Entrevista: Daniel Niepoort

entrevista daniel niepoort

“É importante adaptarmo-nos aos tempos, sem radicalismos” Nascido em 1992, Daniel Niepoort é hoje responsável de enologia na empresa com o seu apelido, depois de ter trabalhado em vários países do Mundo. Poderia carregar o peso de ser filho de Dirk Niepoort, mas a verdade é que o jovem de 30 anos se preocupa mais […]

“É importante adaptarmo-nos aos tempos, sem radicalismos”

Nascido em 1992, Daniel Niepoort é hoje responsável de enologia na empresa com o seu apelido, depois de ter trabalhado em vários países do Mundo. Poderia carregar o peso de ser filho de Dirk Niepoort, mas a verdade é que o jovem de 30 anos se preocupa mais com as uvas, com o que tem no seu copo e com que a empresa coloca no copo do consumidor. Apareceu, para a nossa conversa, descontraído, como já o conhecemos e queremos, e acompanhado pela sua cadela. São inseparáveis. Sobre a Niepoort e o Douro, tem as suas convicções, e não deixa nada por dizer.

Texto: Mariana Lopes      Fotos: Niepoort

Quem é Daniel Niepoort?

Gosto de vinhos e estou a fazê-los. Nasci em Portugal, no entanto, não sou um clássico português: a minha mãe é da Suíça e o lado do meu pai é holandês e alemão. Uma grande mistura, mas o meu coração é português. Estive até aos 4 ou 5 anos cá, e depois do divórcio dos meus pais, fui com a minha mãe para a Suíça. Fiz lá a escola e a tropa, depois fiz um curso técnico de 3 anos, em Viticultura e Enologia, na Universidade de Strickhof. No curso, alternavam-se as aulas com os estágios académicos, e este foi o meu primeiro contacto com a área, sem ser através do meu pai. Com o meu pai, o contacto com o vinho era diferente, e foi bom poder ter as duas perspectivas…

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Daniel com o pai Dirk Niepoort.

Sempre acompanhaste o teu pai nestas “andanças”, enquanto filho e curioso do vinho?

Quem conhece o meu pai sabe que a vida dele sempre foi a Niepoort. Quando eu era criança, nunca tinha as férias convencionais, de ir à praia e etc. Estava com ele a fazer lotes, jantares, viagens de vinho, visitas a produtores. Hoje é igual, porque trabalho na Niepoort e ele, além de meu pai, é o meu patrão, e acima de tudo, muito meu amigo. Mesmo durante os tempos que passei na Suíça, recorria muito ao meu pai, e felizmente os meus pais sempre se deram bem depois do divórcio, nunca foi difícil para mim.

O curso foi determinante para a tua vida profissional?

O curso técnico foi muito importante para aprender as bases, mas é um pouco frustrante o facto de, na escola, ser muito à base do “isto faz-se desta maneira, e pronto”. Do outro lado tinha o meu pai a dizer “mas eu faço assado”, e eu replicava isso na escola. Nesta altura, o meu pai não me ajudou nada com o curso, eu tinha mesmo de pesquisar e aprender por mim. Perguntava-lhe, triste, “‘Papi’, porque não me ajudas com isto?”, e ele respondia “tens de fazer as tuas coisas, por ti”. Escolhi depois alguns sítios na Suíça para estagiar, ainda durante o curso, e na maioria foi um desastre. Ligava ao meu pai a dizer o que tinha acontecido, e ele replicava “ainda bem, é assim que aprendes, a fazer”.

Acabei o curso, ainda fiz uma vindima na Suíça, e depois quis ir estagiar profissionalmente para alguns sítios, e o meu pai ajudou-me a ir para essas empresas, com contactos e nomes. Ele queria que eu saísse e não fosse logo para a Niepoort. Fui, então, para vários países: França, África do Sul, Austrália, Argentina, Espanha, Itália… ver como se fazia vinho em todo o lado. Ele sempre me disse, e também ao meu irmão, que também trabalha connosco: “Vocês têm de encontrar o vosso caminho, e se não gostarem de fazer vinho, não têm de fazer. Se quiserem, não digo que não”. Aqui, eu tive a minha fase “será que eu gosto mesmo de vinho, ou estou influenciado?, mas a decisão que tomei foi a melhor.

