CARMIM assinala 50 anos com dois Grande Reserva e memórias preciosas

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Já são perto de 900 associados e 20 milhões de euros em volume de negócios. A CARMIM celebra agora 50 anos de idade, com o lançamento de dois Grande Reserva, branco e tinto.

Algumas das mais preciosas memórias são contadas por quem faz parte desta adega cooperativa sediada em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo. José Simões, 78 anos, adegueiro na CARMIM há 39, conta: “Na altura das vindimas chegava a ficar 45 horas sem ir a casa, e morava ali ao lado. Não me podia encostar a nada, senão adormecia. Eram tempos diferentes, os viticultores chegavam com as uvas num dia e só conseguiam, muitas vezes, descarregar no dia seguinte.”, recorda José que, segundo a CARMIM, fazia pausas apenas quando a esposa lhe levava algo para comer. Já Miguel Feijão, actual Presidente do Conselho de Administração, refere ter, há muito tempo, uma ligação à adega: “O meu pai [Manuel Caeiro Feijão] foi o sócio nº125, quase dos primeiros. Guardo boas memórias desses tempos e é muito interessante ver a evolução da CARMIM ao longo de todos estes anos”.

Foto actual da CARMIM.

O sucesso da CARMIM passa, sobretudo, por olhar sempre para o futuro, sem nunca esquecer como a história se construiu, e o Director Geral, João Caldeira, tem isso bem presente. “Meio século de vida de uma instituição tão marcante na comunidade e com produtos com uma projecção tão sólida, só tem sentido com uma justa homenagem àqueles que lhe dão vida e sentido, os seus associados. O futuro aponta para uma comunidade orgulhosa do desempenho da sua cooperativa, grata por esta acrescentar valor ao fruto do seu trabalho no campo e, nesse trajecto, demonstrando um forte compromisso com a sustentabilidade e com o planeta”, refere o Director.

O lançamento do CARMIM Grande Reserva branco 2019 — de Antão Vaz (70%) e Arinto — e do Grande Reserva tinto 2017 — de Alicante Bouschet (60%), Aragonez e Touriga Nacional — vem precisamente assinalar o cinquentenário, com enologia de Rui Veladas e Tiago Garcia. Ambos têm um p.v.p. recomendado de €29,90 e ostentam um rótulo comemorativo e impactante.

E precisamente na linha do compromisso da CARMIM com a sustentabilidade e o planeta, o produtor vai organizar, já no próximo dia 30 de Março, uma conferência digital sob o tema “Água e alterações climáticas: os desafios da viticultura”. A ideia é que, entre as 16h30 e 18h40 se coloquem várias questões pertinentes e que se retirem conclusões benéficas. Esta conferência será transmitida, em directo, na página de Facebook da CARMIM.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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CARMIM lança duas novas referências da marca Monsaraz

Monsaraz Alvarinho e Monsaraz Superior Branco são os dois novos vinhos da CARMIM, a entrar agora no mercado. Sobre o Monsaraz Alvarinho (€6,99), o enólogo da CARMIM, Rui Veladas, revela: “Este Alvarinho da colheita de 2019 é, no nosso entender, um bom exemplo da expressão da casta no terroir de Reguengos, com fruta tropical madura, […]

Monsaraz Alvarinho e Monsaraz Superior Branco são os dois novos vinhos da CARMIM, a entrar agora no mercado.

Sobre o Monsaraz Alvarinho (€6,99), o enólogo da CARMIM, Rui Veladas, revela: “Este Alvarinho da colheita de 2019 é, no nosso entender, um bom exemplo da expressão da casta no terroir de Reguengos, com fruta tropical madura, notas florais, mineralidade e muita frescura e elegância em boca”.

Já o Monsaraz Superior branco (€9,99) surge para completar a família do Monsaraz Superior Tinto. Este Superior Branco 2019 é um bivarietal que junta as castas Antão Vaz e Verdelho, “um vinho com grande riqueza aromática, nomeadamente frutos tropicais maduros, pêssego e mel, tudo em elegância com notas de barrica muito bem integradas”, diz a CARMIM, em comunicado.

