Jorge Alves e Ana Mota deixam empresas Amorim

Segundo comunicado enviado às redacções no dia 31 de Março e assinado por Luísa Amorim, responsável pelas empresas vitivinícolas pertencentes ao grupo e à família (Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Taboadella e Herdade Aldeia de Cima), Jorge Alves e Ana Mota deixaram de colaborar com estes projectos. Terminam, assim, 24 anos de estreita colaboração […]
Segundo comunicado enviado às redacções no dia 31 de Março e assinado por Luísa Amorim, responsável pelas empresas vitivinícolas pertencentes ao grupo e à família (Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Taboadella e Herdade Aldeia de Cima), Jorge Alves e Ana Mota deixaram de colaborar com estes projectos.
Terminam, assim, 24 anos de estreita colaboração entre estes reputados profissionais e o universo vitivinícola Amorim, para cada um seguir os seus caminhos, mantendo-se embora, como salienta Luísa Amorim, “uma excelente relação de amizade e boa disposição”.
Jorge Alves é, além de produtor de vinhos (Quanta Terra, em sociedade com Celso Pereira), consultor de enologia em algumas quintas durienses. E sua esposa, Ana Mota, conhecida pelo seu trabalho na área da viticultura (premiado pela GE, aliás) mantém igualmente um projecto de consultadoria vitivinícola, sustentabilidade, qualidade e logística de adegas.
“Ao longo do tempo, enfrentaram-se muitos desafios e conquistou-se um enorme reconhecimento das nossas marcas”, diz Luísa Amorim no comunicado, acrescentando que irá “prosseguir, com firmeza e serenidade, com uma equipa de enologia nas três empresas, sempre dedicada e empenhada”. E termina, agradecendo “toda a colaboração, disponibilidade e dedicação demonstradas por Jorge e Ana, desejando as maiores felicidades, sucessos pessoais e profissionais” ao casal.
Grupo Amorim apresenta Taboadella, um novo projecto no Dão

A propriedade já tinha sido adquirida pelo Grupo Amorim há dois anos, mas o momento de apresentação da Taboadella ao Mundo finalmente chegou, com adega, centro de enoturismo e vinhos com direcção enológica de Jorge Alves. São oito referências do Dão, de três gamas diferentes: por ordem hierárquica ascendente, os Taboadella Villae, branco e tinto […]
A propriedade já tinha sido adquirida pelo Grupo Amorim há dois anos, mas o momento de apresentação da Taboadella ao Mundo finalmente chegou, com adega, centro de enoturismo e vinhos com direcção enológica de Jorge Alves. São oito referências do Dão, de três gamas diferentes: por ordem hierárquica ascendente, os Taboadella Villae, branco e tinto (€9,90); os quatro Taboadella Reserva Encruzado, Alfrocheiro, Jaen e Touriga Nacional (€15,90); e os Taboadella Grande Villae, branco (€38) e tinto (€59). Nos 40 hectares de vinha, supervisionados pela directora de enologia Ana Mota, estão plantadas as principais castas tradicionais no Dão. Alguma desta área foi, inclusive, restruturada no sentido de substituir castas estrangeiras à região por outras autóctones.
A adega de 2500 m2, perfeitamente enquadrada no ambiente, foi projetada por Carlos Castanheira, uma referência na arquitetura nacional, oferecendo uma capacidade de vinificação de 290 mil litros por vindima.
Luísa Amorim, administradora, explica sobre este projecto situado em Silvã de Cima, concelho de Sátão, num conclave que lembra um oásis de vinha rodeado de floresta: “O investimento na Taboadella é pensado e muito desejado. Há 20 anos que estamos no Douro com a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, mas nunca escondemos que tínhamos pelo Dão uma grande admiração. É uma região clássica de vinhos em Portugal e a primeira a ser demarcada para vinhos não licorosos, e foi aqui nesta região vizinha do Douro que encontrámos este território de altitude detentor de solos de granito e microterroirs de excelência. A Taboadella tem uma mancha de vinha única que permite produzir grandes vinhos, com uma tipicidade notável conseguindo manter este caráter ancestral do Dão que é o que realmente queremos”.
Já aberto diariamente está o enoturismo e a loja da Taboadella, com visitas, provas de vinho e obras de arte regionais.