Aveleda avalia vindima 2020 e partilha reflexões

A Aveleda acaba de partilhar as suas considerações sobre a vindima de 2020, em relação às várias regiões onde opera: Vinho Verde, Douro, Bairrada e Algarve. À excepção do Douro, em todas as outras a produção terá aumentado. No que toca a qualidade, a Aveleda refere que, apesar de ser cedo para tirar conclusões, “está […]

A Aveleda acaba de partilhar as suas considerações sobre a vindima de 2020, em relação às várias regiões onde opera: Vinho Verde, Douro, Bairrada e Algarve. À excepção do Douro, em todas as outras a produção terá aumentado. No que toca a qualidade, a Aveleda refere que, apesar de ser cedo para tirar conclusões, “está confiante que irá produzir vinhos de grande qualidade”. Leia o comunicado:

“Em termos de produção, a região do Douro, onde a Aveleda possui a Quinta Vale D. Maria, deverá ter um decréscimo na produção devido às condições meteorológicas. De acordo com o Instituto do Vinho e da Vinha, a variabilidade meteorológica verificada durante o Verão, com o calor excessivo ocorrido no mês de julho e, mais recentemente, em setembro, provocou escaldão em muitas uvas, com consequente perda de produção. No entanto, tudo aponta para uma qualidade superior nos Vinhos do Porto, e os vinhos brancos e tintos, embora em menor quantidade, têm mostos extremamente frutados e intensos. 

Já no Algarve, região onde a Aveleda arrancou com as vindimas, prevê-se uma melhoria das produções, com a colheita de 2020 a expressar muito bem a tipicidade e pureza das castas plantadas nesta propriedade. Na Bairrada, a produção está equiparada aos anos anteriores, devido ao facto da Aveleda recorrer à viticultura de precisão, que permite a produção de cerca de 1,5kg por videira.

Na região dos Vinhos Verdes, berço da Aveleda, as perspectivas de vindima são positivas. As amplitudes térmicas no final da maturação foram elevadas, concedendo uma excelente componente aromática e concentração às castas Loureiro e Alvarinho. Embora 2020 tenha sido um ano atípico, as expectativas de vendas no mercado nacional e internacional seguem uma tendência de crescimento: “O aumento de vendas da empresa, assim como de toda a região dos Vinhos Verdes, vem demonstrar o enorme dinamismo da Região dos Vinhos Verdes. Neste cenário de crescimento consistente de vendas é crucial que a região continue a investir na viticultura como eixo de melhoria e diferenciação dos seus produtos, nunca esquecendo a sustentabilidade da fileira. Neste sentido é urgente que a CVRVV, na figura do seu Conselho Geral, continue a apoiar os viticultores da região com medidas que permitam a estes melhorar os seus rendimentos e, assim, investirem no futuro”, refere António Guedes, CO-CEO da Aveleda”.

Aveleda: O futuro constrói-se na vinha

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No ano em que comemora o seu 150º aniversário, a histórica Aveleda reafirma-se como uma das mais dinâmicas e visionárias casas vinícolas de Portugal. Os novos vinhos agora apresentados mostram ao mundo uma outra face da Aveleda e são o fruto mais visível do monumental investimento estratégico que a empresa tem vindo a fazer lá onde tudo começa, na vinha.

 Texto: Luís Lopes                   

Fotos: Aveleda

Aveleda comemora 150 anos e afirma-se como uma das casas mais dinâmicas de Portugal
Martim e António Guedes

Nas últimas duas décadas, a região dos Vinhos Verdes foi certamente uma das que mais desenvolveu qualitativamente os seus vinhos. Globalmente, os Verdes de hoje nada têm a ver com os que chegavam à nossa mesa há apenas alguns anos. Mas apesar do enorme trabalho realizado na vinha, na adega e nas mentalidades, a realidade agrícola regional continua a ser um forte entrave a uma mais rápida evolução.

Falta estratégia no ordenamento territorial, há um êxodo demográfico com progressivo abandono das terras, o minifúndio predomina, subsistem largas franjas de uma cultura vitícola tradicional e pouco aberta à inovação. Vários produtores têm lutado contra estas amarras, mas ninguém o consegue fazer com tanto impacto quanto a maior e mais antiga empresa da região, a Aveleda.

