Caves São João adquiridas por novos sócios

Caves São João novos sócios

No passado mês de Fevereiro de 2022, a Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos, Lda — uma das mais antigas empresas da Bairrada, e a casa de espumantes mais antiga ainda em actividade, da região — foi adquirida por novos sócios: Fernando Sapinho, Nuno Ramos, Mário Mateus, Mário Vigário, Enrique Castiblanco e […]

No passado mês de Fevereiro de 2022, a Caves São João – Sociedade dos Vinhos Irmãos Unidos, Lda — uma das mais antigas empresas da Bairrada, e a casa de espumantes mais antiga ainda em actividade, da região — foi adquirida por novos sócios: Fernando Sapinho, Nuno Ramos, Mário Mateus, Mário Vigário, Enrique Castiblanco e Paulo Morgado. Da família fundadora, mantém-se uma parte representada por Rita Palma e por José Palma.

Segundo o comunicado enviado à imprensa pelas Caves São João, os novos sócios formam “um conjunto de amigos e empresários que partilham uma grande paixão pelo mundo dos vinhos e pela Bairrada”. O comunicado refere, ainda: “Todos nós acreditamos, proprietários novos e históricos, que a Bairrada será cada vez mais uma referência nas regiões vitivinícolas, quer a nível nacional, quer a nível internacional”.

Na estratégia para esta nova fase das Caves São João, serão mantidos os corpos gerentes, com destaque para Célia Aves, e os consultores de enologia e viticultura, José Carvalheira e António Selas, respectivamente. Também a restante equipa se manterá no projecto, integrando a aposta “nos vinhos antigos, nos espumantes, na Quinta do Poço do Lobo e nas marcas de referência Frei João (Bairrada) e Porta dos Cavaleiros (Dão)”, diz a São João.

Caves São João celebra 100 anos com Espumante e Porto Vintage

TEXTO Luís Lopes Foi em 2010 que nasceu a ideia de assinalar o centenário das Caves São João com a apresentação anual de um vinho que simbolizasse uma década da história dos séculos XX e XXI, desde a fundação da empresa em 1920 até ao momento presente. Foram assim lançados sucessivamente 11 produtos, brancos, tintos, […]

TEXTO Luís Lopes

Foi em 2010 que nasceu a ideia de assinalar o centenário das Caves São João com a apresentação anual de um vinho que simbolizasse uma década da história dos séculos XX e XXI, desde a fundação da empresa em 1920 até ao momento presente. Foram assim lançados sucessivamente 11 produtos, brancos, tintos, espumantes e aguardentes, desde o “90 anos de História”, que tinha como mote “The Jazz Singer” (a primeiro filme sonoro colocado no circuito comercial), apresentado em 2010, até aos dois vinhos que agora chegam ao mercado. Até ao momento, todos estes vinhos comemorativos foram produzidos pelas Caves São João. A excepção ocorre precisamente no centenário, onde ao lado de um espumante da casa, de 2015, surge um Porto Vintage de 2017 elaborado pela Niepoort.

A escolha não foi descontextualizada da história deste projecto. Na verdade, nos primeiros anos da empresa o negócio de Porto era importante, tendo as Caves São João comercializado este vinho até ao final dos anos 20. Do mesmo modo, não foi por acaso que o Vintage escolhido veio da Niepoort: desde os anos 60 que foi crescendo uma grande amizade entre os irmãos Luís e Alberto Costa (sócios gerentes das Caves São João durante largas décadas) e Rolf Niepoort, quarta geração da família à frente desta casa de Porto e Douro que dirigiu até 1997. Foi o seu filho, Dirk Niepoort que elaborou este lote especial, que difere dos Vintages 2017 já lançados pela Niepoort. O Caves São João 100 anos de História Porto Vintage 2017 foi feito a partir de uvas provenientes de vinhas centenárias e totalmente pisado e fermentado em lagar. Foram cheias 1000 garrafas das quais, numa primeira fase, serão vendidas apenas 100, na garrafeira Nacional, em Lisboa, ao preço de €150.

Caves São João.

