Estão abertas as inscrições para o Concurso Escolha da Imprensa 2025

O Concurso Escolha da Imprensa é um evento no qual a Grandes Escolhas convida colegas de outros órgãos de comunicação social — da imprensa escrita, à rádio, televisão e media digital — a provarem uma amostra significativa do melhor que se faz na produção de vinhos em Portugal. O júri é constituído por críticos e […]
O Concurso Escolha da Imprensa é um evento no qual a Grandes Escolhas convida colegas de outros órgãos de comunicação social — da imprensa escrita, à rádio, televisão e media digital — a provarem uma amostra significativa do melhor que se faz na produção de vinhos em Portugal.
O júri é constituído por críticos e jornalistas, que se reunirão no dia 1 de Outubro, em Lisboa, para provar os vinhos a concurso.
O anúncio e exposição pública dos vencedores realiza-se durante o evento GRANDES ESCOLHAS | VINHOS & SABORES, a decorrer na FIL, Parque das Nações, de 18 a 20 de Outubro, com atribuição dos respectivos Diplomas aos vencedores.
A Divulgação pública dos resultados é feita no site, na revista Grandes Escolhas e nas redes sociais.
Se for produtor e estiver interessado em inscrever-se no concurso clique AQUI.
João Grave na Quinta da Alorna

Eis o nome eleito para responsável pela área de enologia e operações, cuja missão consiste em consolidar o percurso de afirmação dos vinhos desta histórica propriedade da região vitivinícola do Tejo. Com um reconhecido percurso em enologia, João Grave assume a liderança das equipas da adega, Wine Creations e vinha da Quinta da Alorna, localizada […]
Eis o nome eleito para responsável pela área de enologia e operações, cuja missão consiste em consolidar o percurso de afirmação dos vinhos desta histórica propriedade da região vitivinícola do Tejo.
Com um reconhecido percurso em enologia, João Grave assume a liderança das equipas da adega, Wine Creations e vinha da Quinta da Alorna, localizada em Almeirim, na região do Vinhos do Tejo. Esta nomeação incide na coordenação de todas as etapas e operações intrínsecas à cultura da vinha e do vinho, isto é, desde a vindima à produção final dos vinhos, com o rótulo desta propriedade tricentenária, que, agora, dá início a uma nova.
“A Quinta da Alorna tem vindo a consolidar a quota no mercado nacional e, sobretudo, no internacional. A experiência de João Grave, com trabalho em várias regiões vitivinícolas, é uma mais-valia que agora culmina com o desafio da versatilidade da região do Tejo”, destaca Pedro Lufinha, diretor geral da Quinta da Alorna.
Para João Grave, “é uma grande motivação continuar o trabalho de construção de marca, transmissão de valores e aperfeiçoamento do perfil dos vinhos para que o consumidor, em qualquer parte do mundo, tenha cada vez mais bem definido o porquê de abrir uma garrafa da Quinta da Alorna”.
Licenciado em engenharia agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia e com mestrado na área de viticultura e enologia na mesma instituição de ensino, João Grave soma, no currículo, experiências internacionais nas adegas Kirrihill Wines (Austrália) e Chalk Hill Estate Winery (Estados Unidos). Por cá, passou pela Casa Santos Lima, em Alenquer, contactando com o território vitivinícola do Algarve, Alentejo, Dão, Vinhos Verdes, Lisboa e Açores; e também fez parte da Montez Champalimaud, como diretor de produção dos vinhos da Quinta do Côtto (Douro) e Paço de Teixeiró (Vinhos Verdes).
Há grandes escolhas no Nobre Gosto de 2025

De 19 a 21 de Setembro, o Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, recebe mais uma edição do Nobre Gosto. O evento, produzido pela revista Grandes Escolhas com o apoio do Município de Oeiras, centra-se na arte da vinificação de vinhos generosos e doces portugueses. Espanha e Itália também têm espaço reservado. Durante três dias, […]
De 19 a 21 de Setembro, o Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, recebe mais uma edição do Nobre Gosto. O evento, produzido pela revista Grandes Escolhas com o apoio do Município de Oeiras, centra-se na arte da vinificação de vinhos generosos e doces portugueses. Espanha e Itália também têm espaço reservado.