A pouco e pouco, desde 2005, com a plantação de 40 hectares em Celorico de Basto, a Aveleda tem vindo a sair da sua “zona de conforto vitícola” de Penafiel, investindo no estudo aprofundado de solos, climas e castas noutras zonas da vasta região dos Vinhos Verdes, com o objectivo de alargar o seu património vitícola e garantir o máximo de controlo sobre a matéria prima de que necessita. Nos tempos mais recentes, e sobretudo após 2018, com a plantação dos primeiros 70 hectares da vinha de Cabração (Ponte de Lima), ficou claro que a viticultura se assume como um pilar absolutamente fundamental da estratégia da Aveleda.

Os números são bons indicadores do caminho percorrido e da sua progressão: em 1995, a Aveleda controlava pouco mais de 20 hectares de vinhedos; em 2015, eram já 150 hectares; em 2020, na celebração dos seus 150 anos de vida, a empresa pode orgulhar-se de possuir 450 hectares nos Vinhos Verdes, o que corresponde a 45% das suas necessidades de uva na região.

Mas os números não contam tudo. Não basta plantar muito, é preciso plantar com critério, de forma estudada e fundamentada. Numa região como a dos Vinhos Verdes (e em quase todas, na verdade), é essencial produzir qualidade associada a produtividade, de outra forma o negócio não é sustentável. Assim, a empresa evoluiu de uma viticultura tradicional, com cerca de 1.330 plantas/hectare e uma produtividade média de 10.000 Kgs/hectare, para um modelo com maior densidade de plantação, com 5.300 plantas/hectare e produtividades médias de 13.000 kgs/hectare. Ou seja, cada hectare produz mais, mas cada planta produz muito menos (passou-se de 7.5 kg por planta para 2.5 kg por planta). Ganha-se na qualidade sem perder, pelo contrário, produtividade.

Consciência social e ambiental

Aveleda comemora 150 anos e afirma-se como uma das casas mais dinâmicas de Portugal.
Plantação da vinha de Cabração, em Ponte de Lima.

Não é apenas na densidade de plantação que a Aveleda tem promovido inovação: cordões mais baixos e postes mais altos, com maior desenvolvimento da superfície foliar das plantas (mais folhas a trabalhar para menos cachos), zonagem e micro-zonagem de solos (para intervir com nutrientes ou rega apenas onde é necessário), utilização de plástico negro nas plantações (aumentando a temperatura do solo e promovendo maior e mais profundo enraizamento) são apenas alguns dos modelos e práticas seguidos.

À frente da empresa fundada por Manuel Pedro Guedes em 1870, a quinta geração representada pelos primos António e Martim Guedes tem liderado a revolução vitícola sem descurar a consciência social e ambiental. Assim, privilegia a contratação de mão-de-obra local nos diferentes polos onde possuem vinhedos e assegura o equilíbrio do ecossistema vitícola, fomentando a biodiversidade com a instalação de corredores verdes com outras espécies que servem de abrigo e alimento à fauna local.

Além disso o uso de herbicidas tem vindo a ser reduzido, tendo a Aveleda deixado de utilizar químicos residuais há já largos anos, promovendo um coberto vegetal do solo permanente com espécies nativas ou semeadas.

Em resumo, uma viticultura de precisão, sustentável e rentável, que é transmitida igualmente aos viticultores com quem a Aveleda estabelece parcerias, geralmente lavradores com áreas superiores a 5 hectares e a quem é prestado todo o apoio técnico.

Consciência social e ambiental
Pedro Barbosa responsável pela viticultura na Aveleda.
Consciência social e ambiental
Manuel Soares, responsável pela enologia da Aveleda.

 

 

 

Solos, castas, vinhos

As vinhas da Aveleda assentam numa enorme diversidade de terroirs, uma saudável dor de cabeça para Pedro Barbosa, o director de viticultura da casa. Algumas, como a grande vinha de Cabração, que quando totalmente plantada poderá atingir 200 hectares, estão em terra outrora bravia e inculta, coberta de matos.

Os solos são pobres, de xisto com alguma argila, e manchas graníticas nas zonas mais altas. Por contraste, as parcelas da Quinta da Aveleda propriamente dita, em Penafiel, assentam em solos graníticos, profundos e de boa fertilidade. O clima também muda muito, de Celorico de Basto, mais quente, a Santo Tirso, bem mais fresco.

No total, os vinhedos Aveleda espalham-se por sete polos distintos, distribuídos por cinco concelhos: Lousada, Penafiel, Santo Tirso, Ponte de Lima e Celorico de Basto. Se juntarmos aqui as uvas de alguns viticultores com quem são estabelecidas parcerias e que entram na linha “Castas”, a heterogeneidade de matéria prima é enorme.

