Herdade Paço do Conde com Viborel

Os vinhos e azeites alentejanos da Herdade Paço do Conde vão passar a ser distribuídos em exclusivo pela Viborel. Há mais de três séculos que a Herdade Paço do Conde, constituída em empresa agrícola em 1928, está na posse da família Castelo Branco. A propriedade situada em Baleizão, no concelho de Beja, estende-se ao longo […]

Os vinhos e azeites alentejanos da Herdade Paço do Conde vão passar a ser distribuídos em exclusivo pela Viborel. Há mais de três séculos que a Herdade Paço do Conde, constituída em empresa agrícola em 1928, está na posse da família Castelo Branco. A propriedade situada em Baleizão, no concelho de Beja, estende-se ao longo de cerca de 4000 hectares, onde a grande actividade tem sido o cultivo de olival, que ocupa mais de 1900 hectares, e à qual se juntou a vinha, com 250 hectares plantados. A exportação é o principal destino dos vinhos produzidos na herdade, sob a orientação do enólogo Rui Reguinga. Mas o mercado nacional tem sido um foco importante na última década e é precisamente para reforçar essa aposta que acontece a recente parceria com a Viborel.

Para João Braga, director-geral da Viborel, “a Herdade Paço do Conde tem um perfil e identidade que encaixam na perfeição no ADN da empresa – parceiros que respirem e respeitem uma forte tradição familiar; mantenham uma busca pela qualidade e excelência; tenham ambição de crescimento e perspectiva de parceria de longo prazo”. Pedro Schmidt, administrador da Herdade Paço do Conde, realça igualmente a importância deste acordo. “Encontramos na Viborel um parceiro experiente e de confiança para iniciar um ciclo de crescimento no mercado interno. Partilhamos uma visão muito própria do mercado e sentimos forte convicção de que estamos a evoluir no sentido certo e que a Viborel nos vai proporcionar um crescimento sustentado das nossas marcas”, disse no comunicado conjunto distribuído à imprensa.

No olival do Pousio, intensamente

A Herdade do Monte da Ribeira foi pioneira no Alentejo no olival intensivo e superintensivo. A directora agrícola garante que tem preocupações de sustentabilidade e convida os “ambientalistas a irem ao terreno”. TEXTO Ricardo Dias Felner FOTOS Mário Cerdeira Uma dezena de homens e mulheres vai avançando pela fileira de Cobrançosa. O ritmo é rápido […]

A Herdade do Monte da Ribeira foi pioneira no Alentejo no olival intensivo e superintensivo. A directora agrícola garante que tem preocupações de sustentabilidade e convida os “ambientalistas a irem ao terreno”.

TEXTO Ricardo Dias Felner
FOTOS Mário Cerdeira

Uma dezena de homens e mulheres vai avançando pela fileira de Cobrançosa. O ritmo é rápido e está tudo mais do que treinado. Enquanto uns puxam a rede para a árvore seguinte, outro homem coloca a máquina a postos, espécie de braço mecânico que sai do tractor com uma pinça na ponta. Essa pinça engancha no tronco e abana-o freneticamente, o som da folhagem furando o ar, os frutos caindo no solo como uma bátega de granizo. Em pouco mais de um minuto, com a ajuda de dois varejadores, os ramos largam a azeitona quase toda sobre as redes — e o grupo volta a avançar sob o olhar atento da directora agrícola, Mariana Carmona e Costa.

Mariana Carmona e Costa

Aquilo que para um leigo parece um processo bastante expedito, no entanto, não satisfaz totalmente Mariana. A responsável pela Casa Agrícola Herdade Monte da Ribeira, em Marmelar, no concelho da Vidigueira, tem outro termo de comparação. “O superintensivo é muito mais rápido e simples. É um descanso na colheita”, atira, seguindo para a próxima árvore, cuidando que não pisa terrenos macios.
O solo está pesado e lamacento, mas é preciso aproveitar a brecha na meteorologia. Mariana Carmona e Costa andava há muito a monitorizar esta janela de oportunidade para tratar do olival intensivo. São 80 hectares, com uma malha de 12 metros por sete, numa área que alaga facilmente. “Se vêm as chuvas, já não entra aqui ninguém”, diz a engenheira agrícola, há oito anos à frente da Herdade Monte da Ribeira (HMR). A Cobrançosa podia ter sido apanhada mais tarde, mas isso teria também outras implicações, nomeadamente à entrada do lagar. “Nessa altura, quando fôssemos descarregar provavelmente teríamos o camião em fila de espera”. E azeitona em contentores a fermentar é tudo o que não se quer. “A tulha pode vir daí”, explica Mariana.