Durante três dias, a 4ª edição do evento Nobre Gosto reúne produtores nacionais e internacionais, profissionais do sector, coleccionadores e apreciadores de vinhos generosos e doces portugueses no Palácio Marquês de Pombal, localizado no coração da cidade de Oeiras. Afinal, o próprio Marquês de Pombal está intrinsecamente ligado não só à implementação da primeira região demarcada do mundo e à regulamentação do vinho em Portugal, mas também à criação do Vinho de Carcavelos.
Em cima da mesa e para apreciação individual, estão disponíveis, para prova vinhos do Porto, Madeira, Moscatéis de Setúbal e do Douro, licorosos e colheitas tardias.
De acordo com o programa, estão previstas provas especiais, com lugares limitados e valor a anunciar. Masterclasses, showcookings, acções de formação para o canal HORECA e visitas guiadas à Adega Villa Oeiras também constam na lista de actividades a explorar. Tudo acontece em diferentes espaços da nobre casa e dos jardins exteriores outrora pertença do Marquês de Pombal, reforçando a ligação entre vinho, património e experiência.
A edição de 2025 do Nobre Gosto conta ainda com a presença de produtores de Espanha, de onde chegam vinhos de Jerez, região localizada na comunidade da Andaluzia, com longa tradição na produção de vinhos fortificados e envelhecidos por meio do sistema de “solera”. Itália marca igualmente presença, com a apresentação de uma herança enológica ligada à produção de vinhos doces emblemáticos.
O Nobre Gosto começa no dia 19 de Setembro, às 17h00, exclusivamente para profissionais. Nos dias 20 e 21 abre ao público entre as 15h00 e as 21h00. A entrada é livre e o acesso às provas é feito mediante aquisição de copo pelo valor de 15€.
Mantenha-se a par de todas as novidades sobre o Nobre Gosto AQUI
Herdade dos Grous: Um Alentejo sustentável

A produção agrícola da Herdade dos Grous está ligada, de forma indelével, ao trabalho feito por Luis Duarte, 59 anos, gerente e enólogo principal da empresa desde que ali começou a plantar as primeiras vinhas. Sempre com olho no terroir, tem usado tudo o que aprendeu no curso que tirou em Vila Real, nos muitos […]
A produção agrícola da Herdade dos Grous está ligada, de forma indelével, ao trabalho feito por Luis Duarte, 59 anos, gerente e enólogo principal da empresa desde que ali começou a plantar as primeiras vinhas. Sempre com olho no terroir, tem usado tudo o que aprendeu no curso que tirou em Vila Real, nos muitos anos em que esteve no Esporão e desde 2004 até hoje, experimentando e fazendo, para produzir vinhos de qualidade, sem descurar o mercado, e com o seu cunho. E fez isso apostando, desde o início, na sustentabilidade, melhorando os solos da propriedade, usando ovelhas para eliminar as ervas e acrescentar matéria orgânica e criando, entre outros, condições para atrair morcegos, para darem o seu contributo na eliminação de pragas. Tudo isto acreditando que as empresas se gerem melhor com regras estabelecidas, e que as certificações de qualidade, sustentabilidade e outras contribuem para tudo acontecer de forma mais fluída e fácil para fornecedores, colaboradores e clientes. Desde que chegou, a empresa tem dado sempre lucros, apesar dos investimentos que têm sido feitos em terras e noutras áreas de negócio, como a produção de azeite e gado.