Por exemplo, o Aveleda Alvarinho resulta habitualmente de um lote de quatro vinhos/origens: uma vinha em Melgaço em parceria com um viticultor local, uma parcela em Celorico de Basto e duas parcelas distintas em Penafiel, uma delas na própria Quinta da Aveleda. Não há muito tempo, tive oportunidade de provar estes quatro vinhos base e não podiam ser mais diversos: mais mineral um, encorpado e tropical outro, fechado e austero outro ainda, muito puro e expressivo o último. A linha “Castas“, formada por três referências, um Loureiro, um Loureiro/Alvarinho e um Alvarinho, assenta assim em bases vínicas de várias proveniências, e o lote final tem como objectivo aproveitar o melhor de cada uma, de forma a que se complementem entre si.

Como sabemos, as castas têm comportamentos diferentes em condições distintas. E, diz Manuel Soares, director de enologia da Aveleda, foi precisamente a diversidade existente nas vinhas da empresa que conduziu às duas novas linhas de vinhos: “Solos” e “Parcelas”. “Temos micro terroirs marcados por solos distintos que nos permitem ter vinhos diferenciados”, refere. “Com estas novas referências, mantêm-se o estilo Aveleda, mas criam-se vinhos produzidos em menor quantidade, com identidade marcada, com personalidade, facilmente identificáveis com a empresa e com o sítio.”

No sete polos vitícolas da Aveleda, três assentam em xisto e quatro em granito. Granito sempre foi o solo tradicional para vinha na região dos Vinhos Verdes, estando as áreas de xisto, mais difíceis de trabalhar, reservadas para matos e floresta. Mas o “crescimento” para o xisto por parte da Aveleda possibilitou novas experiências vitícolas (ali, a vindima ocorre mais tarde do que no granito) e o acesso a vinhos com outro perfil. Os dois Alvarinho da linha “Solos” resultam assim de lotes de vinhos de diferentes origens, mas com o denominador comum “xisto” ou “granito”.

Com os vinhos de “parcela” atinge-se um outro patamar de especificidade. Aqui falamos de terroir no seu sentido mais rigoroso, sem lotes de vinhos, sem mistura de origens. Não é obrigatoriamente melhor, mas é aquela parcela, naquele solo e clima, com aquela casta (Loureiro, num caso, Alvarinho, noutro). Com o vinho de parcela no copo, estamos o mais próximo que podemos estar de uma videira concreta. Bebemos não apenas um vinho, mas também o sol, a chuva, a terra, a uva.

Entre o clássico e omnipresente Casal Garcia e o recente e exclusivo Parcela do Roseiral há todo um percurso e um ciclo que agora se fecha e se completa. E haverá prenda melhor para a Aveleda se oferecer a si própria, no 150º aniversário, do que atingir essa plenitude?

Consciência social e ambiental
A vinha de Celorico de Basto, plantada em 2005 contribui para a grande diversidade de solos e climas presente nas vinhas Aveleda.

 

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Não foram encontrados produtos correspondentes à sua pesquisa.

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Aveleda cria Workshop de Águas

A Quinta da Aveleda está a organizar um Workshop de Águas, marcado para dia 26 de Setembro. A iniciativa inclui uma visita guiada à Aveleda, uma “aula sobre águas portuguesas”, uma prova cega de águas e um debate sobre o tema. A ter lugar na Quinta, entre as 15h30 e as 17h30, o workshop será […]

A Quinta da Aveleda está a organizar um Workshop de Águas, marcado para dia 26 de Setembro. A iniciativa inclui uma visita guiada à Aveleda, uma “aula sobre águas portuguesas”, uma prova cega de águas e um debate sobre o tema. A ter lugar na Quinta, entre as 15h30 e as 17h30, o workshop será orientado pela Confraria da Água – Associação de Provadores de Água de Portugal.

Quinta da Aveleda.

Neste workshop, a Aveleda e a Confraria de Água irão partilhar todas as curiosidades e técnicas associadas às águas e a uma prova. Quais os copos mais adequados, como provar, quais os tipos de águas existentes, nomeadamente as águas portuguesas, e como escolher uma água benéfica para a saúde, são alguns dos temas a serem abordados.

