Adega do Cartaxo entra em 2025 com sustentabilidade certificada

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A Adega do Cartaxo vai poder envergar o selo de Sustainable Winegrowing Portugal, após o seu plano de sustentabilidade ter sido reconhecido e certificado pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. O plano de sustentabilidade da Adega do Cartaxo, […]

A Adega do Cartaxo vai poder envergar o selo de Sustainable Winegrowing Portugal, após o seu plano de sustentabilidade ter sido reconhecido e certificado pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.

O plano de sustentabilidade da Adega do Cartaxo, com mais de duas décadas, iniciou-se, em 2004, com a construção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETAR). Entre as práticas mais recentes, destaque para a aquisição de iluminação LED para toda a adega, de equipamentos modernos com variadores de velocidade de gestão eletrónica, monotorização do consumo de água, bombas de calor e painéis para a produção de águas quentes para a higienização de linhas de engarrafamento e painéis fotovoltaicos para autoconsumo.

“Estamos conscientes de que o futuro do sector passa pela sustentabilidade ambiental, social e económica, diz Pedro Gil, diretor de enologia e produção da Adega do Cartaxo. Para este responsável, como a sustentabilidade tem de ser encarada como um processo contínuo, está já previsto o desenvolvimento de soluções de melhoria a três anos.

Como um dos aspetos sensíveis deste sector é a redução do vidro, porque há mercados que ainda valorizam muito as garrafas de porte pesado, alguns deles importantes para o negócio da Adega do Cartaxo, “cabe-nos, obviamente a nós e de forma paulatina, sensibilizá-los para isso”, explica Pedro Gil. O consumo de energia e água e o tratamento das águas residuais têm grande impacto na atividade vitivinícola. Mas “aí, estamos na linha da frente.”, salienta o enólogo, acrescentando que “foi importante a mudança de mentalidade e definir uma política de sustentabilidade, assumindo que é fundamental ter práticas com isso em mente para poder estar neste sector de forma competitiva e consciente”.

Enoturismo do Centro de Portugal presente na Fitur 2025

Enoturismo do Centro de Portugal vai estar presente na Fitur 2025, uma das maiores feiras mundiais de turismo, que decorre entre os dias 22 e 26 de Janeiro em Madrid,

Enoturismo do Centro de Portugal vai estar presente na Fitur 2025, uma das maiores feiras mundiais de turismo, que decorre entre os dias 22 e 26 de Janeiro em Madrid, para promover a oferta de mais de 1000 experiências a quem visitar o seu território. O evento marca o início de uma campanha internacional para […]

Enoturismo do Centro de Portugal vai estar presente na Fitur 2025, uma das maiores feiras mundiais de turismo, que decorre entre os dias 22 e 26 de Janeiro em Madrid, para promover a oferta de mais de 1000 experiências a quem visitar o seu território. O evento marca o início de uma campanha internacional para atrair enoturistas e promover os produtos das rotas do vinho das cinco regiões, criando pontes entre produtores e mercados globais.

O Enoturismo do Centro de Portugal é um iniciativa conjunta das Regiões Vitivinícolas que a compõem – Bairrada, Beira Interior, Dão, Lisboa e Tejo – para promover, de forma integrada os seus territórios, vinhos, cultura e gastronomia.

A presença em força do Turismo da Região Centro na maior feira ibérica de turismo pretende reforçar o posicionamento da região enquanto destino premium para experiências de Gastronomia e Enoturismo. Destaque, no dia 25, sábado, para a apresentação do projecto “Sabores ao Centro”, em que vai dar a conhecer a riqueza e diversidade gastronómica da região, no stand Visit Portugal, do Turismo de Portugal (Pavilhão 4). Será seguida de um “Momento de Degustação de Produtos Gastronómicos e Vinhos do Centro de Portugal”, conduzido pela chef Inês Beja, do Restaurante DeRaiz (Viseu).