Foi, então, depois dos estágios profissionais que vieste para a Niepoort?

Ainda não. A seguir, fui para a Alemanha, região de Mosel, onde conseguia, pelo facto da vindima ser tarde, fazer vindima também em Portugal e França. Acabei por ser sócio do projecto alemão e fiquei lá 5 anos. Depois é que vim para Portugal, e já cá estou há 3 anos. Na verdade, não tinha muita vontade, não pelo país, mas porque ainda não queria assumir a responsabilidade de um projecto de tanto peso como a Niepoort. Além disso, a empresa estava a atravessar uma fase conturbada, com “guerras internas e familiares”. Eu não queria ter nada que ver com isso. Só que, para ser sincero, adorava a Niepoort, os vinhos do Porto… tive um clique, percebi que tinha de vir, e o meu pai aceitou.

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Como foi, nessa altura, ingressar na Niepoort? O que fazias?

Comecei por tentar perceber o que era exactamente o trabalho do meu pai. E depois percebi que é difícil, e que requer trabalhar para uma coisa cujo resultado só dez anos depois. Uma das melhores coisas foi… as pessoas. Mas aprendi que também podem ser a pior. Nós, funcionários, crescemos na empresa. Há alguns que estão na Niepoort quase há 50 anos. São os trabalhadores que fazem a empresa, talvez por isso, ou pelo meu lado suíço [ri-se], não sou obcecado pela componente familiar da coisa. Para mim é mais importante a Família Niepoort. Somos todos Niepoort. Na altura, o meu pai disse-me que eu tinha um lugar na empresa. Perguntei-lhe “a fazer o quê?”, e ele respondeu-me “não sei, vens e logo se vê”. Na verdade, ele sempre teve esta filosofia de contratar as pessoas pelo seu carácter, e não tanto pelo currículo. Quando chegavam à Niepoort, faziam a função à qual se adaptavam melhor. Andei a fazer muitas coisas diferentes, no início. Entretanto, começou a pandemia de Covid-19, e isso, para mim, foi óptimo. Nunca tinha passado tanto tempo com o meu pai, desde que entrei na empresa, e aprendi muito durante essa fase.

E qual é a tua função actual na empresa?

A minha função é perceber o meu pai [ri-se]. Oficialmente, sou responsável de enologia. Mas é um “team work”, e eu trabalho ao lado do Luís Pedro [Cândido da Silva, enólogo na Niepoort]. Gosto muito de fazer o que faço. Mal cheguei, o meu pai abrandou um pouco e confiou mim, porque sabia que eu já tinha bons conhecimentos e que, de qualquer das formas, estava lá o Luís Pedro, que é muito bom enólogo. A empresa girava muito à volta do meu pai, e porque tinha de ser assim. Um dos meus trabalhos agora, de forma faseada, é “desfocar” a Niepoort do meu pai, sendo que isso não significa que vou focá-la em mim. Vou lá estar, no meu lugar, mas sem ser uma repetição dele. Tenho sorte por, em muitos aspectos, estar sintonizado com o meu pai, na filosofia e nas ideias.

O que queres para a Niepoort e para os vinhos Niepoort? Que conceito?