Vinhos Terras d’el Rei, da CARMIM, têm nova imagem

A CARMIM acaba de fazer rebranding a mais uma das suas marcas, depois de várias outras terem sofrido recentemente alterações à imagem, mostrando assim que está em curso uma autêntica revolução estética no portfólio da empresa. Terras d’el Rei foi a primeira marca do produtor de Reguengos de Monsaraz, que agora surge renovada nas suas […]

A CARMIM acaba de fazer rebranding a mais uma das suas marcas, depois de várias outras terem sofrido recentemente alterações à imagem, mostrando assim que está em curso uma autêntica revolução estética no portfólio da empresa.

Terras d’el Rei foi a primeira marca do produtor de Reguengos de Monsaraz, que agora surge renovada nas suas versões branco e tinto. Segundo a CARMIM, a nova imagem “pretende retomar as origens gráficas, lettering emblemático e o regresso à tradição das antigas gravuras, inspiradas numa das primeiras representações de vindima em Portugal, dos tempos de D. Afonso Henriques, Rei fundador da Nação. As gravuras históricas fazem parte do manuscrito «Apocalipse do Lorvão», encontrado no Mosteiro de Lorvão, perto de Penacova”.

CARMIM revoluciona imagem dos vinhos Olaria

A figura humana de cerâmica, pintada à mão e com cores vivas, é a peça artística mais famosa de São Pedro do Corval, que representa as gentes trabalhadoras do Alentejo. É uma tradição que remonta aos tempos pré-históricos, tendo surgido devido à existência de depósitos de argilas, com características específicas, nesta zona do concelho de […]

A figura humana de cerâmica, pintada à mão e com cores vivas, é a peça artística mais famosa de São Pedro do Corval, que representa as gentes trabalhadoras do Alentejo. É uma tradição que remonta aos tempos pré-históricos, tendo surgido devido à existência de depósitos de argilas, com características específicas, nesta zona do concelho de Reguengos de Monsaraz. São peças também usadas como recipientes, pois os chapéus das figuras são amovíveis.

Agora, estas figuras tomam conta da imagem dos vinhos Olaria, da CARMIM, numa imagem colorida e atractiva, que respeita a história e tradição. Em comunicado, a empresa produtora diz aliar-se “a esta pitoresca tradição oleira, prestando homenagem às figuras de barro – e às gentes que representam – através do vinho Olaria”. E acrescenta: “A genuinidade que procuramos obter nos nossos vinhos apenas pode obter correspondência na genuinidade das gentes que colhem o fruto destas terras”.

São Pedro do Corval, com mais de duas dezenas de olarias em constante funcionamento, é o maior centro oleiro do país e um dos maiores da Península Ibérica. 

CARMIM lança “Tarefa”, o segundo vinho de uma gama especial

A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, acaba de lançar o segundo elemento de uma gama de vinhos especial: o CARMIM Tarefa. Este tinto é inspirado numa peça da olaria local, a tarefa, um recipiente de barro utilizado para armazenar pequenas quantidades de produtos tradicionais, nomeadamente o fruto das tarefas de vinificação das […]

A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, acaba de lançar o segundo elemento de uma gama de vinhos especial: o CARMIM Tarefa. Este tinto é inspirado numa peça da olaria local, a tarefa, um recipiente de barro utilizado para armazenar pequenas quantidades de produtos tradicionais, nomeadamente o fruto das tarefas de vinificação das uvas típicas da região do Alentejo.

Em comunicado, a CARMIM explica o conceito deste vinho: “Partindo da tradição regional, do saber adquirido e da vontade de criar uma memória futura, Tarefa é o mais puro elogio à natureza e à História dos vinhos da nossa região. Baseado numa criteriosa seleção de uvas das castas locais, das quais destacamos o Moreto que tem vindo a cair em desuso, fermentou e estagiou em talhas de barro típicas da região. Este vinho de harmonia ancestral destina-se a homenagear as gentes e as terras que fazem de todos nós aquilo que somos hoje: mulheres e homens com o olhar posto no futuro”.

