Grupo Sogevinus adquire Quinta da Boavista

A Sogevinus acaba de adquirir a histórica Quinta da Boavista, que pertencia desde 2013 à empresa Lima Smith. Localizada na margem direita do rio Douro, em plena região do Cima-Corgo, a Quinta da Boavista é uma propriedade de 80 hectares que fez parte da primeira delimitação da região do Douro levada a cabo pelo Marquês […]

A Sogevinus acaba de adquirir a histórica Quinta da Boavista, que pertencia desde 2013 à empresa Lima Smith. Localizada na margem direita do rio Douro, em plena região do Cima-Corgo, a Quinta da Boavista é uma propriedade de 80 hectares que fez parte da primeira delimitação da região do Douro levada a cabo pelo Marquês de Pombal em 1756.

Dos 80 hectares da propriedade, 36 são área de vinha, onde se destacam as castas Donzelinho, Tinto Cão e Touriga Nacional. A Quinta tem também uma vasta área dedicada a Vinhas Velhas.

Sergio Marly, CEO do Grupo Sogevinus, sublinha: “Com um legado histórico no Douro e na sequência da estratégia de consolidação de vinhos tranquilos, acreditamos que a aquisição da Quinta da Boavista vem reforçar decisivamente o nosso portfólio de vinhos DOC, nomeadamente no segmento premium. A Quinta da Boavista tem sido muito bem-sucedida nos últimos anos no desenvolvimento de vinhos reconhecidos internacionalmente e a nossa expectativa é continuar a produzir grandes vinhos aqui”.

O Grupo reforça assim a sua posição no Douro com a aquisição de mais uma quinta emblemática, juntando-se às Quintas de S. Luiz, Arnozelo e do Bairro.

GRANDES ESCOLHAS VINHOS & SABORES adiado para 2021

GRANDES ESCOLHAS VINHOS & SABORES adiado para 2021 Mantém-se o Concurso Escolha da Imprensa em Outubro 2020 Face aos últimos desenvolvimentos da pandemia em Portugal e particularmente na região da Grande Lisboa, a Grandes Escolhas tomou a decisão de não realizar este ano o maior evento de vinhos do país que deveria ocorrer na FIL, Parque […]

GRANDES ESCOLHAS VINHOS & SABORES adiado para 2021

Mantém-se o Concurso Escolha da Imprensa em Outubro 2020

Face aos últimos desenvolvimentos da pandemia em Portugal e particularmente na região da Grande Lisboa, a Grandes Escolhas tomou a decisão de não realizar este ano o maior evento de vinhos do país que deveria ocorrer na FIL, Parque das Nações, entre os dias 23 e 26 de Outubro próximos.

Em finais de Março último, precisamente quando rebentou a crise do COVID-19, tínhamos tudo preparado para anunciar o Grandes Escolhas Vinhos & Sabores 2020 e iniciar a comercialização dos espaços junto dos agentes económicos.  Numa atitude prudente e responsável e de sobretudo de grande respeito para com todos os produtores de vinho, nossos clientes, também atingidos com as consequências económicas avassaladoras da pandemia, recusámos iniciar a venda da feira quando ainda ninguém podia prever a extensão da crise sanitária e o alcance e duração das medidas de confinamento decretadas para a conter. Não nos pareceu eticamente correcto, nem minimamente honesto, vender um serviço que, à partida, ninguém poderia garantir que estávamos em condições de poder concretizar.

Tínhamos todos bem presente na memória o que aconteceu com a Prowein 2020, adiada em cima da hora, com grandes prejuízos financeiros para muitos expositores, nomeadamente os portugueses. Não quisemos repetir a improvisação de um cancelamento nem sujeitar os nossos expositores a mais um sacrifício escusado. Não essa a nossa forma de trabalhar.

Por isso, nestes últimos meses, fomos ainda mantendo a porta entreaberta à possibilidade de realizar a feira em final de Outubro, esperando, por um lado, que a situação melhorasse e que a retoma da actividade económica pudesse trazer alguma normalidade; mas por outro recusando assumir e impor a outros compromissos financeiros que seriam difíceis de ressarcir.

A recente evolução da situação, confirmou infelizmente os nossos receios e tornaram claro que não haverá em 2020 o mínimo de condições para organizar um evento com a presença de milhares de pessoas deslocando-se com um copo na mão num recinto fechado, provando vinhos sem máscara de protecção, utilizando cuspideiras, no ambiente habitual das feiras de vinhos. Por isso, é com muita tristeza, mas com um forte sentido de responsabilidade, que tomamos a decisão de assumir e anunciar publicamente que não haverá Grandes Escolhas Vinhos & Sabores em Outubro de 2020.

