WINESTONE ENTRA NA REGIÃO DE LISBOA COM AQUISIÇÃO DA QUINTA DE PANCAS

A WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello dedicada ao setor dos vinhos, adquiriu a Quinta de Pancas, propriedade secular fundada em 1495, situada na região vitivinícola de Lisboa, concelho de Alenquer. A operação abrange a compra da Quinta de Pancas Vinhos e de todos os seus ativos, com destaque para os cerca […]

A WineStone, plataforma de negócios do Grupo José de Mello dedicada ao setor dos vinhos, adquiriu a Quinta de Pancas, propriedade secular fundada em 1495, situada na região vitivinícola de Lisboa, concelho de Alenquer.
A operação abrange a compra da Quinta de Pancas Vinhos e de todos os seus ativos, com destaque para os cerca de 75 hectares de terreno da empresa, onde se incluem 60 ha de vinhas plantadas num terroir marcado pela proximidade ao Atlântico e à Serra de Montejunto.

Com a aquisição da Quinta de Pancas a WineStone, passa também a estar activa na Região de Lisboa. Hoje, para além da Ravasqueira, no Alentejo, que já estava na esfera da família Mello há 80 anos, o grupo possui as Quintas do Côtto e do Retiro Novo, na região do Douro, o Paço de Teixeiró, na região dos Vinhos Verdes, e a Krohn, empresa conhecida pelos seus Vinhos do Porto de excelência.

Segundo Pedro Pereira Gonçalves, presidente Executivo da holding, “a WineStone nasceu com uma visão de longo prazo e um horizonte de largo crescimento e de diversificação do seu portefólio de marcas, das regiões onde produz e dos mercados de exportação, com foco nos segmentos premium e luxury”. Acrescenta, ainda, que a aquisição da Quinta de Pancas é mais um passo dado para concretizar a missão da sua empresa, de “superar as expectativas dos consumidores, seja em Portugal, seja nos muitos e exigentes mercados internacionais onde estamos presentes”.

SOGRAPE DISTINGUIDA COM CERTIFICAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE

A Sogrape foi distinguida com a Certificação de Sustentabilidade concedida pela ViniPortugal, que reconhece e confirma o empenho da empresa em promover práticas responsáveis em todas as regiões nacionais onde produz vinho. A Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola é transparente e independente e baseia-se em auditorias realizadas por organismos acreditados. Nelas é avaliada a […]

A Sogrape foi distinguida com a Certificação de Sustentabilidade concedida pela ViniPortugal, que reconhece e confirma o empenho da empresa em promover práticas responsáveis em todas as regiões nacionais onde produz vinho.
A Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola é transparente e independente e baseia-se em auditorias realizadas por organismos acreditados. Nelas é avaliada a gestão sustentável da organização e o seu compromisso em relação à produção sustentável de vinhos de qualidade.
Estabelecido para garantir a credibilidade e confiabilidade dos vinhos portugueses nos mercados internacionais, o processo envolve todos os temas ligados à sustentabilidade e inclui 86 indicadores distintos em termos ambientais, sociais e económicos, que foram avaliados em todas as áreas e mais de 30 instalações da Sogrape, através de auditorias realizadas pela Certis – Controlo e Certificação.
Para Mafalda Guedes, diretora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Sogrape “a distinção é o reconhecimento do trabalho desenvolvido na área da Sustentabilidade e no âmbito do programa Seed the Future, e dá-nos ainda mais motivação para continuarmos empenhados em sustentar o nosso planeta para as gerações vindouras e em garantir que o vinho e a sua cultura possam ser preservados para aqueles que nos sucedem.”