Outro momento de relevo terá lugar no dia 23, quinta-feira, quando for apresentada a estratégia conjunta de promoção entre as regiões Centro de Portugal, Alentejo e Extremadura espanhola, que terá lugar no stand do Turismo da Extremadura (Pavilhão 7) e contará com intervenções de figuras de destaque do turismo ibérico, incluindo Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo de Portugal. Após esta apresentação, decorrerá no mesmo local o “Encontro Gastronómico – Alentejo e Centro de Portugal com Extremadura”.

Este ano, a FITUR espera receber o mesmo número de visitantes de 2024, cerca de 250 mil pessoas, entre profissionais e público em geral, gerando um impacto económico na cidade de Madrid de 450 milhões de euros. Estarão presentes 9.500 empresas (mais 500 do que em 2024) de 156 países e 884 expositores, o que se traduz num crescimento de 10% em relação ao ano passado.

Ravasqueira conquista certificação de sustentabilidade

A Ravasqueira, produtor de vinhos do Alentejo, foi reconhecida recentemente pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), que autentica as práticas ambientais, sociais e de gestão responsáveis implementadas, pela empresa, ao longo de toda a sua cadeia de produção. O Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola foi desenvolvido […]

A Ravasqueira, produtor de vinhos do Alentejo, foi reconhecida recentemente pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), que autentica as práticas ambientais, sociais e de gestão responsáveis implementadas, pela empresa, ao longo de toda a sua cadeia de produção.

O Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e pela ViniPortugal com o objectivo de promover práticas sustentáveis e garantir o alinhamento e o compromisso das empresas do sector vitivinícola em relação aos princípios de sustentabilidade ambiental, social e económica, tendo, como matriz ,as metas internacionais do Pacto Ecológico Europeu e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O cuidado com o futuro por parte WineStone é demonstrado através da sua forma sustentável de gerir e operar, que procura promover um futuro melhor para todos os seus stakeholders em termos sociais, económicos e ambientais”, disse Pedro Pereira Gonçalves, CEO da WineStone, a holding do Grupo José de Mello para o setor do vinho, a propósito da certificação da empresa. Acrescentou, também, que o seu grupo é muito claro na forma como se posiciona como operador do sector, ao assumir, como propósito, “produzir valorizando o património vitivinícola, natural e humano, e procurando projectá-lo para as gerações futuras através da produção de vinhos de forma consistente e sustentável”.

O processo de certificação da Ravasqueira culminou numa auditoria feita por uma entidade independente que assegura o cumprimento dos padrões ambientais, sociais e de gestão. O reconhecimento pelo RNCSSV mostra o empenho do grupo WineStone em executar o seu Roteiro de Sustentabilidade, composto por 22 compromissos estabelecidos em torno dos três eixos estratégicos – as Pessoas, o Capital Natural e o Governo –, em todos os ativos, territórios e comunidades onde está presente: Ravasqueira, no Alentejo, Quinta de Pancas, em Lisboa, Quinta do Retiro Novo e Quinta do Côtto, no Douro, e Paço de Teixeiró, na região dos vinhos verdes.

Algarve produziu quase dois milhões de litros de vinho em 2024

Algarve

Segundo a sua Comissão Vitivinícola Regional (CVR), o Algarve produziu, no ano passado, mais de 1982 milhões de litros de vinho, o que representa um crescimento de cerca de 20% em relação a 2023 e uma das melhores produções dos últimos 15 anos. A maior parte são vinhos certificados com Denominação de Origem ou Indicação […]

Segundo a sua Comissão Vitivinícola Regional (CVR), o Algarve produziu, no ano passado, mais de 1982 milhões de litros de vinho, o que representa um crescimento de cerca de 20% em relação a 2023 e uma das melhores produções dos últimos 15 anos.