Quando a quantidade perfaz cerca de 10 toneladas, entra em cena Joaquim Dias, o caseiro da propriedade. Trabalha ali desde sempre, viu Mariana crescer naqueles campos. Hoje faz parte da história da casa, uma história que recomeçou há mais de 30 anos, quando o tio de Mariana comprou a herdade, hoje gerida pela Fundação Carmona e Costa. Em 2013, iniciou-se um processo de valorização da matéria-prima, com a actual directora agrícola a liderar essa reconversão e a demonstrar um carinho especial pelo olival.

Oliveiras felizes

O amor pelo azeite tem muito a ver com a sua formação. Depois da licenciatura em engenharia agrícola, integrou a primeira pós-graduação em olivicultura, ministrada por José Gouveia, no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Quando chegou à HMR o tio tinha-lhe deixado um brinquedo para gerir: em 2003, quando poucos sabiam o que era olival superintensivo, ele plantara 24 hectares de Arbequina. Ainda são as mesmas árvores, garante Mariana, desmentindo a ideia de que a varietal seja efémera. “Se bem tratada, com as podas certas, pode durar mais de 30 anos”. Ao lado, por sua vez, foram cultivados os tais 80 hectares de intensivo, hoje “maioritariamente de Cobrançosa, com uns apontamentos de Picual e Cordovil.” A esta matéria-prima havia ainda que juntar perto de 100 hectares com olival tradicional, onde pontificam várias árvores centenárias de galega, verdeal e bico-de-corvo, também conhecido como zambujeiro, primo selvagem da galega.

Quando Mariana chegou, a azeitona era vendida à Cooperativa Agrícola da Vidigueira, hoje Vidcavea, apenas para azeite a granel. Mas a directora agrícola achou que fazia sentido valorizar o produto e também embalá-lo com marca própria. Começou então a trabalhar em três lotes: um o Pousio, o outro o Pousio Premium e um terceiro, o Pousio Clássico. São todos de qualidade Virgem Extra, mas há diferenças. No Pousio e no Pousio Premium, procura-se que a azeitona seja colhida mais verde. No Clássico entra fruta mais madura. No grande comércio, as garrafas começaram a aparecer em 2016.

Parte dos lotes são feitos com olival tradicional, mas Mariana não esconde o seu apreço pelo superintensivo, enfrentando os críticos. Diz ser falso que o superintensivo acabe com a fauna: “Os javalis adoram-nos. E as lebres e as perdizes. Dão sombra e água.” E sublinha que as colheitas são feitas de dia e não à noite, altura em que os pássaros estão mais expostos. De resto — adianta — são usados produtos de protecção integrada e respeitam-se os limites impostos para o uso de pesticidas e herbicidas.

Questionada sobre se há fiscalização suficiente nesta matéria, Mariana admite, contudo, que o sector não tem o mesmo controlo do que outras áreas do agro-alimentar. E também não põe as mãos no fogo por outros produtores, sobretudo por quem compra terreno, mas não tem o apego à terra alentejana que têm os olivicultores locais. Aos ambientalistas que “só criticam” deixa o convite: “Eles que venham ao terreno ver como trabalhamos”.

Edição nº 33, Janeiro 2020

“Esporão no Porto” com provas e workshops

O Esporão no Porto, localizado na Rua do Almada 501, acaba de apresentar a sua agenda de provas e workshops de Janeiro a Março. Sujeitos a reservas pelo telefone ou e-mail, vão decorrer também algumas provas e workshops especiais de carácter único, como as conversas de azeite, que contarão com a oleóloga do Esporão Ana […]

O Esporão no Porto, localizado na Rua do Almada 501, acaba de apresentar a sua agenda de provas e workshops de Janeiro a Março. Sujeitos a reservas pelo telefone ou e-mail, vão decorrer também algumas provas e workshops especiais de carácter único, como as conversas de azeite, que contarão com a oleóloga do Esporão Ana Carrilho e a participação de produtores de Trás-os-Montes e Alentejo.

