Vieira de Sousa lança Reserva tinto 2011 em garrafão de 5L

Vieira de Sousa

De uma família produtora de vinho na região do Douro há cinco gerações, as jovens irmãs Luísa e Maria Vieira de Sousa estão cada vez mais apostadas em deixar a sua marca na história do sector, também nos vinhos tranquilos DOC Douro. Luísa é enóloga e vive entre vinhas e adegas, em pleno Douro vinhateiro, […]

De uma família produtora de vinho na região do Douro há cinco gerações, as jovens irmãs Luísa e Maria Vieira de Sousa estão cada vez mais apostadas em deixar a sua marca na história do sector, também nos vinhos tranquilos DOC Douro. Luísa é enóloga e vive entre vinhas e adegas, em pleno Douro vinhateiro, acompanhando cada passo da produção. Em conjunto com a sua irmã, responsável pelo marketing e área comercial, decidiram que era chegado o momento de lançar o Vieira de Sousa Reserva tinto 2011 – Edição Especial Garrafão 5L. Um tinto do mítico ano de 2011, com estágio de um ano em barricas de carvalho e de uma década em garrafões de 5L – um formato que apela à tradição, mas inusitado e raro nos dias de hoje, ainda mais para um vinho de categoria premium.

Para a região dos vinhos do Porto e Douro, o ano de 2011 está referenciado como o melhor deste século. Nesse ano, a primavera trouxe consigo frescura e chuva abundante, essenciais para o crescimento saudável das vinhas, enquanto o verão apresentou temperaturas elevadas e um clima seco. Agosto, em particular, destacou-se pela sua intensidade, contribuindo para a maturação uniforme das vinhas da família Vieira de Sousa.

Resultante de um blend e 80% de Touriga Francesa e 20% de Touriga Nacional, com uvas da Quinta da Água Alta, em Gouvinhas, na margem direita do rio Douro, o Vieira de Sousa Reserva tinto 2011 – Edição Especial Garrafão 5L mostrou-se tudo menos um vinho “tranquilo” (nome que se dá aos vinhos de mesa, DOC Douro, por oposição aos fortificados, como é o vinho do Porto). Desde 2013, quando foi engarrafado num grande formato tem sido provado, ano após ano.

O ano de 2023 ditou-lhe uma nova vida: passados 10 de estágio em cave, o Vieira de Sousa Reserva tinto 2011 – Edição Especial Garrafão 5L apresenta uma cor profunda e aromas intensos de fruta e algumas especiarias, revelando estar “pronto” para ser lançado no mercado, a nível nacional e internacional.

Com um packaging irreverente e bastante elegante, desenhado em parceria com o Bisarro Studio, este é um vinho irrepetível e limitado a 150 garrafões, estando, por agora, 50 alocadas ao mercado nacional, com um PVP de €245,00. Um formato que convida, também, a estar a copo em restaurantes e bares de vinho.

Quinta dos Frades fortalece equipa de enologia com Diogo Lopes

Diogo Lopes

Enólogo do Ano 2022 nos prémios anuais da Grandes Escolhas, Diogo Lopes junta-se a Anselmo Mendes na equipa de enologia da Quinta dos Frades, em Folgosa do Douro, Armamar, estando já a coordenar a presente colheita. Aquela que é uma das mais antigas propriedades do Douro dá continuidade ao projecto de marca própria iniciado em […]

Enólogo do Ano 2022 nos prémios anuais da Grandes Escolhas, Diogo Lopes junta-se a Anselmo Mendes na equipa de enologia da Quinta dos Frades, em Folgosa do Douro, Armamar, estando já a coordenar a presente colheita. Aquela que é uma das mais antigas propriedades do Douro dá continuidade ao projecto de marca própria iniciado em 2008, com uma nova etapa de valorização do património de vinhas velhas existente.

“Começámos a engarrafar os primeiros vinhos em 2008 e damos agora um novo passo no sentido de potenciarmos os atributos únicos da propriedade, que acumula uma das principais manchas de vinha velha do Douro, em particular 20 hectares de vinha com mais de 100 anos. Além da Quinta dos Frades, temos ainda a Quinta do Castelo, em Santa Marta de Penaguião, onde fazemos a nossa aposta nos vinhos brancos. A chegada de Diogo Lopes, e a sua ligação especial a Anselmo Mendes, permitir-nos-á dar este novo passo, assegurando a resposta que a nossa história e o nosso património de vinha merecem”, afirma Aquiles Ferreira de Brito, administrador da empresa e bisneto de Delfim Ferreira.