Hoje a Herdade dos Grous vende os seus vinhos sobretudo em Portugal, e 40% da sua produção anual para mais 24 países
Vinhos e hotelaria
Luis Duarte começou por ser consultor da empresa em 2002. Naquela altura ainda trabalhava na equipa da enologia da Herdade do Esporão, mas já tinha liberdade para fazer algumas consultorias para produtores, onde se incluíam a Quinta do Mouro, em Estremoz, ou a Herdade Grande, na Vidigueira.
“Comecei por dar aqui um apoio na plantação das vinhas”, conta, acrescentando que foram inicialmente 21 hectares, que foram crescendo, ao longo do tempo, para os 133 hectares actuais.
Em 2004 saiu do Esporão em definitivo e assumiu o projecto. No ano seguinte lançou os primeiros vinhos, um Herdade dos Grous e um Herdade dos Grous Reserva, ambos tintos. O segundo, feito, na altura, com uvas da primeira vinha que plantou, ainda muito nova, ganhou o prémio de Melhor Vinho do Alentejo. Para Luís Duarte, foi sorte e “um bom presságio para o futuro”, que “demonstrou que a qualidade do vinho era boa” e contribuiu para alavancar um projecto que começou “bastante bem” logo desde o início.
Nessa altura a propriedade tinha cerca de 500 hectares e incluía um hotel dividido em dois blocos, tal como acontece hoje. Está integrado nos Hotéis Vila Vita, tal como a unidade de Armação de Pêra, no Algarve e outras que o grupo detém também na Alemanha e Áustria, que oferecem mais de 650 quartos, para além de restaurantes e bares. Apesar de estarem disponíveis para o público em geral, destinam-se sobretudo a incentivos para os mais de 50 mil colaboradores da Deutsche Vermögensberatung, empresa de serviços de consultoria financeira com sede em Frankfurt, na Alemanha. Fundada em 1975 por Reinfried Pohl, este gigante do sector financeiro gere uma carteira de clientes com um valor superior a 250 milhões de euros. Segundo Luís Duarte, esta empresa usa incentivos como períodos de férias nas suas unidades hoteleiras para recompensar quem cumpre objectivos . “Vêm da Alemanha passar férias para a Herdade dos Grous e outros sítios que o grupo tem no mundo inteiro, sempre na companhia de um responsável, um chefe de equipa, que os incentiva em relação à empresa”, conta o gerente.
Foi isso que levou o grupo e comprar espaços com essa função, mas também a organizar cruzeiros para os seus quadros superiores. “Toda a gente sonha ir neles, porque isso demonstra que atingiram os seus objectivos”, salienta Luis Duarte, acrescentando que, ainda hoje, o hotel da Herdade dos Grous é ocupado sobretudo por pessoas da empresa, que voam diretamente para o aeroporto de Beja. “Todos os sábados chegam cerca de 20 pessoas, que passam uma semana aqui e vão depois embora, o que é um descanso para o negócio de turismo da herdade, que está praticamente ocupado a 100% todo o ano”, diz o responsável. Acrescenta que a Herdade dos Grous arrenda o espaço ao Vila Vita do Algarve, que tem um contrato com a empresa mãe alemã que lhe permite receber todas estas pessoas.
Quando se procura ter um negócio agrícola sustentável e duradouro, não é preciso mais nada do que água, matéria orgânica e solo para produzir
Pioneira na sustentabilidade
Antes de ser adquirida, a Herdade dos Grous era arrendada sobretudo para pastoreio de gado. Como os solos estavam muito explorados, Luis Duarte apostou, desde o primeiro dia, na inversão da degradação a que tinham sido sujeitos, “fazendo sementeiras directas de prados sem mobilização dos solos, o que não era muito usual na altura, em 2004”, para aumentar a matéria orgânica dos solos. Também foi implementada uma viticultura regenerativa, com cuidados especiais com o solo, incluindo a sua análise microbiológica. “Fomos dos primeiros, que eu saiba, a fazê-lo aos solos na região, para procurar encontrar formas de equilibrar a sua flora e fauna a este nível, ou seja, os seus fungos com as bactérias e os nemátodos, algo contrário ao que me foi transmitido quando estudava enologia, em que havia só um tipo de microorganismos bons e o resto era para eliminar”. Hoje a tendência é procurar que vivam todos em equilíbrio, pois não é necessário matar tudo o que está no solo para produzir uvas, azeitonas ou outro produto agrícola qualquer. Pelo menos quando se procura ter um negócio agrícola sustentável e duradouro, não é preciso mais nada do que água, matéria orgânica e solo para produzir.
