. O gin, moda que veio para ficar, marca agora presença no portefólio da Cacao di Vine na forma de Gin Bites. De sabor mais intenso e com um toque de zimbro, os Gin Bites (com P.V.P. médio de 9 euros, por embalagem) são perfeitos […]
Os famosos chocolates de vinho deixaram de ser só de vinho. O gin, moda que veio para ficar, marca agora presença no portefólio da Cacao di Vine na forma de Gin Bites. De sabor mais intenso e com um toque de zimbro, os Gin Bites (com P.V.P. médio de 9 euros, por embalagem) são perfeitos para acompanhar com a própria bebida, ou mesmo a solo.
E para responder às necessidades do canal HORECA, surge o Wine Bar. Imagine entrar num bar de vinhos e poder escolher o chocolate que vai acompanhar a degustação, num escaparate Cacao di Vine. Com preços mais acessíveis e uma nova embalagem, o Wine Bar inclui um sabor inédito no mercado nacional: Jerez.
PrimeDrinks assume distribuição dos vinhos Vale Dona Maria

Os vinhos da Quinta Vale dona Maria passam a ser distribuídos pela PrimeDrinks, empresa que reforça assim a sua oferta de vinhos do Douro e vinhos do Porto na categoria super premium. “É com grande satisfação que passamos a representar uma das marcas mais antigas e de prestígio da região Douro – a Quinta Vale […]
Os vinhos da Quinta Vale dona Maria passam a ser distribuídos pela PrimeDrinks, empresa que reforça assim a sua oferta de vinhos do Douro e vinhos do Porto na categoria super premium.
“É com grande satisfação que passamos a representar uma das marcas mais antigas e de prestígio da região Douro – a Quinta Vale Dona Maria – com um portefólio de vinhos com um perfil único e diferenciador”, comenta Cláudia Portugal, diretora geral da PrimeDrinks.
A Quinta Vale dona Maria, localizada no vale do rio Torto, na região do Douro, tem os seus primeiros registos em 1868. Desde a colheita de 1996 que se dedica à produção de vinhos DOC Douro e Vinhos do Porto, sob a visão de Cristiano van Zeller, representante da 14.ª geração de produtores ligados aos vinhos desta região.
Demolhar bacalhau vai ser mais fácil

Sabia que o processo de demolhar bacalhau salgado seco pode parecer simples, mas não é? Um erro no processo – tempo de demolha, mudanças de água, quantidade de sal… – e a qualidade do fiel amigo vai ficar comprometida na altura do consumo. Para já nem falar da perca de as propriedades nutritivas… Felizmente chegou […]
Sabia que o processo de demolhar bacalhau salgado seco pode parecer simples, mas não é? Um erro no processo – tempo de demolha, mudanças de água, quantidade de sal… – e a qualidade do fiel amigo vai ficar comprometida na altura do consumo. Para já nem falar da perca de as propriedades nutritivas…
Felizmente chegou ajuda, especialmente para quem não é especialista na matéria (que somos quase todos). A ajuda chama-se “O Fiel” e é um dispositivo criado em Portugal por dois cientistas e a Lugrade, empresa especializada neste peixe há 30 anos.
O modo de funcionamento não podia ser mais simples: depois de colocar o bacalhau a demolhar, insere-se uma espécie de sonda na água. Essa sonda comunica, através de um fio, com a unidade central, que vai analisando a temperatura da água e a concentração de sal. Com base nestas informações e alguma parametrização por parte do utilizador (por exº, se quer o bacalhau com pouco, médio ou muito sal), a tal unidade central vai mostrando, através de avisadores luminosos e sonoros, quando é a altura de mudar a água. No final, o aparelho avisa quando o processo está terminado.
O FIEL estará disponível no mercado a partir de Dezembro com um PVP estimado 14,99Euros. Numa primeira fase, a sua venda está disponível no site: www.ofiel.pt, onde podem ser realizadas pré-encomendas, a um preço especial de lançamento de 10,99 Euros.
Aponte o seu browser para https://www.ofiel.pt/ e, já agora, veja o vídeo que lá está.
Portugal com empresas e vinhos no ranking mundial

