Quinta do Paral integra Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo

Quinta Paral Programa Sustentabilidade

O Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA), desenvolvido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), continua a integrar cada vez mais produtores de vinho da região, sendo a Quinta do Paral a 14ª adega a ver certificadas as suas práticas sustentáveis de viticultura e vinificação. O PSVA, que analisa as empresas em 3 sectores […]

O Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA), desenvolvido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), continua a integrar cada vez mais produtores de vinho da região, sendo a Quinta do Paral a 14ª adega a ver certificadas as suas práticas sustentáveis de viticultura e vinificação.

O PSVA, que analisa as empresas em 3 sectores — Viticultura, Adega, Viticultura & Adega — avaliou a Quinta do Paral quanto à Viticultura & Adega.

“Este certificado só veio comprovar as diversas práticas sustentáveis que temos vindo a implementar desde sempre, na nossa área vitivinícola. Um exemplo disso é o cuidado que temos tido com a conservação das nossas vinhas, a redução do uso de fitofármacos que permitiu a melhoria do ecossistema, levando a uma recuperação da fauna e da flora envolvente, como refletido nas nossas Vinhas Velhas”, comenta Luís Leão, responsável de enologia da Quinta do Paral.

Em relação ao Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, a CVRA declara: “O sector vitivinícola tem uma dependência total dos recursos naturais, da energia solar, de condições climatéricas apropriadas, água limpa e potável, e de solos saudáveis, devendo haver uma integração bem-sucedida destes elementos de forma ecologicamente sã. A CVRA considera ser uma prioridade a protecção e valorização destes activos naturais através de práticas sustentáveis exercidas por colaboradores altamente qualificados”.

Herdade da Lisboa certificada pelo Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo

Herdade Lisboa sustentabilidade

As práticas de produção de uva e vinho da Herdade da Lisboa — propriedade da Família Cardoso na Vidigueira — foram reconhecidas, tendo alcançado a certificação do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo. Implementado pela Universidade de Évora e pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, este programa avalia como os produtores de vinho da região […]

As práticas de produção de uva e vinho da Herdade da Lisboa — propriedade da Família Cardoso na Vidigueira — foram reconhecidas, tendo alcançado a certificação do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo.

Implementado pela Universidade de Évora e pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, este programa avalia como os produtores de vinho da região desenvolvem as suas actividades agrícolas e de vinificação, oferecendo recomendações de melhoria, para aumentar a competitividade e a sustentabilidade dos vinhos do Alentejo nos mercados interno e externo.

“É com muito orgulho que recebemos esta certificação. Ser sustentável é bem mais do que poupar recursos naturais essenciais, tais como a água e a energia. Ser sustentável é apostar na economia circular, proteger e regenerar a biodiversidade que nos rodeia, aumentar a eficiência nos processos produtivos e apoiar a comunidade local. Acreditamos desta forma contribuir para um futuro melhor da nossa herdade e para as gerações futuras”, sublinha a equipa da Família Cardoso.

Segundo a empresa, os enrelvamentos naturais, corte mecânico de infestantes para evitar o uso de herbicidas, ou utilização de painéis solares, são algumas das técnicas e equipamentos sustentáveis utilizados nos cerca de 100 hectares de vinha da Herdade da Lisboa. A tecnologia também assume um papel central na adega deste produtor, construída em 2018.

Alentejo prevê aumento de produção na vindima de 2023

Alentejo vindima 2023

A vindima já arrancou no Alentejo e, segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), as estimativas para 2023 são positivas, apontando para um crescimento entre 5% e 10%, em comparação com a campanha do ano anterior. Isto traduz-se numa produção estimada de 112 a 118 milhões de litros de vinho, resultantes da colheita deste ano. […]

A vindima já arrancou no Alentejo e, segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), as estimativas para 2023 são positivas, apontando para um crescimento entre 5% e 10%, em comparação com a campanha do ano anterior. Isto traduz-se numa produção estimada de 112 a 118 milhões de litros de vinho, resultantes da colheita deste ano.