VINHA DA CASA AMÉRICO CERTIFICADA COM RESÍDUO ZERO

A Casa Américo Wines obteve a certificação Resíduo Zero para a vinha da Quinta do Paço, a primeira da Península Ibérica certificada pelo ZERYA®, referência que garante a produção de alimentos seguros e rentáveis através de um sistema de produção sustentável, amigo do ambiente e capaz de satisfazer as necessidades dos consumidores. A certificação Resíduo […]

A Casa Américo Wines obteve a certificação Resíduo Zero para a vinha da Quinta do Paço, a primeira da Península Ibérica certificada pelo ZERYA®, referência que garante a produção de alimentos seguros e rentáveis através de um sistema de produção sustentável, amigo do ambiente e capaz de satisfazer as necessidades dos consumidores.
A certificação Resíduo Zero permite o uso combinado de fitofármacos de origem química e biológica, fauna auxiliar e controlo biotecnológico, desde que se obtenha um produto de qualidade livre de resíduos de pesticidas. Ou seja, não se restringe ao uso específico de determinados produtos. Inclui também uma a boa gestão da flora, fauna e águas pluviais, como acontece na Quinta do Paço, onde há muros dos patamares que servem de resguardo a cobras e lagartos, manchas de bosque que são zonas de refúgio para os animais, jardins com sebes de alfazema e outras plantas capazes de atrair polinizadores, enrelvamento natural que permite uma maior infiltração e a possibilidade de encaminhamento de águas pluviais para uso posterior em rega.
Uma vinha com certificação Resíduo Zero é mais sustentável, porque utiliza todos os recursos com mais eficiência, contribuindo para uma menor pegada ecológica e para a promoção da biodiversidade.

Mamoré em versão velhíssima

A aguardente vínica é um destilado muito exigente. Pode ser feito de várias maneiras, sendo que é obrigatório ser um destilado de vinho, para que assim se distinga das aguardentes que são feitas quer de bagaços quer de frutos. No fundo, qualquer produto que tenha açúcar e seja passível de fermentar, hortícola ou frutícola, pode, […]

A aguardente vínica é um destilado muito exigente. Pode ser feito de várias maneiras, sendo que é obrigatório ser um destilado de vinho, para que assim se distinga das aguardentes que são feitas quer de bagaços quer de frutos. No fundo, qualquer produto que tenha açúcar e seja passível de fermentar, hortícola ou frutícola, pode, depois, dar origem a uma aguardente. Quando falo em várias maneiras de ser elaborada estou a pensar que, basicamente, a aguardente pode resultar da destilação de vinho que não encontrou comprador (as razões podem ser múltiplas), algo que tem muita tradição em Portugal; a Junta Nacional do Vinho (organismo que após o 25 de Abril se transformou em IVV) adquiria os excedentes da produção e depois enviava para destilação. Mas pode também resultar de uma vinificação específica para aguardente, com o vinho a ser destilado imediatamente a seguir a terminar o processo fermentativo, sem adição de sulfuroso. Este é o método mais usado em Cognac e na elaboração das aguardentes da Lourinhã, mas, entre nós, sempre foi a destilação de vinhos já feitos e, por vezes, guardados há muito, que se vulgarizou.

Creio que esta aguardente destilada na Sovibor, casa fundada em 1968 e adquirida por Fernando Tavares em 2014, se enquadrará na primeira categoria. Tanto quanto o proprietário pode adiantar, estaremos perante uma aguardente com cerca de 50 anos, uma idade que, se estivéssemos em Cognac, daria origem a um produto com preço de ourivesaria… Note-se que, a partir de uma certa idade (digamos, 20 anos) já não adianta manter a aguardente mais tempo em casco porque nada mais o tempo lhe acrescenta e, antes pelo contrário, rouba, uma vez que a evaporação é constante.

Portugal já foi pródigo em inúmeras aguardentes vínicas velhas que eram produzidas em quase todas as regiões, mas, as limitações à destilação, os preços altíssimos dos impostos e o “cerco” das autoridades alfandegárias levaram a que muitos produtores abandonassem a destilação. É com gosto que assistimos actualmente a um certo renascimento e ao surgimento de novas marcas, com preços muito ajustados à raridade e originalidade dos produtos.

Esta aguardente tem uma apresentação magnífica, com uma tampa em mármore, material bem abundante em Borba. Foram cheias 2000 garrafas de 500 ml.