Ainda hoje, durante o inverno, andam, na propriedade, mais de duas mil ovelhas, incluindo as dos vizinhos, a pastar. “Só com isso deixei de fazer duas passagens com tractores na vinha e no olival para cortar ervas, poupando no gasóleo, no desgaste das máquinas e diminuindo a poluição ambiental resultante deste trabalho, deixando de ter custos com um trabalho que é feito pelas ovelhas”, explica Luís Duarte. Para além disso, as ovelhas vão estrumando o solo, aumentando os seus níveis de matéria orgânica.
A Herdade dos Grous foi a primeira empresa certificada pelo Programa de Sustentabilidade do Alentejo “e é hoje um exemplo em termos de sustentabilidade, incluindo os pilares ambiental, social e económico, essencial porque isto não teria sentido se não desse dinheiro, já que uma empresa agrícola é um negócio como outro qualquer”. Para além das certificações ambientais, a herdade tem o seu sistema de gestão da qualidade e da segurança alimentar certificados por normas ISO. As certificações obrigam a regras que têm de ser seguidas, algo comum a tudo o que é feito na empresa. “Até as nossas fichas técnicas obedecem a procedimentos escritos”, salienta Luis Duarte, acrescentando que o controlo de todos os documentos lhe permite gerir a empresa de forma tranquila, porque tem pessoas responsáveis que se ocupam das questões como a qualidade ou a sustentabilidade.
Horticultura e azeite
Actualmente trabalham, na Herdade dos Grous e na Quinta de Valbom, propriedade duriense do grupo, que Luis Duarte também gere, um total de 28 colaboradores a tempo inteiro. “Mas, durante o ano, há sempre mais pessoas a trabalhar na vinha, olival, gado e nos 12 hectares que de hortofrutícolas da empresa, cuja produção se destina sobretudo para a sua cantina e a do Vila Vita, no Algarve, onde trabalham 400 pessoas”.
Desde que Luís Duarte assumiu a gestão da Herdade dos Grous, o projecto foi crescendo. Dos 500 hectares iniciais, a propriedade passou para os 1050 hectares actuais. Para além da vinha, também foram plantados 110 hectares de olival, a que se juntaram mais 40 hectares de um olival antigo de uma das propriedades adjacentes que foram sendo compradas. E há ainda áreas de prados permanentes para pastoreio de gado bovino da raça Mertolenga, produção de porco preto e ovinos e está iniciada uma nova plantação de medronheiros, seguindo as curvas de nível do relevo da propriedade, tal como Luis Duarte dispôs a vinha. Para o futuro, quem sabe se vai existir um novo produto na Herdade dos Grous, o medronho, mas é algo que ainda só está na fase de estudo.
Para além da marca própria, o azeite é também vendido a granel, “porque é um negócio mais rentável do que a venda de azeite em garrafa”, explica Luís Duarte, salientando que esta forma de comercialização é essencial para a sustentabilidade do negócio da Herdade dos Grous, porque é dinheiro pago antes da saída do azeite da propriedade. “Não o vendemos de outra forma”, afirma. Actualmente a sua empresa engarrafa entre 40 e 50 mil unidades de meio litro de azeite por ano, que vende a 8,5 euros, com uma margem significativamente inferior ao granel por causa dos custos com o engarrafamento, a garrafa, o rótulo, a cápsula e outros. O azeite tem sido comercializado a granel a 10 euros por litro. “Ou seja, ganho mais dinheiro a vender a granel do que em garrafa, mas tenho de fazer isso para estabelecer a marca no mercado”, defende.