Mas como o mundo, os negócios, e a vida em geral não podem parar, pensamos que a impossibilidade de realizar a feira não pode impedir que lancemos diversas outras iniciativas adequadas à situação que vivemos, de forma a corresponder às necessidades tanto dos produtores portugueses como dos consumidores.

Assim é com prazer que anunciamos que no mesmo mês de Outubro em que a feira V&S estava programada, vamos manter a realização do já consagrado CONCURSO ESCOLHA DA IMPRENSA, aberto a todos os produtores portugueses e organizado com todas as medidas de segurança que a situação impõe. Numa altura em que muitas empresas estarão a lançar novas colheitas e a preparar as vendas do final do ano, o Concurso Escolha da Imprensa pelo alcance e repercussão que já granjeou, ganha este ano ainda mais relevância e preenche uma necessidade imperiosa de comunicação e divulgação dos vinhos que por certos os nossos produtores não desperdiçarão.

Brevemente anunciaremos as condições e regulamento do concurso Escolha da Imprensa 2020, bem como outras iniciativas que estamos a preparar para o último trimestre do ano.

Mantenha-se atento.

Pedro Soares reeleito Presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada

Os órgãos sociais da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) voltaram a ser eleitos para mais um mandato. Desde 2012 a liderar o comando desta entidade, Pedro Soares foi reeleito por unanimidade como Presidente da Direcção. Com ele mantiveram-se os dois elementos (vogais) da Comissão Executiva: Victor Damião e Alexandrino Amorim, em representação da produção e […]

Os órgãos sociais da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) voltaram a ser eleitos para mais um mandato. Desde 2012 a liderar o comando desta entidade, Pedro Soares foi reeleito por unanimidade como Presidente da Direcção. Com ele mantiveram-se os dois elementos (vogais) da Comissão Executiva: Victor Damião e Alexandrino Amorim, em representação da produção e do comércio, respectivamente. Renovada foi também a posição de Fernando Castro, Presidente do Conselho Geral.

O Conselho Geral é agora constituído pela Adega Cooperativa de Cantanhede e pela ViniBairrada, em representação a produção, e pela Sogrape, Aliança Vinhos de Portugal, Caves S. João, Caves da Montanha, Caves Primavera e Sociedade Agrícola dos Vinhos Messias, no que toca ao comércio.

Pedro Soares comentou: “Atendendo à dimensão territorial da Bairrada, estamos certos de que é fundamental continuar a trabalhar na aquisição de conhecimento, que permita diferenciar, valorizar e inovar nos produtos que aqui são criados. Assim, a CVB continuará empenhada na criação do centro de competências para o espumante português. A elaboração do cadastro da região e a promoção dos produtos aqui produzidos será também uma das linhas estratégicas. Torna-se ainda fundamental discutir os resultados do trabalho desenvolvido pela Universidade de Aveiro, que visava caracterizar a região da Bairrada e o subsector espumante, podendo, com base nestes, perspectivar um plano estratégico para o futuro da Bairrada, tendo em mente a valorização das marcas Bairrada e Beira Atlântico e dos produtos aqui desenvolvidos”.

Foto: Gonçalo Villaverde

Nova colheita do Monsaraz Espumante chega com imagem renovada

A linha de vinhos Monsaraz, da alentejana CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, viu a sua imagem ser renovada já em Maio de 2019, mas o Monsaraz Espumante ainda não tinha saído com a nova roupagem. Agora, com a chegada ao mercado da colheita de 2017, a garrafa mostrou-se diferente e com um […]

A linha de vinhos Monsaraz, da alentejana CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, viu a sua imagem ser renovada já em Maio de 2019, mas o Monsaraz Espumante ainda não tinha saído com a nova roupagem. Agora, com a chegada ao mercado da colheita de 2017, a garrafa mostrou-se diferente e com um rótulo estilizado.

“Acreditamos que esta nova imagem confere sobriedade e distinção. A gama Monsaraz, com uma identidade própria associada à tradição, é uma das insígnias mais representativas no portefólio da CARMIM”, afirma a empresa em comunicado.

O Monsaraz Espumante é feito das castas Perrum e Arinto, um espumante de método clássico com nove meses de estágio em cave.