De Terça-feira a Sábado, antes do almoço ou durante a tarde, haverá várias provas: Vinhos de Talha, Loureiro do Minho, Brancos e Tintos com Madeira, Terroir de Murças, entre outras. Para quem gosta de azeite, está prevista também uma prova sobre Azeite do Esporão e para os adeptos de cerveja haverá uma prova das versões Lager, Amber e IPA da Cerveja Sovina.

As reservas são feitas através do e-mail esporaonoporto@esporao.com

A agenda:

Provas – Todos os dias de 3.ª a Sábado antes do almoço ou durante a tarde

 

Alentejo vs. Douro – Quatro vinhos que contam a história de duas regiões

Brancos e Tintos com Madeira – Quatro vinhos do Alentejo que mostram as diferenças dos estágios em madeira

Talha vs. Ânfora – Vinho alentejano que resulta de uma técnica ancestral e uma nova perspectiva no Douro

Vinhos de Talha – Vinhos produzidos em ânforas antigas de barro — Talhas

Loureiro do Minho – A versatilidade da casta em três vinhos distintos

Terroir de Murças – Três vinhos que exprimem a diversidade da Quinta dos Murças no Douro

Azeite do Esporão – Três azeites, sabores distintos, usos diversos

Herdade do Esporão – A gama principal do Esporão é dada à prova em quatro vinhos

Cerveja Sovina – A cerveja artesanal do Esporão nas versões Lager, Amber e IPA

Provas Especiais e Workshops

Janeiro

Dia 14 / TerçaGama Esporão Com o enólogo David Baverstock

 Dia 17 / SextaConversas de Azeite Com a oleóloga Ana Carrilho

Dia 23 / QuintaQueijos e Vinhos Prova com Alberte Díaz, Queijaria do Almada e António Roquette, Enoturismo da Herdade do Esporão

Conversas com os Artesãos – Outono – Com Passa Ao Futuro

Fevereiro

Dia 11 / Terça – Prova — As Diferentes Origens da Quinta dos Murças Com o enólogo José Luís Moreira da Silva

 Dia 20 / QuintaCerveja Sovina Visita à fábrica e prova no Esporão No Porto + petiscos, com o mestre cervejeiro Fábio Torre

Dia 27 / Quinta – Prova Varietais Com o enólogo David Baverstock

Março

Dia 4 / Quarta Sovina e Sobremesas Pairing de sobremesas e Sovina com o mestre cervejeiro Fábio Torre

Dia 10 / TerçaProva vertical Quinta Dos Murças Reserva, 2010 – 2015 Com o enólogo José Luís Moreira da Silva

Dia 24 / TerçaVinhos de Talha Com o Gestor do Enoturismo da Herdade do Esporão António Roquette

Dia 21 / SábadoMontra Esporão No Porto #2

Santa Vitória inaugura lagar de azeite sustentável

A Santa Vitória, empresa de vinhos e azeites regionais alentejanos pertencente ao grupo Vila Galé, acaba de inaugurar um lagar de azeite no Alentejo, resultante de um investimento de 3,5 milhões de euros. O novo equipamento surge na propriedade de 1.620 hectares localizada perto de Beja, onde o grupo já tem a adega dos vinhos […]

A Santa Vitória, empresa de vinhos e azeites regionais alentejanos pertencente ao grupo Vila Galé, acaba de inaugurar um lagar de azeite no Alentejo, resultante de um investimento de 3,5 milhões de euros.

O novo equipamento surge na propriedade de 1.620 hectares localizada perto de Beja, onde o grupo já tem a adega dos vinhos Santa Vitória e o hotel rural Vila Galé Clube de Campo.