Novas histórias
Os vinhos da Herdade dos Grous são vendidos apenas em garrafa. O seu portefólio é relativamente simples e fácil de entender por quem compra os seus vinhos. “Quando pensei nele achei que não deveria criar muitas coisas para não haver confusão, algo que talvez tenha a ver com a escola que tive no Esporão, onde os volumes de vinho produzidos e comercializados eram relativamente grandes, o que me fez pensar e acreditar que era necessário produzir volume para criar marca”, conta o responsável. Por isso, o portefólio da Herdade dos Grous tem apenas uma, comum a todos as suas referências, incluindo um branco e um tinto colheita, um branco e um tinto reserva, mais um Moon Harvest e um Concrete branco e tinto. Este último veio da necessidade de a empresa criar um produto novo para o mercado. Para a sua produção foi utilizada o depósito Galileu. “Fiz ensaios e gostei muito do efeito do cimento no vinho branco, pois dá-lhe textura, torna-o mais elegante e acrescenta-lhe salinidade”, explica Luís Duarte. Agora já produz também tinto e tem quatro depósitos para fazer este tipo de vinhos. “No fundo, a ideia foi criar, dentro da família da Herdade dos Grous, mais um patamar, que são os vinhos em cimento, para além dos fermentados em aço inoxidável e em barrica, para alargar o portefólio e chamar a atenção para a marca criando também novas histórias”, conta.
Hoje, a Herdade dos Grous vende os seus vinhos sobretudo em Portugal, e 40% da sua produção anual, que anda entre 800 e 900 mil garrafas, para mais 24 países, sobretudo para o Brasil, Luxemburgo, Suíça e Alemanha. As vendas para o grupo andam entre os 7 e os 8%.
(Artigo publicado na edição de Junho de 2025)
-
Herdade dos Grous
Tinto - 2022 -
Herdade dos Grous Concrete
Tinto - 2023 -
Herdade dos Grous Moon Harvested
Tinto - 2023 -
Herdade dos Grous 23 Barricas
Tinto - 2023 -
Herdade dos Grous
Tinto - 2023 -
Herdade dos Grous
Rosé - 2024 -
Herdade dos Grous Concrete
Branco - 2023 -
Herdade dos Grous
Branco - 2023 -
Herdade dos Grous
Branco - 2024
Pop-Up Glamping no Alentejo: 3ª edição

A Mainova, projecto vitivinícola iniciado em 2020, está a preparar mais uma temporada dedicada às férias de enófilos, e não só, no meio da paisagem típica do Alentejo. De 28 de Agosto a 5 de Outubro é possível pernoitar junto às oliveiras milenares da Herdade da Fonte Santa, localizada na freguesia do Vimieiro, no concelho […]
A Mainova, projecto vitivinícola iniciado em 2020, está a preparar mais uma temporada dedicada às férias de enófilos, e não só, no meio da paisagem típica do Alentejo.
De 28 de Agosto a 5 de Outubro é possível pernoitar junto às oliveiras milenares da Herdade da Fonte Santa, localizada na freguesia do Vimieiro, no concelho de Arraiolos. Este é apenas do ponto de partida para eleger, estas férias, o Pop-Up Glamping da Mainova, uma experiência que já vai na 3ª edição e permite mergulhar na natureza e na calmaria habituais do Alentejo, em tendas de luxo da Glamping Revolution, às quais foram atribuídos nomes de vinhos deste projeto familiar: Mainova e Matremilia. Cada uma foi desenhada para receber até quatro pessoas e instaladas num cenário idílico, palco de um pôr do sol imperdível.
Explorar as vinhas, refrescar-se no tanque, visitar a adega e provar os vinhos são atividades a considerar durante a estadia. Sem descurar os piqueniques, recheados de produtos regionais selecionados, a solicitar com antecedência, nem o pequeno-almoço caseiro. As reservas e informações são, respetivamente, feitas e pedidas através do tel.: 912 257 559.