Concurso para ilustrar vinho Nat Cool já tem vencedores

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Niepoort lançou, no mês de Maio, o concurso internacional Nat Cool Art, com o objectivo de encontrar o melhor rótulo para o vinho Nat Cool. Superando as expectativas, o concurso recebeu 420 propostas, de 192 participantes […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Niepoort lançou, no mês de Maio, o concurso internacional Nat Cool Art, com o objectivo de encontrar o melhor rótulo para o vinho Nat Cool. Superando as expectativas, o concurso recebeu 420 propostas, de 192 participantes de 22 países diferentes: Alemanha, Áustria, Brasil, Canada, Chile, China, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, EUA, França, Itália, Japão, Lituânia, Moçambique, Polónia, Portugal, Rússia, Suécia, Suíça, Ucrânia e Zimbabué .

Como explicou a Niepoort em comunicado, o júri do concurso – composto por Daniel Niepoort (enólogo), Dirk Niepoort (director-geral da Casa Niepoort), Francisco Providência (designer), João Noutel (pintor) e Tiago Dias da Silva (marketeer) – reuniu-se na pequena praia de Vila Chã no dia 11 de Junho, para apurar os resultados do concurso e encontrar um vencedor. A qualidade, quantidade e diversidade das propostas exigiu um ponderado esforço de visualização e reflexão do júri que, para a atribuição do vencedor, assumiu o método da compilação e comparação de 10 obras seleccionadas por cada um dos cinco membros.

Dirk Niepoort ficou bastante contente com o impacto do concurso: “Fico sempre satisfeito quando percebo que há adesão e identificação face aos vinhos que fazemos. Ao ignorar todas as regras, para além da verdade, frescura, aroma e respeito por cada região vinícola, o espírito Nat Cool aproxima-se de uma nova geração junto da qual nós queremos estar”.

O primeiro lugar foi atribuído por unanimidade ao rótulo de Radion Sobolev, de nacionalidade ucraniana. Já o segundo lugar coube ao rótulo de Sérgio Guimas (Portugal). Foram ainda escolhidos quatro rótulos na qualidade de menção honrosa, todos de artistas portugueses.

Veja as obras dos vencedores:

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”nectarslider_style” images=”45769,45770,45771,45772,45773,45774″ flexible_slider_height=”true” bullet_navigation_style=”see_through” onclick=”link_no” img_size=”full”][/vc_column][/vc_row]

ACIBEV elege novos órgãos sociais

No passado dia 18 de Junho, foram eleitos os novos órgãos sociais da ACIBEV – Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal. Jorge Monteiro – anterior presidente da ViniPortugal – foi designado pela Assembleia Geral como presidente da Direcção (em representação da Aveleda), sucedendo assim a George Sandeman, que esteve nesta posição durante os últimos […]

No passado dia 18 de Junho, foram eleitos os novos órgãos sociais da ACIBEV – Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal.

Jorge Monteiro – anterior presidente da ViniPortugal – foi designado pela Assembleia Geral como presidente da Direcção (em representação da Aveleda), sucedendo assim a George Sandeman, que esteve nesta posição durante os últimos três mandatos. Como presidente da Assembleia Geral mantém-se António Soares Franco, pela José Maria da Fonseca e João Roquette, do Esporão, assumiu a presidência do Conselho Fiscal.

Ana Isabel Alves, Secretária Geral, passou a desempenhar a função de Directora Executiva graças a uma alteração estatutária aprovada pela Assembleia Geral.

Também Eduardo Medeiro (Bacalhôa) e Maria José Viana (Enoport), fazem parte desta nova Direcção como vice-presidentes, sendo que Catarina Coelho (Borges), Francisco Tovar (Heritage Wines), Luís Vieira (Parras Wines), Luísa Amorim (Quinta Nova), Miguel Pessanha (Sogrape) e Pedro Pereira Gonçalves (Monte da Ravasqueira), assumem a função de vogais.

Medidas de apoio contestadas pelo sector do vinho

No passado dia 20 de Junho, foi publicada em Diário da República a Portaria que anuncia um pacote de medidas excepcionais para apoio ao sector dos vinhos. Este reforço, no valor de 15 milhões de euros, destina-se à destilação de vinhos com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica e ao apoio ao armazenamento de vinho […]

No passado dia 20 de Junho, foi publicada em Diário da República a Portaria que anuncia um pacote de medidas excepcionais para apoio ao sector dos vinhos. Este reforço, no valor de 15 milhões de euros, destina-se à destilação de vinhos com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica e ao apoio ao armazenamento de vinho em situação de crise. Estas medidas integram-se no Programa Nacional de Apoio relativo ao Exercício Financeiro FEAGA de 2020 com uma dotação orçamental de 10 milhões de euros para a destilação de vinho, num total de 100.000 hectolitros de vinho com Denominação de Origem (pagos a €0,40/l) e de 200.000 hectolitros de vinho de Indicação Geográfica (€0,30/l). Quanto ao apoio ao armazenamento, a dotação orçamental é de 5 milhões de euros. Os pedidos de pagamento devem ser apresentados, no caso dos destiladores, até 13 de Setembro e, no caso do armazenamento, até 30 de Setembro.