As listagens “World Ranking Wines and Spirits 2017”, com a hierarquia de vinhos e produtores de vinhos a nível mundial, está quase finalizada. A nível de produtores, Portugal tem a Casa Santos Lima, produtor da região de Lisboa, num honroso segundo lugar. Um pouco mais abaixo está a Sogrape Vinhos, no quinto lugar. A Sogrape, […]
As listagens “World Ranking Wines and Spirits 2017”, com a hierarquia de vinhos e produtores de vinhos a nível mundial, está quase finalizada. A nível de produtores, Portugal tem a Casa Santos Lima, produtor da região de Lisboa, num honroso segundo lugar. Um pouco mais abaixo está a Sogrape Vinhos, no quinto lugar. A Sogrape, refira-se, ocupou a primeira posição no ranking do ano passado. Da lista dos 100 primeiros consta ainda a alentejana Casa Agrícola Alexandre Relvas (Herdade de São Miguel), no 21º lugar, a Sogevinus Fine Wines (Cálem, Burmester, Barros), no 22º lugar, a Coop. Agrícola de Santo Isidro de Pegões (27º), a Casa Ermelinda Freitas (29º), a Dfj Vinhos (45º), Cortes de Cima (65º), Herdade do Esporão (72º) e a Adega Cooperativa do Cartaxo (93º). Ao todo, portanto, Portugal tem 10 produtores de vinho no Top 100 dos produtores mundiais. Não espanta por isso que, em termos de nações, tenha conseguido o 6º lugar, atrás da França, Estados Unidos, Espanha, Itália e Austrália, países com muito maior produção que Portugal. O ano passado, contudo, Portugal estava um lugar acima.
Os vinhos
A nível de vinhos, o tinto Valcatrina 2014, da Casa Santos Lima, ocupou o sexto lugar no ranking e foi considerado o mais premiado no mundo como vinho de lote. Esta colheita está esgotada, infelizmente, e a de 2015 também (ou quase). O segundo luso no ranking (16º lugar) é da mesma empresa e chama-se Colossal Reserva tinto 2014. Da lista com 157 nomes constam ainda 23 outros vinhos portugueses. O ano passado a lista tinha 100 nomes e dela constavam 19 vinhos portugueses. O primeiro vinho português foi da Sogrape, o Tawny Sandeman 40 Years Old (ficou em 7º lugar).
Estes rankings, elaborados pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licorosos, são organizados com base nos resultados dos concursos internacionais de vinhos ocorridos durante o respectivo ano. Quantas mais e melhores medalhas recebem os vinhos de um produtor, mais sobe a posição no ranking desse mesmo produtor. Note-se, contudo, que os concursos não têm todos o mesmo peso.
Ler os resultados com cuidado
É ainda importante levar em conta que, em quantos mais concursos participar, tanto maior a probabilidade de um vinho (e o respectivo produtor) subir neste ranking. Não é assim de estranhar que o produtor mais premiado – da Austrália – tenha enviado vinhos para 44 concursos, mais do dobro do que a Casa Santos Lima, que apenas entrou em 17! Ainda assim, estes dois produtores destacaram-se dos restantes pela quantidade de concursos em que inscreveram os seus vinhos. Só para se fazer uma ideia, a empresa mais ‘participadora’ a seguir entrou em apenas 13 concursos e a grande maioria nem a 10 foi. Poderemos ainda acrescentar que muitos produtores nacionais e internacionais – alguns de grande prestígio – optam por não enviar os seus vinhos para concursos e, como tal, nunca poderão constar destas listas. Sem medo de grandes erros, diremos que os mais caros vinhos do mundo dificilmente (ou nunca) entrarão em concursos internacionais.
Pode consultar todas as listas no site da organização, em http://www.wawwj.com/2017/_SP/index.php
(AF)
Adega do Cantor, no Algarve, à venda por 5,5 milhões de euros

Se tem 5,5 milhões de euros e quer ter uma vinha e adega no Algarve, considere a compra da Adega do Cantor, integrada na Quinta do Miradouro. Esta propriedade pertence ao cantor Cliff Richard e o preço actual é de 5,5 milhões de euros mas já esteve a 9,5 milhões, quando foi posta à venda, […]
Se tem 5,5 milhões de euros e quer ter uma vinha e adega no Algarve, considere a compra da Adega do Cantor, integrada na Quinta do Miradouro. Esta propriedade pertence ao cantor Cliff Richard e o preço actual é de 5,5 milhões de euros mas já esteve a 9,5 milhões, quando foi posta à venda, no início de 2016. O. A propriedade está localizada em Albufeira e possui 12 hectares, incluindo vinha. Do património constam a adega completa, uma loja de vinho e área administrativa e espaços para a equipa. Está ainda incluído no preço duas vivendas, uma com três e a outra com quatro quartos. Um campo de ténis e duas piscinas fazem ainda parte do lote.
Esta quinta foi fundada em 2003 pelo antigo cantor dos The Shadows, agora com 76 anos, em parceria com o casal Nigel and Lesley Birch. Pode ver as especificações completas do negócio no endereço da imobiliária, em http://www.fineandcountry.com/pt/property-for-sale/albufeira/8200/136320