Nova colheita do Monsaraz Espumante chega com imagem renovada

A linha de vinhos Monsaraz, da alentejana CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, viu a sua imagem ser renovada já em Maio de 2019, mas o Monsaraz Espumante ainda não tinha saído com a nova roupagem. Agora, com a chegada ao mercado da colheita de 2017, a garrafa mostrou-se diferente e com um […]

A linha de vinhos Monsaraz, da alentejana CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, viu a sua imagem ser renovada já em Maio de 2019, mas o Monsaraz Espumante ainda não tinha saído com a nova roupagem. Agora, com a chegada ao mercado da colheita de 2017, a garrafa mostrou-se diferente e com um rótulo estilizado.

“Acreditamos que esta nova imagem confere sobriedade e distinção. A gama Monsaraz, com uma identidade própria associada à tradição, é uma das insígnias mais representativas no portefólio da CARMIM”, afirma a empresa em comunicado.

O Monsaraz Espumante é feito das castas Perrum e Arinto, um espumante de método clássico com nove meses de estágio em cave.

Design de aguardente CARMIM premiado nos EUA

A M&A Creative Agency, agência autora do design da Aguardente Vínica Velha CARMIM, recebeu nos EUA o Gold Design Award, no evento Muse Design Awards. Este concurso homenageia profissionais de design de várias áreas, cujos trabalhos têm o potencial de deixar a sua marca na História. Em comunicado de impresa, a CARMIM explica que “A […]

A M&A Creative Agency, agência autora do design da Aguardente Vínica Velha CARMIM, recebeu nos EUA o Gold Design Award, no evento Muse Design Awards. Este concurso homenageia profissionais de design de várias áreas, cujos trabalhos têm o potencial de deixar a sua marca na História.

Em comunicado de impresa, a CARMIM explica que “A aguardente vínica velha pretende conjugar modernidade e maturidade, tendo em atenção todos os pormenores, quer a nível do design da garrafa como da rotulagem e do próprio estojo”.

A Aguardente Vínica Velha CARMIM estagia pelo menos 15 anos em balseiro novo de 4000 litros de carvalho Limousin,  e “apresenta um aroma elegante e complexo com notas balsâmicas, citrinas e de especiarias doces. Na boca é equilibrada pelo tanino suave do carvalho e possui um final aveludado e persistente”, descreve a CARMIM.

Mais produtores de vinho ajudam serviços de saúde

Apesar de estarem certamente a ser atingidos pela crise resultante da pandemia, mais dois grandes produtores vínicos decidiram meter mãos à obra e dar uma ajuda a quem está a lutar diariamente contra a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2. Um dos produtores é a CARMIM, a Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, o maior produtor […]

Apesar de estarem certamente a ser atingidos pela crise resultante da pandemia, mais dois grandes produtores vínicos decidiram meter mãos à obra e dar uma ajuda a quem está a lutar diariamente contra a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2.

Um dos produtores é a CARMIM, a Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, o maior produtor de vinho do Alentejo. A empresa já iniciou a entrega de gel desinfectante pelas instituições do concelho de Reguengos de Monsaraz. O gel foi produzido para colmatar a falta deste produto a nível local, bem como para uso interno, tendo sido elaborado com base em etanol destilado na CARMIM. Para o Presidente do Conselho de Administração da CARMIM, Miguel Feijão: “É um dever cívico colaborar com tudo o que estiver ao nosso alcance; no início da pandemia já tínhamos distribuído kits de protecção individual”.

O outro caso é a Sogevinus, do Douro. A empresa que tem marcas como Cálem, Kopke, Barros e Burmester decidiu doar 3.500 litros de aguardente a 77%, que se irão converter em cerca de 3.850 litros de gel desinfectante, destinados a todos os hospitais do Norte do país. A acção partiu de um desafio da AEVP (Associação das Empresas de Vinho do Porto), que pretende entregar gratuitamente 55.000 litros de gel desinfectante para todas as unidades hospitalares do Norte de Portugal.