Com esta aposta, e empresa reforça a sua posição na agricultura, sector no qual tem actividade desde 2002, mas também no agro-turismo e enoturismo. Actualmente, o olival da Santa Vitória estende-se por cerca de 200 hectares e entre as variedades de azeitona existentes estão a Galega, Cobrançosa, Cordovil, Picual, Arbequina, Koroneiki e Arbosana. Daqui resulta azeite virgem extra de alta qualidade, comercializado sob a marca Santa Vitória nos hotéis Vila Galé, em grandes superfícies e em lojas especializadas.

Entre as principais características do lagar, destacam-se:

– O pátio de recepção de azeitona cuja linha de limpeza e lavagem pode processar 50 toneladas por hora;

– A sala de extracção com equipamento que pode moer até 10 toneladas de azeitona por hora;

– A sala de depósitos com 35 depósitos de circulares com capacidade entre os 5.000 e os 30 mil litros;

– A linha de engarrafamento, capsulagem e rotulagem com cadência de 1.200 garrafas por hora.

Além da moderna tecnologia e da inovação, as boas práticas ambientais e a sustentabilidade também são preocupações da Santa Vitória. Por exemplo, neste lagar o caroço de azeitona que resulta da produção serve combustível à caldeira de aquecimento de água. Já as águas residuais são encaminhadas para fossas de decantação e depois aproveitadas para uso agrícola.

O novo lagar está aberto ao público e proporciona visitas guiadas e provas de azeite, mediante marcação prévia. O espaço conta ainda com uma sala de provas e área preparada para showcooking aptas a receber grupos, eventos de empresas e demonstrações gastronómicas.

Azeite Oliveira Ramos 2018 chegou ao mercado

O azeite Oliveira Ramos Premium Virgem Extra 2018, já está disponível numa seleção de lojas um pouco por todo o país. Produzido por João Portugal Ramos, conhecido sobretudo pelos seus vinhos do Alentejo, mas com projectos também no Douro e na região dos Vinhos Verdes, o azeite é um produto que desde há alguns anos […]

O azeite Oliveira Ramos Premium Virgem Extra 2018, já está disponível numa seleção de lojas um pouco por todo o país.

Produzido por João Portugal Ramos, conhecido sobretudo pelos seus vinhos do Alentejo, mas com projectos também no Douro e na região dos Vinhos Verdes, o azeite é um produto que desde há alguns anos complementa o seu vasto portefólio de marcas.

Feito a partir de azeitonas das variedades Cobrançosa e Picual, o Oliveira Ramos Virgem Extra da safra de 2018 é um azeite complexo, fresco, harmonioso e medianamente frutado. Com notas marcadas de folha de oliveira, erva, casca de banana verde, alcachofra, e ainda sugestões de maçã, é ligeiramente amargo e picante, com um final de boca persistente e acentuado de frutos secos. O preço de loja deste azeite ronda os €10.

Esporão galardoado com “Melhor Azeite do Mercado”

O Azeite Biológico Olival dos Arrifes, produzido pelo Esporão, foi considerado o Melhor Azeite do Mercado, no Concurso Nacional de Azeites de Portugal 2019, pelo segundo ano consecutivo. Este azeite, que tem um p.v.p. de €12,29, foi igualmente premiado com medalha de Ouro no World Olive Oil Competition, que decorreu em Nova Iorque, em conjunto […]

O Azeite Biológico Olival dos Arrifes, produzido pelo Esporão, foi considerado o Melhor Azeite do Mercado, no Concurso Nacional de Azeites de Portugal 2019, pelo segundo ano consecutivo.
Este azeite, que tem um p.v.p. de €12,29, foi igualmente premiado com medalha de Ouro no World Olive Oil Competition, que decorreu em Nova Iorque, em conjunto com o Esporão Cordovil e o Selecção. Este é um dos concursos de azeite mais prestigiados a nível mundial.

Proveniente do Olival dos Arrifes da Herdade do Esporão, e com certificação biológica, este azeite passa por uma selecção cuidada dos seus frutos, com o objectivo de manter o seu sabor autêntico e genuíno. Segundo o produtor, “revela um aroma complexo e ligeiramente picante, com toques florais e um final de boca que lembra frutos secos”.
O lagar de azeite onde é produzido pode ser visitado, no âmbito da oferta de enoturismo da Herdade do Esporão, bem como a participação em provas de azeite “on site”.