Continuar o que estamos a fazer, e melhorar. Não só fazer vinho, mas fazer algo pela região. Neste momento fazemos viticultura biológica e/ou biodinâmica em todas as nossas propriedades, a 100%, e eu gosto disso. Mas também compramos muita uva, que não é de produção bio, e não escondemos isso. Talvez pareça que faria mais sentido, ao invés disto, termos mais quintas em biológico, mas sem mão-de-obra teríamos, por exemplo, de mecanizar tudo, e não é esse o biológico que eu quero. Assim, temos quase 250 viticultores, que nos trazem as uvas, e isso é como um field blend. Se calhar, não fazem tudo como nós faríamos, mas em compensação, fazem algumas coisas melhores do que nós. Têm vinhas velhas em sítios especiais, por exemplo, que dão melhores uvas que algumas das nossas. E depois, como eu já disse, são pessoas. E eu adoro pessoas. Alguns só produzem para a Niepoort.

Quais os desafios e dificuldades que encontras agora, no teu trabalho?

Estão a perder-se vinhas e viticultores, e depois há as mudanças do clima e a necessidade de ter cada vez mais tecnologia. Não podemos fugir disto, mas temos de encontrar um equilíbrio. Além disso, é preciso mudarmos a maneira de pensar. Cada vez mais, o ser humano pensa só em si e as empresas querem crescer e ser muito grandes sem pensar num “todo”. Não podemos focar-nos apenas em cêntimos, custos, e “não podemos fazer isto e aquilo”, Já nem quero falar em sustentabilidade, por ser um termo tão usado para fazer marketing. Mas é um tema que me preocupa muito. O Douro, sem as oliveiras, amendoeiras, medronhos e todas as outras culturas, seria monocultura de vinho, e isso não seria bom. Se calcularmos os custos de fazer azeite das oliveiras tradicionais, não vale a pena fazê-lo. Mas se, em vez disso, pensarmos que é um produto que não precisa de tratamento, é apanhar e prensar, e que é tão utilizado na gastronomia portuguesa, culturalmente vale a pena produzi-lo. Os suíços não sabem quantos quilos de azeitona é necessário para gerar um litro de azeite. Mas eu, como sou, em parte, português, sei. E estou convicto de que vale a pena. Quero também trabalhar mais com animais na vinha, entre outras coisas.

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Como é que propões que se tente solucionar a perda de vinhas no Douro e o facto de muitos viticultores não terem sucessão que pegue nelas?

Ainda não sei, mas tenho várias ideias. Primeiro, motivá-los, comprando toda a sua uva, quer seja de uma vinha mais nova ou mais velha. Já fazemos isto com muitos deles. Depois, mostrar-lhes que nós percebemos o que custa trabalhar na vinha. Também pagamos as uvas ao quilo, apesar de perdermos com isso. E nós, produtores de vinho, temos de cultivar mais a relação com as pessoas que produzem e nos entregam uva. Para mim isso surge fácil, porque eu sou “um gajo do campo”. Sou, infelizmente, “obrigado” a viver em Vila Nova de Gaia, na cidade, onde está a empresa.

Ao longo das últimas décadas, a própria Niepoort foi mudando, por exemplo, nos perfis de alguns vinhos. Como vez essas mudanças?

É importante adaptarmo-nos aos tempos, sermos flexíveis, sem radicalismos. Hoje posso estar a fazer um vinho com 10% de teor alcoólico, e amanhã um com 14%. Quando eu estava na tropa, e simulávamos situações, o meu patrão dizia-me “don’t fall in love with your plan” [não te apaixones pelo teu plano]. Porque não há só uma maneira de fazer as coisas. É muito isto.

Nós não fazemos os vinhos pelas modas. Pelo contrário, acho até que criámos algumas. No fim do dia, agimos consoante o que faz sentido para nós. E Portugal, com tanta diversidade de castas e terroirs, é um sonho para experimentar. O meu pai passou por tempos duros, houve alturas em que toda a gente queria arrancar as vinhas velhas. Hoje, as pessoas dão tudo para ter uma. Tudo muda, e nós também.

Podes afirmar, hoje, que fazes o vinho de que gostas?