Leya edita livro sobre gastronomia e vinhos das aldeias históricas de Portugal

aldeias históricas vinhos receitas

Há, no mercado, um novo livro sobre as tradições gastronómicas e as receitas das 12 aldeias históricas de Portugal, onde são divulgados quais os vinhos que melhor se harmonizam com estes pratos. A obra “Receitas que Contam Histórias – Carta Gastronómica e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”, editada pela Leya, foi lançada recentemente na […]

Há, no mercado, um novo livro sobre as tradições gastronómicas e as receitas das 12 aldeias históricas de Portugal, onde são divulgados quais os vinhos que melhor se harmonizam com estes pratos.

A obra “Receitas que Contam Histórias – Carta Gastronómica e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”, editada pela Leya, foi lançada recentemente na Livraria Buchholz, em Lisboa, com apresentação do chef João Rodrigues e de Olga Cavaleiro, que foi a responsável pelo trabalho de investigação realizado e pela escrita do livro. Tem 420 páginas e o seu conteúdo tem, como base, uma pesquisa que decorreu durante três meses junto dos residentes de 12 Aldeias Históricas de Portugal, realizada para recolher informações sobre os produtos, práticas culinárias e tradições que deram origem às receitas únicas do legado gastronómico das Aldeias Históricas de Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.

Depois de identificadas as receitas, foram desenvolvidas, com o apoio da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, sessões formativas para os agentes do sector da hotelaria e restauração do território das Aldeias Históricas de Portugal sobre a forma de as harmonizar com os vinhos da região. O processo levou à selecção de 13 restaurantes capacitados para produzir os menus Receitas que Contam Histórias com a Chancela Aldeias Históricas de Portugal.

Já são conhecidos os vencedores do “Mutante Awards Design at Wine”

mutante awards

A edição inaugural dos mutante awards design at wine, organizados pela revista Mutante e pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, caracteriza-se por um conjunto eclético de candidaturas, com vinhos de todas as regiões vitivinícolas do território continental a concurso, com participação de pequenos e grandes produtores nacionais, ateliers de design especializados e agências […]

A edição inaugural dos mutante awards design at wine, organizados pela revista Mutante e pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, caracteriza-se por um conjunto eclético de candidaturas, com vinhos de todas as regiões vitivinícolas do território continental a concurso, com participação de pequenos e grandes produtores nacionais, ateliers de design especializados e agências generalistas, bem como designers independentes.

O objetivo deste concurso é criar um espaço de reflexão para designers e demais intervenientes no processo de encomenda, concepção, execução e difusão dos projectos de rótulos; Registar, fazer o arquivo e estudo do design de rótulos de vinho e valorizar a produção nacional. Contribuir para a criação de conhecimento específico e incremento da literacia visual aplicada ao design de rótulos e garrafas de vinho.
Depois do primeiro acto, realizado no dia 27 de Junho de 2023, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, uma mesa-redonda onde foi debatido “O papel dos rótulos nos vinhos portugueses”, chegou a hora do concurso nacional de rótulos de vinho. No total foram atribuídas 20 distinções, de 14 produtores e de 10 designers ou estúdios de design.

Foram mais de 100 vinhos a concurso, com o júri a premiar rótulos de tipologias muito diversas e a avaliar a sua integração na garrafa a partir de critérios de qualidade, expressão, criatividade e inovação e conexão emocional.
A escolha dos jurados mostra um panorama diferenciado com vinhos convencionais e vinhos de baixa intervenção a ser premiados, cobrindo um espectro alargado que vai das gamas de entrada aos vinhos premium com uma autoria composta por designers consagrados e novos talentos.
Os resultados podem ser vistos como um espelho do design produzido em Portugal e mostram o potencial estratégico dos rótulos na comunicação dos vinhos na relação com o consumidor.

Nesta primeira edição dos mutante awards design at wine foram premiados três vinhos de cada uma das cinco categorias: Espumantes, Brancos, Rosados, Tintos, e Licorosos. Foram ainda atribuídos três prémios especiais para caixas e dois para conjuntos. Na categoria Aguardentes não foram atribuídos prémios por falta de candidatos.
Seguir-se-á a publicação de um livro (phygital, em papel e digital) com textos resultantes da mesa-redonda, análise dos resultados do concurso, com registo e arquivo fotográfico dos vencedores e de diversos outros candidatos que, mesmo não tendo sido premiados, de alguma forma se distinguem.
O desenvolvimento do projeto poderá ser acompanhado na página da Mutante.