Azeite virgem extra de Galega

TEXTO Ricardo Dias Felner FOTO Ricardo Palma Veiga Porventura já lhe aconteceu provar azeites sem expressão ou mesmo rançosos. É que os azeites também têm uma época. E esta é a melhor época. A colheita de azeitona este ano prolongou-se, extraordinariamente, até Janeiro (normalmente vai de Outubro a Dezembro), pelo que o azeite nacional em […]

TEXTO Ricardo Dias Felner
FOTO Ricardo Palma Veiga

Porventura já lhe aconteceu provar azeites sem expressão ou mesmo rançosos. É que os azeites também têm uma época. E esta é a melhor época. A colheita de azeitona este ano prolongou-se, extraordinariamente, até Janeiro (normalmente vai de Outubro a Dezembro), pelo que o azeite nacional em Fevereiro está nas lojas no seu máximo esplendor — fresco, aromático, pujante, com todas as suas propriedades intactas.
José Gouveia, o maior especialista na matéria em Portugal, explica o processo. “O azeite não é como o vinho. Com o tempo perde qualidades. A oxidação culmina com o ranço e com a perda de sabor e aromas”, diz este professor (agora aposentado) do Instituto Superior de Agronomia, hoje consultor de algumas marcas nacionais.
Os prazos, contudo, são difíceis de fixar. Na verdade, a legislação não impõe uma validade. Para José Gouveia, a maioria das garrafas aguenta até ao 13º mês, após a extracção. Mas os azeites comportam-se de forma diferente consoante as azeitonas que usam: quanto menos antioxidantes tiverem, sobretudo polifenóis, menos duram.
Uma cultivar pouco resistente é a arbequina, usada nas produções super-intensivas, e que entram na composição de muitas das marcas de grande consumo dos grandes embaladores, como o Azeite Gallo ou a Oliveira da Serra. “Ao fim de seis meses, já eram”, sentencia José Gouveia.
Mas há outra azeitona, mais exclusiva e complexa, que também faz azeites com pouco tempo de vida: a galega. “O azeite de galega em Junho já decresce”, diz José Gouveia, uma das pessoas que mais se bateu contra o abate de oliveiras de galega.
Existente um pouco por todo o país, à excepção de Trás-os-Montes, a galega é difícil de produzir. “É susceptível a pragas, difícil de apanhar — não se desprende facilmente — e menos produtiva.” Mas, como tantas outras coisas difíceis, tem encantos únicos, com as suas notas a maçã, um sabor suave, doce — e uma história que só há pouco tempo José Gouveia descobriu: “De onde viria o nome?, pus-me a pensar. A Galiza não tem oliveiras. Não tem, mas tinha. Os Reis Católicos é que acabaram com o olival da Galiza, antes disso ele espalhou-se por Portugal.”
Não se atrase.

Dolores Aveiro lança vinhos e azeite no El Corte Inglés

Foi no passado dia 6 de Fevereiro que Dolores Aveiro surpreendeu com o lançamento de três vinhos e um azeite. O evento teve lugar no Gourmet Experience do El Corte Inglés de Lisboa, cadeia que detém a exclusividade da venda destes produtos. A mãe de Cristiano Ronaldo confessou ser um sonho que a acompanha desde […]

Foi no passado dia 6 de Fevereiro que Dolores Aveiro surpreendeu com o lançamento de três vinhos e um azeite. O evento teve lugar no Gourmet Experience do El Corte Inglés de Lisboa, cadeia que detém a exclusividade da venda destes produtos.
A mãe de Cristiano Ronaldo confessou ser um sonho que a acompanha desde jovem e reforçou o carinho com que abraça o seu novo projecto, feito em parceria com a Queijaria Nacional.
Os vinhos Dolores Aveiro têm origem no Alentejo. O tinto, de Touriga Nacional e Syrah, que estagiou doze meses em barricas de carvalho francês e o branco tem Antão Vaz e Verdelho, de vinhas da Vidigueira. Já o Rosé é feito de Aragonez e Touriga Nacional. O azeite extra virgem tem também o nome de Dolores e provém da mesma região.
Será que algum dia também veremos o “melhor do mundo” a lançar um vinho? Vamos esperar que se inspire no sonho familiar…