Enquanto aguarda pela data de abertura do Pop-Up Glamping, conheça ou explore toda a gama de produtos produzidos, de forma sustentável, na Herdade da Fonte Santa na loja temporária da Mainova. Aberta no nº 18 da rua Campo de Ourique, em Lisboa, até ao dia 5 de Agosto, no sentido de reforçar a aproximação com o público urbano, este espaço garante manter viva a alma alentejana, na garrafa e no copo.
Intemporal: A aposta pessoal de Miguel Laffan

A casa que estava em ruínas desde os anos 60 do século passado foi, entretanto, recuperada com um projecto da arquitecta Paula Arez e a concessão entregue ao grupo multinacional Wellow Network que aqui se estreia no negócio da restauração. Mas foi Miguel Laffan que se apaixonou pelo espaço e imaginou fazer dele a sua […]
A casa que estava em ruínas desde os anos 60 do século passado foi, entretanto, recuperada com um projecto da arquitecta Paula Arez e a concessão entregue ao grupo multinacional Wellow Network que aqui se estreia no negócio da restauração. Mas foi Miguel Laffan que se apaixonou pelo espaço e imaginou fazer dele a sua casa e com isso regressar à “linha” para uma aposta muito, mesmo muito pessoal. No piso térreo, uma cozinha de apoio e 4 lugares ao balcão do chefe. No piso superior, frente a uma generosa janela que nos traz até à mesa o mar de Oeiras em todo o seu esplendor, 12 a 14 lugares apenas.
Espaço intimista, pois, próprio para uma contemplação demorada às cores, aromas e sabores de uma cozinha muito personalizada, com bastante bagagem acumulada e extremamente segura de si. Como o nome indica, o conceito foi construído em torno do tempo. A carta varia em função das quatro estações (nós provamos o menu Primavera) em que se procura tirar o máximo partido da frescura dos produtos sazonais, enquanto se cruzam memórias numa combinação de sabores de raiz portuguesa perfumada com um toque cítrico de inspiração oriental que tanto seduziu o chefe. Miguel Laffan aposta forte, não esconde que o objectivo deste seu fine dining é mesmo conquistar a ambicionada estrela Michelin que já foi sua quando esteve no L’And and Vineyards em Montemor-o-Novo. Não tenho dúvidas que o conseguirá tal é o rigor e a precisão que coloca na criação de cada prato.
No caso do menu Primavera, este é dividido em cinco partes: Prelúdio, com 3 snacks, onde destaco os “ovos rotos” com barriga de atum (!) e uma Gyosa de lagostim, Passagem, 2 momentos, onde o destaque vai o “Maladrinho” de arroz de carabineiro, o Permanência, onde o pão de massa mãe e manteiga de botarga acompanham toda a refeição, Demora, onde os 4 momentos passam por criações inspiradas em torno de lulas em tandoori, goraz em caldeirada, espargos e cogumelos morilles com molho béarnaise e finalmente o cordeiro com legumes de Primavera. O menu termina com Eternidade com os 2 momentos que compõem a sobremesa, da responsabilidade da chefe de pastelaria Letícia Silva, um em torno dos morangos com gengibre e limão e outro ananás dos Açores, lima e o vinho de Carcavelos. O serviço de vinhos, da responsabilidade do sommelier Luis Feiteirinha, revelou-se competente e atento com propostas entre o seguro e o desafio que valorizaram o conjunto da refeição.
Intemporal
Menu Primavera: €120, com harmonizações vínicas (6 vinhos) Intemporal a €45 e Experience a €90 por pessoa.