Constituição do júri:
Emílio Vilar (FBAUL), Maria Ferrand (SAL Studio), Patrícia Serrado (Mutante), Ricardo Bonacho (Food Design Lab e Universidade Europeia), Sandra Vicente (IVV) e Vítor Quelhas (ESMAD IPP)

 

mutante awards

Mutante Awards Design at Wine –  Premiados:

Espumantes
Vinho: Espera Nat Cool 2022 | Produtor: Espera Wines | Design: Nauvegar
Vinho: Quetzal Espumante 2019 | Produtor: Quinta do Quetzal | Design: Studio Eduardo Aires
Vinho: Soalheiro Pet Nat Alvarinho 2022 Produtor: Soalheiro Design: Juliana Pires

Brancos
Vinho: Milmat | Produtor: Mainova | Design: CO+K
Vinho: Rovisco Garcia Branco 2022 | Produtor: Rovisco Garcia | Design: Brava
Vinho: Taifa Branco 2020 | Produtor: Symington Family Estates | Design: Bisarro Studio

Rosés
Vinho: Malhadinha Rosé 2021 | Produtor: Herdade da Malhadinha Nova Design: Studio Eduardo Aires
Vinho: Mateus Rosé Original | Produtor: Sogrape | Design: Stranger and Stranger
Vinho: Rovisco Garcia Rosé 2022 | Produtor: Rovisco Garcia | Design: Brava

Tintos
Vinho: Élevage Tinto 2021 | Produtor: Herdade do Sobroso | Design: RitaRivotti
Vinho: Tapada de Coelheiros Tinto 2019 | Produtor: Herdade de Coelheiros | Design: Studio Eduardo Aires
Vinho: Teixinha Field Blend Tava Tinto 2021 | Produtor: Herdade da Malhadinha Nova | Design: 327 Creative Studio

Licorosos

Vinho: Churchill’s 30 Year Old Tawny Port | Produtor: Churchill’s | Design: Made Thought
Vinho: SVP Moscatel de Setúbal 10 Anos | Produtor: SVP | Sociedade Vinícola de Palmela | Design: CO+K
Vinho: Vale Dona Maria Very Old Porto 1969 | Produtor: Quinta Vale Dona Maria | Design: RitaRivotti

Especiais

Caixa
Vinho: Churchill’s 30 Year Old Tawny Port | Produtor: Churchill’s | Design: Made Thought
Vinho: Élevage | Produtor: Herdade do Sobroso | Design: RitaRivotti
Vinho: Teixinha Field Blend Tava Tinto 2021 | Produtor: Herdade da Malhadinha Nova | Design: 327 Creative Studio

Conjuntos (mínimo de 3 garrafas)
Vinho: Lés-a-Lés | Produtor: Lés-a-Lés | Design: RitaRivotti
Vinho: Mélange à Trois | Produtor: Sogrape | Design: RitaRivotti

O design at wine é um projeto de João Manaia Rato, designer de comunicação, fundador e director da revista Mutante, e de Suzana Parreira, docente do Departamento de Design de Comunicação da FBAUL e autora do blogue “Gourmets Amadores”, no qual o vinho tem sido explorado pela sua pena no contexto gastronómico.
Integrado no CIEBA – Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e com o apoio da revista Mutante, o projeto design at wine celebra os rótulos dos vinhos portugueses, promovendo a sua valorização e a intervenção dos diferentes agentes do setor do vinho na relação com o designers e com o design.

 

10 Fortificados com Selo Boa Escolha para este Natal

10 fortificados de natal

Aproxima-se a noite da consoada onde a refeição termina muitas vezes com um bom fortificado. Deixamos 10 sugestões com Selo Boa Escolha provados durante o último ano. Desde Portos, a moscatéis, até um abafado e um licoroso. São várias as opções por onde escolher!  