O outro vinho comemorativo do centenário é, como não poderia deixar de ser numa casa bairradina, um espumante.Pensado propositadamente para esta ocasião, trata-se de um Pinot Noir Bruto Natural da colheita 2015. Uma edição também limitada, com 2784 garrafas numeradas e que tal como o Vintage será comercializada, num primeiro momento, pela Garrafeira Nacional. Custa €40.

Estes dois vinhos constituem o fecho em beleza de um projecto bastante original, como singular (e muitas vezes pioneira) tem também sido esta empresa ao longo da sua extensa história.

A caminho do centenário: Caves São João lança 98 Anos de História

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É um vinho do Dão, é branco e da colheita de 2017. Foi este o vinho escolhido pelas Caves São João para dar seguimento à preparação da celebração do centenário da empresa que decorrerá daqui a dois anos, em 2020.

TEXTO João Geirinhas
NOTA DE PROVA Luis Lopes

Integrado no projecto “Rumo ao Centenário” e sob a temática 100 Anos de História, esta casa de Anadia tem vindo a lançar desde 2010 e em cada ano, um vinho comemorativo das diferentes décadas que atravessaram a história da empresa. Como explicou Célia Alves, administradora das Caves São João, desta vez evocou-se a década de 2010 a 2020 e o tema-acontecimento escolhido para a ilustrar foi a descodificação do Genoma Humano cujo ADN ficou concluído nesses anos. Por isso a rotulagem do vinho, da responsabilidade de António Quintas, vai buscar a inspiração à conhecida espiral de dupla hélice que representa o ADN.
Falando do vinho que foi apresentado à imprensa na Pousada de Viseu, trata-se de um lote feito a partir das castas Encruzado (80%) Cerceal e Malvasia-Fina, ambas com 10% cada. O enólogo José Carvalheira, na apresentação do vinho, indicou que houve a preocupação de reduzir ao mínimo a intervenção na adega de forma a potenciar a grande qualidade da matéria prima que lhe deu origem e ao mesmo tempo respeitar a memória dos grandes clássicos vinhos brancos do Dão. O vinho fermentou a temperaturas mais elevadas, estagiou sobre borras finas em barricas de madeira usada e foi engarrafado sem estabilização e ligeira filtração.
O resultado é um vinho pleno de subtileza, em que uma inicial austeridade esconde uma grande complexidade aromática com predomínio de notas minerais e vegetal seco. Na boca sobressai a sua frescura com uma acidez viva, aliada a uma grande elegância, deixando antever uma boa parceria à mesa e um excelente potencial de envelhecimento.
No mesmo almoço foram ainda apresentadas as novidades do Frei João Clássico Bairrada branco 2016, feito a partir de Cercial e Bical, muito afinado e de grande frescura e o Apartado 1 Colheita Tardia Bairrada branco 2016, produzido com uvas Semillon e Alvarinho da Quinta do Poço do Lobo e colhidas no início de Novembro, já botrytizadas. Estávamos com muita curiosidade para provar este vinho porque por feliz coincidência, assistimos à sua vindima, no mesmo dia em que tinha sido apresentado o 95 Anos de História. E as expectativas foram plenamente cumpridas, revelando uma grande complexidade aromática e o excelente equilibro entre acidez e doçura. No almoço na Pousada de Viseu, as principais atenções dos participantes não puderam deixar de se fixar numa daquelas relíquias que só as Caves São João nos podem proporcionar. Falamos do extraordinário Porta dos Cavaleiros Dão Reserva branco 1984, servido em garrafa Magnum, um verdadeiro monumento em forma de vinho! Um dos tais velhos brancos clássicos do Dão que auguram por certo o bom desempenho que se espera deste novo 98 Anos de História.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]

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Caves São João lança 98 Anos de História

É um vinho do Dão, é branco e da colheita de 2017. Foi este o vinho escolhido pelas Caves São João para dar seguimento à preparação da celebração do centenário da empresa, que decorrerá daqui a dois anos, em 2020. Integrado no projecto “Rumo ao Centenário” e sob a temática 100 Anos de História, esta […]

