Projecto CV3 analisa impacto dos millennials no sector do vinho

O “Projecto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho”, que tem como objectivo mobilizar os agentes económicos através da apresentação pública de casos, da organização de eventos e de estudos em contexto académico, realizou, em parceria com a Adega de Ponte de Lima, o seu 6º evento. Nesta Adega, que completa agora […]

O “Projecto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho”, que tem como objectivo mobilizar os agentes económicos através da apresentação pública de casos, da organização de eventos e de estudos em contexto académico, realizou, em parceria com a Adega de Ponte de Lima, o seu 6º evento. Nesta Adega, que completa agora 60 anos, propôs-se a análise um dos aspectos mais debatidos sobre o futuro do sector do vinho, do ponto de vista comercial: o impacto que a nova geração de consumidores vai provocar nos produtores e na distribuição.

Fátima Carioca, da AESE Business School, foi a principal oradora da iniciativa, explicando quem são os consumidores millennials, os seus hábitos de consumo, e apresentando estratégias de comunicação, promoção e venda, tendo como alvo esta geração.

No painel de debate que aconteceu após a apresentação de Fátima Carioca, entraram em cena o enólogo Anselmo Mendes, Manuel Carvalho (director do jornal Público), Ricardo Silva (da Adega de Ponte de Lima), Beatriz Casais (professora de Comércio Digital da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho) e Lúcia Palma, responsável de vinho da Auchan Cascais. Este grupo de luxo discutiu se o sector do vinho está preparado para receber a nova geração de consumidores e referiu que, como indicado em comunicado de imprensa, “Tal como noutros negócios, no mercado do vinho não são apenas os produtos que estão em causa, mas também a história por trás de cada um e as relações, a experiência de compra e tudo o que a envolve são tão importantes como o próprio produto”, e concluiu que “A experiência exigida pelo consumidor está a mudar o paradigma da relação com o cliente, pelo que a organização se deve adaptar, olhando para o futuro”.

Foto de Anabela Trindade