Estas estimativas são produto de um estudo da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para a CVRA, e do contacto continuado da Comissão Vitivinícola com os produtores da região.

“As uvas colhidas são sãs, o que se reflectirá em mais um ano de qualidade garantida, o que – considerando que estamos a crescer, no estrangeiro, 8% em volume e em valor – é sinal que continuaremos a oferecer ao mercado a excelência já reconhecida de todas as regiões e sub-regiões alentejanas”, afirma Francisco Mateus, presidente da CVRA.

Maçanita: Nascidos de antigas cepas

maçanita

    Da ilha do Pico (com a Azores Wine Company) até ao Douro (com sua irmã Joana Maçanita), passando pela Madeira e Porto Santo (com a Companhia de Vinhos dos Profetas e dos Villões) e pelo Alentejo, (Fitapreta), estes vinhos de vinhas velhas, engarrafados, por vezes, em diminutas quantidades, são especialmente acarinhados por António […]

 

 

Da ilha do Pico (com a Azores Wine Company) até ao Douro (com sua irmã Joana Maçanita), passando pela Madeira e Porto Santo (com a Companhia de Vinhos dos Profetas e dos Villões) e pelo Alentejo, (Fitapreta), estes vinhos de vinhas velhas, engarrafados, por vezes, em diminutas quantidades, são especialmente acarinhados por António Maçanita. São vinhos de vinha, ou melhor de parcela. Vinhos que são o que são porque têm origem naquelas mesmas videiras e não noutras plantadas a umas centenas de metros de distância. Cada uma destas vinhas foi uma descoberta. E cada uma tem uma história que merece ser contada. Vamos contá-las, pois, com a ajuda das notas e da memória de António Maçanita.

PORTO SANTO E MADEIRA

Na ilha da Madeira chamam “profetas” aos porto-santenses; e estes retribuem apelidando os madeirenses de “villões”, alcunha derivada de “habitante da vila”. Seja como for, um belo nome para o projecto que António Maçanita ali criou com o seu amigo Nuno Faria. Foi este último que, em 2020, convenceu António a visitar um conjunto de vinhas nas duas ilhas. Despertado o interesse, “o próximo passo foi tentar convencer o Sr. Cardina a vender-nos uvas. Foi difícil, resistiu, mas lá aceitou no final. O Sr. Cardina é um dos mais respeitados viticultores e um acérrimo defensor da história do vinho do Porto Santo, tendo construído o museu do Vinho Cardina, com vários objetos do trabalho da vinha e vinho”, diz António Maçanita.
A ilha de Porto Santo é, em termos geológicos, uma das mais antigas dos arquipélagos portugueses, tendo emergido há 14 milhões de anos no oceano Atlântico. Foi também a primeira a ser descoberta por Gonçalves Zarco em 1418. A plantação da vinha data dos primeiros tempos da colonização, tendo Gaspar Frutuoso, em 1580, acentuado a abundância de vinhedos existente ao longo da costa, inclusive nas zonas mais arenosas. “Na história recente, os antigos contam que era aqui onde se vinham buscar as uvas mais maduras para dar grau ao vinho Madeira. Hoje restam menos de 14 hectares, cultivados por um punhado de resistentes”, refere Maçanita.
Os solos, arenitos calcários de origem marinha, apresentam um pH bastante elevado, em torno dos 8,5 (por comparação, nos Açores, este indicador anda pelos 5,5/6) e o clima fortemente atlântico implica uma condução rasteira das videiras, protegidas dos ventos e maresia por muros ou habilidosas estruturas de canas. A vinha do Sr. Cardina, com mais de 80 anos, está assente em calcários franco-arenosos. Plantada com a casta Listrão (conhecida em Jerez por Palomino Fino) dali saem, desde 2020, os vinhos Listrão dos Profetas e Listrão Vinho da Corda. Em 2021 António e Nuno persistiram na busca de mais vinhedos e hoje recebem uvas de 15 viticultores. São tudo vinhas entre 40 e 80 anos de idade, algumas delas nas Fazendas da Areia, zonas de pura areia calcária. Plantadas com a casta Caracol, dão origem aos vinhos Caracol dos Profetas e Caracol dos Profetas Fazendas da Areia.
Já na ilha da Madeira (a terra dos “vilões”…), o terroir muda totalmente. Os solos vulcânicos são bem mais ácidos e as videiras orientadas em latada. Os dois amigos escolheram o Estreito da Câmara de Lobos e a Tinta Negra como local e casta de eleição. A primeira vindima, em 2020, correu mal: a cuba caiu no transporte entre adegas. Avançaram de novo no ano seguinte e conseguiram comprar uvas a um viticultor com um vinhedo de Tinta Negra com mais de 40 anos. E nasceu o Tinta Negra dos Villões.