 

 

 

 

Diogo Lopes, vencedor do Prémio Enólogo do Ano 2022 na gala de prémios da Grandes Escolhas.

Vinhos & Sabores recebe Elizabeth Gabay MW

Elizabeth Gabay MW

De nacionalidade norte-americana a viver em Provence, no sul de França, Elizabeth Gabay é Master of Wine desde 1998 e  desenvolve actualmente um grande projecto em torno dos vinhos rosés: “Club Oenologique Premium Rosé Report”. Segundo Elizabeth Gabay MW, “Queremos mostrar ao mundo que o rosé é mais do que uma bebida de piscina – […]

De nacionalidade norte-americana a viver em Provence, no sul de França, Elizabeth Gabay é Master of Wine desde 1998 e  desenvolve actualmente um grande projecto em torno dos vinhos rosés: “Club Oenologique Premium Rosé Report”.

Segundo Elizabeth Gabay MW, “Queremos mostrar ao mundo que o rosé é mais do que uma bebida de piscina – pode ser um grande vinho. Vale a pena prestar atenção ao rosé premium e queremos mostrar o que há de melhor no mundo num relatório para o Club Oenologique”.

No âmbito deste trabalho que está a desenvolver juntamente com o seu filho e sócio Ben Barheim, propõe-se conhecer e testar os melhores vinhos rosés e destacar os 300 melhores rosés premium. Impressionada com a qualidade de alguns rosés portugueses a que teve acesso, Elizabeth Gabay MW e Ben Barheim estarão no evento Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores para conhecer mais a fundo os nossos rosés e trocar impressões com os produtores portugueses.

Falua compra Quinta de S. José e expande-se ao Douro

Falua S. José

A empresa de vinhos Falua — hoje pertencente ao grupo Roullier — acaba de adquirir a maioria do capital da Quinta de S. José, em Ervedosa do Douro, concretizando uma expansão estratégica à região vitivinícola do Douro. A Falua estava já presente nas regiões do Tejo e dos Vinhos Verdes. A Quinta de S. José, […]

A empresa de vinhos Falua — hoje pertencente ao grupo Roullier — acaba de adquirir a maioria do capital da Quinta de S. José, em Ervedosa do Douro, concretizando uma expansão estratégica à região vitivinícola do Douro. A Falua estava já presente nas regiões do Tejo e dos Vinhos Verdes.

A Quinta de S. José, situada na sub-região duriense do Cima Corgo, tem uma área total de 20 hectares, 15 dos quais com vinha — incluindo vinhas velhas — com exposição total a Norte.

O primeiro registo da quinta é de 1892, mas o projecto como o conhecemos foi iniciado pela família de João Brito e Cunha, e desenvolvido pelo enólogo nos últimos anos. João Brito e Cunha continuará ligado à Quinta de S. José, integrando a equipa da Falua.

Para Antonina Barbosa, directora-geral da Falua, “esta aquisição representa não só a expansão da Falua a outras regiões, mas também a aposta reforçada em terroirs diferenciados, que são já imagem de marca do nosso grupo. É com muito entusiasmo que entramos na emblemática região do Douro e abraçamos este novo projecto. Temos um comprometimento com a excelência na viticultura e na enologia, e este é mais um desafio que nos motiva a explorar os vinhos durienses e a sua história, assim como a expandir o nosso know how”.

Graham’s lança Porto LBV 2018 com imagem renovada

Graham's LBV

A Graham’s vai lançar o Porto Late Bottled Vintage (LBV) de 2018 numa nova garrafa, que se distingue pela estrutura elegante e troncocónica. A nova apresentação alinha-se assim com o design dos restantes Portos Ruby premium produzidos pela Graham’s. No âmbito do compromisso da marca com a redução das emissões de carbono, a nova garrafa […]

A Graham’s vai lançar o Porto Late Bottled Vintage (LBV) de 2018 numa nova garrafa, que se distingue pela estrutura elegante e troncocónica. A nova apresentação alinha-se assim com o design dos restantes Portos Ruby premium produzidos pela Graham’s. No âmbito do compromisso da marca com a redução das emissões de carbono, a nova garrafa pesa 450g e é 18% mais leve do que a anterior comercializada pela Graham’s.

A marca renovou, também, o rótulo clássico (em forma de campânula) das garrafas de Porto LBV, inspirando-se nos tubos vibrantes de LBV já comercializados. Disponíveis nos tons de verde, laranja e roxo beringela da Graham’s, os três tubos são criados a partir de papel marmoreado trabalhado à mão, submerso em tinta para atingir padrões e texturas únicas e foram, também, alvo de pequenas alterações, nomeadamente a substituição da base de metal por uma base de cartão, de forma a simplificar o processo de reciclagem.