Sim, sem dúvida. Sei que vou fazer coisas que agradam a umas pessoas e a outras não. Na escola, diziam-me que se devia fazer vinho para o consumidor. Mas qual deles? Há tantos… Por isso, nós fazemos os vinhos de que gostamos, e vamos encontrar as pessoas que também gostam deles. No entanto, não há ditaduras na Niepoort. Se alguém me sugere, ou ao meu pai, que devíamos fazer uma coisa de maneira diferente, nós dizemos tantas vezes “não”, como “sim”.

Quando era mais novo e ingénuo, dizia ao meu pai: “Porque é que fazes tanto vinho? Podias fazer menos e vender mais caro”. Hoje, penso de forma diferente. Tenho muito orgulho no nosso Diálogo, do qual produzimos 1,5 milhões de garrafas. É um vinho fantástico, e nem toda a gente tem possibilidade de comprar vinho caro.

Qual o vinho que mais gostas de beber, fora dos teus?

O vinho que ainda não provei. Bebo muitos desses. O estilo, não consigo dizer. Gosto de tudo, depende do momento. E, de vez em quando, também sabe bem uma cerveja…

Qual o conselho mais importante que o teu pai te deu, e que transportaste para o teu dia-a-dia?

Que tenho de ser sempre fiel a mim próprio. Parece simples mas, na verdade, na Niepoort e no mundo do vinho, todos querem que eu seja como o Dirk, e ao mesmo tempo, melhor ainda do que ele.

Tens algum conselho para um jovem que esteja a entrar no mundo do vinho?

Provar muito. E não só ler e estudar, mas sim ir ao terreno trabalhar, tocar, falar com as pessoas, questionar a razão das coisas. Isto não é só química. Também a tem, mas, acima de tudo, tem muito amor.

(Artigo publicado na edição de Janeiro de 2023)

Vencedora do 2º concurso Nat Cool Creative é portuguesa

Nat Cool concurso

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A segunda edição do concurso criativo internacional da Niepoort, Nat Cool Creative Contest, deu o primeiro prémio ao trabalho da portuguesa Márcia Teixeira (na foto principal). Este concurso — que, segundo a Niepoort, recebeu novamente dezenas de […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A segunda edição do concurso criativo internacional da Niepoort, Nat Cool Creative Contest, deu o primeiro prémio ao trabalho da portuguesa Márcia Teixeira (na foto principal).

Este concurso — que, segundo a Niepoort, recebeu novamente dezenas de candidaturas, oriundas de vários países — propõe aos participantes que criem um rótulo para o vinho Nat Cool, com base no rótulo original e mantendo apenas os olhos já tão característicos da imagem deste vinho. Márcia Teixeira, a grande vencedora desta edição, “inspirou-se no convívio, música, dança e espírito cool da marca, e criou uma vívida ‘festa Nat Cool!’ no seu rótulo desenhado à mão, com caneta”, refere a Niepoort.

O júri do Nat Cool Creative Contest 2021 — constituído por Dirk Niepoort (presidente da empresa) Daniel Niepoort (sexta geração da família Niepoort e embaixador do movimento Nat Cool), Joana Emídio (designer da Niepoort), Tiago Dias da Silva (Marketeer e director-geral da Quinta Maria Izabel, no Douro), Susana Chasse (artista e pintora portuguesa), Paulo Vinhas (editor e curador português) e Le Brimet (co-fundador e director criativo da CLINK) — atribuiu o segundo lugar a Sarah Barbuto, italiana a viver em Espanha, que incorporou o rio Douro numa ilustração digital, e o terceiro lugar ao desenho digital de João Cardoso, também português, que adicionou uma câmara fotográfica aos olhos que observam o utilizador no rótulo original.