O gel desinfectante, composto por aguardente vínica, glicerina e água, já foi aprovado pelo Infarmed, e está já a ser distribuído por diversos hospitais entre os quais o Centro Hospitalar de S. João no Porto, Hospital de Vila Nova de Gaia, Hospital de Braga, Hospital de Trás os Montes e Alto Douro, Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, entre outras unidades que estão todos os dias na linha da frente e que lutam para menorizar os efeitos da pandemia da COVID-19.

CARMIM muda imagem do Reguengos

nova imagem Reguengos

Se for às prateleiras de vinhos de muitas superfícies comerciais vai verificar que a face do vinho Reguengos mudou de aspecto. De facto, a “a maior cooperativa portuguesa”, como se autoproclama a CARMIM, apostou por “uma imagem mais sóbria, com a aposta no branco, preto e dourado, com tipografia directa”, diz a empresa em comunicado […]

Se for às prateleiras de vinhos de muitas superfícies comerciais vai verificar que a face do vinho Reguengos mudou de aspecto. De facto, a “a maior cooperativa portuguesa”, como se autoproclama a CARMIM, apostou por “uma imagem mais sóbria, com a aposta no branco, preto e dourado, com tipografia directa”, diz a empresa em comunicado de imprensa. A nova imagem, diz ainda o comunicado, afirma que “aquilo que os consumidores pretendem saber está mais explicito e visível”. A nova imagem já está nos colheitas branco e tinto, ambos do ano de 2018.

O Reguengos, um vinho com denominação de Origem (DOC) é “a marca mais icónica” da CARMIM, produtora de vinhos com sede em Reguengos de Monsaraz. Outras marcas da casa são, por exemplo, Monsaraz, Régia Colheita ou Garrafeira dos Sócios. A cooperativa conta com cerca de 900 associados, que exploram 3.600 hectares de vinha.

Reguengos Garrafeira dos Sócios – A desafiar preconceitos

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] Fizemos a proposta à CARMIM e foi aceite de imediato: uma vertical desta marca que sempre se assumiu como o topo de gama da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz. O resultado foi surpreendente e contraria […]

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Fizemos a proposta à CARMIM e foi aceite de imediato: uma vertical desta marca que sempre se assumiu como o topo de gama da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz. O resultado foi surpreendente e contraria os que defendem que os vinhos do Alentejo são para ser apreciados enquanto jovens.

TEXTO João Paulo Martins                     FOTOS Mike The Axe

A CARMIM, mais do que uma adega cooperativa é uma Cooperativa Agrícola. A diferença tem razão de ser porque uma grande percentagem dos sócios não é produtora de uva mas sim de azeitona. Estamos em terras quentes e onde dominam as culturas de sequeiro. Essa característica foi de resto determinante para que, apesar da proximidade com a albufeira do Alqueva, Reguengos ficasse inicialmente fora do perímetro de rega. Há então cerca de 45% dos produtores que só fazem viticultura de sequeiro. A água da albufeira só chegará em 2022, segundo Miguel Feijão, presidente da CARMIM. Viticultura de sequeiro significa também que a produtividade é muito baixa, não chegando às seis toneladas/hectare. Já o olival não tem conhecido grande expansão porque “não há terrenos livres e os que há são de muito pequena dimensão; encontrar um terreno livre de 10 hectares é um luxo”, lembra o presidente, também ele viticultor.

A CARMIM tem há 15 anos um posto de enoturismo que recebe muitos visitantes (6.000 por ano) e uma loja no centro da vila onde a venda de produtos é até mais forte do que na própria cooperativa. Miguel Feijão diz também, com orgulho que “toda a electricidade que gastamos é produzida por nós em placas foto-voltaicas e nas nossas instalações vinificamos cerca de 20 milhões de quilos de uva, numa laboração muito planeada que nos permite fazer vinhos de perfis e estilos muito diferenciados. Somos também dos maiores exportadores do Alentejo”.