Maçanita

PICO

Fundada, em 2014, a Azores Wine Company (AWC) veio revolucionar a produção de uva e vinho na ilha do Pico e, em boa verdade, directa ou indirectamente, em todas ilhas vinícolas açorianas, pela criação de valor gerada desde então. A história da empresa já foi contada mais do que uma vez nestas páginas, pelo que vamos ao que interessa: as vinhas velhas. No que ao tema respeita, Filipe Rocha e António Maçanita, os sócios da AWC, elegem como “centro de tudo” a zona do lajido (lajes de lava) da Criação Velha, um dos dois locais picoenses classificados como Património Mundial pela Unesco. “A Criação Velha é a guardiã do património genético original da ilha e dos Açores”, diz António Maçanita. Este é, na verdade, um “spot” muito especial, e não apenas pela paisagem. António Maçanita refere as particularidades climáticas: distando 16 km do centro do vulcão do Pico, beneficia de mais horas de sol, pois o Pico bloqueia as nuvens; a sua baixa altitude, entre 6-35 metros, faz com que as raízes estejam a utilizar água “salobra”; e, por último, o mar ali tão perto acentua o carácter atlântico dos vinhos. Mas também, historicamente, a Criação Velha é especial: os seus vinhedos pertenciam a gentes do Faial, pela proximidade ao porto da Horta, ali em frente, do outro lado do canal, já que eram eles os principais produtores e comerciantes de vinhos.
Na Criação Velha, a AWC trabalha três áreas distintas que originam distintos vinhos, todos eles com a casta Arinto dos Açores largamente predominante. A chamada Vinha da Canada do Monte, é constituída por duas parcelas que encostam na Canada do Monte, que é o caminho que vai desde o tão fotografado moinho vermelho do Frade até ao Monte (pequeno relevo de terreno). Esta estrada marca também uma distância ao mar de cerca de 580 m e uma altitude de 35 metros. Depois, temos a Vinha Centenária, como o nome indica, uma das vinhas mais antigas da ilha, com idade compreendida entre 100-120 anos, situada também na linha da Canada do Monte. “Está na mesma família há várias gerações e é uma das mais bem tratadas que conhecemos no Pico”, refere António. Aqui encontramos também, ao lado do Arinto dos Açores, diversas cepas com Bual, Verdelho, Donzelinho e Alicante Branco. Finalmente, a Vinha dos Utras, hoje quase tão famosa quanto o moinho vermelho. Trata-se de uma pequena parcela que encosta mesmo ao mar (os chamados “1os Jeirões”), num local onde se consegue a maior exposição solar e concentração. Os Utras (deturpação do nome de Joss Hurtere, um flamengo que foi Capitão Donatário do Pico e do Faial) são uma família que chegou aos Açores em 1465 e se tornaram determinantes para o desenvolvimento do vinho e da vinha das ilhas.
Conta António Maçanita: “Adquirimos a vinha aos seus descendentes, a família Dutra, em 2018. Diziam os donos que o mar lhes causava muito danos na vinha. Viemos a aprender isso mesmo, pois em outubro de 2019 o mar roubou 40 metros à vinha; e em 2021 a maresia salgada queimou toda a produção…”