Daniel Niepoort sublinha: “É um orgulho ver que o movimento Nat Cool é tão acarinhado e bem recebido, algo bem visível na quantidade e qualidade das propostas que nos chegaram. Recebemos muitas candidaturas, de vários pontos do mundo, que conseguiram captar a essência do projecto e transpô-la para os rótulos. Afinal, é este o objectivo Nat Cool: unir e criar ligações entre pessoas, além de terroirs”. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Niepoort lança segunda edição do Nat Cool Creative Contest

Nat Cool Creative Contest

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Chamada para todos os designers e aspirantes a tal: Recriar o rótulo do vinho Nat Cool, da Niepoort, é o desafio lançado pela empresa, agora pela segunda vez, um ano depois da primeira edição do Nat Cool Creative Contest. Em 2020, a Niepoort recebeu 420 inscrições, de 22 países, o que levou o produtor a decidir abrir novamente as candidaturas. Os vencedores da primeira edição podem ser consultados AQUI.

As regras e o objectivo do Natcool Craative Contest mantêm-se: interpretar o rótulo de uma garrafa de Nat Cool, dando largas à criatividade individual e incorporando os valores de “leveza” e “descomplicação” destes vinhos Niepoort, que se assumem “sem elitismos”. Do rótulo original, do artista Francisco Providência, a barra e os olhos são o único elemento constante desta “tela em branco”, devendo permanecer na criação. O Júri é composto por Dirk Niepoort, presidente da empresa; Joana Emídio, designer da Niepoort; Tiago Dias da Silva; director-geral da Quinta Maria Izabel, no Douro; e por Le Brimet, co-fundador e diretor criativo da CLINK. Juntos decidirão os trabalhos que melhor representam o espírito “funky” e “cool” da marca.

“Acima de tudo, o que mais nos move neste concurso criativo da Nat Cool, é o entusiasmo ao perceber o envolvimento das pessoas com a marca”, explica Dirk Niepoort, da quinta geração à frente desta casa centenária. 

Os participantes devem enviar, até ao dia 11 de Junho, uma proposta de rótulo para o email natcoolcontest@niepoort.pt, através de imagem ou digitalização de fotografia, em dimensão A4. As regras encontram-se no site do concurso. Não é indispensável ter uma garrafa Nat Cool para submeter o rótulo a concurso, pois o rótulo está disponível para download. O vencedor receberá €500 em vinhos Niepoort, e verá o seu rótulo ganhar vida nas garrafeiras, quando do lançamento do próximo Nat Cool, em 2022. Além deste prémio, ganhará também uma hoodie da Nat Cool. O 2º lugar terá direito a €300 em vinho e uma t-shirt Nat Cool, e o 3º receberá €100 em vinho e uma tote bag Nat Cool.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Niepoort lança Vintage 2019 no Dia do Pai, e todos podem assistir

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mais um vinho do Porto Vintage 2019 anunciado, desta feita pela Niepoort. No próximo Dia do Pai, a 19 de Março e às 19h00, esta casa gerida por Dirk Niepoort apresentará o seu Vintage 2019 numa transmissão […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mais um vinho do Porto Vintage 2019 anunciado, desta feita pela Niepoort. No próximo Dia do Pai, a 19 de Março e às 19h00, esta casa gerida por Dirk Niepoort apresentará o seu Vintage 2019 numa transmissão online — a partir das Caves Serpa Pinto, da família — com um concerto dos GNR.

Dirk (à direita na foto) e Daniel Niepoort (à esquerda), pai e filho, Zezé Nogueira e o filho, José Rodrigo Nogueira, e o enólogo de vinhos do Porto da Niepoort, Nick Delaforce, são os anfitriões, que vão brindar ao Dia do Pai e ao vinho do Porto, neste evento que durará cerca de uma hora. O Vintage 2019 será provado lado a lado com outro Vintage da Niepoort, o 2000, e haverá ainda lugar a um momento culinário singular, com Dirk Niepoort a cozinhar algumas das suas especialidades, utilizando as borras do Vintage 2000. 

“O Dia do Pai é um dia especial para a nossa empresa, não fosse este um projecto que tem sido construído por pais e filhos”, defende Dirk Niepoort. “Achámos que celebrar o Dia do Pai, o Porto, o vinho do Porto e a casa Niepoort seriam bons motivos para uma bela festa, ainda que virtual”.