Há muitos anos a dirigir a enologia está Rui Veladas, agora coadjuvado por Tiago Garcia que esteve anteriormente na Herdade das Servas. São 3,300 hectares de vinha que têm de apoiar e todos os anos há entre 200 e 300 ha a serem reconvertidos. Por aqui ainda existem muitas vinhas com castas antigas, como Tamarez, Moreto, Periquita e Carignan e, nas vinhas velhas de castas misturadas também aparece o Alicante Bouschet. Foi na sequência da identificação de vinhas velhas com as antigas castas da região que nasceu o tinto Primitivo, um vinho sem barrica de que se fizeram 10.000 garrafas. Há alguns vinhos varietais e um vinho de parcela (ainda sem nome) que incorporará Alicante Bouschet, Aragonez e Trincadeira de vinhas dos anos 80. Nos brancos a CARMIM apronta um Verdelho (que Rui Veladas fez questão de salientar que não é Gouveio) e vai haver um re-lançamento do espumante. Os vinhos “de combate” mantêm-se, com as marcas Reguengos e Terras d’el Rei.

Ao contrário do que vêm fazendo vários produtores da região, a cooperativa ainda não decidiu engarrafar vinhos de talha; já têm dois anos de experiência mas não há lançamentos previstos até porque só há duas ta-lhas preparadas. Estágio em ânfora “talvez possa ser interessante, vamos ver”, confessa Rui Veladas. Ao contrário de outras cooperativas, a CARMIM certifica praticamente tudo o que produz, ou seja, mais de 15 milhões de garrafas.

UMA MARCA COM HISTÓRIA

O Garrafeira dos Sócios é o mais clássico vinho da casa e foi durante muito tempo um ex-libris do Alentejo, com a fama a justificar o crescimento do número de garrafas produzidas em cada colheita. Antes, houve outros vinhos, claro, como o Reguengos de Monsaraz 1972, o primeiro tinto da cooperativa e que também provámos.

O 1972, que não tem teor alcoólico indicado no rótulo, foi feito por Paulo Lourenço, um enólogo da antiga Junta Nacional do Vinho e que apoiou tecnicamente várias cooperativas alentejanas quando da sua fundação. Foi o primeiro vinho da adega. Quanto a castas, é muito provável que tenha Moreto, Periquita (Castelão), Tinta Caiada, entre outras.

O 1982, sem as indicar, diz que foi feito com “castas recomendadas” e no rótulo ainda menciona “vinho do Rei”. João Portugal Ramos entrou na cooperativa em finais dos anos 80, coincidindo com o crescimento de notoriedade da marca Garrafeira dos Sócios.

O 1989 é o primeiro vinho a surgir com a então muito recente denominação de origem Alentejo (VQPRD) e deixa ao mesmo tempo de se chamar Terras d’el Rei. Foi feito em depósitos de cimento e balseiros, uma vez que a adega, na época, ainda não possuía cubas inox.
Como curiosidade, refira-se que na prova efectuada verificámos que os vinhos dos anos 80 quase não deixam depósito na garrafa, ao contrário dos da década de 90 que mostram imensa precipitação. Não temos uma explicação conclusiva para esse facto.

A partir da colheita de 2001 o Garrafeira dos Sócios passa a centrar-se nas castas Trincadeira e Aragonez, com um toque de Cabernet Sauvignon. O 2003 é o primeiro a assumir a DOC Alentejo. Finalmente, desde a colheita de 2011 o vinho tem menos Trincadeira e Aragonez e mais Alicante Bouschet.

No conjunto, a prova do Reguengos Garrafeira dos Sócios revelou-se uma excelente surpresa que evidenciou o potencial da região do Alentejo para fazer vinhos que desafiam o tempo. E derrubam pre-conceitos…

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Edição Nº25, Maio 2019