É um vinho do Dão, é branco e da colheita de 2017. Foi este o vinho escolhido pelas Caves São João para dar seguimento à preparação da celebração do centenário da empresa, que decorrerá daqui a dois anos, em 2020. Integrado no projecto “Rumo ao Centenário” e sob a temática 100 Anos de História, esta casa de Anadia tem vindo a lançar desde 2010, e em cada ano, um vinho comemorativo das diferentes décadas que atravessaram a história da empresa. Desta vez evocou-se a década de 2010 a 2020 e o tema-acontecimento escolhido para a ilustrar foi a descodificação do Genoma Humano, cujo ADN ficou concluído nesses anos. Por isso a rotulagem do vinho vai buscar a inspiração à conhecida espiral de dupla hélice que representa o ADN.
Falando do vinho que foi apresentado à imprensa na Pousada de Viseu, trata-se de um lote feito a partir das castas Encruzado (80%) Cerceal e Malvasia-Fina, ambas com 10% cada. Segundo explicou o enólogo José Carvalheira, houve a preocupação de reduzir ao mínimo a intervenção na adega, de forma a potenciar a grande qualidade da matéria-prima que lhe deu origem e ao mesmo tempo respeitar a memória dos grandes clássicos vinhos brancos do Dão. O vinho fermentou a temperaturas mais elevadas, estagiou sobre borras finas em barricas de madeira usada e foi engarrafado sem estabilização e ligeira filtração.
O resultado é um vinho pleno de subtileza, em que uma inicial austeridade esconde uma grande complexidade aromática com predomínio de notas minerais e vegetal seco. Na boca sobressai a sua frescura com uma acidez viva, aliada a uma grande elegância, deixando antever uma boa parceria à mesa e um excelente potencial de envelhecimento. `
No mesmo almoço foram ainda apresentadas as novidades do Frei João Clássico Bairrada branco 2016 e o Apartado 1 Colheita Tardia Bairrada branco 2016. Mas as principais atenções dos participantes não puderam deixar de se fixar no extraordinário Porta dos Cavaleiros Dão Reserva branco 1984, servido em garrafa magnum. Um dos tais velhos brancos clássicos do Dão que auguram o bom desempenho que se espera do 98 Anos de História.
J.G.

Caves São João comemoram 97

Quase na reta final para o centenário das Caves São João, surge o vinho que assinala os 97 anos desta empresa tão clássica da Bairrada. Caves São João 97 Anos de História tinto 2014 é um Baga estreme muito elegante e leve (12,5% de álcool), de um ano difícil para as uvas tintas da Bairrada, […]

Quase na reta final para o centenário das Caves São João, surge o vinho que assinala os 97 anos desta empresa tão clássica da Bairrada. Caves São João 97 Anos de História tinto 2014 é um Baga estreme muito elegante e leve (12,5% de álcool), de um ano difícil para as uvas tintas da Bairrada, devido ao chuvoso mês de Setembro. José Carvalheira, enólogo da casa, confirmou dizendo que “Só com uma viticultura muito cuidada é que conseguimos fazer este Baga em 2014”. Lembrou, ainda: “Pela primeira vez em alguns anos decidimos criar um vinho que fosse 100% desta casta”. Fermentado em lagar, estagiou 12 meses em carvalho, 18 meses em cubas de cimento e três meses em garrafa.

Da esquerda para a direita: Fátima Flores, Manuel José Costa, Célia Alves, Gonçalo Soares e José Carvalheira

Como já é habitual, o rótulo e a caixa abordam um tema especial e marcante para o Mundo e a Humanidade. Nesta edição, o foco é na preocupação ambiental, com o desenho de uma árvore cujo tronco é uma mão a suportar a copa, numa ideia de protecção. A inspiração, segundo a gestora Célia Alves, remonta à década de 90, à conferência das Nações Unidas conhecida por Eco-92, onde os chefes dos Estados-membros debateram os problemas ambientais mundiais. E, por esta razão, o vinho foi apresentado no centro de um monumento do escultor Armando Martinez, na Mealhada. Um conjunto de sete blocos de pedra com formas petroglíficas, a perfazer um círculo, que simbolizam a ligação “mágica” do Homem à Terra e o agradecimento ao Universo. Seguiu-se uma belíssima refeição, com prova do novo vinho, no restaurante Magnun’s & Co do Chef Gonçalo Soares.

Do 97 Anos de História foram feitas 3908 garrafas e o seu preço na prateleira é €45.

A colecção “Rumo ao Centenário”, um lançamento por ano