O Porto Graham’s LBV 2018 nasceu de um ano desafiante na região do Douro. O ciclo de crescimento ficou marcado por condições climáticas contrastantes: um inverno pautado pela seca, chuvas
torrenciais na primavera e ondas de calor em agosto, durante o período final de maturação. Felizmente, as temperaturas mais frescas durante a vindima possibilitaram vinhos equilibrados, com
bons níveis de acidez.

Depois de cinco anos de envelhecimento em balseiros de carvalho, nas Caves Graham’s, o Porto LBV 2018 foi engarrafado e disponibilizado para venda.

 

Grandes Escolhas retoma a parceria com Green Cork no evento VINHOS & SABORES

Sustentabilidade

A Grandes Escolhas, retoma a parceria com a Green Cork, para a edição de 2023 do evento VINHOS & SABORES. O Green Cork já conseguiu reciclar mais de 500 Ton de rolhas de cortiça usadas e já foram plantadas mais 1.400.000 árvores autóctones, contribuindo para uma crescente capacidade instalada de absorção de CO2, assim como […]

A Grandes Escolhas, retoma a parceria com a Green Cork, para a edição de 2023 do evento VINHOS & SABORES.

O Green Cork já conseguiu reciclar mais de 500 Ton de rolhas de cortiça usadas e já foram plantadas mais 1.400.000 árvores autóctones, contribuindo para uma crescente capacidade instalada de absorção de CO2, assim como já foi evitada a emissão de várias Toneladas.

Mas queremos aumentar as rolhas recicladas e árvores plantadas, e por isso contamos com a sua visita e participação. Visite-nos, receba o seu rolhitas e colabore na recolha.

Saiba mais sobre as parcerias do evento Vinhos & Sabores no âmbito da sustentabilidade AQUI.

Vinhos Lello celebraram 110 anos com arte e novo rótulo

Vinhos Lello 110 anos

A Casa Indulgent, no Porto, foi o local escolhido para celebrar os 110 anos da marca de vinhos Lello, criada pela Sociedade dos Vinhos Borges. A ocasião foi comemorada num ambiente repleto de arte e música, com a divulgação da nova imagem do rótulo do vinho tinto Lello. Este foi o primeiro evento que retratou […]

A Casa Indulgent, no Porto, foi o local escolhido para celebrar os 110 anos da marca de vinhos Lello, criada pela Sociedade dos Vinhos Borges. A ocasião foi comemorada num ambiente repleto de arte e música, com a divulgação da nova imagem do rótulo do vinho tinto Lello. Este foi o primeiro evento que retratou um momento emblemático da história da família e, num futuro próximo, serão lançados mais três episódios.

Mário Ferreira foi o pintor convidado para interpretar em tela a personagem principal, desta história intitulada “O início de uma grande jornada”, que narra e perpetua o momento da chegada de Artur Lello à Quinta da Soalheira, no início do século XX.

Artur Lello deixou a sua marca através da aposta na secção de vinhos, em detrimento de outras bebidas que compunham o portefólio da empresa, e da preocupação demonstrada na criação de marcas próprias, sendo que algumas das quais viriam a tornar-se emblemáticas até aos dias de hoje, como o caso da Lello, registada em 1913, um dos primeiros vinhos tranquilos a ser lançado no Douro.

vinhos Mello 110 anos

“Demos início a uma nova jornada com uma linha inspiradora, criativa e única de novos rótulos que transparecem as raízes da história da Borges. Celebramos estes 110 anos com a divulgação da primeira nova imagem, a do Lello Tinto. Este é um dos quatro episódios que serão lançados gradual e individualmente, que retratam momentos emblemáticos da história da família Lello. Um rótulo, uma pintura, uma história, um vinho! Acima de tudo queremos homenagear oito décadas em que a família Lello, mais especificamente Artur e Carlos Lello, desempenharam funções de gerência na Sociedade, durante as quais impulsionaram a expansão da marca, negócio e empresa num percurso distinto, deixando um legado de paixão pelo vinho, dedicação, excelência, bem como uma rica herança cultural!”, explica Ana Montenegro, directora de marketing da JMV – José Maria Vieira.