 

ALENTEJO

Apesar de o seu trabalho com os vinhos açorianos, em anos recentes, ter contribuído em muito para projectar a “marca” António Maçanita, a verdade é que a grande base da actividade vitivinícola deste irrequieto produtor e enólogo está no Alentejo, região onde iniciou a sua carreira profissional e onde, a partir de 2004, criou o projecto Fitapreta. Num portefólio alentejano de mais de 30 referências, destaca-se no topo a linha Chão dos Eremitas que inclui um blend (o notável Os Paulistas) e cinco varietais. “Descobri esta vinha através de um professor meu do ISA, o professor Mira. De início a ideia era arrendar, mas depois surgiu a hipótese de a adquirir e não hesitei, o meu ‘feeling’ é que era mesmo algo diferente”, conta.
O Chão dos Eremitas, situa-se no sopé da Serra d’Ossa. Refere António que há provas da produção ininterrupta de vinho naquele local desde o séc. XIV, quando a Bula Papal de 1397 isentou os Pauperes Eremitas de tributos nas vinhas. Uma escavação arqueológica recente desenterrou a escassos metros da vinha uma ânfora fenícia do séc. VIII a.C., debaixo da Anta da Candeeira, demonstrando que ali havia vinho 800 anos antes da chegada dos romanos. “Este lugar é muito especial, sente-se!”, exclama António Maçanita. “Percebe-se que era aqui que se plantava a vinha, junto a dois riachos que trazem da serra as águas das chuvas, mantendo o chão fresco e o nível freático alto.”
A vinha Chão dos Eremitas foi plantada em 1970, e tem uma composição de castas tintas e brancas que, em tempos, dominaram a paisagem vitícola da região: Tinta Carvalha, Castelão, Alfrocheiro Preto, Moreto, Trincadeira, Alicante Branco, Trincadeira das Pratas (Tamarez), Roupeiro e Fernão Pires.

 

Os irmãos Maçanita encontraram em Carlão, no planalto de Alijó, um conjunto de vinhas quase abandonadas, nas quais viram enorme potencial para fazer vinhos diferenciadores.

DOURO

A Maçanita Vinhos é um projecto de dois irmãos e enólogos, Joana e António. Os Maçanita procuraram tirar partido do clássico sistema de classificação dos vinhedos durienses (de A a F), focando-se nos extremos, ou seja, nas parcelas mais “nobres”, com maior maturação (letra A), no fundo dos vales do Douro e seus afluentes, e nas mais “desprezadas”, de maturação mais difícil, situadas nas zonas altas e fronteiriças, no limite da região (letra F). Nestas últimas encontraram em Carlão, no planalto de Alijó, um conjunto de vinhas quase abandonadas, nas quais viram enorme potencial para fazer vinhos diferenciadores. “Chegámos a esta região pela mão do chef André Magalhães que nos dizia que o seu pai tinha uma vinha velha e vendia mal as uvas. Um dia fomos visitar a dita vinha (chamada As Olgas) e ficámos encantados. A partir daí temos passado muito tempo nesta zona onde temos encontrado parcelas mágicas”, comenta António Maçanita. Nas vinhas de Carlão, o difícil acesso implica trabalho “à antiga”, ou seja, homem e cavalo. Nas parcelas misturam-se diversas castas brancas e tintas. Estando na transição entre granito e xisto, o terreno varia muito. No entanto há dominância dos solos graníticos, com alto teor de quartzo. A vinha Canivéis tem entre 80 e 92 anos, está a 510 metros de altitude e mistura 11 castas; a vinha As Olgas, de 90 a 110 anos, tem o mesmo número de castas e está a 480 metros. A Pala Pinta é a mais antiga vinha de Carlão. Com 110 a 130 anos de idade, estende-se entre os 580 e os 720 metros de altitude, com 20 castas distintas.
Porto Santo, Madeira, Pico, Alentejo, Douro. Em todas estas regiões existem lugares especiais que albergam vinhas singulares. E delas nascem vinhos que não deixam ninguém indiferente.