Aproxima-se a noite da consoada onde a refeição termina muitas vezes com um bom fortificado. Deixamos 10 sugestões com Selo Boa Escolha provados durante o último ano.

Desde Portos, a moscatéis, até um abafado e um licoroso. São várias as opções por onde escolher!

 

Emirates revela carta de vinhos para os seus voos em 2024

Emirates revela carta vinhos

A Emirates dá a conhecer, a partir deste mês, a sua nova selecção de vinhos que estará disponível a bordo dos seus voos em 2024, dando continuidade ao investimento numa área que, no ano passado, ultrapassou os 186 milhões de Dirhams (50 milhões de dólares). Os armazéns da Emirates em França albergam, atualmente, cerca de […]

A Emirates dá a conhecer, a partir deste mês, a sua nova selecção de vinhos que estará disponível a bordo dos seus voos em 2024, dando continuidade ao investimento numa área que, no ano passado, ultrapassou os 186 milhões de Dirhams (50 milhões de dólares). Os armazéns da Emirates em França albergam, atualmente, cerca de 6 milhões de garrafas de vinho, sendo que algumas só serão servidas em 2037.

Novos vinhos a bordo da Emirates

Nos próximos meses, a Emirates irá apresentar uma selecção dos melhores vinhos brancos da Borgonha, incluindo os Premier e Grand Crus, como Montrachet 2011, Chevalier-Montrachet 2013 e Corton-Charlemagne 2014, além dos Grand Crus como Échezeaux, Clos Vougeot e Chambertin.

A Emirates tem como critério para a selecção de vinhos um processo altamente detalhado, escolhendo rótulos que são conhecidos por se destacarem tanto em terra como no ar, monitorizando constantemente os resultados. Os principais factores considerados incluem o conteúdo da fruta, a acidez, os níveis de tanino e a influência do carvalho, assim como a maturidade do vinho, que impacta diretamente os níveis de tanino. Muitos dos vinhos escolhidos são produzidos para serem apreciados após um envelhecimento significativo, sendo que a adega da Emirates inclui vinhos que datam da colheita de 2003. Os vinhos de Bordéus escolhidos para a Classe Executiva passam por um período mínimo de envelhecimento de 8 a 10 anos, enquanto os da Primeira Classe recebem um mínimo de 12 a 15 anos de envelhecimento, todos eles armazenados nas instalações da companhia aérea em França. Os vinhos são seleccionados quando estão prontos para serem servidos a bordo e estrategicamente posicionados em todo o mundo.

Vinhos de classe mundial para cada classe de cabine

Cada uma das quatro cabines da Emirates apresenta uma selecção de vinhos distinta, que é actualizada de duas em duas semanas para garantir que os passageiros habituais têm ao seu dispor uma carta de vinhos variada.

Na Classe Económica, a Emirates oferece um vinho tinto e um vinho branco, ambos de qualidade indiscutivelmente elevada. As adições recentes incluem vinhos “AOP” e “Biodinâmicos” de M. Chapoutier, Domaines Baron de Rothschild, um Sauvignon Blanc sul-africano do campeão da sustentabilidade, a família Gabb, e o vinho tinto Antinori Santa Cristina. A AOP é uma norma da União Europeia (UE) semelhante ao sistema AOC francês, realçando a origem geográfica dos vinhos e os métodos de produção específicos. A vinificação biodinâmica dá ênfase a uma agricultura holística e sustentável e a uma intervenção mínima pós-colheita, criando vinhos conhecidos pela sua expressão terroir pronunciada.

Na Premium Economy, a Emirates serve vinho espumante vintage, vinho tinto premium e vinho branco premium. Os exemplos incluem o Château La Garde 2011, o Cloudy Bay Sauvignon Blanc e o Domaine Chandon 2016 – um vinho espumante que é exclusivo da Emirates Premium Economy.