A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque salientou que “há ainda a expectativa da Comissão Europeia garantir um reforço financeiro para a consolidação do sector”. A titular da pasta da Agricultura anunciou igualmente um reforço do Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha (VITIS) no valor de 23,5 milhões euros, passando assim dos actuais 50 para os 73,5 milhões de euros. Maria do Céu Albuquerque lembra, ainda, que está a ser analisada, no quadro de competências do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, uma medida que permita a criação da reserva qualitativa do Vinho do Porto e que será anunciada em breve.

Vinho do Porto exige mais e melhores medidas

A esse respeito, a Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) tomou já posição, considerando, desde logo, que “o montante de 10M€, de dinheiro europeu, anunciado pelo Governo para apoio ao sector vitivinícola nacional, é manifestamente insuficiente para acudir aos graves problemas do sector”. Por outro lado, a AEVP defende a especificidade da região duriense e a necessidade de “majorar a destilação de crise para os vinhos DOC Douro e IG Duriense, que cubra os custos de produção destes vinhos” já que, consideram, “a região do Douro é uma viticultura de montanha com produções inferiores e custos de produção muito superiores às restantes regiões vitícolas nacionais”.

Nesse sentido, a AEVP anunciou que, com o objectivo de minimizar a quebra na fixação do benefício, as empresas suas associadas “estão disponíveis para adquirir vinho do Porto para colocação em reserva, na condição de que sejam mobilizados os saldos cativos e transitados do IVDP para o efeito”. A AEVP refere-se a parte das taxas de certificação, pagas pelos produtores ao Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP), valores que, ao invés de reforçar o orçamento do Instituto, têm sistematicamente transitado para os cofres do Estado. Esse dinheiro, deveria servir, no entendimento da AEVP e também do Conselho Interprofissional do IVDP, “para lançar um ambicioso plano de promoção nacional e internacional de vinho do Douro e vinho do Porto, no sentido de reactivar o consumo”.

Já a Prodouro, associação de produtores da região, é contra a “destilação de crise” e advoga a produção de vinho do Porto em regime de bloqueio, de modo a não reduzir o volume de benefício (mosto autorizado a originar vinho do Porto), devendo este, em seu entender, ser igual ao de 2019, com preço/pipa baseado no do ano transacto. Tal como a AEVP, também a Prodouro exige que o IVDP recupere as verbas cativas pelo Estado e as utilize na compra a crédito de aguardente vínica para o vinho do Porto e na promoção do consumo. Adicionalmente, a Prodouro defende, entre outras medidas, a redução temporária de IVA do vinho e IEC (vinho do Porto) e a simplificação do pagamento por adiantamento dos programas Vitis recentemente aprovados.

Bairrada: Feira da Vinha e do Vinho está a decorrer online

A 17.ª edição da Feira da Vinha e do Vinho de Anadia está este ano, pela primeira vez, a decorrer exclusivamente online, devido à pandemia da Covid-19. O evento – que começou dia 20 de Junho e se prolonga até ao dia 28 do mesmo mês – pode ser “visitado” através da respectiva página de […]

A 17.ª edição da Feira da Vinha e do Vinho de Anadia está este ano, pela primeira vez, a decorrer exclusivamente online, devido à pandemia da Covid-19. O evento – que começou dia 20 de Junho e se prolonga até ao dia 28 do mesmo mês – pode ser “visitado” através da respectiva página de Facebook.

A nível gastronómico, esta feira digital organizada pelo Município de Anadia conta com sessões de showcooking e com apresentações de produtores de vinho da Bairrada (ver programa em baixo), que todos os anos marcam presença no “Espaço Produtores”.

O programa desta edição apresenta também concertos, como já é habitual na Feira da Vinha e do Vinho.

MAINOVA: um novo projecto no Alentejo que tem tudo para dar certo

TEXTO Mariana Lopes FOTOS Mainova Soc. Agr. Identidade, qualidade, imagem. Estas são as três palavras que melhor definem o projecto MAINOVA, nascido no Vimieiro, em Arraiolos. Foi aqui que, em 2010, José Luís Monteiro – empresário da área da cerâmica – adquiriu a Herdade Fonte Santa, com o objectivo de produzir vinho e azeite de […]

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Mainova Soc. Agr.