 

(Artigo publicado na edição de Junho de 2023)

 

Moinante Experience: Mainova cria programa de vindima nocturna

Mainova vindima nocturna

Moinante Experience é o novo programa de enoturismo da Mainova, projecto de vinho situado no Vimieiro, em Arraiolos, que pretende proporcionar ao consumidor a experiência de uma vindima nocturna alentejana. Com duração de 5 horas e meia, das 22h30 às 03h00, o programa está marcado para os dia 25 de Agosto, 1 e 8 de […]

Moinante Experience é o novo programa de enoturismo da Mainova, projecto de vinho situado no Vimieiro, em Arraiolos, que pretende proporcionar ao consumidor a experiência de uma vindima nocturna alentejana. Com duração de 5 horas e meia, das 22h30 às 03h00, o programa está marcado para os dia 25 de Agosto, 1 e 8 de Setembro.

O rafeiro da Herdade da Fonte Santa, propriedade da Mainova com 200 hectares — 20 de vinha e 90 de olival — chama-se Moinante, nome que é atribuído “às propostas mais irreverentes de toda a gama da marca”, refere a empresa. “Moinante, que significa ‘um boémio’, é agora o mote para vivenciar uma vindima nocturna”.

A primeira etapa da Moinante Experience começa com um “welcome drink” e um kit de boas-vindas Mainova, seguindo-se uma visita à adega, antes da aguardada vindima nocturna, que será feita com a ajuda de pequenas lanternas frontais, tesouras de poda e coletes reflectores. No final da experiência, uma ceia com prova de vinhos e o momento de observar as uvas colhidas a serem processadas, com possibilidade de participação na fase da mesa de escolha, onde são seleccionadas as melhores uvas.

A inscrição na Moinante Experience tem um custo de €120 por pessoa, e pode ser feita através dos contactos enoturismo@mainova.pt e +351910732526.

Alentejo debate futuro do sector no 12º Simpósio de Vitivinicultura

Simpósio Vitivinicultura Alentejo

O 12º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo, que acontecerá nos próximos dias 22 e 23 de Junho, terá foco na sustentabilidade e nas tendências de futuro do vinho e das vinhas. Esta iniciativa, que decorre desde 1988, de três em três anos, terá lugar no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), na Herdade […]

O 12º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo, que acontecerá nos próximos dias 22 e 23 de Junho, terá foco na sustentabilidade e nas tendências de futuro do vinho e das vinhas. Esta iniciativa, que decorre desde 1988, de três em três anos, terá lugar no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), na Herdade da Barba Rala, em Évora.

Nos dois dias do evento, os participantes — que se podem inscrever AQUI — terão oportunidade de ouvir e partilhar conhecimentos com cerca de três dezenas de profissionais do sector do vinho, investigadores, enólogos e produtores provenientes de várias regiões vitivinícolas mundiais. Em debate, serão abordados temas como as castas do futuro da região alentejana, as alterações climáticas, o paradigma biológico das vinhas, a comunicação da sustentabilidade, o vinho na cadeia alimentar do futuro, a embalagem, a água ou os solos.

“Debater o futuro e a sustentabilidade tornou-se indissociável para o sector do vinho, pelo que este evento é de extrema importância para partilhar conhecimento, experiências e melhores práticas com especialistas nacionais e internacionais, olhando para o desenvolvimento e a inovação”, afirma Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, entidade que organiza o 12º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo, juntamente com a Associação Técnica de Viticultores do Alentejo (ATEVA), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), a Direção Regional de Agricultura do Alentejo (DRAPAL) e a Universidade de Évora.

O 12º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo tem um custo diário de €85 (por pessoa) e de €170 para os dois dias. Já o jantar oficial do evento, custa €35.