O lançamento do Niepoort Vintage 2019 será transmitido AQUI.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Beatriz Machado, ex-directora de vinhos do The Yeatman, integra Niepoort

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com o “objectivo de executar e capitalizar para a marca os ‘sonhos’ de Dirk Niepoort”, Beatriz Machado assume agora a direcção do novo Departamento de Marketing e Turismo da empresa. Beatriz foi, durante os últimos onze anos, directora de vinhos do hotel de luxo The Yeatman — onde geria uma garrafeira com 29 mil gararafas — e do World of Wine, ambos situados em Vila Nova de Gaia e pertencentes ao grupo The Fladgate Partnership.

“A qualidade excepcional dos produtos da Niepoort, assim como o espírito disruptivo que se vive nesta casa centenária, foram argumentos de peso para abraçar esta nova missão”, refere Beatriz Machado. Em comunicado, a Niepoort diz que esta vem trazer “sistematização e planeamento estratégico ao ‘caos criativo’ desta casa centenária”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Niepoort e Chá Camélia sugerem conjunto para o Natal

O conjunto Pipa Chá + The Senior Tawny é a sugestão da Niepoort e da Chá Camélia para oferecer, como presente, neste Natal.  Na mesma caixa, unem-se dois mundos gastronómicos com produtos premium: um vinho do Porto com as qualidades conhecidas da casa Niepoort e um chá da plantação Chá Camélia, no Fornelo (Vila do […]

O conjunto Pipa Chá + The Senior Tawny é a sugestão da Niepoort e da Chá Camélia para oferecer, como presente, neste Natal. 

Na mesma caixa, unem-se dois mundos gastronómicos com produtos premium: um vinho do Porto com as qualidades conhecidas da casa Niepoort e um chá da plantação Chá Camélia, no Fornelo (Vila do Conde), que estagiou nas pipas de vinho do Porto da Niepoort, onde absorveu os seus distintos aromas. Este chá é um oolong biológico, semi-oxidado, com “aromas complexos de frutos secos e taninos delicados”, segundo o comunicado. 

Nina Gruntkowski, responsável pela Chá Camélia, afirma: “Para este Natal, num ano tão particular como foi 2020, quisemos propor uma prenda que fosse um mimo relaxante e calmante, e com a qualidade que o Dirk e eu gostamos de imprimir à vida”.

O conjunto Pipa Chá + Niepoort The Senior Tawny tem um p.v.p. de €36. Também é possível adquirir uma caixa de madeira de 75g apenas de Pipa Chá, por €21,90. Ambas as opções estão disponíveis na loja online da Chá Camélia.

Caves São João celebra 100 anos com Espumante e Porto Vintage

TEXTO Luís Lopes Foi em 2010 que nasceu a ideia de assinalar o centenário das Caves São João com a apresentação anual de um vinho que simbolizasse uma década da história dos séculos XX e XXI, desde a fundação da empresa em 1920 até ao momento presente. Foram assim lançados sucessivamente 11 produtos, brancos, tintos, […]

TEXTO Luís Lopes

Foi em 2010 que nasceu a ideia de assinalar o centenário das Caves São João com a apresentação anual de um vinho que simbolizasse uma década da história dos séculos XX e XXI, desde a fundação da empresa em 1920 até ao momento presente. Foram assim lançados sucessivamente 11 produtos, brancos, tintos, espumantes e aguardentes, desde o “90 anos de História”, que tinha como mote “The Jazz Singer” (a primeiro filme sonoro colocado no circuito comercial), apresentado em 2010, até aos dois vinhos que agora chegam ao mercado. Até ao momento, todos estes vinhos comemorativos foram produzidos pelas Caves São João. A excepção ocorre precisamente no centenário, onde ao lado de um espumante da casa, de 2015, surge um Porto Vintage de 2017 elaborado pela Niepoort.