Identidade, qualidade, imagem. Estas são as três palavras que melhor definem o projecto MAINOVA, nascido no Vimieiro, em Arraiolos. Foi aqui que, em 2010, José Luís Monteiro – empresário da área da cerâmica – adquiriu a Herdade Fonte Santa, com o objectivo de produzir vinho e azeite de qualidade. Com a ajuda de David Booth, plantou os vinte hectares de vinha (treze de uvas tintas e sete de brancas), escolhendo as castas ideais para aquele terroir com solos de xisto e granito: algumas tradicionais no Alentejo, mas também as (not so) “outsiders” Encruzado e Baga. Para oliveiras foram dedicados 90 hectares. Nos anos que se seguiram, dessa Herdade foi vendido vinho a granel até que, em 2019, o rumo mudou.

Bárbara Monteiro, a “mainova” das três filhas de José Luís, resolveu abandonar o seu emprego na área da Comunicação e assumir um novo projecto com a sua família, com base em tudo o pai já tinha criado. Uma das coisas que veio com ela, foi a decisão de erguer uma adega. A outra, foi o traço criativo presente na imagem da marca e dos produtos, ilustrações muito bonitas e com cores que representam as tendências estéticas mais recentes. “Queríamos manter a ilustrações transversais à gama, para afirmar bem a nossa identidade”, esclareceu Bárbara. Para a consultadoria enológica e vitícola, juntou-se António Maçanita – “discípulo” de David Booth – e Sandra Sárria (dupla da Fita Preta). Maçanita, que já não aceitava novas consultadorias desde 2007, juntou-se com agrado ao projecto MAINOVA. “Vimieiro continua a ser uma zona quente, mas mais fresca do que muitas outras interiores, porque está já mais perto do mar, em linha recta”, explicou o enólogo. Ali, aplica a sua assinatura de trabalho, uma enologia “clean” e pouco interventiva, consonante com a identidade e perfil que Bárbara Monteiro deseja para os seus vinhos.

O portfólio actual inclui seis referências: os Mainova branco 2019 (€8,95) e tinto 2018 (€9,95); Moinante Curtimenta branco 2019 (€16,95) e Castelão Rosé 2019 (€13,95); Milmat Reserva branco 2018 (€20) e Reserva tinto 2017 (€25). Bárbara explicou que “Moinante, além de ser o nome do cão da família, é uma expressão popular que se dá a uma pessoa que não faz nada, que dorme de dia e vive de noite, um ‘moinas’. Milmat vem de ‘mil matérias’, representando os vários solos, a barrica e todas as outras coisas que fazem esse vinho”. A prova de algumas destas referências poderá ser encontrada na secção Vinhos do Mês, edição de Julho da Grandes Escolhas. As restantes sairão nas seguintes. Os azeites virgem-extra Mainova são dois, o Clássico (500ml, €5,90) e o Early Harvest (500ml, €15,95€). Todos estes produtos estão disponíveis para compra na loja online do site da marca, em mainova.pt.

José Luís Monteiro descortinou que pretende chegar aos 30 hectares de vinha e não passar daí porque, além da grande área de azinheiras que quer manter, a família acredita que é a dimensão ideal para um projecto deste género, com uma identidade bem definida. E, de facto, identidade e qualidade não falta a estes vinhos, muito puros e francos, fiéis ao terroir, o que lhes confere originalidade. Um projecto que urge conhecer e promete surpreender.

IVDP cria formação online de vinho do Porto para profissionais

“Saber Servir, Vender Melhor”, é a nova formação do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) para profissionais da restauração e hotelaria. A primeira será já no dia 6 de Julho, na plataforma Zoom, às 10h, e tem como objectivo a pedagogia e sensibilização de públicos profissionais, professores e alunos, e também intermediários […]

“Saber Servir, Vender Melhor”, é a nova formação do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) para profissionais da restauração e hotelaria. A primeira será já no dia 6 de Julho, na plataforma Zoom, às 10h, e tem como objectivo a pedagogia e sensibilização de públicos profissionais, professores e alunos, e também intermediários de consumo para que estes possam, junto do consumidor final, melhor servir e promover o vinho do Porto.

Todos os formandos terão direito a receber em casa, sem custos, cinco garrafas com os vinhos que serão apresentados durante a formação, bem como o respectivo certificado de participação.

As inscrições para a primeira sessão estão abertas e terminam no dia 23 de Junho. Mais informações sobre a inscrição aqui.