Concurso Melhores Vinhos do Alentejo premiou 26 referências

Concurso Melhores Vinhos Alentejo

O Concurso “Melhores Vinhos do Alentejo”, promovido pela Confraria de Enófilos do Alentejo e apoiado pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, anunciou os vencedores da sua última edição, que contou com a participação de 51 produtores de diversas zonas e sub-regiões, totalizando 136 vinhos alentejanos na competição de 2023. O painel de jurados, composto por 25 […]

O Concurso “Melhores Vinhos do Alentejo”, promovido pela Confraria de Enófilos do Alentejo e apoiado pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, anunciou os vencedores da sua última edição, que contou com a participação de 51 produtores de diversas zonas e sub-regiões, totalizando 136 vinhos alentejanos na competição de 2023.

O painel de jurados, composto por 25 especialistas do sector, destacou 26 referências, tendo sido concedidas três medalhas de ouro, três de prata e três de bronze, além de 17 menções honrosas em cada categoria de vinho: branco, tinto e rosé.

Na categoria de vinho branco, a medalha de ouro foi para o Herdade de São Miguel Esquecido 2021, produzido pela Casa Relvas. Já o Cartuxa Reserva 2017, da Fundação Eugénio de Almeida, recebeu a medalha de ouro na categoria de vinho tinto. Também o rosé Maré Viva 2022, da Adega Cooperativa de Redondo, conquistou a medalha de ouro na respectiva categoria.

No segundo lugar do “pódio”, os vinhos Paulo Laureano Private Selection branco 2019, da PL Wines; Herdade de São Miguel rosé 2022 da Casa Relvas; e Herdade das Servas Reserva tinto 2017, da Serrano Mira, conquistaram medalha de prata.

Com a medalha de bronze, foram premiados os vinhos Margaça Reserva branco 2021, da Sociedade Agrícola de Pias; Convés rosé 2022, da Enolea; e Monte Cascas Grande Reserva tinto 2015, da Casca Wines.

Dois Belos é a nova marca de gins e licores do Crato

Dois Belos

A Destilaria Dois Belos, projecto liderado pelo empresário Nuno Belo, foi criada em 2021 como resultado da procura de novos desafios profissionais e da inspiração na herança familiar e na natureza. Localizada em Vale do Peso, uma aldeia situada no concelho do Crato, distrito de Portalegre, esta destilaria assume-se como um projecto inovador e criativo. […]

A Destilaria Dois Belos, projecto liderado pelo empresário Nuno Belo, foi criada em 2021 como resultado da procura de novos desafios profissionais e da inspiração na herança familiar e na natureza.

Localizada em Vale do Peso, uma aldeia situada no concelho do Crato, distrito de Portalegre, esta destilaria assume-se como um projecto inovador e criativo. Exemplo disso é a imagem das garrafas, também ela diferenciadora e inspirada em antigos frascos de medicamentos, com rótulos e numeração colocados manualmente.

A Destilaria Dois Belos iniciou a produção com licor de ginja, seguido de mais quatro licores e uma aguardente, e, mais recentemente, criou dois tipos de gin: Dois Belos Gin do Vale e Dois Belos Gin Kratus. Todos os licores são produzidos com fruta fresca e processo tradicional, e os gins são destilados num alambique de cobre e enriquecidos com botânicos da propriedade da família Belo. O Dois Belos Gin do Vale é o primeiro gin totalmente produzido no concelho do Crato e é feito com 13 botânicos. Já o Dois Belos Gin Kratus é uma edição especial que replica a receita do Gin do Vale.

Mas a Destilaria Dois Belos também lança agora três tipos de licor: Licor de Ginja, Licor de Ginja Picante e Licor de Alfarroba. Já as aguardentes são duas, Dois Belos Aguardente de Medronho e Dois Belos Aguardente da Bica.

“Na Destilaria Dois Belos, mais do que produzir bebidas, recriamos sabores antigos e inventamos novos, enchemos garrafas que evocam memórias e transbordam sabores da natureza e cumprimos a tradição com os olhos postos no futuro”, afirma Nuno Belo.