A escolha não foi descontextualizada da história deste projecto. Na verdade, nos primeiros anos da empresa o negócio de Porto era importante, tendo as Caves São João comercializado este vinho até ao final dos anos 20. Do mesmo modo, não foi por acaso que o Vintage escolhido veio da Niepoort: desde os anos 60 que foi crescendo uma grande amizade entre os irmãos Luís e Alberto Costa (sócios gerentes das Caves São João durante largas décadas) e Rolf Niepoort, quarta geração da família à frente desta casa de Porto e Douro que dirigiu até 1997. Foi o seu filho, Dirk Niepoort que elaborou este lote especial, que difere dos Vintages 2017 já lançados pela Niepoort. O Caves São João 100 anos de História Porto Vintage 2017 foi feito a partir de uvas provenientes de vinhas centenárias e totalmente pisado e fermentado em lagar. Foram cheias 1000 garrafas das quais, numa primeira fase, serão vendidas apenas 100, na garrafeira Nacional, em Lisboa, ao preço de €150.

Caves São João.

O outro vinho comemorativo do centenário é, como não poderia deixar de ser numa casa bairradina, um espumante.Pensado propositadamente para esta ocasião, trata-se de um Pinot Noir Bruto Natural da colheita 2015. Uma edição também limitada, com 2784 garrafas numeradas e que tal como o Vintage será comercializada, num primeiro momento, pela Garrafeira Nacional. Custa €40.

Estes dois vinhos constituem o fecho em beleza de um projecto bastante original, como singular (e muitas vezes pioneira) tem também sido esta empresa ao longo da sua extensa história.

Concurso para ilustrar vinho Nat Cool já tem vencedores

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Niepoort lançou, no mês de Maio, o concurso internacional Nat Cool Art, com o objectivo de encontrar o melhor rótulo para o vinho Nat Cool. Superando as expectativas, o concurso recebeu 420 propostas, de 192 participantes […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Niepoort lançou, no mês de Maio, o concurso internacional Nat Cool Art, com o objectivo de encontrar o melhor rótulo para o vinho Nat Cool. Superando as expectativas, o concurso recebeu 420 propostas, de 192 participantes de 22 países diferentes: Alemanha, Áustria, Brasil, Canada, Chile, China, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, EUA, França, Itália, Japão, Lituânia, Moçambique, Polónia, Portugal, Rússia, Suécia, Suíça, Ucrânia e Zimbabué .

Como explicou a Niepoort em comunicado, o júri do concurso – composto por Daniel Niepoort (enólogo), Dirk Niepoort (director-geral da Casa Niepoort), Francisco Providência (designer), João Noutel (pintor) e Tiago Dias da Silva (marketeer) – reuniu-se na pequena praia de Vila Chã no dia 11 de Junho, para apurar os resultados do concurso e encontrar um vencedor. A qualidade, quantidade e diversidade das propostas exigiu um ponderado esforço de visualização e reflexão do júri que, para a atribuição do vencedor, assumiu o método da compilação e comparação de 10 obras seleccionadas por cada um dos cinco membros.

Dirk Niepoort ficou bastante contente com o impacto do concurso: “Fico sempre satisfeito quando percebo que há adesão e identificação face aos vinhos que fazemos. Ao ignorar todas as regras, para além da verdade, frescura, aroma e respeito por cada região vinícola, o espírito Nat Cool aproxima-se de uma nova geração junto da qual nós queremos estar”.

O primeiro lugar foi atribuído por unanimidade ao rótulo de Radion Sobolev, de nacionalidade ucraniana. Já o segundo lugar coube ao rótulo de Sérgio Guimas (Portugal). Foram ainda escolhidos quatro rótulos na qualidade de menção honrosa, todos de artistas portugueses.