Português Tiago Macena prestes a tornar-se Master of Wine

Tiago Macena Master Wine

Master of Wine. Um título, um estatuto, que abre portas no sector do vinho um pouco por todo o mundo. Mas tão, tão difícil de atingir que, até agora, todos os portugueses que o tentaram foram obrigados a desistir. O volume de horas (dias, meses, anos) de estudo, o dinheiro para comprar vinhos e viajar […]

Master of Wine. Um título, um estatuto, que abre portas no sector do vinho um pouco por todo o mundo. Mas tão, tão difícil de atingir que, até agora, todos os portugueses que o tentaram foram obrigados a desistir. O volume de horas (dias, meses, anos) de estudo, o dinheiro para comprar vinhos e viajar pelo mundo, a disponibilidade e empenho totais que quase impedem seguir em paralelo uma actividade profissional ou manter uma relação familiar, tudo isso são entraves no caminho de quem ambiciona o título outorgado pelo Institute of Masters of Wine (IMW) e que pouco mais de 400 pessoas possuem (das quais mais de 200 originários do Reino Unido, onde nasceu o conceito).

Tiago Macena está muito próximo de ser o primeiro português a alcançá-lo, após ter hoje, dia 15 de Setembro, recebido a notícia de que passou no exame prático. Conversando com ele, dá para perceber não apenas a emoção pelo feito alcançado mas também o muito que penou para aqui chegar. Tudo começou em 2012, numa master class promovida pela Symington Family Estates, onde esta empresa procurava motivar (e ajudar a financiar) os primeiros passos de um português neste percurso. ”Só nesse momento entendi com alguma clareza o que estava por detrás das famosas letras MW”, diz Tiago. Aceite como estudante no ano lectivo de 2012/2013, transitou em Junho de 2013 para o segundo ano, onde já teve acesso ao famoso “Exame”. Mas logo, em Janeiro de 2014, Tiago Macena percebeu que lhe faltava preparação e, sobretudo, “mundo”, para o nível exigido. Fez uma pausa e prosseguiu a sua actividade como enólogo, na adega de Cantanhede, com Osvaldo Amado.

Passados três anos reformulou a sua vida profissional e passou a trabalhar como enólogo consultor. Então, corria o ano de 2017, pediu a readmissão ao IMW e falou com Dirceu Vianna Junior (colaborador da Grandes Escolhas desde a sua fundação e o único Master of Wine de língua portuguesa), pedindo-lhe que fosse seu mentor e “coach” neste árduo caminho. Em Setembro de 2017 voltou assim à estaca zero, ao primeiro ano do curso. Em Junho de 2018 passou ao segundo ano e em 2019 sentou-se pela primeira vez no temido “Exame”:  3 provas práticas (12 vinhos brancos, 12 tintos e 12 vinhos doces, tranquilos, fortificados, efervescentes…) com muitas perguntas para responder em 2h15m.  Tiago Macena dá os detalhes: “Este exame exige imensa experiência de prova, rapidez e clareza de discurso. Precisamos de 65% dos 300 pontos (ou seja, 195 pontos) nos 3 exames para aprovar o exame prático. Nas tardes desses dias de prova prática temos o exame teórico com 5 elementos – Viticultura, Enologia, Qualidade, Marketing/Comercial e Assuntos Contemporâneos, onde temos de responder a 13 perguntas no formato de “Essay”, mostrando conhecimento, visão global e opinião.”

Nesse primeiro exame de 2019 o sucesso foi parcial, pois Tiago passou na prova teórica, mas não na prática. “Assim, desde de 2019, tornei-me um estudante ‘practical only’, focado em exclusivo na prova prática”, diz o enólogo. Em 2020, por causa do covid-19, não houve exame, e em 2021, Tiago sentou-se pela segunda vez frente aos 36 vinhos e falhou em cumprir o exigido, o mesmo sucedendo no ano seguinte. Nunca desistiu, porém. Sempre apoiado por Dirceu Vianna Junior, que lhe trazia para Portugal vinhos de todos o mundo que provavam em conjunto, em Junho de 2023 estava de novo no IMW frente a 36 vinhos. “Desta vez desfrutei dos vinhos, entendi-os, ‘li-os’ bem, senti-me confiante de ter feito um bom trabalho”, refere Tiago. Mas só hoje chegou o mail há muito aguardado: prova superada! Ou seja, 95% do mais difícil está feito. Resta escrever e entregar o trabalho de fim de curso, o chamado “research paper”, para Tiago Macena ter, finalmente, o direito de se intitular Master of Wine. E agora, Tiago? “Agora, depois de celebrar a vitória, é tempo de voltar ao trabalho e acabar uma difícil vindima no Dão…”.