“Quando provamos um vinho, damos conta dos diversos fatores que o influenciam, como por exemplo, os solos, o microclima e o terroir. As águas não são diferentes. Cada água é distinta devido à sua origem e conteúdo mineral, e à semelhança do que acontece com o vinho, onde há distinção e qualificação dos diferentes tipos de vinho, também a água possui diferentes composições e propriedades, que as distingue e torna únicas”, explica a Aveleda.

A inscrições no Workshop de Águas — que tem um custo de €20 (IVA incluído) por pessoa — podem ser feitas através dos e-mails enoturismo@aveleda.pt e info@playlife.pt. A utilização de máscara é obrigatória.

vinho da casa #33 – Aveleda Loureiro Alvarinho branco 2019

Aveleda lança 5 vinhos e duas novas gamas

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda. Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 […]

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda.

Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 (€5.49), pretende-se revelar a exuberância floral do Loureiro e o corpo aveludado da casta Alvarinho.

Na nova sub-gama Solos, surge o Solos de Xisto Alvarinho 2018 (€9.99) e o Solos de Granito Alvarinho 2018 (€9.99). Com estes dois vinhos, a Aveleda pretende convidar a “descobrir a riqueza geológica da região dos Vinho Verdes” e explica que “onde 90% dos solos são de granito, esta gama explora as raras variedades de xisto existentes na região e a forma como os diferentes solos se reflectem nos vinhos”.

Já na sub-gama Parcelas, o terroir é a estrela. “Em cada ano de vindima, a Aveleda seleccionará a melhor, ou as melhores, parcela de todas as quintas que possui na Região dos Vinhos Verdes”, explica a empresa. Neste lançamento esse conceito apresenta-se em dois brancos, o Aveleda Parcela do Convento Loureiro 2018 (€19.99) e o Aveleda Parcela do Roseiral Alvarinho 2018 (€19.99). O primeiro, tem como base um solo granítico, “permitindo que a casta Loureiro, altamente aromática, atinja um nível de concentração e volume de boca sem igual”. O segundo “é oriundo de um antigo roseiral cujo terroir é perfeito para a casta, devido à sua frescura e fertilidade”, refere a Aveleda. 

O artigo completo, sobre o lançamento destas novidades da Aveleda, sairá na edição de Setembro da revista Grandes Escolhas.

Aveleda tem nova loja online

Dois meses depois de ter criado um serviço temporário de entregas em casa, nas cidades mais próximas da Quinta da Aveleda, a empresa inaugura a sua Loja Online, com entregas em todo o país. Na oferta disponível, encontram-se os vinhos produzidos pela Aveleda em várias regiões, queijos da Queijaria da Aveleda, compotas artesanais, chocolates, e […]

Dois meses depois de ter criado um serviço temporário de entregas em casa, nas cidades mais próximas da Quinta da Aveleda, a empresa inaugura a sua Loja Online, com entregas em todo o país.

Na oferta disponível, encontram-se os vinhos produzidos pela Aveleda em várias regiões, queijos da Queijaria da Aveleda, compotas artesanais, chocolates, e outros produtos que já fazem parte das lojas físicas do produtor.

Também no mesmo site, estarão disponíveis lançamentos de novos vinhos, ofertas especiais, e cabazes desenvolvidos para harmonizações.

Para encomendas superiores a €50, os portes de envio são gratuitos.

Jardins da Aveleda são agora “Jardim Histórico”

É a Associação Portuguesa de Jardins Históricos que atribui este tipo de classificação, agora recebida pela Aveleda e os seus bonitos jardins. O “Jardim Histórico” da Quinta da Aveleda passa, assim, a integrar uma das sete rotas nacionais que destacam os mais importantes jardins deste tipo em Portugal, a Rota dos Jardins Históricos do Baixo […]

É a Associação Portuguesa de Jardins Históricos que atribui este tipo de classificação, agora recebida pela Aveleda e os seus bonitos jardins. O “Jardim Histórico” da Quinta da Aveleda passa, assim, a integrar uma das sete rotas nacionais que destacam os mais importantes jardins deste tipo em Portugal, a Rota dos Jardins Históricos do Baixo Minho. Para partilhar com o público o efeito da Primavera nos seus jardins, a empresa criou uma série de 10 episódios com visitas virtuais, guiadas pela sua equipa de enoturismo. Estas visitas acontecem às terças e quintas-feiras, pelas 16 horas, nas redes sociais dos vinhos Aveleda: Instagram e Facebook.