A maior parte são vinhos certificados com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica e apenas 100 a 200 mil são de Vinho de Mesa, segundo valores adiantados por Sara Silva, a Presidente da CVR do Algarve. A responsável revela também que o crescimento se poderá dever ao aumento do número de produtores, que são actualmente 61, da área de vinha, que aumentou 180 hectares nos últimos três anos, e à reconversão de zonas já plantadas.

“Na região vende-se vinho sobretudo no verão, na época alta”, conta Sara Silva acrescentando que, “por isso, há uma grande procura de vinhos mais frescos, como os brancos, rosés e espumantes”, apesar de as produções e consumo de tintos também estarem a crescer de forma sustentável.

A maior parte do vinho produzido no Algarve é consumido durante o tempo quente, sobretudo pelos turistas que visitam a região, com a exportação a oscilar entre os 10 e 15% revela Sara Silva, acrescentando, ainda, que a maioria dos vinhos colocados lá fora destinam-se aos mercados da Europa.

Associação das Empresas de Vinho do Porto junta-se ViniPortugal

A Associação das Empresas de Vinho do Porto juntou-se recentemente à ViniPortugal, entidade responsável pela promoção internacional dos vinhos portugueses, segundo um comunicado desta última. “Vemos, com entusiasmo, a possibilidade de trabalharmos em conjunto, para continuarmos a construir um caminho de sucesso na internacionalização dos vinhos portugueses”, destaca o presidente da AEVP, António Filipe, a […]

A Associação das Empresas de Vinho do Porto juntou-se recentemente à ViniPortugal, entidade responsável pela promoção internacional dos vinhos portugueses, segundo um comunicado desta última.

“Vemos, com entusiasmo, a possibilidade de trabalharmos em conjunto, para continuarmos a construir um caminho de sucesso na internacionalização dos vinhos portugueses”, destaca o presidente da AEVP, António Filipe, a propósito. Já para Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, a entrada da Associação de Empresas de Vinho do Porto na ViniPortugal é “um passo que fortalece a união do sector” e dá origem a “uma colaboração que enriquecerá o trabalho conjunto, preparando-nos melhor para enfrentar os desafios futuros na promoção da excelência dos vinhos portugueses”.

A integração da AEVP representa o cumprimento de um desígnio antigo, agora formalizado, que permitirá potenciar esforços e recursos, assegurando uma comunicação mais coesa e eficaz do vinho português enquanto produto de excelência e tradição.

Vinalda é nova distribuidora da Companhia das Lezírias

A Vinalda celebrou uma parceria com a Companhia das Lezírias (CL) para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e azeites produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do País. A história da Companhia das Lezírias começou em junho de 1836, durante o reinado de D.ª Maria II, mas a sua actividade vitivinícola só […]

A Vinalda celebrou uma parceria com a Companhia das Lezírias (CL) para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e azeites produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do País.

A história da Companhia das Lezírias começou em junho de 1836, durante o reinado de D.ª Maria II, mas a sua actividade vitivinícola só iniciou em 1881, após a plantação da sua primeira vinha. Hoje, esta empresa pública tem 140ha de vinha e 70ha de olival, numa exploração que ultrapassa os 21.300 ha.

“Os vinhos da Companhia das Lezírias vêm complementar o portefólio da Vinalda, que já há algum tempo não tinha qualquer produtor na Região dos Vinhos do Tejo”, diz o seu administrador, Bruno Amaral, a propósito da nova parceria, salientando que esta assenta no facto de “as marcas da empresa serem uma referência histórica na vinificação das castas Fernão Pires e Castelão”, contribuindo, assim, para o fortalecimento da do portefólio da empresa “com vinhos com uma imagem muito apelativa e uma excelente relação qualidade-preço”.