Rua Vista Alegre, 2770-046 Paço d’Arcos
Horário (de terça a sábado): Almoços 12:30 às 15:00 e das 19:30 às 23:00
E-mail: reservas@intemporalrestaurante.pt
Telefone: 968 432 288
Milhares de pessoas no Trafaria (Com) Prova

O evento promovido pela Revista Grandes Escolhas reuniu, em três dias, milhares de pessoas no Passeio Ribeirinho da Trafaria, em Almada. Além de provas comentadas e degustações vínicas, houve tapas, petiscos, espaço cultural, exposições e muita animação de rua. O Trafaria Com Prova teve lugar no fim de semana de 4 a 6 de Julho […]
O evento promovido pela Revista Grandes Escolhas reuniu, em três dias, milhares de pessoas no Passeio Ribeirinho da Trafaria, em Almada. Além de provas comentadas e degustações vínicas, houve tapas, petiscos, espaço cultural, exposições e muita animação de rua.
O Trafaria Com Prova teve lugar no fim de semana de 4 a 6 de Julho e juntou 18 adegas produtoras de vinho representativas da produção nacional distribuídas por 20 stands instalados ao longo do Passeio Ribeirinho da Trafaria, à beira do rio Tejo, no concelho de Almada. Ao longo dos três dias, a degustação vínica, acompanhada pela oferta gastronómica dos restaurantes locais e pela doçaria local, registou uma enorme adesão por parte dos visitantes. Já o momento alto ficou marcado pelas duas provas comentadas por Valéria Zeferino, crítica de vinhos da Revista Grandes Escolhas.
Aos melhores vinhos e sabores juntaram-se as visitas guiadas ao centro histórico da cidade, organizadas pelo Centro de Arqueologia de Almada, e os passeios de bicicleta, promovidos pelo Clube de Ciclismo de Almada. As partidas de xadrez e os jogos tradicionais desafiaram os presentes de várias idades. A animação de rua, a cargo da UH!TOPIA, e os ritmos vários, ora de música ambiente , ora de música tradicional, proporcionaram descontração total, a par com as pinturas faciais, feitas por Rita Neves Araújo, que encantaram os mais novos.
Aceda AQUI e veja todas as fotos do evento!
Churchill’s regressa à Vinalda

Os vinhos DOC Douro e os vinhos do Porto da Churchill’s voltam a fazer parte do portefólio de distribuição da Vinalda. Esta parceria representa uma aposta estratégica no reforço da oferta de referências vínicas de assinatura. Para Bruno Amaral, administrador da mais antiga distribuidora de bebidas alcoólicas em Portugal, a Churchill’s produz uma gama de […]
Os vinhos DOC Douro e os vinhos do Porto da Churchill’s voltam a fazer parte do portefólio de distribuição da Vinalda. Esta parceria representa uma aposta estratégica no reforço da oferta de referências vínicas de assinatura.
Para Bruno Amaral, administrador da mais antiga distribuidora de bebidas alcoólicas em Portugal, a Churchill’s produz uma gama de referências vínicas “que refletem sofisticação, autenticidade e caráter, tudo o que procuramos representar enquanto distribuidores”.
Zoe Graham, Co-CEO da Churchill’s e rosto da segunda geração da família, esta nova fase da parceria é vista com muito agrado. “Estamos entusiasmados por continuar a fazer crescer a nossa marca em conjunto, com projetos de vinhos novos e inovadores no horizonte”.
Recordamos que a Churchill’s foi fundada em 1981 por Johnny Graham, enólogo e representante da quinta geração de uma família com profundas raízes no Douro. Esta casa foi criada com o propósito de produzir vinhos com identidade própria, aliando a tradição familiar dos lotes a uma abordagem mais fresca no que diz respeito aos vinhos do Porto e DOC Douro, mais contemporânea e de mínima intervenção. Este compromisso foi consolidado com a compra da Quinta da Gricha. Localizada na sub-região do Cima Corgo, é constituída por 40 hectares de vinhas letra ‘A’, algumas com mais de 80 anos, e conhecida pelas práticas agrícolas sustentáveis.