Em comunicado de imprensa, a Aveleda descreve o seu património: “O imponente muro de granito com cerca de três metros de altura, construído no século XIX, delimita os cerca de quinze hectares de jardins e mata, numa propriedade com mais de 150 hectares. Manoel Pedro Guedes, fundador da Aveleda em 1870, quis delimitar e preservar uma zona junto à sua Casa para aí construir um jardim único que até hoje tem sido cuidado pelas várias gerações da Família Guedes. Um homem particularmente tocado pela cultura francesa e influenciado pela arte inglesa no desenho de jardins conseguiu estabelecer nos jardins da Aveleda a simbiose entre a ordem francesa do desenho das avenidas e o romantismo inglês dos caminhos nos bosques”. Aqui, “florescem azáleas, rododendros, camélias e cerejeiras, entre raras espécies de árvores, algumas das quais centenárias”.

Quinta da Aveleda cria serviço de entregas ao domicílio

A Quinta da Aveleda acaba de criar um serviço de home delivery para entrega de vinhos, queijos e todos os produtos habitualmente disponíveis na loja da quinta. O serviço está disponível, de forma gratuita, na zona envolvente da quinta, para residentes em Penafiel, Paredes e Lousada, e mediante um custo para as restantes zonas geográficas. […]

A Quinta da Aveleda acaba de criar um serviço de home delivery para entrega de vinhos, queijos e todos os produtos habitualmente disponíveis na loja da quinta. O serviço está disponível, de forma gratuita, na zona envolvente da quinta, para residentes em Penafiel, Paredes e Lousada, e mediante um custo para as restantes zonas geográficas.

Paula Sousa, Directora de Enoturismo da Quinta da Aveleda, refere que “para continuar a dar resposta à procura dos nossos produtos por parte dos consumidores, muito particularmente nesta época de Páscoa, passamos a disponibilizar o serviço de home delivery na zona envolvente à quinta, mas esperamos poder alargar o serviço a outras zonas geográficas. Estamos certos de poder satisfazer muitos clientes”.

Horários das entregas: Terças e Quintas à tarde
Encomenda mínima de €20 e pagamento via multibanco

Reservas através do número 255 718 266 e brevemente também online

Aveleda cria workshops no Instagram que descomplicam o vinho

O projecto Provas em Casa, criado pela Aveleda e disponível no Instagram, promete descomplicar a linguagem do vinho através de workshops online gratuitos, em formato LIVE. Os workshops realizam-se todas as segundas, quartas e sextas pelas 19 horas na página do Instragram das Provas em Casa. Numa altura em que a maioria da população nacional […]

O projecto Provas em Casa, criado pela Aveleda e disponível no Instagram, promete descomplicar a linguagem do vinho através de workshops online gratuitos, em formato LIVE. Os workshops realizam-se todas as segundas, quartas e sextas pelas 19 horas na página do Instragram das Provas em Casa.

Numa altura em que a maioria da população nacional está confinada em casa, Francisca van Zeller (na foto), PR Manager da Aveleda, decidiu, em conjunto com outros colaboradores da produtora onde trabalha, criar este ciclo de workshops online gratuitos. O objectivo, além da partilha de conhecimento, é comunicar o vinho com curiosos e entusiastas, usando uma linguagem simples.

“O espírito do vinho é a partilha, a emoção e a experiência. Na Aveleda, cultivamos este espírito nos vinhos que produzimos e na forma como comunicamos. Estes workshops são uma forma de partilha de conhecimento de vinho para quem está em casa. O vinho é um produto muito diversificado, com muitos estilos, regiões e castas diferentes, que permitem que quanto mais se prova, mais conhecimento se adquire, mas também, mais se viaja. Queremos com estes workshops permitir uma viagem para todos que nesta altura, não o podem fazer”, refere Francisca.

Se o primeiro workshop, realizado no dia 16 de Março, se baseou nos passos básicos da prova – que copos escolher, a temperatura de serviço e os seis passos de prova – os próximos workshops já têm temas escolhidos: os estilos de vinho, as características das diferentes castas, etc. Após as reacções que vai recebendo, Francisca adapta os conteúdos dos workshops, sempre coadjuvada por 4 pessoas: a equipa de Relações Públicas da Aveleda, que desenvolve os conteúdos, e um designer que desenvolve o grafismo.