Segundo Eduardo Oliveira e Sousa, que preside à administração da Companhia das Lezírias, “o acordo celebrado decorre da estratégia de crescimento da nossa presença no mercado dos vinhos, nas suas várias componentes”. A escolha da Vinalda deve-se “à sua reconhecida competência e experiência neste tão disputado setor”, o que é essencial, porque “a consolidação e o crescimento de uma marca dependem de parcerias estratégicas, que acreditam na qualidade e no valor dos nossos vinhos, dando corpo a uma nova etapa na afirmação da marca Companhia das Lezírias”. Esta parceria parte da necessidade da Companhia das Lezírias aumentar os canais de distribuição e o reconhecimento dos seus vinhos e azeites no mercado, acompanhando o crescimento da sua produção e qualidade.

35% dos Vinhos do Alentejo produzidos de forma mais sustentável

O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi concedido a 25 produtores alentejanos, que transformam uvas de 404 viticultores de um total de 7.470 hectares, 31,8% da área de vinha do Alentejo

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou que mais de 35% do vinho com origem na região é produzido de forma mais sustentável pelos produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA). O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi […]

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou que mais de 35% do vinho com origem na região é produzido de forma mais sustentável pelos produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA).

O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi concedido a 25 produtores alentejanos, que transformam uvas de 404 viticultores de um total de 7.470 hectares, 31,8% da área de vinha do Alentejo. Estes dados mostram que mais de um terço do vinho produzido, de um total de 121 milhões de litros, é certificado no âmbito do PSVA.

Segundo Francisco Mateus, presidente da CVRA, “estes resultados são a evidência do elevado compromisso que os produtores do Alentejo têm com o desenvolvimento sustentável das vinhas e adegas, o que tem impacto na qualidade do vinho, ecossistemas e biodiversidade, na escolha de materiais utilizados na produção e nas embalagens, na gestão de água e energia, na promoção da economia circular e no desenvolvimento socioeconómico de uma região onde a cultura da vinha e a produção de vinho são muito significativos”.

O Alentejo é pioneiro em Portugal na implementação de práticas sustentáveis no sector vitivinícola e, como explica Francisco Mateus, “temos a ambição de crescer nestes resultados ao nível regional, mas também de ver os produtores a exibirem com orgulho a certificação de produção sustentável dos Vinhos do Alentejo, contribuindo para que o nosso país se destaque no panorama internacional”.

No total, o PSVA integra mais de 637 membros, dos quais 25 certificados. A primeira certificação de produção sustentável foi atribuída em dezembro de 2020 e, a mais recente, em novembro do ano passado. Os produtores certificados são sujeitos a auditorias anuais para avaliar o cumprimento dos 171 critérios de avaliação do PSVA.

ViniPortugal abre nova sala de provas no Porto

ViniPortugal

A ViniPortugal, organização responsável pela promoção dos vinhos portugueses a nível internacional, acaba de inaugurar a sua nova Sala de Provas no World of Wine (WOW), em Vila Nova de Gaia. Nela os visitantes poderão explorar a riqueza e a diversidade dos vinhos portugueses, com base numa selecção de dezenas de referências de todas as […]

A ViniPortugal, organização responsável pela promoção dos vinhos portugueses a nível internacional, acaba de inaugurar a sua nova Sala de Provas no World of Wine (WOW), em Vila Nova de Gaia. Nela os visitantes poderão explorar a riqueza e a diversidade dos vinhos portugueses, com base numa selecção de dezenas de referências de todas as regiões do país.

“Este novo espaço é um convite à descoberta, que pretende proporcionar uma experiência única, onde a paixão pelo vinho se cruza com a cultura e a tradição do nosso país”, disse Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, durante a inauguração da nova sala. “Queremos que cada visitante saia com uma nova perspectiva sobre os vinhos portugueses”, acrescentou.

Para os mais curiosos, ou para quem deseja aprofundar o conhecimento sobre os vinhos nacionais, o novo espaço oferece também cinco provas temáticas exclusivas, realizadas numa sala privada. Estas experiências, disponíveis a partir de 10€ por pessoa, permitem uma imersão mais aprofundada na cultura vitivinícola nacional e nas estórias que estão por detrás da produção dos seus vinhos.