Na Classe Executiva e na Primeira Classe, a Emirates adapta as suas seleções de vinhos a seis regiões: Reino Unido e EUA; Europa; África; Médio Oriente; Australásia e Ásia. Esta abordagem permite que a Emirates ofereça uma selecção de vinhos alinhada com as preferências de paladar dos passageiros de cada zona, possibilitando que os passageiros provem vinhos das regiões que vão visitar. A Emirates também oferece vinhos do Porto de qualidade superior, incluindo vinhos do Porto Tawny vintage, como o Graham’s de 1979 e o Dow’s de 1981.

Inclusus tinto 2022 e branco 2022 são os novos vinhos do projecto de parceria entre o Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens) e a AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, na região vitivinícola de Lisboa. Esta parceria, nascida em 2018, surge no âmbito da valorização de competências profissionais dos jovens reclusos do estabelecimento prisional, na área da viticultura e da produção de vinho.

Joana Patuleia, directora do Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), destaca a “importância dos mecanismos de formação e valorização profissional, enquanto ferramentas que contribuem para o sucesso da reinserção social dos jovens”. “A parceria com a AdegaMãe é muito importante para o Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens). Estamos a dotar os jovens de novas competências e, ao mesmo tempo, a criar uma marca, Inclusus, que honra o empenho que colocam no projecto”, sublinha.

Inclusus Estabelecimento Prisional Leiria

Já Bernardo Alves, director-geral da AdegaMãe, dá conta do orgulho pela participação no projecto. “É para nós uma enorme satisfação estarmos associados ao EPL e contribuir para o trabalho de reinserção social que tem vindo a ser desenvolvido. Parabéns ao EPL e, em particular, aos jovens que têm estado connosco”, afirma.

Segundo a AdegaMãe, estão já em preparação os vinhos da vindima de 2023 que, mais uma vez, desde a viticultura até ao trabalho final de adega, contaram com o contributo e empenho dos jovens reclusos. Estes vinhos têm origem em vinhas da Quinta Lagar D’El Rei, em Leiria, uma área sob administração do Estabelecimento Prisional de Leiria, onde se encontram 6 hectares de vinha em produção. Após a colheita, a vinificação é feita na AdegaMãe, em Torres Vedras, onde os jovens participam igualmente em diversas acções de formação.

Os vinhos Inclusus branco 2022 e tinto 2022 podem ser encontrados na loja da quinta localizada no Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), e custam €4,20.

“À chegada à Herdade Grande, o Cacau fazia a recepção a quem chegasse sempre no seu jeito bondoso e divertido. Era um Labrador com uma empatia muito especial, calma e subitamente irreverente, que a todos apaixonava. Tornou-se um dos símbolos da casa. E se era da casa, era da família. Depois o Cacau adoeceu e em junho de 2022 morreu. Deixou um vazio enorme na Herdade Grande e a homenagem impôs-se como evidente – que se honrasse o espírito do Cacau no rótulo de um vinho e se partilhassem as memórias que deixou”, lembra o produtor alentejano, da Vidigueira, que assim fez.

E agora o Cacau dá mais um passo: além de uma nova imagem, vai chegar ainda a mais pessoas, através de prateleiras da grande distribuição, como as do Auchan e da Sonae, e do site da Herdade Grande. 

Desta forma, o produtor quer convocar a máxima atenção para a causa da Associação São Francisco de Assis – Cascais. Através do Cacau, todos os consumidores poderão apoiar a actividade desta instituição especializada e reconhecida na recolha e protecção de animais de companhia, abandonados ou perdidos, já que 1% das vendas reverte a favor da associação.

Mariana Lança, directora-geral da Herdade Grande, explica a iniciativa: “Sempre tivemos uma ligação especial aos animais e choca-nos muito, sobretudo nos dias de hoje, que aqueles que devem ser animais de companhia continuem a ser alvo de abandono e maus-tratos. No último ano foram abandonados quase 42 mil animais em Portugal! O Cacau era querido e desejado. Importa convocar as atenções para isso mesmo, para que as pessoas decidam se de facto querem comprometer-se com a companhia e trato devido de um animal”.

Assim, o novo rótulo do Cacau tinto 2021 (€5,99) apresenta um QR Code que serve de ligação para uma página de informação da campanha.