Villa Alvor: O Algarve da Aveleda

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Desde sempre que nos habituámos a ver o nome Aveleda ligado ao Vinho Verde. É verdade que é lá que está o centro das operações e os maiores investimentos em vinhas, adegas e turismo. Mas a expansão, […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Desde sempre que nos habituámos a ver o nome Aveleda ligado ao Vinho Verde. É verdade que é lá que está o centro das operações e os maiores investimentos em vinhas, adegas e turismo. Mas a expansão, que já incluía há vários anos a Quinta da Aguieira na Bairrada, deslocou-se também para o Douro (Quinta Vale D. Maria) e chegou agora ao Algarve. Foi ali que ficámos a conhecer a Villa Alvor. Com mar à vista mas com muito espaço para respirar, ver a natureza e plantar vinha.

TEXTO E NOTAS DE PROVA João Paulo Martins
FOTOS Luís Lopes

Estamos no Algarve, não longe da praia do Alvor, com bom tempo e o mar em fundo a chamar por nós. Aterrámos em Faro e fomos levados para a nova quinta que a Aveleda adquiriu no Algarve. Outrora Quinta do Morgado da Torre, agora Villa Alvor.
Ao longe e atrás das filas de cepas não se via ninguém. Apenas um pano laranja parecia andar por ali a passear. Foi quando o passeio chegou ao fim da carreira que percebemos que, por baixo do pano estava um trabalhador hindu, no caso específico um sikh, barbudo como manda a tradição mas empenhado na limpeza da vegetação excessiva. Vir de tão longe para trabalhar nas vinhas quando nem vinho se consome pode parecer estranho mas a carência de mão-de-obra começa a ganhar foros de calamidade e os produtores tem recebido de braços abertos trabalhadores vindos de todo o mundo. “Este é um dos caminhos, importar mão-de-obra sazonalmente, mas os entraves burocráticos são muito grandes”, disse-nos António Guedes que já no Douro (ele e quase todos os outros grandes grupos que gerem muitas quintas) se viram confrontados com uma situação dramática na última colheita.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”40428″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Aqui no Algarve a situação é igualmente difícil e tenderá a agravar-se nos próximos anos, já que a Aveleda tenciona plantar 10 ha/ano nos próximos 3 anos que serão assim acrescentados aos actuais 8 ha de vinha própria de que a quinta dispõe. E espaço não falta porque estamos a falar de uma propriedade com 85 hectares de terra. A estes há que acrescentar 6 ha de vinha arrendada. O que já estava plantado não se afasta muito do que habitualmente vamos encontrando no extremo sul do país – Syrah, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e um menos habitual mas bem curioso Moscatel Roxo; na vinha arrendada encontramos Arinto, Sauvignon Blanc, Verdelho, Antão Vaz e Moscatel de Alexandria. Nas novas plantações será alargada a área de Alicante Bouschet e Touriga Nacional e o Moscatel Roxo para rosé; por respeito pela tradição local, Pedro Barbosa, responsável pela viticultura, diz-nos que irá plantar Negra Mole, a casta tinta mais tradicional da região e algumas castas da Provence para, como disse, “aproveitar a similitude de solos e clima que o Algarve tem com aquela zona”. A Provence é, a saber, a maior área de França dedicada à produção de vinho rosé – 156 milhões de garrafas em 2016 – um verdadeiro sucesso mundial. No capítulo dos brancos não haverá inovação, são as já referidas, que terão a sua área de vinha aumentada.
Um passeio, ainda que curto, pela propriedade permitiu-nos perceber que ali ainda há natureza selvagem onde pontifica a vegetação mediterrânica, onde encontramos a flora local intacta e esse património será para manter e aprofundar quando o projecto de enoturismo estiver em pleno, alargando então a área de lazer para os turistas que querem mais, além de praia e golfe. O vinho terá naturalmente o protagonismo, mas esse contacto com a natureza será também para ter em conta. E para explorar também é a história do vinho e da vinha na região, “das mais antigas da Península Ibérica”, indo à procura de variedades antigas que aqui existiram. Há um trabalho a fazer de reconstrução da imagem do Algarve junto dos consumidores e isto apesar dos vinhos algarvios serem, por força do turismo, absorvidos maioritariamente na região e por isso um bom negócio. As estruturas já existentes – loja de venda de produtos locais e vinhos da empresa, de diferentes regiões, permitem alargar o leque de ofertas, com propostas individualizadas e para grupos, com harmonização de vinhos e petiscos locais.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”40432″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]ENORME POTENCIAL