Veja as obras dos vencedores:

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”45769,45770,45771,45772,45773,45774″ flexible_slider_height=”true” bullet_navigation_style=”see_through” onclick=”link_no” img_size=”full”][/vc_column][/vc_row]

Niepoort lança concurso de arte para ilustrar vinho Nat Cool

A Niepoort acaba de desafiar todos os artistas e aspirantes, de Portugal e do Mundo, a participar no Nat Cool Art, um concurso que vai originar a nova ilustração do rótulo do vinho Nat Cool. Até 31 de Maio, cada pessoa pode enviar até três propostas de rótulos para o e-mail natcoolart@niepoort.pt, em formato de […]

A Niepoort acaba de desafiar todos os artistas e aspirantes, de Portugal e do Mundo, a participar no Nat Cool Art, um concurso que vai originar a nova ilustração do rótulo do vinho Nat Cool.

Até 31 de Maio, cada pessoa pode enviar até três propostas de rótulos para o e-mail natcoolart@niepoort.pt, em formato de fotografia ou digitalização e em dimensão A4. As regras do concurso podem encontrar-se aqui. À medida que vão sendo submetidas, as propostas serão publicadas nas redes sociais da empresa, com o hashtag #natcoolart. O vencedor receberá 500 euros em vinhos Niepoort, além de ver a sua criação nas futuras garrafas Nat Cool (cerca de 3 mil).

O júri será composto por Dirk Niepoort, proprietário, pelo filho Daniel Niepoort, por Francisco Providência – artista e autor do rótulo original do Nat Cool – por “João Noutel Artist”, e por Tiago Dias da Silva, director-geral da Quinta Maria Izabel, no Douro. Conforme comunicado de imprensa, este júri “deliberará qual dos rótulos traduz melhor o espírito “cool e funky” dos Nat Cool, vinhos naturais, descomprometidos e fáceis de beber”.

Rolf Niepoort – partiu um Senhor do vinho

TEXTO João Paulo Martins Conheci Rolf (Eduard Rudolf), o pai do Dirk Niepoort, pouco tempo depois de começar a escrever sobre vinhos, ainda em 1989. Nessa altura, estive várias vezes com ele no Porto e fiquei a conhecer a sua paixão por carros antigos e por muitas outras colecções a que se dedicava com entusiasmo. […]

TEXTO João Paulo Martins

Conheci Rolf (Eduard Rudolf), o pai do Dirk Niepoort, pouco tempo depois de começar a escrever sobre vinhos, ainda em 1989. Nessa altura, estive várias vezes com ele no Porto e fiquei a conhecer a sua paixão por carros antigos e por muitas outras colecções a que se dedicava com entusiasmo. Carros eram quase 30 e, na quinta de Fornelo, lá estavam aqueles modelos americanos que na minha infância apelidávamos de “espada”. Amontoavam-se os livros sobre mecânica e reparação de velhos modelos e, todas as noites, lá vinha o especialista de mecânica para dar mais um avanço naquela que era verdadeiramente uma never ending story. Muito me ri com ele e com as histórias que acumulava com muitos anos de vida no sector do Vinho do Porto. Lembro-me também da palavra que usava quando um Porto já estava caído: este vinho está ché-ché. Sempre bem-disposto, a coisa só azedava à hora de ir para a mesa: não gostava de quase nada, foi talvez a pessoa mais esquisita à mesa que me foi dado conhecer e vi, sentado que estava ao meu lado, substituir a refeição por uma imperial. A única vez que o vi comer um bife com gosto foi quando imaginou a ligação do steak au poivre com Porto LBV, ligação que defendia acaloradamente.

Partiu aos 92 anos. Guardo dele uma óptima memória. Ficou o exemplo de dedicação à empresa de família que dirigiu, durante décadas. Passou também ao filho algumas das manias, como a aversão ao alho, mas… não são mesmo assim as famílias? A Niepoort é hoje uma empresa bem diferente da que era quando Rolf a dirigia, mas, no essencial e no que verdadeiramente importa, o exemplo de Rolf Niepoort permanece.

Na foto (Facebook Niepoort Vinhos): Rolf Niepoort e o filho Dirk.