Não foi à primeira que a Aveleda descobriu esta propriedade, anteriormente chamada de Quinta do Morgado da Torre, e que chegou a ter vinhos no mercado; foram várias visitas à região até que surgiu esta oportunidade de negócio e espera-se um investimento de cerca de 7 milhões de euros nos próximos anos. A vindima de 2018 originou vinhos brancos que vão ser agora comercializados mas ainda não tiveram a “mão” da Aveleda; a produção atingiu os 72 000 litros provenientes de uvas próprias e 13 250 litros de uvas compradas. O objectivo não é ficar por aqui, pretende-se atingir as 300 000 garrafas em 2022, sendo credível que possa aumentar em caso de boa resposta do mercado. A gama de vinhos a produzir insere-se em três patamares: Villa Alvor como entrada, Singular para vinhos varietais e Domus, numa gama superior. O Villa Alvor Singular tinto e o Villa Alvor Domus tinto só irão para o mercado daqui a vários meses. Já é possível fazer um balanço das variedades que melhor se portaram na última vindima e o enólogo Manuel Soares foi claro: “pelo perfil aromático e equilíbrio natural dos mostos, o Syrah e Alicante Bouschet foram uma boa surpresa e no futuro aumentaremos também a área de Moscatel Roxo a pensar no rosé; nos brancos, as castas que mais nos interessam são as que respondem bem ao clima e conseguem conservar a frescura, como foi o caso do Arinto, Sauvignon Blanc e Verdelho. A aposta vai assim ser por aqui”. Como está em carteira o estudo de castas recentes e antigas da região, é provável que novas variedades venham a ser consideradas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A resposta do mercado, dizem-nos, foi muito animadora e o interesse nestes vinhos mostra que há aqui muita margem de progressão. Mas o Algarve vai ter de batalhar para se impor como zona vitícola produtora de bons vinhos, algo que não é evidente para muitos consumidores. A região foi inicialmente demarcada em 1980, criando-se então quatro sub-regiões: Lagos, Lagoa, Portimão e Tavira. À época os únicos produtores eram as quatro adegas cooperativas correspondentes àqueles concelhos mas a demarcação foi muito contestada porque aquelas três adegas, com a excepção de Tavira, distavam entre si de meia dúzia de quilómetros. O regionalismo ditou então as regras. O tempo acabou por determinar o fecho de todas, excepto a de Lagoa, agora chamada de Adega Única do Algarve. Na memória dos consumidores estão sobretudo os vinhos tintos desta adega de Lagoa, sempre com muito pouca cor e muito álcool (o mesmo acontecia com os brancos), para os padrões dos anos 70 e 80 e essas foram algumas das razões pelas quais nunca o Algarve esteve nas preferências dos apreciadores. E quase tudo mudou desde então. Na demarcação de 80, por exemplo, indicavam-se como castas tintas recomendadas, a Negra-Mole e Trincadeira; na revisão feita em 2003 a lista passou a incluir, Alicante Bouschet, Aragonez, Cabernet Sauvignon, Castelão, Monvedro, Moreto, Negra-Mole, Syrah, Touriga Franca, Touriga Nacional e Trincadeira. Tudo muda no reino dos Algarves…[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”60″][image_with_animation image_url=”40433″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Aveleda tem assim o desafio de conquistar não só os consumidores internos como os mercados de fora. Dizem-nos que o interesse de alguns mercados externos na gama de entrada tem sido surpreendente e isso é naturalmente animador para a comercialização destes vinhos. A diversificação tem sido um dos aspectos mais importantes que tem norteado a empresa e os investimentos no Douro e na Bairrada ajudam a essa ideia de diversidade. Afinal já estamos a falar no total de cerca de 650 ha de vinha dispersos em várias regiões, com tudo o que isso obriga de conhecimento e “avaliação” de cada local, de cada solo e cada microclima. Aqui falamos de calcário, no Douro falamos de xisto, na Bairrada de um misto entre barros e calcário, nos Verdes temos uma enorme diversidade, com o granito bem presente. O Algarve é assim um desafio adicional para todos os sectores da empresa, da viticultura à distribuição, passando pela enologia, algo de que António Guedes, administrador da Aveleda, está bem consciente. E o desafio de ver a praia no horizonte e ter de ir trabalhar na vinha, com o sol e calor a espreitarem, não é sofrimento menor…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”VINHOS EM PROVA”][vc_column_text]

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Edição Nº27, Julho 2019

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